Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sábado, 30 de abril de 2011

Suba Mais Alto




Não lhe fira a calúnia. Viva de modo que ninguém possa acreditar no caluniador.

*

Não se atrase, em face da perturbação. Siga seu caminho, atendendo aos objetivos superiores da vida, porque os perturbadores são inumeráveis.

*

Não lhe doa a acusação indébita. Você pode realizar muitos planos valiosos, em contraposição aos acusadores gratuitos.

*

Não se incomode pela desconfiança descabida. Em qualquer lugar, você pode empregar a boa consciência no serviço honesto.

*

Não desanime, em razão da crítica. Se a censura é serviço cabível a qualquer um, a realização elevada é obra de poucos.

*

Não se aborreça em virtude de pareceres desfavoráveis. Se você permanece consagrado ao bem, a aprovação da própria consciência prepondera acima de qualquer opinião por mais respeitável.

* * *

Francisco Cândido Xavier. Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

O Poder do Amor




Acredita no amor e vive-o plenamente.

Qualquer expressão de afetividade propicia renovação de entusiasmo, de qualidade de vida, de metas felizes em relação ao futuro.

O amor não é somente um meio, porém o fim essencial da vida.

Emanado pelo sentimento que se aprimora, o amor expressa-se, a princípio, asselvajado, instintivo, na área da sensação, e depura-se lentamente, agigantando-se no campo da emoção.

Quando fruído, estimula o organismo e oferece-lhe reações imunológicas, que proporcionam resistência às células para enfrentar os invasores perniciosos, que são com batidos pelos glóbulos brancos vigilantes.

A força do amor levanta as energias alquebradas, e torna-se essencial para a preservação da vida.

Quando diminui, cedendo lugar aos mecanismos de reação pelo ciúme, pelo ressentimento, pelo ódio, favorece a degeneração da energia vital, preservadora do equilíbrio fisiopsíquico, ensejando a instalação de enfermidades variadas, que trabalham pela consumpção dos equipamentos orgânicos...

Situação alguma, por mais constrangedora, ou desafio, por maior que se apresente, nas suas expressões agressivas, merecem que te niveles à violência, abandonando o recurso valioso do amor.

Competir com os não-amáveis é tornar-se pior do que eles, que lamentavelmente ainda não despertaram para a realidade superior da vida.

Amá-los é a alternativa única à tua disposição, que deves utilizar, de forma a não te impregnares das energias deletérias que eles exalam.

Envolvê-los em ondas de afetividade é ato de sabedoria e recurso terapêutico valioso, que lhes modificará a conduta, senão de imediato, com certeza oportunamente.

O amor solucionará todos os teus problemas. Não impedirá, porém, que os tenhas, que sejas agredido, que experimentes incompreensão, mas te facultará permanecer em paz contigo mesmo.

É possível que não lhe vejas a florescência, naquele a quem o ofertas, no entanto, a sociedade do amanhã vê-lo-á enfrutecer e beneficiar as criaturas que virão depois de ti. E isto, sim, é o que importa.

Quando tudo pareça conspirar contra os teus sentimentos de amor, e a desordem aumentar, o crime triunfar, a loucura aturdir as pessoas em volta, ainda aí não duvides do seu poder. Ama com mais vigor e tranqüilidade, porque esta é a tua missão na Terra - mar sempre.

Crucificado, sob superlativa humilhação, Jesus prosseguiu amando e em paz, iniciando uma Era Nova para a Humanidade, que agora lhe tributa razão e amor.

* * *

Divaldo Pereira Franco. Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Nos Domínios da Mediunidade: algumas dúvidas interessantes...




Do Livro "Nos Domínios da Mediunidade", de André Luiz, psicografia de Chico Xavier:

Capítulo 8:

...Celina - explicou bondoso, é sonâmbula perfeita. A psicofonia, em seu caso, se processa sem necessidade de ligação da corrente nervosa do cérebro mediúnico à mente do hóspede que o ocupa....
...Permanece, assim, agressivo tanto quanto é, mas vê-se controlado em suas menores expressões, porque A MENTE SUPERIOR SUBORDINA AS QUE SE LHE SITUAM À RETAGUARDA, nos domínios do espírito...

Pergunta: Psicofonia sonâmbúlica é o mesmo que inconsciente? Resposta => Não, o médium pode estar em transe sonambúlico, mas ainda apresentar algum grau de consciência.

O que quer dizer: porque a mente superior subordina as que se lhe situam à retaguarda? qual mente superior? Resposta => Quanto mais esclarecido o médium, mais recolhe condições para utilizar o córtex cerebral, na área chamada pré-frontal e frontal, a área mais nobre do encéfalo...

Capítulo 9:

...Áulus informou, compadecido:
- É a possessão completa ou a epilepsia essencial.

Já ouvi dizer que não existe possessão completa...o que ele quer dizer? E o que é epilepsia essencial?
Resposta => É apenas uma linguagem coloquial e mais utilizada: não há possessão, mas sim subjugação; epilepsia essencial é chamada a doença epilética sem causa conhecida, sem aparente alteração orgânica....

Quer dizer que naquele momento que está tendo o ataque epilético, por estar em simbiose com o obsessor, diria que está em possessão completa, inconsciente. É isso o que estou entendendo?
Resposta => Subjugado totalmente e incapaz, temporariamente, de reagir.

Mais uma pergunta: e o animal que não pensa, como ele fica com câncer, etc?
Resposta => os animais estão em processo evolutivo e sujeitos ao meio na Terra; embora ainda não tenham o livre-arbítrio totalmente constituído, as doenças são processos da natureza que vão auxiliando esses princípios espirituais a lidar com elas e, no processo de evolução (sim, Darwin tinha razão!) irão superá-las. Claro que é um lento processo de evolução, mas milhões de anos nada são diante da eternidade...

Essas perguntas doram dirigidas, por email, por uma frequentadora do Núcleo Espírita Paulo de Tarso e tomei a liberdade de, sem expor quem é, publicar suas perguntas, pois achei pertinentes para o estudo e compreensão da Doutrina e da Mediunidade.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O poder da doçura





O viajante caminhava pela estrada, quando observou o pequeno rio que começava tímido por entre as pedras.

Foi seguindo-o por muito tempo. Aos poucos ele foi tomando volume e se tornando um rio maior.

O viajante continuou a segui-lo. Bem mais adiante o que era um pequeno rio se dividiu em dezenas de cachoeiras, num espetáculo de águas cantantes.

A música das águas atraiu mais o viajante que se aproximou e foi descendo pelas pedras, ao lado de uma das cachoeiras.

Descobriu, finalmente, uma gruta. A natureza criara com paciência caprichosas formas na gruta. Ele a foi adentrando, admirando sempre mais as pedras gastas pelo tempo.

De repente, descobriu uma placa. Alguém estivera ali antes dele. Com a lanterna, iluminou os versos que nela estavam escritos. Eram versos do grande escritor Tagore, Prêmio Nobel de Literatura de 1913:

Não foi o martelo que deixou perfeitas estas pedras, mas a água, com sua doçura, sua dança, e sua canção. Onde a dureza só faz destruir, a suavidade consegue esculpir.

* * *

Assim também acontece na vida. Existem pessoas que explodem por coisa nenhuma e que desejam tudo arrumar aos gritos e pancadas.

E existem as pessoas suaves, que sabem dosar a energia e tudo conseguem. São as criaturas que não falam muito, mas agem bastante.

Enquanto muitos ainda se encontram à mesa das discussões para a tomada de decisões, elas já se encontram a postos, agindo.

E conseguem modificar muitas coisas. Um sábio exemplo foi de Madre Teresa de Calcutá.

Antes dela e depois dela tem se falado em altos brados sobre miséria, fome e enfermidades que tomam comunidades inteiras.

Ela observou a miséria, a morte e a fome rondando os seus irmãos, na Índia. Tomou uma decisão. Agiu. Começou sozinha, amparando nos braços um desconhecido que estava à beira da morte nas ruas de Calcutá.

Fundou uma obra que se espalhou, com suas Casas de Caridade, por todas as nações.

Teve a coragem de se dirigir a governantes e homens públicos para falar de reverência à vida, de amor, de ação.

Não gritou, não esbravejou. Cantou a música do amor, pedindo pão e afeto aos pobres mais pobres.

Deixou o mundo físico mas conseguiu insculpir as linhas mestras do seu ideal em centenas de corações. Como a água mansa, ela cantou nos corações e os conquistou, amoldando-os para a dedicação ao seu semelhante.

* * *

Há muito amor em sua estrada que, por enquanto, você não consegue valorizar...

Busque se aplicar no dom de ver e, vendo a ação da presença do Criador, que é amor, na expressão mais alta, como conceituou o Apóstolo João, faça de sua passagem pelo mundo um dia feliz.

Se você espera ser útil e desaprova a paralisia do coração, procure amar, porque todos os mistérios da vida e da morte se encontram no amor... pois o amor é Deus!



Redação do Momento Espírita

terça-feira, 26 de abril de 2011

Livra-nos do Mal Porque o Teu é o Reino, o Poder e a Glória para Sempre.




O Senhor livrar-nos-á do mal; entretanto, é preciso que desejemos não errar.

Que dizer de um homem que pedisse socorro contra o incêndio, lançando gasolina à fogueira?

O reino da vida, com todas as suas notas de grandeza, pertence a Deus.

Todo o poder e toda a glória do Universo, todos os recursos e todas as possibilidades da existência são da Providência Divina, mas, em nosso círculo de ação, a vontade é nossa.

Se não ligamos nossos desejos à Lei do Bem, que procede do Céu, representando para nós a Vontade Paterna de Nosso Pai Celeste, não podemos aguardar harmonia e contentamento para o nosso coração.

Nas sombras do egoísmo, estaremos sozinhos, aflitos, perturbados e desalentados, porque egoísmo quer dizer felicidade somente para nós, contra a felicidade dos outros.

Deus permitiu que a vontade seja um patrimônio propriamente nosso, a fim de que possamos adquirir a liberdade e a grandeza, o amor e a sabedoria, por nós mesmos, como filhos de sua infinita bondade.

Por isso, se somos escravos das nossas criações que, por vezes, gastamos muito tempo a retificar, continuamos sempre livres para desejar e imaginar.

E sabemos que qualquer serviço ou realização começa em nossos sentimentos e pensamentos.

Saibamos, desse modo, conservar a nossa vontade à luz da consciência reta, porque, rogando a Deus nos liberte do mal, é preciso, por nossa vez, procurar o caminho do bem.

* * *
Francisco Cândido Xavier. Da obra: Pai Nosso.
Ditado pelo Espírito Meimei.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Sábio ou Pseudo-Sábio... Quem estará com a verdade?

[Emmanuel]


Enquanto há debates no meio espírita, perde-se tempo com o verdadeiro sentido da Doutrina: a reforma íntima! Mas, ainda assim, vale ler algumas coisas que verdadeiramente enriquecem nosso conhecimento no intuíto de modificarmos o NOSSO próprio íntimo, ao analisar, com frieza as "revelações" que nos são apresentadas.

Universalismo crístico ou Misticismo antiespirítico?

Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. (1 João 4)

O Espiritismo, consubstanciado na Doutrina Espírita, teve e tem como principal missão reestabelecer a Verdade e revelar ainda outras tantas, só capazes de serem hoje compreendidas em conformidade com o progresso intelecto-moral alcançado pela humanidade após séculos de lutas contra as trevas da ignorância.

A História nos conta que a Igreja Católica lutou por muito tempo para que seus dogmas de fé não fossem atingidos pelas descobertas e avanços da Ciência, o que poderia comprometer o domínio sobre os fiéis e desmantelar sua influência e privilegiada posição econômica e política.

Com o Renascimento, período marcado por transformações em muitas áreas da vida humana, que assinalam o final da Idade Média e o início da Idade Moderna, houve ruptura com as estruturas medievais, marcando grandes avanços nas artes, na filosofia e nas ciências.

O pensamento iluminista, a seu turno, durante o século XVIII, marcou o fim do obscurantismo, inaugurando uma nova era, iluminada pela razão e respeito à humanidade. As novas descobertas da ciência, a teoria da gravitação universal de Isaac Newton e o espírito de relativismo cultural fomentado pela exploração do mundo ainda não conhecido foram também importantes para a eclosão do Iluminismo.

Entre os precursores, destacaram-se os grandes racionalistas, como René Descartes e Spinoza, e os filósofos políticos Thomas Hobbes e John Locke. Na época, é igualmente marcante a fé no poder da razão humana. Chegou-se a declarar que, mediante o uso judicioso da razão, seria possível um progresso sem limites. Porém, mais que um conjunto de idéias estabelecidas, o Iluminismo representava uma atitude, uma maneira de pensar. De acordo com Immanuel Kant, o lema deveria ser "atrever-se a conhecer". Surge o desejo de reexaminar e pôr em questão as ideias e os valores recebidos, com enfoques bem diferentes, daí as incoerências e contradições entre os textos de seus pensadores. A doutrina da Igreja foi duramente atacada, embora a maioria dos pensadores não renunciassem totalmente à ela.

A França teve destacado desenvolvimento em tais ideias e, entre seus pensadores mais importantes, figuram Voltaire, Montesquieu, Diderot e Rousseau. Kant, na Alemanha, David Hume, na Escócia, Cesare Beccaria, na Itália, Benjamin Franklin e Thomas Jefferson, nas colônias britânicas, figuram entre os maiores expoentes.

Tempos depois, já com a Igreja Romana em pleno declínio na Europa e com a Inquisição dando seus últimos suspiros, surge Allan Kardec, descortinando o mundo espiritual, sem fantasias, sem mistérios, sem hermetismo, desvelando ao mundo a realidade de além-túmulo, e apresentando uma Doutrina eminentemente racional e lógica, filtrando todo e qualquer arroubo místico advindo da fé cega, seja de origem dogmática ou advinda de puras concepções humanas de cunho fantasista.

Não obstante os esforços da Espiritualidade Superior para que fossem atingidos tais elevados objetivos, muitos indivíduos, talvez confundindo a nova situação de liberdade do pensamento, partiram para a revivescência de mitos e crendices, em sua maioria advindos das priscas eras do paganismo, na tentativa de conduzir à ausência de dogmatismos ou estruturas religiosas padronizadas.

Alguns partidários dessas teorias, a qual podemos chamar de "neopagãos", nos tempos modernos, acreditam ter encontrado, surpreendentemente, no Espiritismo, a confirmação de suas crenças. Utilizando-se de alguns postulados espíritas, como a comunicabilidade dos espíritos e a reencarnação, passam tais indivíduos a transmitirem informações e a escreverem obras que acabam por cair no gosto de alguns "espíritas", obviamente ainda pouco versados na Doutrina, ou seja, que pouco ou nada estudaram (e entenderam) da Codificação.

O espírito Ramatis pode ser apontado como espírito mais citado pelos propagadores do neopaganismo no meio espírita. Defensor daquilo que chama de "universalismo crístico", o espírito Ramatis tem se utilizado de médiuns ideologicamente adeptos de concepções neopagãs que, bem intencionados ou não, se servem do Espiritismo e do movimento espírita para divulgarem suas ideias. Entre eles, podemos citar o médium Roger Bottini, que escreve obras romanceadas que versam sobre temáticas no mínimo exóticas, tais como: era de Peixes, civilização atlante, fim dos tempos, etc. Ao mesmo tempo, o médium diz receber revelações sobre personagens famosas da antiguidade, como faraós egípcios, legisladores hebreus do porte de Moisés, assim como outros em que não encontramos registros, já que teriam vivido na Atlântida, Lemúria ou alguma civilização lendária qualquer. Tudo isso entremeado por relatos de existência de dragões, magos negros, energias desconhecidas, seres interplanetários, e tudo que possa atiçar a imaginação do leitor. Como de costume, a fim de angariar confiança, o citado autor chega a declarar que foi filho de Allan Kardec em uma encarnação passada, como se tal informação, pura e simples, sem qualquer indício e confirmação, pudesse lhe conferir alguma autoridade extra. Confira o que afirma o citado "médium" em seu sítio na internet:

"Além de ter vivido na personalidade de Akhenaton, Allan Kardec foi, também, Atônis, o sacerdote do sol na Atlântida, e Andrey era seu filho. Logo, por mais incrível que isso possa parecer, Allan Kardec foi meu pai na extinta Atlântida e um inesquecível amigo no antigo Egito, durante seu reinado como o faraó filho do Sol."

E para dar peso à sua ousada afirmação, trata de creditar tais informações ao auxílio de um espírito, já que, para muitos desavisados, basta ser espírito para possuir toda a sabedoria e conhecimento universais:

"Logo, sei o que estou dizendo. Essas informações são obtidas através de um processo de regressão de memória conduzido por Hermes, que é o mentor espiritual de todos os nossos livros."

Em outro trecho do mesmo sítio, o sr. Bottini ainda "revela":

" (...)Como eu era o próprio Natanael, e vivi próximo a Moisés desde os tempos da Atlântida, quando ele viveu como Atlas, posso ter "defendido" de forma exagerada as suas atitudes nos eventos da libertação do povo judeu da escravidão no Egito."

O mais estarrecedor e surpreendente de tudo isso é que tais teorias são apresentadas como oriundas da evolução do pensamento espírita, embora colidam frontalmente com os métodos e objetivos da Doutrina e não tenham recebebido, nem de perto, a confirmação proveniente do controle universal.

Frente a tudo isso, a advertência de Erasto, constante em "O Livro dos Médiuns", cresce em importância, já que, em matéria de Espiritismo, o benfeitor espiritual afirma que "é preferível rejeitar dez verdades a aceitar uma única mentira". Tal assertiva denota prudência e critério para a avaliação de qualquer conteúdo, mais notadamente os de origem mediúnica.

Como já tratamos em outras oportunidades, a fascinação de origem mediúnica é um problema recorrente, e decorre das próprias dificuldades do médium, tornando-o presa fácil de pseudossábios e mistificadores da erraticidade. Listemos algumas delas:

1) vaidade (desejo imoderado de atrair admiração dos homens);
2) orgulho (conceito elevado ou exagerado de si próprio);
3) narcisismo (amor excessivo a si mesmo);
4) egoísmo (exclusivismo que faz o indivíduo referir tudo a si próprio);
5) presunção (ato ou efeito de presumir; de vangloriar-se; de formar de si grande opinião);
6) arrogância (tomar como seu; atribuir a si);
7) ambição (desejo veemente de fortuna, de glória, de honrarias, de poder; cobiça.)

No que tange especificamente ao item 7, pudemos recentemente verificar que há médiuns (ou pseudomédiuns) inclusive organizando excursões pagas ao Egito e outros locais tidos como "especiais" e "místicos" com o fito de alcançarem vantagens pecuniárias, o que é certamente algo lamentável, sob todos os pontos-de-vista. O Espiritismo nada tem a ver com eles, que se valem da condição de médiuns para adquirirem fama, dinheiro e poder.

O papel do verdadeiro espírita é o de esclarecer, orientar e, inclusive, desmascarar toda e qualquer iniciativa que vise a iludir, a enganar ou mistificar, uma vez que tais atitudes são reprováveis e atrasam a marcha evolutiva, tanto de suas vítimas como de seus executores, assim como colaboram para o descrédito e ridicularização da própria Doutrina Espírita, utilizada por indivíduos inescrupulosos como pano de fundo para encobrir uma série de interesses espúrios.

Não só leiamos, mas acima de tudo estudemos a Doutrina Espírita, para que nosso discernimento se amplie e possamos nos imunizar dessas e outras tantas influências perniciosas que lutam, nas sombras, para a derrocada desse clarão de conhecimento e sabedoria que ressuma do Espiritismo.

Autoria de Artur Felipe Azevedo, do blog: http://espiritismoxramatisismo.blogspot.com/

Eu gostei MUITO deste texto: procedente, coerente e não tendencioso.

Agora, ao invés de me prender em debates improdutivos, eu fico com Kardec, que é emissário de Jesus, com Chico Xavier, que assentou a obra codificadora de Kardec, portanto, de Jesus e com todos aqueles que compartilhem dessas mesmas obras e posições.

Respeito qualquer opinião, mas não me vergo facilmente a "coisas estranhas"...

Continuo tentando mudar as coisas "aqui dentro de mim".

Tempo da Regra Áurea




"Assim, tudo o que vos quereis que os homens vos façam, fazei-o também vos a eles; esta é a lei e os profetas." (S.Matheus cap.7 v.12)


Faremos hoje o bem a que aspiramos receber.

*

Alimentaremos para com os semelhantes os sentimentos que esperamos alimentem eles para conosco.

*

Pensaremos acerca do próximo somente aquilo que estimamos pense o próximo quanto a nós.

*

Falaremos as palavras que gostaríamos de ouvir.

*

Retificaremos em nós tudo o que nos desagrade nos outros.

*

Respeitaremos a tarefa do companheiro como aguardamos respeito para a responsabilidade que nos pesa nos ombros.

*

Consideraremos o tempo, o trabalho, a opinião e a família do vizinho tão preciosos quanto os nossos.

*

Auxiliaremos sem perguntar, lembrando como ficamos felizes ao sermos auxiliados sem que dirijam perguntas.

*

Ampararemos as vítimas do mal com a bondade que contamos receber em nossas quedas, sem estimular o mal e sem esquecer a fidelidade a prática do bem.

*

Trabalharemos e serviremos de moldes que reclamamos do esforço alheio.

*

Desculparemos incondicionalmente as ofensas que nos sejam endereçadas no mesmo padrão de confiança dentro do qual aguardamos as desculpas daqueles a quem porventura tenhamos ofendido.

*

Conservaremos o nosso dever em linha reta e nobre, tanto quanto desejamos retidão e limpeza nas obrigações daqueles que nos cercam.

*

Usaremos paciência e sinceridade para com os nossos irmãos, na medida com que esperamos de todos eles paciência e sinceridade, junto de nós.

*

Faremos, enfim, aos outros o que desejamos que os outros nos façam.

*

Para que o amor não enlouqueça em paixão e para que a justiça não se desmande em despotismo, agiremos persuadidos de que o tempo da regra áurea, em todas as situações, agora ou no futuro, será sempre hoje.

* * *

Da obra: Opinião Espírita.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.

domingo, 24 de abril de 2011

UM COPO DE ÁGUA




No Evangelho de Mateus, no capitulo X, versículo XLII, Mateus relata uma referência de Jesus, para o discípulo que desse ao próximo um copo de água fria, que este copo não seria dado em vão.


As palavras de Jesus, desde os seus tempos, nos remetem a água fluidificada que é distribuída nos tratamentos espíritas e nos passes das Casas Espíritas.

Muitas pessoas interrogam o por quê da água.

Mas, nós espíritas sabemos perfeitamente, que o mundo espiritual leva até esta água os recursos magnéticos necessários para o auxilio, o amparo e muitas vezes a cura da pessoa que a recebe, inclusive lembrando citações de Emmanuel, em que ele nos refere claramente, tratar-se a água de uma substância simples na Terra, provavelmente a mais simples de todas, para receber os eflúvios, o magnetismo do pensamento humano.

Então, quando mergulhada a água num processo de boas intenções, no processo de desejos de preces e orações, esta água é fluída com bons elementos com o potencial curador.

É esse o recurso que o Espiritismo lança mão. Está ali o médium a aplicar o passe, está ali o outro médium a receber o passe, ao seu lado o copo com a água fluidificada que lhe será destinada para complementar a terapêutica do passe, equilibrando o corpo físico e o corpo espiritual.

A água meus irmãos, é o grande veículo depurador na Terra, tanto na vida material, quanto na vida espiritual, pois que muitas colônias necessitam dela, da água, para que se mantenham higienicamente preparadas.

A água depura.
A água limpa.
A água é vida na Terra.

Então, quando estivermos para dar um copo d’água a alguém, um pouco d’água a alguém, que o façamos com amor no coração, abrindo assim a possibilidade de que esta água, vá abençoada para o nosso próximo, no objetivo de ajudá-lo da melhor maneira possível.

Que Jesus nos abençoe.

Psicofonia recebida no Nept em 20/04/2011

O verdadeiro espírita





Esse texto é de um confrade chamado Jamil Salomão e foi publicado em 1998 no Jornal A Voz do Espírito - Edição 92 e tem TUDO A VER COM A REALIDADE ATUAL:


“O espírita é reconhecido pelo esforço que faz para sua transformação moral e para vencer suas tendências para o mal.” – Allan Kardec

O verdadeiro espírita é aquele que aceita os princípios básicos da Doutrina Espírita. Quando se pergunta ao praticante: Você é espírita? Comumente ele responde: “Estou tentando”. Na verdade, a resposta deveria ser sem hesitação: Sou espírita!!! Quanto ao fato de ser perfeito ou qualquer qualificação moral é outro assunto, que não exime o profitente de ser incisivo na sua resposta. Nesse ponto, o praticante não tem que hesitar na sua definição, porquanto Allan Kardec foi claro no seu esclarecimento ao afirmar que se reconhece o espírita pelo seu esforço, pela sua transformação, e não pelas suas virtudes ou pretensas qualidades, raras nos habitantes deste Planeta.

O que acontece com freqüência, seja iniciante ou mesmo com os mais antigos, é que, será mais cômodo não assumir uma postura mais responsável ou permanecer com um pé na canoa e outro na terra. Admite-se até, em determinadas ocasiões que se queira dar uma demonstração de modéstia, mas, que não se justifica sob o ponto de vista de definição pessoal.

A propósito, lembro-me de ter ouvido em uma emissora de rádio da Capital um pronunciamento de um padre católico, ao referir-se aos católicos, que freqüentam os Centros Espíritas para os habituais Passes e a “aguinha fluidificada” e passam a vida sem ter a mínima noção do que representa o Passe e a água. Para esses meio-cá-meio-lá, o mencionado reverendo denominou-se de “catóritas”. Engraçado, não!?

Como chamar os espíritas que se dedicam aos trabalhos nos Centros Espíritas, mas que continuam batizando os filhos, sob o pretexto de que quando maiores escolherão sua própria religião, casam os filhos na Igreja com as pompas e as cerimônias habituais, fazem a Primeira Comunhão com as tradições da Igreja Católica, etc?

Quando os Centros Espíritas se organizarem verdadeiramente, proporcionando aos seus freqüentadores, além do Passe e da Água Fluidificada, a orientação doutrinária, para maior compreensão dos princípios básicos que devem nortear o aprendiz e os trabalhadores na Seara Espírita, certamente, o verdadeiro espírita terá uma nova postura na sociedade, mais convincente, porque passará a distinguir o que é ser espírita, segundo a analogia explicitada por Allan Kardec nas obras básicas organizadas pelo codificador sob a orientação dos Benfeitores Espirituais.

“Solidários, seremos união. Separados uns dos outros seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos.” – Bezerra de Menezes

sábado, 23 de abril de 2011

Obsessões




Ainda que façamos um enorme esforço para manter os pensamentos em harmonia, captamos ondas mentais que nos conduzem a recair em faixas de vibração comprometedoras e não construtivas.

Acontece que estamos mergulhados em ondas mentais oriundas das mais variadas mentes, tanto encarnadas quanto desencarnadas, algumas destas ondas acabam por penetrar em nosso universo mental, por conta de algum tipo de semelhança ou afinidade e podem vir a nos incomodar ou mesmo sugestionar, ainda que, como já foi citado, estejamos fazendo um esforço enorme para manter o equilíbrio.

Estar mergulhado neste verdadeiro oceano mental é característica da existência de todos e não há como evitar.

Mas há como reduzir a influenciação alheia, através da retidão moral que conduz à sintonia com Entidades Espirituais predominantemente equilibradas e voltadas à construção de um mundo melhor.

A prece é o grande recurso para que se uniformize o pensamento, favorecendo o afastamento dos envolvimentos perniciosos que geram obsessões, muitas vezes pertinentes à própria dificuldade cármica do indivíduo.

A prece é um recurso para a cura das obsessões, mas não é o único, de modo algum.

Entretanto é bom recordar que o tratamento da obsessão não tem como acontecer por recursos externos, mas somente com o mais importante recurso de todos - o interno - a transformação autêntica da condição moral do obsediado.

Sua transformação ético-moral é o mais importante recurso para a cura da obsessão.

Se não há mudança mínima da condição moral do médium, não há quebra, não há ruptura dos vínculos deste com os Espíritos envolvidos neste conluio, neste verdadeiro acordo e este, então, se mantém.

É como um contrato rezado no desequilíbrio. Enquanto se mantêm as predisposições para que este contrato se mantenha, ele será mantido.

Se uma cláusula é quebrada, as partes vão se distanciando, até que ocorra a total ruptura do contrato em questão.

Como essa espécie de contrato é fundamentada no desequilíbrio, enquanto este é mantido, mantém-se a união das partes.

Se uma das partes inicia um processo de mudança real de predisposição, certamente as afinidades acabarão de existir.

Para que o encarnado sujeito à obsessão possa iniciar as transformações necessárias, precisará de recursos que o ajudem nessa empreitada de tranformação e o melhor recurso para isso é o Evangelho Segundo o Espiritismo, que tem em seu conteúdo os recursos necessários para que o ser humano possa direcionar sua condição mental para um novo foco, saindo da sua faixa vibratória adoecida na qual permanecia, até então naquele conluio citado, com as Entidades Desencarnadas ou mesmo Encarnadas.

Mas, acima de tudo, para que a Alma esteja em condições para que esta transformação venha a ocorrer é primordial que ela esteja munida de vontade.

Vontade de mudar e a expressão que deve ficar clara na mente de todos aqueles que querem se curar da obsessão. Sem vontade, sem determinação, sem garra, paciência e disciplina, o caminho certamente ficará mais árduo para quem deseje se libertar das amarras obsessivas.

Evidente que não é só isso. Há mais a considerar e o faremos ainda em outras ocasiões.

José Cintra Filho
psicografia recebida no NEPT em 2010.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Por que estamos na Terra?




Você já se perguntou, algum dia, por que é que você nasceu? Por que veio ao mundo?
Cada um de nós traz uma missão para cumprir. Existem aqueles que logo a descobrem e se esmeram no cumprimento dela.
São os gênios, que cedo despertam e atraem para si os olhos do mundo: pintores, músicos, literatos, homens de ciência.
Outros demoram um tempo mais longo para se darem conta do que devem fazer. Alguns nunca chegam a descobrir que nasceram para realizar algo especial.
Esse algo especial pode ser se tornar pai, ou mãe, ter filhos, educá-los, transformando-os em homens de bem.
Quando, por exemplo, assistimos a um espetáculo musical e nos encantamos com a voz de uma cantora, já não nos ocorreu pensar em quem são seus pais? Como a educaram?
Terão percebido, desde cedo, o maravilhoso dom da filha e se esmeraram em lhe propiciar as melhores oportunidades para desenvolvê-lo?
E, concluímos: eles cumpriram sua missão. Aí está sua filha, emocionando corações, enchendo de sons o mundo, encantando plateias, com sua extraordinária voz.
Quando lemos trabalhos científicos ou filosóficos e nos admiramos com o saber ali contido, fruto de mentes de valor, pensamos em que essas criaturas vieram ao mundo para o tornarem melhor.
E estão cumprindo a sua missão, espalhando, com suas teses, suas teorias, seus escritos, suas conferências, as boas ideias, auxiliando a construir o homem renovado. Auxiliando-o a viver melhor.
Quando descobrimos um professor dedicado ao ensino, muito além do dever, pensamos: essa deve ser sua missão!
E como ele a está cumprindo, com honra!
Então, em certos dias, olhamos para nós mesmos, analisamos os anos vividos, os que nos faltam ainda a vencer e nos indagamos: Afinal, porque eu nasci?
Nada fiz ou faço de excepcional. Tenho um diploma, um emprego, sustento-me. Mas, por que estou aqui?
Nada faço que possa melhorar a vida de alguém. Não sou excepcional em nada. Talvez , até, não passe da média.
É nesses momentos que nos devemos recordar de um jovem apaixonado pela verdade que defendia.
Ele crescera, preparando-se para assumir um posto de destaque entre os seus. Seria um rabino. Em verdade, substituto do grande e respeitado Gamaliel.
Contudo, um dia, recebeu um chamado especial. Ele não saberia definir se a voz vinha de fora ou se soava dentro do seu coração.
Mas foi o suficiente para o jovem Saulo indagar: Senhor, que queres que eu faça?
E dali em diante, tornou-se a vontade do suave Pastor na Terra ao ponto de, em determinado momento de sua vida, assim se expressar:
Já não sou quem vive. É o Cristo que vive em mim.
À semelhança do jovem de Tarso, é bom meditemos, vez ou outra, nos indagando: Por que eu estou aqui? Que devo fazer?
E se permitir ouvir a resposta.
Logo identificaremos que temos algo muito importante a fazer: crescer, progredir, melhorarmo-nos.
E, realizando essa proeza, a cada dia, verificaremos que estaremos colaborando para a implantação mais breve do mundo renovado.
Um mundo de paz, de bênçãos, de trabalho, de harmonia.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita.
Em 31.01.2011.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Flagelos da Natureza



Irmãos do Planeta Terra:

Tendes vivido, há algum tempo,grandes flagelos da Natureza e, como conseqüência, grande número de desencarnações.

Esses flagelos naturais, deveis saber, fazem parte de uma grande razão universal de ser. Parte da evolução natural do Planeta e dos seres humanos nele encarnados.

Mas antes dos comentários desmedidos que muitos têm feito, com relação ao "fim dos tempos", antes do fanatismo com alguns pregadores vêm "alertando" as sociedades, antes de atribuir a "culpa" por esses processos à Divindade, procurais refletir antes:

1. Se, em parte, não tendes vossa parcela de contribuição em alguns ajustes naturais;
2. Se não tendes, por conta do desejo insaciável e - naturamente - desequilibrado, usado os recursos deste vosso Planeta de modo irracional.

Podemos dizer, também que os flagelos da natureza que vêm ocorrendo com maior freqüência do final do Século XX para estes tempos, certamente têm a vontade do Criador.

Esses cataclismas ocorrem e promovem a movimentação da humanidade no sentido da sensibilização pelo sofrimento alheio, dando sentido à expressão "solidariedade" e evocando o sentimento fraterno e, de alguma forma, levando à pratica da caridade.

Não esqueceis, meus irmãos, de que a transformação planetária acarretará mudanças ambientais, modificações morais, ambas muito necessárias para o desenvolvimento espiritual de vosso Planeta.

Não se envolvam com as opiniões equivocadas de que o "fim do mundo está próximo". Somos Espíritos eternos, e não pereceremos jamais. A Terra permanecerá pelo tempos que não se pode imaginar e, se o corpo dos seres humanos, todos perecem, os Espíritos que neles habitam encontrarão recursos para habitar outros corpos, aí ou fora daí, pois "há muitas moradas na Casa do Pai".

Amai vosso Planeta, cuidai dele, pois é vossa morada, vossa escola, vosso hospital de transição moral.

Fiquemos na Paz do Criador.

Um amigo.
psicografia recebida no NEPT em 01 de abril de 2011

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Correta Visão da Vida




Quando a criatura se resolve por diluir o véu da ignorância, que encobre a realidade da vida espiritual, começa a libertar-se da mais grave cegueira, que é a propiciada pela vontade.
Cegos não são apenas aqueles que deixaram de enxergar; senão todos quantos se recusam a ver, sendo piores os que fogem das evidências a fim de permanecerem na escuridão.

A vida, por sua própria gênese, é de origem metafísica, possuindo as raízes poderosamente fincadas no mundo transcendental, que é o causal. Expressando-se na condensação da energia, que se apresenta em forma objetiva, não perde o seu caráter espiritual; elo contrário, vitaliza-se por seu intermédio.

Quando a consciência acorda e as interrogações surgem, aguardando respostas, as contingências do prazer fugaz e sem sentido cedem lugar a necessidades legítimas, que são as responsáveis pela estruturação do ser profundo, portanto, imortal.

Simultaneamente, os valores éticos se alteram, surgindo novos conceitos e aspirações em favor dos bens duradouros, que são indestrutíveis, e passíveis de incessantes transformações para melhor, na criatura.

Desperta-se-lhe então a responsabilidade, e a visão otimista do progresso assenhoreia-se de sua mente, estimulando-a a crescer sem cessar. A sensibilidade se lhe aprimora e seu campo de emoções alarga-se, enriquecendo-se de sentimentos nobres, que superam as antigas manifestações inferiores, tais o azedume, a raiva, o ressentimento, a amargura, a insatisfação...

Porque suas metas são mediatas, a confiança aumenta em torno da Divindade e as realizações fazem-se primorosas, conquistando sabedoria e amor, de que se exorna a fim de sentir-se feliz.

*

Quando a criatura se encontra com a realidade espiritual, toda uma revolução se lhe opera no mundo interior.

Dulcifica-se o seu modo de ser e torna-se afável.

Tranqüiliza-se ante quaisquer acontecimentos, mesmo os mais desgastantes, porque sabe das causalidades que elucidam todos os efeitos.

Nunca desanima, porque suas realizações não aguardam apoio ou recompensas imediatas.

Identifica no serviço do bem os instrumentos para conseguir a perfeita afinidade com o amor, e doa-se.

Na meditação em torno dos desafios existenciais ilumina-se, crescendo interiormente, sem perigo de retrocesso ou parada.

Descobre no século os motivos próprios para a evolução e enfrenta-os com alegria, dando-se conta que viver, no mundo, é aprender sempre, utilizando com propriedade cada minuto e acontecimento do cotidiano.

Usa as bênçãos da vida, porém, não abusa, de cada experiência retirando lições que incorpora às aquisições permanentes.

Acalma as ansiedades do sentimento, por compreender que tudo tem seu momento próprio para acontece; e somente sucede aquilo que se encontra incurso no processo da evolução.

Aprende a silenciar, eliminando palavras excessivas na conversação, e, logrando equilíbrio mental, produz o silêncio mais importante.

Solidário em todas as circunstâncias, não se precipita, nem recua.

Conquista a paz e torna-se irmão de todos.

*

Quando a criatura compreende que se encontra na Terra em trânsito, realizando um programa que se estenderá além do corpo, na vida espiritual, realiza o auto-encontro, e, mesmo quando experimenta o fenômeno da morte, defronta a vida sem sofrer qualquer perturbação ou surpresa, mergulhando na Amorosa Consciência Cósmica.

*

Certamente, pensando em tal realidade, propôs Jesus. - Busca primeiro o Reino de Deus e Sua justiça, e tudo mais te será acrescentado.

Despertar para a vida é imperativo de urgência, que não podes desconsiderar.

* * *

Divaldo Pereira Franco. Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

NÃO VALE A PENA




No Evangelho de João, no capitulo IX, versículo XXVII, Jesus nos diz assim:
“Não tendes ouvido ao que tenho dito, por que quereis tornar a ouvir?”

Todo discípulo iniciante de Doutrina Espírita, empolgado com os novos conhecimentos que podem acolher-lhe o coração, favorecer-lhe a vida, aliviar-lhe as dores, leva consigo a intenção de mostrar aos outros com quem convive que a Doutrina Espírita é a salvação da vida.
Faz discursos, faz citações, faz declamações, leva adiante conversações que muitas vezes são infrutíferas.
Transformam até, muitas vezes, as reuniões familiares em verdadeiras palestras espíritas.
Levam para o trabalho as informações dos espíritos amorosos, cientes de que poderão ajudar e transformar o mundo que está ao seu redor.
Esquecem entretanto, que nem todos estão preparados para ouvir a palavra do espiritismo, a palavra de Jesus que ecoa em nossos corações há tantos milênios, dois mil anos, e ainda não reverberou nas fibras mais intimas da maioria da humanidade.
Temos tido sim, a oportunidade de ver, de presenciar muitas criaturas verdadeiramente, convertidas ao Cristo.
Mas, devemos reconhecer que a jornada é longa, e não é através da palavra deste principiante espírita, não é através da sua empolgação, do seu desejo, que os outros vão se transformar.
Cada um tem o seu tempo.
Cada um tem o seu momento.
Cada um vem o seu chamamento.
E cada um dá ouvido quando quer.
Então, o principiante espírita, o novato, que tem a oportunidade de conhecer a bendita doutrina de Jesus, traduzida pela mentalização de Kardec, deverá promover em primeira estância a transformação de si mesmo, não para levar a palavra, mas para levar a atitude, para levar o gesto, o exemplo, porque a palavra nem sempre sensibiliza os corações.
O próprio Cristo falou para multidões que não o entenderam.
Os seus exemplos estão aí, vivos, há tanto tempo e nós ainda não nos sensibilizamos.
È hora meus irmãos de praticar.
Quem de nós ainda não é mais do que um novato no Espiritismo?
Que Jesus nos abençoe.

Psicofonia recebida no Nept em 13/04/2011

sábado, 16 de abril de 2011

Apometria





Divulgada e praticada por muitas pessoas, infiltrada em centros espíritas e responsável por uma "nova técnica" de tratamento espiritual, a apometria - do prefixo grego apo (além de) e do radical metria (medida) - não é terapêutica Espírita, embora muitos de seus defensores encarem assim.

O termo está associado a uma prática terapêutica alternativa, de natureza espiritualista, consistente no desdobramento e na dissociação dos múltiplos corpos de que seria constituído o ser humano, mediante uma seqüência de pulsos ou comandos energéticos mentais.

A proposta da apometria esbarra em idéias e princípios estranhos de desdobramento para níveis de consciência, em contato com obsessores e Espíritos "de luz" que providenciariam a terapêutica desobsessiva para muitos casos.

A terapia foi introduzida no Brasil pelo farmacêutico e bioquímico porto-riquenho, Luis Rodrigues, que a chamava de "Hipnometria", e utilizava a técnica de contagem progressiva para obter o desdobramento anímico controlado. Na década de 1960, foi sistematizada pelo Médico José Lacerda de Azevedo (1919-1997), no Hospital Espírita de Porto Alegre, que lhe trocou o nome para "Apometria".

Há claros desvios ingênuos de intenção ao se colocar que a pessoa irá a determinado lugar no mundo espiritual, como se todos tivéssemos a liberdade e facilidade de ir onde quiséssemos em outras dimensões da Vida.

Fica evidente que a imaginação e as interferências efetuadas por todas as nossas relações com a vida comum irão contaminar tais trabalhos e, finalmente, inutilizá-lo, pois não há como crer que a imaginação poderia dar vazão a uma atitude séria.

Quem se atribua a capacidade de efetuar trabalhos em tais condições certamente está equivocado, embora possa estar ligado à boa vontade de ajudar.

Mas esquece-se de que as obsessões sempre se iniciam pelo processo de auto-obsessão e que seria melhor que fizéssemos uma viagem interior, afastando de nós mesmos os equívocos que nos mantém ligados a processos antigos de culpa, cupidez e medo.

Quando alguém não tem consciência do que sofre ou ainda não alcançou condições para lutar por si só, o Evangelho de Jesus, que não discrimina e que prega o Amor, deverá ser cultivado, afastando as trevas do passado e cultivando o presente melhor, para que o futuro se ilumine.

O tratamento de Espíritos em dificuldade que vivem nas regiões difíceis da Vida é continuamente efetuado por equipes espirituais que socorrem incansavelmente a todos os sofredores.

Questionado insistentemente por uma pessoa sobre o próprio passado, Emmanuel finalmente disse a ela que "se não podemos nos ver no passado, por conta da escuridão que ele representa, que miremos o futuro, para que ele se ilumine...".

Há imensas equipes que obram pelos obsessores e pelos obsediados na Vida Maior. Aqui, nos centros espíritas e fora deles, conversaremos entre nós e com os Espíritos que nos sejam encaminhados pelos Espíritos que trabalham na Seara do Mestre, para que possamos conversar com eles, divulgando a palavra do Evangelho e aprendendo, também.

Sim, porque nós, encarnados, estamos aprendendo e com as manifestações de entidades espirituais que venham a ocorrer nas sessões mediúnicas não iremos apenas propagar o perdão, a fé, a caridade e a fraternidade, mas iremos ouvir o que é falado para aprender.

É uma troca abençoada na qual somos alunos-instrutores e instrutores de nós mesmos. Uma troca que acontece por acréscimo de misericórdia do Alto, certamente com objetivo de permitir nossa evolução moral, ética e espiritual.

Invadir espaços desconhecidos, imaginários, improváveis, em situação que não permita contestação, por se tratar de algo subjetivo, é trocar o Evangelho pelo orgulho travestido de boa vontade. Isso é o que propõe a apometria, basta analisar com cuidado.

Recentemente surgiu a "apometria quântica", que nada mais é do que uma linguagem que deferencia o que não é diferenciável, isto é, uma bobagem sobre uma proposta que já não apresenta consistência.

Que os Espíritas que levam o Espiritismo a sério analisem cautelosamente essas propostas infiltrativas que compromentem sua simplicidade terapêutica e sua roupagem evangélica, para não permitir ainda mais infiltrações nas fileiras de trabalho incessante para o Amor, para o Bem e para transformação moral de cada um de nós.

Para fechar: a verdadeira cura acontece dentro de cada um.

Saudações.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

O Advogado da Cruz




No mundo antigo, o apelo à Justiça significava a punição com a morte. As dívidas pequeninas representavam cativeiro absoluto. Os vencidos eram atirados nos vales imundos. Arrastavam-se os delinqüentes nos cárceres sem esperança. As dádivas agradáveis aos deuses partiam das mãos ricas e poderosas. Os tiranos cobriam-se de flores, enquanto os miseráveis se trajavam de espinhos.

Mas, um dia, chegou ao mundo o Sublime Advogado dos oprimidos. Não havia, na Terra, lugar para Ele. Resignou-se a alcançar a porta dos homens, através de uma estrebaria singela.

Em breve, porém, restaurava o templo da fé viva, na igreja universal dos corações amantes do bem. Deu vista aos cegos. Curou leprosos e paralíticos. Dignificou o trabalho edificante, exaltou o esforço dos humildes, quebrou as algemas da ignorância, instituiu a fraternidade e o perdão.

Processaram-no, todavia, os homens perversos, à conta de herético, feiticeiro e ladrão.

Depois do insulto, da ironia, da pedrada, conduziram-no ao madeiro destinado aos criminosos comuns.

Ele, que ensinara a Justiça, não se justificou; que salvara a muitos, não se salvou da crucificação; que sabia a verdade, calou-se para não ferir os próprios verdugos.

Desde esse dia, contudo, o Sublime Advogado transformou-se no Advogado da Cruz e, desde o supremo sacrifício, sua voz tornou-se mais alta para os corações humanos. ele, que falava na Palestina, começou a ser ouvido no mundo inteiro; que apenas conversava como o povo de Israel, passou a entender-se com as várias nações do Globo; que somente se dirigia aos homens de pequeno país, passou a orientar os missionários retos de todos os serviços edificantes da Humanidade.

Que importam, pois, nos domínios da Fé, as perseguições da maldade e os ataques da ignorância? A advogado da Cruz continua operando em silêncio e falará, em todos os acontecimentos da Terra, aos que possuam "ouvidos de ouvir".

* * *

Francisco Cândido Xavier. Da obra: Antologia Mediúnica do Natal.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A Língua




Não obstante pequena e leve, a língua é, indubitavelmente, um dos fatores determinantes no destino das criaturas.

Ponderada - favorece o juízo.

Leviana - descortina a imprudência.

Alegre - espalha otimismo.

Triste - semeia desânimo.

Generosa - abre caminho à elevação.

Maledicente - cava despenhadeiros.

Gentil - provoca reconhecimento.

Atrevida - traz a perturbação.

Serena - produz calma.

Fervorosa - impõe a confiança.

Descrente - invoca a frieza.

* * *

Francisco Cândido Xavier. Da obra: Preces e Mensagens Espirituais.
Ditado pelo Espírito André Luiz.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O Povo e o Evangelho




A perseguição aos postulados do Cristianismo é de todos os tempos.

Nos próprios dias do Mestre Divino, nos círculos carnais, já se exteriorizavam hostilidades de todos os matizes contra os movimentos da iluminação cristã.

Em todas as ocasiões, no entanto, tem sido possível observar a gravitação do povo para Jesus. Entre Ele e a multidão, nunca se extinguiu o poderoso magnetismo da virtude e do amor.

Debalde surgem medidas draconianas da ignorância e da crueldade, em vão aparecem os prejuízos eclesiásticos do sacerdócio, quando sem luz na missão sublime de orientar; cientistas presunçosos, demagogos subornados por interesses mesquinhos, clamam nas praças pela consagração de fantasias brilhantes.

O povo, porém, inclina-se para o Cristo, com a mesma fascinação do primeiro dia.

Indiscutivelmente, considerados num todo, achamo-nos ainda longe da união com Jesus, em sentido integral.

De quando em quando, a turba experimenta pavorosos desastres. Tormentas de sangue e lágrimas varrem-lhe os caminhos.

A claridade do Mestre, contudo, acena-lhe a distância. Velhos e crianças identificam-lhe o brilho santificado.

Os políticos do mundo formulam mil promessas ao espírito das massas; raras pessoas, entretanto, se interessam por semelhantes plataformas.

Os enunciados do Senhor, todavia, em cada século se renovam, sempre mais altos para a mente popular, traduzindo consolações e apelos imortais.

* * *

Francisco Cândido Xavier. Da obra: Vinha de Luz.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Transformação Íntima




Tendências viciosas como impulsos para a virtude procedem, sim, do Espírito, agente determinante do comportamento humano.

Não podendo a organização celular definir estados psicológicos e emocionais, estes obedecem às impressões espirituais de que se encharcam, exteriorizando-se como fatores propelentes para uma ou outra atitude.

Destituída de espontaneidade, exceto dos fenômenos que lhe são inerentes, graças aos automatismos atávicos, a matéria orgânica é resultado das aquisições eternas do Espírito que dela se veste para as experiências da evolução.

A hereditariedade vigente nos mapas dos genes e dos cromossomos encarrega-se de transmitir inúmeros caracteres morfológicos, fisiológicos, sem exercer preponderância fundamental nos arcabouços psicológicos e morais, que pertencem ao ser espiritual, modelador das necessidades inerentes ao progresso e fomentador dos recursos que se lhe fazem indispensáveis a esse processo de crescimento a que se destina.

Descartar-se o valor dos implementos espirituais nos fenômenos comportamentais do homem, é uma tentativa de reduzi-lo a um amontoado de tecidos frágeis que o acaso organiza e desmantela ao próprio talante.

A vida pessoal escreve nas experiências de cada ser as diretrizes para as suas conquistas futuras.

Vícios e delitos ignóbeis, virtudes sacrificiais e abnegação, pertencem à alma que os externa nos momentos hábeis conforme o seu estágio evolutivo.

*

Vicente de Paulo e Francisco de Sales, fascinados pelo amor aos infelizes, liberaram as altas forças que lhes jaziam inatas, a serviço da caridade e da dedicação sem limite.

Ana Nery e Eunice Weaver, sensibilizadas pelo sofrimento humano, esqueceram-se de si mesmas e dedicaram-se, a primeira, aos combatentes feridos, e a segunda, à salvação dos filhos sadios dos hansenianos.

Eichmann e inúmeros carrascos nazistas acariciavam, comovidos, os filhinhos, após enviarem, cada dia, milhares de outras crianças e adultos aos fornos crematórios em inúmeros lugares dos países subjugados.

Tamerlão incendiava as cidades conquistadas, após degolar os sobreviventes, para depois dormir tranqüilo ao lado daqueles a quem amava.

Homens e mulheres virtuosos, sempre revelaram o alto grau de amor que lhes jazia em latência, da mesma forma que sicários e criminosos sanguissedentos deixaram transparecer a crueldade assassina desde os primeiros anos de infância...

As exceções demonstram o poder da vontade, que é manifestação do Espírito, quando acionada, propelindo para uma ou para outra atitude.

*

O hábito vicioso arraigado remanesce, impondo de uma para outra reencarnação suas características, assim impelindo o homem para manter a sua continuidade.

Da mesma forma, os salutares esforços no bem e na virtude ressumam dos refolhos da alma, e conduzem vitoriosos aos labores de edificação.

Toda ação atual, portanto, tem as suas matrizes em outras que as precedem, impressas nos arquivos profundos do ser.

*

Estás, na Terra, com a finalidade de abrir sepulturas para os vícios e dar asas às virtudes.

Substituindo o mau pelo bom hábito, o equivocado pelo correto labor, corrigirás a inclinação moral negativa, criando condicionamentos sadios que se apresentarão como virtudes a felicitar-te a vida.

Teus vícios de hoje, transforma-os, no teu mundo íntimo, em virtudes para amanhã ao teu alcance desde agora.

Libera-te pois, com esforço e valor moral, do mau gênio que permanece dominador, das paixões perturbadoras que te inquietam, e renova-te para o bem, pelo bem que flui do Eterno Bem.

* * *

Divaldo Pereira Franco. Da obra: Vigilância.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

Sinais de Alarme




É sempre bom lembrar:


Há dez sinais vermelhos, no caminho da experiência, indicando queda provável na obsessão:
quando entramos na faixa da impaciência;

quando acreditamos que a nossa dor é a maior;

quando passamos a ver ingratidão nos amigos;

quando imaginamos maldade nas atitudes dos companheiros;

quando comentamos o lado menos feliz dessa ou daquela pessoa;

quando reclamamos apreço e reconhecimento;

quando supomos que o nosso trabalho está sendo excessivo;

quando passamos o dia a exigir esforço alheio, sem prestar o mais leve serviço;

quando pretendemos fugir de nós mesmos, através do álcool ou do entorpecente;

quando julgamos que o dever é apenas dos outros.

Toda vez que um desses sinais venha a surgir no trânsito de nossas idéias, a Lei Divina está presente, recomendando-nos a prudência de amparar-nos no socorro da prece ou na luz do discernimento.

* * *

Vieira, Waldo; Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Ideal Espírita.
Ditado pelo Espírito Scheilla.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

A Marcha






"Importa, porém, caminhar hoje, amanhã e no dia seguinte."
Jesus. (Lucas, 13.33.)


Importa seguir sempre, em busca da edificação espiritual definitiva. Indispensável caminhar, vencendo obstáculos e sombras, transformando todas as dores e dificuldades em degraus de ascensão.

Traçando o seu programa, referia-se Jesus à marcha na direção de Jerusalém, onde o esperava a derradeira glorificação pelo martírio. Podemos aplicar, porém, o ensinamento as nossas experiências incessantes no roteiro da Jerusalém de nossos testemunhos redentores.

É imprescindível, todavia, esclarecer a característica dessa jornada para a aquisição dos bens eternos.

Acreditam muitos que caminhar é invadir as situações de evidência no mundo, conquistando posições de destaque transitório ou trazendo as mais vastas expressões financeiras ao círculo pessoal.

Entretanto, não é isso.

Nesse particular, os chamados "homens de rotina" talvez detenham maiores probabilidades a seu favor.

A personalidade dominante, em situações efêmeras, tem a marcha inçada de perigos, de responsabilidades complexas, de ameaças atrozes. A sensação de altura aumenta a sensação de queda.

É preciso caminhar sempre, mas a jornada compete ao Espírito eterno, no terreno das conquistas interiores.

Muitas vezes, certas criaturas que se presumem nos mais altos pontos da viagem, para a Sabedoria Divina se encontram apenas paralisadas na contemplação de fogos-fátuos.

Que ninguém se engane nas estações de falso repouso.

Importa trabalhar, conhecer-se, iluminar-se e atender ao Cristo, diariamente. Para fixarmos semelhante lição em nós, temos nascido na Terra, partilhando-lhe as lutas, gastando-lhe os corpos e nela tornaremos a renascer.

* * *

Francisco Cândido Xavier. Da obra: Pão Nosso.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.

OS MÉDIUNS





Antes de nascer, a criatura humana pede, ou recebe, a oportunidade da mediunidade, a oportunidade de ser médium, a chance de reparar seus erros, no socorro assistencial aos irmãos, através do intercâmbio entre as duas esferas da vida aqui na Terra.

Nasce com o potencial de desenvolver o trabalho, seja de pequena monta ou de grande responsabilidade, cada um de acordo com as suas necessidades e potencialidades.

O médium precisa criar consciência de que na mediunidade, ele pode ser visto de várias formas.

Pode ser visto como um anjo por aqueles a quem ele socorre e que consegue obter algum resultado positivo.

Mas, poderá ser visto como um demônio por aqueles a quem não conseguiu socorrer ou assistir.

Pessoas idolatram médiuns, transformam-nos em ídolos.

Fazem com que eles, os médiuns, se sintam melhores , especiais, diferenciados, poderosos.

E pessoas fazem com que os médiuns se sintam uma poeira, uma sujeira, um equívoco, uma fraude, um engôdo, um engano, quando na verdade, o médium sabe que não é anjo, mas que também não é demônio.

O médium sabe que é um ser humano que tem suas necessidades como qualquer outra pessoa.

Sabe que têm suas imperfeições, seus pensamentos infelizes, as suas dificuldades de relacionamento, os seus limites em aquisição de conhecimento e de prática.

Para que o médium consiga exercer a sua tarefa, o seu desígnio, para que o médium consiga cumprir com o compromisso da mediunidade num processo de equilíbrio relativo, não há outro recurso que não seja acompanhar o Mestre Jesus.

A mediunidade equilibrada é potencialmente existente somente sob a luz do Cristo que nos encaminha os passos.

Nenhum médium desprovido da assistência de Jesus, conseguirá obter sucesso. Mas todos os médiuns que se afiliarem ao Cristo, terão grandes chances de auferir resultados construtivos em determinada encarnação.

Ser médium não é privilégio.
Ser médium não é castigo.
Ser médium não é ser melhor.
Ser médium não é ser pior.
Ser médium é ser médio, apenas médio, nada mais do que médium.
Jesus nos abençoe.


Psicofonia recebida no Nept em 30/03/2011

domingo, 10 de abril de 2011

Medicamentos Evangélicos




Ajude sempre.
Não tema.
Jamais desespere.
Aprenda incessantemente.
Pense muito.
Medite mais.
Fale pouco.
Retifique, amando.
Trabalhe feliz.
Dirija, equilibrado.
Obedeça, contente.
Não se queixe.
Siga adiante.
Repare além.
Veja longe.
Discuta serenamente.
Faça luz.
Semeie paz.
Espalhe bênçãos.
Lute, elevando.
Seja alegre.
Viva desassombrado.
Demonstre coragem.
Revele calma.
Respeite tudo.
Ore, confiante.
Vigie, benevolente.
Caminhe, melhorando.
Sirva hoje.
Espere o amanhã.
* * *

Francisco Candido Xavier. Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.

sábado, 9 de abril de 2011

Lembranças




O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.

Devemos agradecer as bênçãos de Nosso Pai Celestial, todos os dias.

O coração agradecido ao Senhor espalha a bondade e a alegria em seu nome.

Jesus rendia graças a Deus, auxiliando o próximo.

A Natureza diariamente glorifica a Divina Bondade, na luz do Sol, na suavidade do vento, no canto das aves e no perfume das flores.

Quem ajuda às plantas e aos animais revela respeito e carinho na Criação de Nosso Pai Celestial.

Devo ser bom para com todos, porque Deus tem sido infinitamente bom para comigo, em todas as ocasiões.

Quem trabalha com alegria mostra reconhecimento ao Céu.

Cooperando de boa-vontade com os outros, estaremos servindo a Deus.

* * *

Francisco Cândido Xavier. Da obra: Pai Nosso.
Ditado pelo Espírito Meimei.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Enquanto...






Busque agir para o bem, enquanto você dispõe de tempo. É perigoso guardar uma cabeça cheia de sonhos, com as mãos desocupadas.

*

Acenda sua lâmpada, enquanto há claridade em torno de seus passos. Viajor algum fugirá às surpresas da noite.

*

Ajude o próximo, enquanto as possibilidades permanecem de seu lado. Chegará o momento em que você não prescindirá do auxílio dele.

*

Utilize o corpo físico para recolher as bênçãos da vida Mais Alta, enquanto suas peças se ajustam harmoniosamente. O vaso que reteve essências sublimes ainda espalha perfume, depois de abandonado.

*

Dê suas lições sensatamente, na escola da vida, enquanto o livro das provas repousa em suas mãos. Aprender é uma bênção e há milhares de irmãos, não longe de você, aguardando uma bolsa de estudos na reencarnação.

*

Acerte suas contas com o vizinho, enquanto a hora é favorável. Amanhã, todos os quadros podem surgir transformados.

*

Ninguém deve ser o profeta da morte e nem imitar a coruja agourenta. Mas, enquanto você guardar oportunidade de amealhar recursos superiores para a vida espiritual, aumente os seus valores próprios e organize tesouros da alma, convicto de que sua viagem para outro gênero de existência é inevitável.

* * *

Francisco Cândido Xavier. Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Insegurança e Medo




O homem é as suas memórias, o somatório das experiências que se lhe armazenam no inconsciente, estabelecendo as linhas do seu comportamento moral, social, educacional.
Essas memórias constituem-lhe o que convém e o que não é lícito realizar.

Concorrem para a libertação ou a submissão aos códigos estabelecidos, que propõem o correto e o errado, o moral, o legal, o conveniente e o prejudicial.

Face a tais impositivos desencadeiam-se, no seu comportamento, as fobias, as ansiedades, as satisfações, o bem ou o mal-estar.

Neste momento social, o medo assume avantajadas proporções, perturbando a liberdade pessoal e comunitária do indivíduo terrestre.

Procurando liberar-se desse terrível algoz, as suas vítimas intentam descobrir-lhe as causas, as raízes que alimentam a sua proliferação. Todavia, estas são facilmente detectáveis. Estão constituídas pela insegurança gerada pela violência; pelo desequilíbrio social vigente; pela fragilidade da vida física - saúde em deterioramento, equilíbrio em dissolução, afetividade sob ameaça; receio de serem desvelados ao público os engodos e erros praticados às escondidas; e, por fim, a presença invisível da morte...

Mais importante do que pensar e repensar as causas do medo é a atitude saudável, ante uma conduta existencial tranqüila, pelo fruir cada momento em plenitude, sem memória do passado - evitando o padrão atemorizante - nem preocupação com o futuro.

A existência humana deve transcorrer dentro de um esquema atemporal, sem passado, sem futuro, num interminável presente.

*

Não transfiras para depois a execução de tarefas ou decisões nenhumas.

Toma a atitude natural do momento e age conforme as circunstâncias, as possibilidades.

Cada instante, vive-o, totalmente sem aguardar o que virá ou lamentar o que se foi.

Descobrirás que assim agindo, sem constrições, nem pressas ou postergações, te sentirás interiormente livre, pois que somente em liberdade o medo desaparece.

Não aguardes, nem busques a liberdade. Realiza-a na consciência plena que age de forma responsável e tranqüiliza os sentimentos.

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O medo desfigura e entorpece a realidade. Agiganta e avoluma insignificâncias, produzindo fantasmas onde apenas suspeitas se apresentam.

É responsável pela ansiedade - medo de perder isto ou aquilo - sem dar-se conta que somente se perde o que se não tem, portanto, o que não faz falta.

A ação consciente, prolongando-se pelo fio das horas, anula o medo, por não facultar a medida do comportamento nas memórias pessoais ou sociais.

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Simão Pedro, por medo dos poderosos do seu tempo, negou o Amigo que o amava e a Quem amava.

Judas, por medo que Ele não levasse a cabo os compromissos assumidos, vendeu o Benfeitor.

Os beneficiários das mãos misericordiosas de Jesus, por medo se omitiram, quando Ele foi levado ao sublime holocausto.

Pilatos, por medo, indeciso e pusilânime, lavou as mãos quanto à vida do Justo.

...E Anás, Caifás, a turbamulta, com medo do Homem Livre, resolveram crucificá-lO, através do hediondo e covarde conciliábulo da própria miséria moral, que os caracterizava.

Ele porém, não teve medo. Pensa e busca-O, libertando-te do medo e seguindo-O, em consciência tranqüila, mediante cujo comportamento te sentirás pleno, em harmonia.

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Divaldo Pereira Franco. Da obra: Momentos de Felicidade.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

O Homem de Bem




O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.

Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.

Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.

Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.

Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.

Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa.

O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.

Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.

Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor.

Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado.

É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado."

Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal.

Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.

Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.

Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.

Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões.

Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.

O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente.

Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.

Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.

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Allan Kardec. Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Dinheiro



O dinheiro é benção que se espalha por toda Terra para auxiliar no crescimento e na prosperidade de todos. Quando, entretanto, a ganância domina um coração é muito difícil de conter a destruição que o dinheiro inspira nos corações. Pequenas somas podem gerar grandes desastres. Grandes desastres não são reparados por pequenas somas de dinheiro. A função do dinheiro é nobre. Nós, seres humanos, infelizmente a deturpamos.

Albino Teixeira.

Psicografia recebida pelo NEPT em 11/11/2005.

Sinais





Sua conversação dirá das diretrizes que você escolheu na vida.

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Suas decisões, nas horas graves, identificam a posição real de seu espírito.

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Seus gestos, na luta comum, falam de seu clima interior.

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Seus impulsos definem a zona mental em que você prefere movimentar-se.

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Seus pensamentos revelam suas companhias espirituais.

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Suas leituras definem os seus sentimentos.

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Seu trato pessoal com os outros esclarece até que ponto você tem progredido.

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Suas solicitações lançam luz sobre os seus objetivos.

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Suas opiniões revelam o verdadeiro lugar que você ocupa no mundo.

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Seus dias são marcas no caminho evolutivo. Não se esqueça de que compactas assembléias de companheiros encarnados e desencarnados conhecem-lhe a personalidade e seguem-lhe a trajetória pelos sinais que você está fazendo.

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Francisco Cândido Xavier. Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.

domingo, 3 de abril de 2011

Irmãos em Perigo




Os que pretendem transformar o próximo, de um dia para outro a golpes verbais.

Os que descobrem pareceres inteligentes e bons conselhos para todas as pessoas, distraídos dos problemas que lhes são próprios.

Os que colocam a mente em outro mundo, a maneira absoluta, sem atender aos deveres do mundo em que respiram.

Os que permanecem incessantemente preocupados em se defenderem.

Os que reconhecem a grandeza das verdades divinas, mas jamais dispõem de tempo para cultivá-la, em favor da própria iluminação.

Os que adiam indefinidamente para amanhã o serviço da compreensão e do amor ao próximo.

Os que se sentem senhores exclusivos de todos os trabalhos no campo da caridade, sem distribuir oportunidades de serviço aos outros.

Os que declaram perdoar a ofensa, mas que nunca conseguem esquecer o mal.

Os que encontram ensejo de se entediarem da vida.

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André Luiz

(Mensagem retirada do livro "Agenda Cristã" psicografia de Francisco Cândido Xavier)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Tristeza Perturbadora





Conquanto brilhe o sol da oportunidade feliz, abrindo campo para a ação e para a paz, a sombra teimosa da tristeza envolve-te em injustificável depressão.

Gostarias de arrancar das carnes da alma este espinho cravado que te faz sofrer, e, por não o conseguires, deixas-te abater.

Conjecturas a respeito da alegria, do corpo jovem, dos prazeres convidativos, e lamentas não poder fruir tudo quanto anelas.

A tristeza, porém, é doença que, agasalhada, piora o quadro de qualquer aflição.

A sua sombra densa altera o contorno dos fatos e das coisas, apresentando fantasmas onde existe vida e desencanto no lugar em que está a esperança.

Ela responde pela instalação de males sutis que terminam por desequilibrar o organismo físico e a maquinaria emocional.

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Luta contra a tristeza, reeducando-te mentalmente.

Não dês guarida emocional às suas insinuações.

Ninguém é tão ditoso quanto supões ou te fazem crer.

A Terra é o planeta-escola de aprendizes incompletos, inseguros.

A cada um falta algo, que não conseguirá conquistar.

Resultado do próprio passado espiritual, o homem sente sempre a ausência do que malbaratou.

A escassez de agora é conseqüência do desperdício de outrora.

A aspiração tormentosa é prova a que todos estão submetidos, a fim de que valorizem melhor aquilo de que dispõem e a outros falta.

Lamentas não ter algo que vês noutrem, todavia, alguém ambiciona o que possuis e não dás valor.

Resigna-te, pois, e alegra-te com tudo quanto te enriquece a existência neste momento.

Aprende a ser grato à vida e àqueles que te envolvem em ternura, saindo da tristeza pertinaz para o portal de luz, avançando pelo rumo novo.

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Jesus, que é o "Espírito mais perfeito" que veio à Terra, sem qualquer culpa, foi incompreendido, embora amando; traído, apesar de amar, e crucificado, não obstante amasse...

Desse modo, sorri e conquista o teu espaço, esquecendo o teu espinho e arrancando aquele que está ferindo o teu próximo.

Oportunamente, descobrirás que, enquanto te esqueceste da própria dor, lenindo a dos outros, superaste-a em ti, conseguindo a plenitude da felicidade, que agora te rareia.

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Divaldo Pereira Franco. Da obra: Momentos de Coragem.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.