Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quinta-feira, 9 de julho de 2015

A serenidade para encontrar o Cristo em nós


Em o Evangelho de João, capitulo VI, versículo dez, temos uma passagem de profunda importância na palavra de Jesus, diante dos apóstolos quando no final do Sermão da Montanha, onde cinco mil pessoas se reuniam para ouvir Jesus em Suas preleções que marcaram época por toda a eternidade.

Jesus diz aos apóstolos: “Mandai os homens assentar-se”.

Essa expressão do Cristo diante de uma multidão faminta reflete claramente a necessidade que nós todos temos para encontrar Jesus em nossos próprios corações.

Todos nós somos famintos de luz e de esclarecimento.

Todos nós bebemos na fonte do Evangelho mas continuamos com sede porque não conseguimos compreendê-lo verdadeiramente.

Qual seria a razão para nós não entendermos o contexto e o conteúdo do Evangelho do Cristo, a Boa Nova, a Mensagem de Deus através de Seu Filho Predileto?

É exatamente aquilo que o Cristo coloca: “mandai os homens se assentarem”.

Diante daquela multidão faminta, todos agitados, Jesus recebe três pães de cevada e dois peixes, perdido na natureza junto com tantas pessoas sem ter de onde tirar o alimento, mas pediu ordem, disciplina, serenidade, para que o evento se transformasse num grande banquete espiritual e todos aqueles que ali estavam para ouvi-lo foram efetivamente alimentados em sua fome, supridos em suas necessidades e nenhum deles dali saíram com fome, com sede ou perdidos.

Todos guardaram em seus pensamentos, em suas memórias, todas as lições que o Cristo lhes havia dado.

Assim somos nós diante de Jesus, agitados, inquietos.

Lemos O Evangelho com rapidez como se ali estivéssemos para nos livrar de uma tarefa, esquecemos que cada linha, cada frase, cada parágrafo, que cada texto, guarda ou encerra dentro de si, profundo conhecimento da experiência humana na Terra.

Então, lemos O Evangelho em sua superficialidade, a nossa inquietação impede o nosso aperfeiçoamento e ficamos à mercê dessa agitação íntima que nós temos.

Se nós fizéssemos como o Cristo recomenda, se assentássemos o íntimo, se aquietássemos o íntimo, se lêssemos as Suas palavras, os Seus exemplos, certamente nós seríamos alimentados dia a dia e teríamos suprimento necessário não só para sobreviver, mas para viver em abundancia, e digo mais, teríamos a possibilidade de doar esse alimento espiritual a quem quer que conosco convivesse, a quem quer que pudesse conosco compartilhar da experiência da vida

Que Jesus nos abençoe.

Psicofonia recebida no Nept em 20/05/2015

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