Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sábado, 23 de janeiro de 2016

O uso da palavra


Muitas são as ocasiões nas quais nós confundimos as palavras ditas ou escritas por alguém.

Até mesmo nas leis há confusão e nós ficamos debatendo o significado do que está escrito, sendo que os advogados e legistas fazem uso da interpretação para defender ou para acusar alguém em situações peculiares ou particulares.

Se nas leis já é assim, imaginemos no cotidiano.

Mensagens, cartas, contratos e outros documentos são a expressão do pensamento, mas não conseguem, muitas vezes gravar fielmente o que se queira efetivamente dizer.

É porque as palavras não são ricas o bastante para manifestar a ideia, os pensamentos.

Tanto é verdade, que muitas palavras guardam em si mais de um significado, algumas vezes só percebidas por quem é nativo da língua na qual elas são utilizadas.

Ficamos, portanto, à mercê do eventual entendimento ou mesmo da compreensão de quem ouve ou lê, sendo que até mesmo o estado de espírito do interlocutor irá interferir na "tradução" do que se diz ou escreve.

Há, ainda, o agravante na compreensão das palavras da interferência que o mundo espiritual exerce sobre tais interlocutores, não há dúvida alguma.

Espíritos desencarnados interessados na perfídia irão certamente buscar um sentido diferente do desejado para quem pronunciou ou escreveu tais palavras, dando sentido específico que desagrade o interlocutor, para gerar desentendimento ou mesmo uma ruptura.

Por isso, todo cuidado na leitura ou interpretação da letra é pouco.

A primeira circunstância que precisa ser vivenciada é a da melhor das boas intenções por parte de quem ouve ou lê.

Se o leitor ou ouvinte estiver desarmado e com a mente preparada para receber tudo de melhor, com elasticidade no coração, há uma tendência de que se encaminhe tudo para o entendimento.

Porém, se as disposições forem inversas a esta, certamente a predisposição para o desentendimento será enorme.

Quanto mais despojada de preconceitos for uma Alma, mais ela se afastará da perfídia, da maledicência e dos comentários infelizes.

Quanto mais livre de todas as más intenções, mais a Alma irá se afastar da desarmonia.

Usar a palavra apenas com a vontade de construir, amparar e consolar.

As palavras são, apesar da pobreza das expressões, um lenitivo para a Alma em sofrimento.

E assim necessitam ser utilizadas sempre.



Augusto Militão Pacheco.
psicografia recebida no NEPT em 22 janeiro 2016

Nenhum comentário: