Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sábado, 31 de janeiro de 2015

O que importa


“O que importa porém, é caminhar hoje, amanhã e no dia seguinte”.
Lucas, capitulo 13, versículo 33.

Quando Jesus disse estas palavras Ele se referia a sua jornada em direção a Jerusalém.

Ele sabia perfeitamente o que iria passar na cidade de Jerusalém.

Dizem que a cidade de Roma é a cidade eterna, também já pensaram isso sobre Jerusalém.

Eterno é o Pai, mas o caminho de Jesus não poderia ser interrompido porque havia toda uma expectativa de que Ele adentrasse a cidade de Jerusalém como o rei dos judeus prometido, para levar os judeus à libertação novamente, à libertação do jugo romano.

E, eis que Jesus entra montado em um jumento, sem armas, apenas para cumprir uma profecia de um dos antigos profetas hebreus.

E ali Ele foi e se encontrou com o seu destino, sendo crucificado por nós todos.

Quando eu digo por nós todos, não é que tenhamos feito a crucificação, mas em nosso favor.

Mas, o que importa porém, é caminhar hoje, amanhã e no dia seguinte para nós também.

Nós também iremos para uma Jerusalém, nós também iremos, não há como evitar; um dia ou outro, nós encontraremos a nossa Jerusalém e precisamos estar fortalecidos para enfrentar as sombras e os obstáculos.

Aqueles que acham que já superaram tudo e adquiriram condições melhores na Terra, muitas vezes estão enganados, porque diante da vida espiritual, embora estejam numa posição aparentemente melhor entre os encarnados, há muito o que galgar ainda.

A aquisição material representa muito pouco diante das aquisições éticas e morais para o Espírito.

Aqueles que conseguirem passar pelos obstáculos e pelas sombras elevando as suas condições morais certamente alcançarão Jerusalém em paz e serão vencedores como foi o Cristo, mesmo crucificado.

Basta praticar o Evangelho que o próprio Cristo nos deixou como legado em sua vinda à Terra.

Que Deus nos abençoe a todos nós.




Psicofonia recebida em 28/01/2015

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Acomodação


Cristo ensinou a paciência e a tolerância, mas nunca determinou que seus discípulos estabelecessem acordo com os erros que infelicitam o mundo.

Em face dessa decisão, foi à cruz e legou o último testemunho de não-violência, mas também de não-acomodação com as trevas em que se compraz a maioria das criaturas.

Quem encontra para si mesmo um acordo acomodatício com as experiências da Terra, dificilmente consegue ausentar-se do vale da estagnação para os luminosos cimos do conhecimento superior, às vezes tão somente acessíveis pelos trilhos pedregosos do sofrimento.

"Senhor!

Ensina-nos a trabalhar mais, produzindo mais, e a produzir mais, a fim de conquistarmos recursos maiores, para distribuir o auxílio sempre mais amplo de Tua Misericórdia.

E ensina-nos, Senhor, a descansar menos, pedindo menos, e a pedir menos, a fim de pesarmos menos em nossos semelhantes, para exigir menos, de modo a nos sentirmos menos fracos para servir em Tua Bondade.

Senhor!

Tanto quanto nos seja possível receber, concede-nos mais trabalho para sermos mais úteis e que sejamos sempre menos, diante de Ti, a fim de que estejas mais em nós, hoje e sempre.

Assim seja."


Bezerra de Menezes

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Afinidade e evolução do organismo fisico


Nas épocas remotas, os Semeadores Divinos guiavam a elaboração das formas, traçando diretrizes ao mundo celular, em favor do princípio inteligente, então conduzido ante a sociedade espiritual como a criança irresponsável ante a sociedade humana; todavia, à medida que se lhe alteia o conhecimento, passa a responsabilizar-se por si mesmo, pavimentando o caminho que o investirá na posse da Herança Celestial no regaço da Consciência Cósmica.

Com alicerces na hereditariedade, toma a forma física e se desvencilha dela, para retomá-la em nova reencarnação capaz de elevar-lhe o nível cultural ou moral, quando não seja para refazer tarefas que deixou viciadas ou esquecidas na retaguarda.

Contudo, ligado inevitavelmente aos princípios de seqüência, é compelido a renascer na Terra, ou a viver além da morte, com raras exceções, entre os seus próprios semelhantes, porquanto hereditariedade no plano físico e afinidade no plano extrafísico, são leis inelutúveis, sob as quais a alma se diferencia para a Esfera Superior, por sua própria escolha, aprendendo com larga soma de esforço a reger-se pelo bem invariável, que, em lhe assegurando equilíbrio, também lhe confere poder sobre os fatores circunstanciais do próprio ambiente, a fim de criar valores mais nobres para os seus impulsos de perfeição.

Na intimidade dos corpúsculos simples que evoluiriam para a feição de máquinas microscópicas, formadas de protoplasma e paraplasma, fixam-se, vagarosamente, sob influenciação magnética, os fragmentos de cromatina, organizando-se os cromossomas em que seriam condensadas as fórmulas vitais da reprodução.

Processos múltiplos de divisão passam a ser experimentados.

A divisão direta ou amitose é largamente usada para, em seguida, surgir a mitose ou divisão indireta, em que as alterações naturais da mônada celeste se refletem no núcleo, prenunciando sempre maiores transformações.

Lentamente, os cromossomas adquirem a sua apresentação peculiar, em forma de ponto-alça-bastonee-hengala, e a evolução que lhes diz respeito na cariocinese, desde a prófase à telófase, merece a melhor atenção dos Construtores Divinos, que através do centro celular mantêm a junção das forças físicas e espirituais, ponto esse em que se verifica o impulso mental, de natureza eletromagnética, pelo qual se opera o movimento dos cromossomas, na direção do equador para os pólos da célula, cunhando as leis da hereditariedade e da afinidade que se vão exercer, dispondo nos cromatídeos, em forma de granulações perfeitamente identificáveis entre o leptotênio e o paquitênio, os genes ou fatores da hereditariedade, que, no transcurso dos séculos, são fixados em número e valores diferentes para cada espécie.

É da doutrina celular corrente no mundo que as células tomam aspectos diferentes conforme a natureza das organizações a que servem, competindo-nos desenvolver mais amplamente o asserto, para asseverar que a inteligência, influenciando o citoplasma, que é, no fundo, o elemento intersticial de vinculação das forças fisiopsicossomáticas, obriga as células ao trabalho de que necessita para expressar-se, trabalho este que, à custa de repetições quase infinitas, se torna perfeitamente automático para as unidades celulares que se renovam, de maneira incessante, na execução das tarefas que a vida lhes assinala.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Fenômenos da Natureza


Tudo têm um fim providencial, os grandes fenômenos da Natureza, os que se consideram como perturbação dos elementos. Tudo tem uma razão de ser e nada acontece sem a permissão de Deus.

Às vezes têm, como imediata razão de ser, o homem. Na maioria dos casos, entretanto, têm por único motivo o restabelecimento do equilíbrio e da harmonia das forças físicas da Natureza.

Alguns dentre os Espíritos exercem certa influência sobre os elementos para os agitar, acalmar ou dirigir.

Deus não exerce ação direta sobre a matéria.

Ele encontra agentes dedicados em todos os graus da escala dos mundos.

A mitologia dos antigos se fundava inteiramente em ideias espíritas, com a única diferença de que consideravam os Espíritos como divindades.

Representavam esses deuses ou esses Espíritos com atribuições especiais. Assim, uns eram encarregados dos ventos, outros do raio, outros de presidir ao fenômeno da vegetação, etc.

Semelhante crença, tão pouco destituída é de fundamento, que ainda está muito aquém da verdade.

Não há Espíritos que habitem o interior da Terra para presidir aos fenômenos geológicos.

Tais Espíritos não habitam positivamente a Terra.

Presidem aos fenômenos e os dirigem de acordo com as atribuições que têm.

Dia virá em que recebereis a explicação de todos esses fenômenos e os compreendereis melhor.

Os Espíritos que presidem aos fenômenos da Natureza, são os que foram encarnados como nós ou que o serão.

Quanto a ordem desses Espíritos, isso é conforme seja mais ou menos material, mais ou menos inteligente o papel que desempenhem.

Uns mandam, outros executam.

Os que executam coisas materiais são sempre de ordem inferior, assim entre os Espíritos, como entre os homens.

A produção de certos fenômenos, das tempestades, por exemplo, é obra de inumeráveis Espíritos, que se reúnem, formando grandes massas, para produzi-los.

Dos Espíritos que exercem ação nos fenômenos da Natureza, uns operam com conhecimento de causa, usando do livre-arbítrio, outros por efeito de instintivo ou irrefletido impulso.

Estabeleçamos uma comparação.

Considera essas miríades de animais que, pouco a pouco, fazem emergir do mar ilhas e arquipélagos.

Julgas que não há aí um fim providencial e que essa transformação da superfície do globo não seja necessária à harmonia geral?

Entretanto, são animais de ínfima ordem que executam essas obras, provendo às suas necessidades e sem suspeitarem de que são instrumentos de Deus.

Pois bem, do mesmo modo, os Espíritos mais atrasados oferecem utilidade ao conjunto.

Enquanto se ensaiam para a vida, antes que tenham plena consciência de seus atos e estejam no gozo pleno do livre-arbítrio, atuam em certos fenômenos, de que inconscientemente se constituem os agentes.

Primeiramente, executam.

Mais tarde, quando suas inteligências já houverem alcançado um certo desenvolvimento, ordenarão e dirigirão as coisas do mundo material.

Depois, poderão dirigir as do mundo moral.

É assim que tudo serve, que tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo.

Admirável lei de harmonia, que o vosso acanhado espírito ainda não pode apreender em seu conjunto!

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Felicidade


Felicidade é uma obra de construção progressiva no tempo.

E quando se fala de tempo, isso não é restrito a apenas uma reencarnação...

Quem desejar a verdadeira felicidade, há de improvisar a felicidade dos outros.

Pois é pensando no próximo que encontramos a verdadeira felicidade...

O homem é quase sempre o obreiro da sua própria infelicidade.

Praticando a lei de Deus, a muitos males se forrará e proporcionará a si mesmo felicidade tão grande quanto o comporte a sua existência grosseira.

Aquele que se acha bem compenetrado de seu destino futuro não vê na vida corporal mais do que uma estação temporária, uma como parada momentânea em péssima hospedaria.

Facilmente se consola de alguns aborrecimentos passageiros de uma viagem que o levará a tanto melhor posição, quanto melhor tenha cuidado dos preparativos para empreendê-la.

A felicidade terrestre é relativa à posição de cada um.

O que basta para a felicidade de um, constitui a desgraça de outro.

Nenhuma sociedade é perfeitamente feliz e o que julgais ser a felicidade muitas vezes oculta pungentes aflições.

O sofrimento está por toda parte.

Entretanto, direi que as classes a que chamas sofredoras são mais numerosas, por ser a Terra lugar de expiação.

Quando a houver transformado em morada do bem e de Espíritos bons, o homem deixará de ser infeliz aí e ela lhe será o paraíso terrestre.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Ontem, Hoje e amanhã




Tudo de bom ou ruim que você fizer hoje, algo de força equivalente amanhã irá lhe beneficiar ou prejudicar, seja nesta ou em outra vida.

"A cada um será dado de acordo com suas obras."

Não existe escapatória ou subterfúgios perante as Leis de Deus.

Existe, sim, uma possível abreviação do "karma" - expressão herdada dos hindus, que tem a ver com ação e reação.

Através da prática do bem e da caridade, um Espírito pode alterar ou diminuir sua dívida cármica.

Cada consciência é uma criação de Deus e cada existência é um elo sagrado na corrente da vida em que Deus palpita e se manifesta.

Responderemos por todos os golpes destrutivos que vibramos nos corações alheios e não nos permitiremos repouso enquanto não consertarmos, valorosos, o serviço de reajuste.

Aquele que progrediu moralmente traz, ao renascer, qualidades naturais, como o que progrediu intelectualmente traz ideias inatas; identificado com o Bem, pratica-o sem esforço, sem cálculo e, por assim dizer, sem pensar.

Aquele que é obrigado a combater as suas más tendências vive ainda em luta.

O primeiro já venceu, o segundo procura vencer.

Existe, pois, a virtude original, como existe o saber original, e o pecado ou, antes, o vício original.

Conforme os princípios de causa e efeito que nos traçam a lei da reencarnação, cada qual de nós traz consigo a soma de tudo o que já fez de si, com a obrigação de subtrair os males que tenhamos colecionado até a completa extinção, multiplicando os bens que já possuamos, para dividi-los com os outros, na construção da felicidade geral.

A Bondade Divina nos assiste, de múltiplas maneiras, amparando-nos o reajustamento, mas em todos os lugares viveremos jungidos às consequências dos próprios atos, de vez que somos herdeiros de nossas próprias obras.

sábado, 24 de janeiro de 2015

A palavra do Cristo


Não se reveste o ensinamento de Jesus de quaisquer fórmulas complicadas.

Guardando embora o devido respeito a todas as escolas de revelação da fé com os seus colégios iniciáticos, notamos que o Senhor desce da Altura, a fim de libertar o templo do coração humano para a sublimidade do amor e da luz, através...

da fraternidade,
do amor
e do conhecimento.

Para isso, o Mestre não exige que os homens se façam heróis ou santos de um dia para outro. Não pede que os seguidores pratiquem milagres, nem lhes reclama o impossível.

Dirige-se a palavra dEle à vida comum, aos campos mais simples do sentimento, à luta vulgar e às experiências de cada dia.

Contrariamente a todos os mentores da Humanidade, que viviam, até então, entre mistérios religiosos e dominações políticas, convive com a massa popular, convidando as criaturas a levantarem o santuário do Senhor nos próprios corações.

"Ama a Deus, Nosso Pai — ensinava Ele —, com toda a tua alma, com todo o teu coração e com todo o teu entendimento.
Ama o próximo como a ti mesmo.
Perdoa ao companheiro quantas vezes se fizerem necessárias.
Empresta sem aguardar retribuição.
Ora pelos que te perseguem e caluniam.
Ajuda aos adversários.
Não condenes para que não sejas condenado.
A quem te pedir a capa cede igualmente a túnica.
Se alguém te solicita a jornada de mil passas, segue com ele dois mil.
Não procures o primeiro lugar nas assembléias, para que a vaidade te não tente o coração.
Quem se humilha será exaltado.
Ao que te bater numa face, oferece também a outra.
Bendize aquele que te amaldiçoa.
Liberta e serás libertado.
Dá e receberás.
Sê misericordioso.
Faze o bem ao que te odeia.
Qualquer que perder a sua vida, por amor ao apostolado da redenção, ganhá-la-á mais perfeita, na glória da eternidade.
Resplandeça a tua luz.
Tem bom ânimo.
Deixa aos mortos o cuidado de enterrar os seus mortos.
Se pretendes encontrar-me na luz da ressurreição, nega a ti mesmo, alegra-te sob o peso da cruz dos próprios deveres e segue-me os passos no calvário de suor e sacrifício que precede os júbilos da aurora divina!"


E, diante desses apelos, gradativamente, há vinte séculos, calam-se as vozes que mandam revidar e ferir!...

E a palavra do Cristo, acima de editos e espadas, decretos e encíclicas, sobe sempre e cresce cada vez mais, na acústica do mundo, preparando os homens e a vida para a soberania do Amor Universal.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Pensamento


O pensamento é uma radiação da mente espiritual, dotada de ponderabilidade e de propriedades quimioeletromagnéticas, constituída por partículas subdivisíveis, ou corpúsculos de natureza fluídica, configurando-se como matéria mental viva e plástica.

Partindo da mente, que a elabora, essa radiação se difunde por todo o cosmo orgânico, primeiro através do centro coronário, espraiando-se depois pelo córtex cerebral e pelo sistema nervoso, para afinal atingir todas as células do organismo e projetar-se no exterior.

Tal radiação mental, expedida sob a forma de ondas eletromagnéticas, constitui o fluido mentomagnético, que, integrado ao sangue e à linfa, percorre incessantemente todo o organismo psicofísico, concentrando-se nos plexos, ou centros vitais, e se exteriorizando no “halo vital”, ou aura.

Do centro coronário, que lhe serve de sede, a mente estabelece e transmite a todo o seu cosmo vital os seus padrões de consciência e de manifestação, determinando o sentido, a forma e a direção de todas as forças orgânicas, psíquicas e físicas, que se lhe subordinam.

Através do centro cerebral, governa então as atividades sensoriais e metabólicas, enquanto controla ...
a respiração,
a circulação sangüínea,
as reservas hemáticas,
o sistema digestivo

e as atividades genésicas, por meio, respectivamente, dos centros ...
laríngeo,
cardíaco,
esplênico,
gástrico
e genésico.

É claro que, enquanto se demora em faixas modestas de consciência, a mente age, em tudo isso, de maneira instintiva, segundo a capacidade adquirida em miríades incontáveis de multifárias experiências, nos automatismos de repetição multimilenar, através da imensa jornada evolutiva que realizou, desde a condição de mônada_fundamental, no corpo vivo das bactérias rudimentares.

Entretanto, esse maior ou menor grau de inconsciência, em sua própria atuação, em nada diminui a efetividade da ação da mente.

Apenas, à medida que ela evolve, amplia as próprias alternativas de poder, ganhando liberdade de conduta cada vez maior, por dispor de recursos de conhecimento teórico e prático cada vez mais amplos.

É pelo fluido mentomagnético que a mente age diretamente sobre o citoplasma, onde se entrosam e se interam as forças fisiopsicossomáticas, sensibilizando e direcionando a atividade celular, no ambiente funcional especializado de cada centro vital, saturando, destarte, as diversas regiões do império orgânico, com os princípios ativos, quimioeletromagnéticos, resultantes de seu metabolismo ídeo­emotivo...
saudável ou conturbado,
feliz ou infeliz.

Cumpre notar, todavia, que o fluido mentomagnético...
não é apenas o instrumento por excelência da ação da mente sobre o fisiopsicossoma,
mas igualmente o veículo natural que leva de volta à mente a reação fisiopsicossomática.

Ele está, portanto, constantemente carregado de forças mentofísicas interadas, que são a síntese viva do estado dinâmico do ser e a externação atuante de sua íntima e verdadeira realidade. (Ver: Aura humana)

Eis por que o vemos às vezes designado por fluido animal ou fluido vital, que são, sem dúvida, formas ou modalidades pelas quais ele também se manifesta, tal como ocorre com o ectoplasma.

O fluido mentomagnético está na base de toda a fenomenologia mediúnica e, por consequência, na base de todos os fenômenos de...
sugestão,
hipnose,
auto-hipnose,
obsessão
e inspiração, por ser o elemento natural de comunicação e de trocas energéticas entre os seres vivos.

Daí a imensa importância do passe magnético, que é operação de transfusão de poderosas energias vivas.

Lembremo-nos, porém, de que cada um só pode dar do que tem e só consegue receber o que merece.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Influência espiritual em nossos pensamentos



Alguns pensamentos são sugeridos pelos Espíritos: "Vossa alma é um Espírito que pensa. Não ignorais que, freqüentemente, muitos pensamentos vos acodem a um tempo sobre o mesmo assunto, não raro, contrários uns dos outros. Pois bem! No conjunto deles, estão sempre de mistura os vossos com os nossos. Daí a incerteza em que vos vedes. É que tendes em vós duas ideias a se combaterem."

Como distinguir os pensamentos que são próprios dos que são sugeridos: "Quando um pensamento vos é sugerido, tendes a impressão de que alguém vos fala. Geralmente, os pensamentos próprios são os que acodem em primeiro lugar. Afinal, não vos é de grande interesse estabelecer essa distinção. Muitas vezes, é útil que não saibais fazê-la. Não a fazendo, obra o homem com mais liberdade. Se se decide pelo bem, é voluntariamente que o pratica; se toma o mau caminho, maior será a sua responsabilidade."

Como distinguir se um pensamento foi sugerido por um bom Espírito ou por um Espírito mau: "Devemos estudar o caso. Os bons Espíritos só para o bem aconselham. Compete-nos discernir."

"Algumas vezes, os homens inteligentes e de gênio tiram suas ideias dentro de si mesmos. Elas lhes vêm do seu próprio Espírito, porém, de outras muitas, lhes são sugeridas por Espíritos que os julgam capazes de compreendê-las e dignos de vulgarizá-las. Quando tais homens não as acham em si mesmos, apelam para a inspiração. Fazem assim, sem o suspeitarem, uma verdadeira evocação."

"Se fora útil que pudéssemos distinguir claramente os nossos pensamentos próprios dos que nos são sugeridos, Deus nos houvera proporcionado os meios de o conseguirmos, como nos concedeu o de diferençarmos o dia da noite. Quando uma coisa se conserva imprecisa, é que convém assim aconteça."

"Diz-se comumente ser sempre bom o primeiro impulso. Pode ser bom, ou mau, conforme a natureza do Espírito encarnado. É sempre bom naquele que atende às boas inspirações."

"Os Espíritos imperfeitos nos induzem ao mal para que soframos como eles sofrem. Isso não lhes diminui os sofrimentos, mas fazem-no por inveja, por não poderem suportar que haja seres felizes."

"Os Espíritos imperfeitos são instrumentos próprios a por em prova a fé e a constância dos homens na prática do bem. Por isso Deus permite que Espíritos nos excitem ao mal. Como Espírito que és, tens que progredir na ciência do infinito. Daí o passares pelas provas do mal, para chegares ao bem. A nossa missão consiste em te colocarmos no bom caminho. Desde que sobre ti atuam influências más, é que as atrais, desejando o mal; porquanto os Espíritos inferiores correm a te auxiliar no mal, logo que desejes praticá-lo. Só quando queiras o mal, podem eles ajudar-te para a prática do mal. Se fores propenso ao assassínio, terás em torno de ti uma nuvem de Espíritos a te alimentarem no íntimo esse pendor. Mas outros também te cercarão, esforçando-se por te influenciarem para o bem, o que restabelece o equilíbrio da balança e te deixa senhor dos teus atos. É assim que Deus confia à nossa consciência a escolha do caminho que devamos seguir e a liberdade de ceder a uma ou outra das influências
contrárias que se exercem sobre nós."

"O homem pode eximir-se da influência dos Espíritos que procuram arrastá-lo ao mal. Visto que tais Espíritos só se apegam aos que, pelos seus desejos, os chamam, ou aos que, pelos seus pensamentos, os atraem."

"Os Espíritos renunciam às suas tentativas cuja influência a vontade do homem repele. Quando nada conseguem, abandonam o campo. Entretanto, ficam à espreita de um momento propício, como o gato que tocaia o rato."

"Podem neutralizar a influência dos maus Espíritos, praticando o bem e pondo em Deus toda a vossa confiança, repelireis a influência dos Espíritos inferiores e aniquilareis o império que desejam ter sobre vós. Guardai-vos de atender às sugestões dos Espíritos que vos suscitam maus pensamentos, que sopram a discórdia entre vós outros e que vos insuflam as paixões más. Desconfiai especialmente dos que vos exaltam o orgulho, pois que esses vos assaltam pelo lado fraco. Essa a razão por que Jesus, na oração dominical, vos ensinou a dizer: "Senhor! Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal."

"A nenhum Espírito é dada a missão de praticar o mal. Aquele que o faz fá-lo por conta própria, sujeitando-se, portanto, às conseqüências. Pode Deus permitir-lhe que assim proceda, para vos experimentar; nunca, porém, lhe determina tal procedimento. Compete-vos, pois repeti-lo."

"Quando experimentamos uma sensação de angústia, de ansiedade indefinível, ou de íntima satisfação, sem que lhe conheçamos a causa, é quase sempre efeito das comunicações em que inconscientemente entrais com os Espíritos, ou da que com elas tivestes durante o sono."

"Os Espíritos que procuram atrair-vos para o mal, aproveitam as circunstâncias ocorrentes, mas também costumam criá-las, impelindo-vos, mau grado vosso, para aquilo que cobiçais. Assim, por exemplo, encontra um homem, no seu caminho, certa quantia. Não penses tenham sido os Espíritos que a trouxeram para ali. Mas, eles podem inspirar ao homem a ideia de tomar aquela direção e sugerir-lhe depois a de se apoderar da importância achada, enquanto outros lhe sugerem a de restituir o dinheiro ao seu legítimo dono. O mesmo se dá com relação a todas as demais tentações."

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 31ª. parte


Após o reinado dos Tarquínios, que foram os últimos reis de Roma, de origem etrusca, cujo período intensificou-se os poderes militares, proclama-se a República.

República (do latim res publica, “coisa pública”) é uma estrutura política de Estado, ou seja, conjunto das instituições (governo, forças armadas, etc.) que administram uma nação.

A origem desde sistema político está na Roma Antiga, onde surgiram também instituições como o Senado.

A República Romana é a expressão que define o Estado Romano e suas províncias desde a queda da monarquia em 509 a.C. ao estabelecimento do Império Romano em 27 a.C.

Neste período Roma transformou-se de simples cidade-estado num grande império.

Roma passou a ser governada por dois magistrados patrícios, chamados cônsules, eleitos anualmente e aconselhados pelo Senado.

Os patrícios eram os cidadãos que constituíam a aristocracia e detinham vários privilégios governamentais, inclusive isenção de tributos e exclusiva possibilidade de se tornarem soberanos e senadores.

A constituição da República foi muito influenciada pela luta entre os patrícios e os plebeus, cidadãos muito mais numerosos.

Os plebeus eram pessoas que não nasceram em meio a nobreza, classe baixa da população.

Durante o período da República, grandes medidas são tomadas para consolidar a supremacia romana, mas, as classes pobres, oprimidas pelas mais ricas, que gozavam de todos os privilégios e direitos, revoltaram-se devido a penosa situação.

Os pedidos que os plebeus dirigiam aos senadores eram:

- reclamavam da situação de inferioridade;
- do descaso em que se encontravam;
- segurança;
- ajuda para ampliar as posses de terras;
- defesa contra endividamento;
- igualdade política;
- ingresso nas magistraturas, que lhes permitissem atuar como gestores das coisas públicas.

Mas, não obtiveram nenhuma acolhida, e simpatia por parte dos patrícios e senadores.

Foi quando os plebeus foram inspirados pelos emissários de Jesus, que os assistiam, para que abandonassem a cidade de Roma, e se instalassem no Monte Sagrado.

Este episódio, conhecido como a Revolta do Monte Sagrado, ocorreu em 494 a.C. cujo objetivo da plebe era fundar uma nova cidade.

Os patrícios examinando a gravidade daquela situação, afinal, a maioria dos trabalhadores e soldados eram plebeus, enviam Menênio Agripa para negociar com os plebeus.

O patrício Menênio Agripa fez o seguinte discurso para convencê-los a voltar:

“Notempos em que reinava a desarmonia no corpo humano (...) todas as partes do corpo revoltaram-se contra o estômago, pois a ele cabia apenas o prazer de receber o que lhe davam.
Prepararam uma conspiração: as mãos combinaram não levar mais os alimentos à boca; a boca, não mais recebe-los; os dentes não mais triturá-los. Ora, a consequência dessa revolta foi o que o corpo inteiro chegou a enfraquecer completamente. Os membros viram então que o estômago exercia funções úteis e que alimentava tanto quanto era alimentado.”

Com este discurso, Menênio Agripa, mostra aos plebeus que precisa ter harmonia, união e a importância de cada um para que haja o perfeito funcionamento de um organismo.

Menênio Agripa foi muito feliz na sua missão, a plebe concorda em regressar à cidade de Roma, impondo condições quase que irrestritamente aceitas.

As conquistas da plebe foram:

- Tribuno da Plebe 494 a.C. Era o magistrado que atuava junto ao senado em defesa dos direitos e interesses da plebe;
- Lei das Doze Tabuas 450 a.C. Formava a essência da constituição da República Romana. Foi uma das primeiras leis que ditavam normas eliminando as diferenças de classes, deu origem ao direito civil e às ações da lei. Tinha caráter tipicamente romano (imediatista, prático e objetivo);
- Lei Canuléia 445 a.C. Passou a permitir o casamento entre plebeus e patrícios;
- Lei Licínia 367 a.C. Que obrigava que a cada ano, um dos cônsules fosse um plebeu.
- Lei Hortência 287 a.C. Determinou que todas as resoluções aprovadas pelos plebeus na assembleia popular (plebiscito) adquirissem força de lei. E, portanto, aplicada para todos os cidadãos sem requerer a aprovação do Senado Romano.
- Lei Ogúlnia, esta lei possibilitou aos plebeus o ingresso nos colégios sacerdotais.

Este período inaugurou, belas conquistas dos direitos humanos, Jesus e seus prepostos estão sempre nos auxiliando no bem, e no progresso de todos.

As conquistas do povo plebeu foram um grande avanço para os mais pobres e necessitados e cujas sementes geraram frutos para o futuro da humanidade, que além de ter melhorado a parte material, melhorou a parte moral, que é a mais importante e as relações entre as classes, mais ricas com as mais pobres.

A Família Romana

Muito temos a falar sobre a História, mas, nosso objetivo é outro.
Devemos ressaltar as sagradas virtudes romanas, na instituição familiar, que era muito superior à da Grécia.

A família romana era patriarcal, toda a autoridade era delegada ao homem, ao pai.

O patriarca era o primeiro do lar, desempenhava todas as funções religiosas, econômicas e morais.

Os bens materiais pertenciam somente ao patriarca.

O poder do patriarca só terminava com sua morte.

A mulher na família romana era considerada parte integrante do homem, portanto, ela não era considerada senhora do lar.

Mesmo assim, a mulher dentro da família romana, teve suas virtudes muito respeitadas.

A mulher casada seguia as regras de boa conduta e tinha certa liberdade de conviver socialmente.

Havia vários tipos de casamentos:

- o confarreatio, cerimônia realizada com pão de trigo;
- o farrum, cerimônia com características religiosas;
- o coemptio, venda simulada da mulher ao pater famílias.

As noivas se casavam ainda meninas, usando um vestido branco, um véu alaranjado, chamado flammeum e flores no cabelo representando a fertilidade.

O casamento para os romanos era uma das instituições mais valorizadas.

O número de filhos era geralmente três, mas, nem sempre o nascimento de um filho, significava que ele fosse aceito pela família.

Muitos eram abandonados, trocados por dívidas ou entregues para serem escravos.

Com essas informações notamos o legado romano no nosso mundo contemporâneo.


Até breve.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Insatisfação


Um dos estados emocionais mais comuns que habitam o coração da criatura humana, a insatisfação faz o papel da ferrugem corrosiva que lentamente abala as estruturas da personalidade, inviabilizando a manutenção do equilíbrio do indivíduo.

Talvez seja uma questão de hábito, já que sociedades inteiras participam de padrões de vibração que combinam com a insatisfação.

Há quem diga que é uma situação de educação do Espírito, que não se comporta como quem aprenda a agradecer o que já tenha conquistado ou adquirido e que prefere manter o pensamento voltado para um degrau abaixo do ideal, sempre aspirando por algo diferente do que tenha.

Seja como for, trata-se de uma situação que gera desequilíbrio emocional, psicológico, físico e espiritual.

Com muita frequência leva a um outro estado de espírito, ainda mais dificultoso, chamado depressão.

É possível que a insatisfação seja a origem da depressão, ainda que as impressões das variadas insatisfações que o ser humano carregue consigo sejam oriundas de um passado remoto e que estejam perdidas no passado espiritual de vivências anteriores, insondáveis pelos métodos habituais de pesquisa clínica ou científica.

Ela não é identificável por exames de laboratório.

Não é encontrada, na maioria das vezes, nem mesmo no processo consciente da lucidez humana.

Está escondida nas entranhas da mente. Mas, é ativa e é persistentemente presente no cotidiano de quem a possua e se manifesta invariavelmente em todas os pensamentos, em todas as palavras e em todas as atitudes que seu portador efetue.

É traduzida pelo amargor, pelo humor variável, pela irritação, falta de paciência, agitação, desatenção, desinteresse, inquietação e outros problemas não construtivos que a criatura apresente em sua vida, em sua rotina.

Claro que esses estados de espírito nem sempre se devem à insatisfação.

Mas ela é o maestro que desenvolve o desequilíbrio para a vida, sem qualquer dúvida.

Se o indivíduo conseguir identificar que é portador de insatisfação, deve lutar para se afastar dela e conquistar o estado de gratidão da alma, que é uma forma de apresentar-se, diante de Deus , como um ser humano, como uma criatura, que esteja satisfeita com o que tem e com o que apresente diante da vida.

O Espiritismo pode auxiliar muito; não somente na identificação de tal estado de espírito, mas também em sua cura.

Basta aprender o básico da Doutrina, contido em suas Obras Básicas.

Depois de aprender, entretanto, é necessário que se coloque em prática, pois de nada adianta assistir uma aula, fazer as anotações e depois jogar tudo fora, como se não tivesse existido na vida.

Para os insatisfeitos, nossos desejos de recomposição para a Vida!




Psicografia recebida no NEPT em 24 de novembro de 2012
Militão Pacheco.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Aparições dos Espíritos parte 2


Em certos casos, é permitido ver os Espíritos, para dar ao homem uma prova de que nem tudo morre com o corpo, que a alma conserva a sua individualidade após a morte.

Veja, acima, materialização da "irmã Josefa" diante de Chico Xavier.

A visão passageira basta para essa prova e para atestar a presença de amigos ao vosso lado e não oferece os inconvenientes da visão constante.

Sabemos qur existem pessoas que têm visto Espíritos e que nem por isso crêem, pois dizem que são ilusões.

Quanto mais o homem evolui e se aproxima da natureza espiritual, tanto mais facilmente se põe em comunicação com os Espíritos.

A grosseria do nosso envoltório é que dificulta e torna rara a percepção dos seres etéreos.

Quanto o nos assustarmos com a aparição de um Espírito, quem refletir deverá compreender que um Espírito, qualquer que seja, é menos perigoso do que um vivo: isso eu sempre digo!

Demais, podendo os Espíritos, como podem, ir a toda parte, não se faz preciso que uma pessoa os veja para saber que alguns estão a seu lado.

O Espírito que queira causar dano pode fazê-lo, e até com mais segurança, sem se dar a ver.

Ele não é perigoso pelo fato de ser Espírito, mas, sim, pela influência que pode exercer sobre o homem, desviando-o do bem e impelindo-o ao mal.

Aquele a quem um Espírito apareça não deverá travar com ele conversação; como ensinavam seus pais quando você era pequeno: "não converse com estranhos"!

Uns aparecerão em trajes comuns, outros envoltos em amplas roupagens, alguns com asas, como atributo da categoria espiritual a que pertencem, ou para tentar enganar a quem os vê!

As pessoas que vemos em sonho são quase sempre as que os vossos Espíritos buscam, ou que vêm ao encontro deles.

Os Espíritos zombeteiros podem tomar as aparências das pessoas que nos são caras, para se divertirem à vossa custa, tomam eles aparências fantásticas.

Há coisas, porém, com que não lhes é lícito brincar.

Os Espíritos nem sempre podem manifestar-se visivelmente, mesmo em sonho e mau grado ao desejo que tenhais de vê-los.

Pode dar-se que obstem a isso causas independentes da vontade deles.

Freqüentemente, é também uma prova, de que não consegue triunfar o mais ardente desejo.

domingo, 18 de janeiro de 2015

O Cristo em nós


Muitas pessoas aguardam a nova vinda do Cristo à Terra.

Acreditam que Jesus irá redimir todos os pecados e salvar todas as Almas no Juízo Final.

De uma certa forma acreditam que é o encerramento de mais um ciclo terrestre e que tudo se renovará em uma nova vida, com todos os crentes em Jesus salvos e libertos de suas imperfeições.

A eterna vida de complacência angelical. Um sossego sem fim. E sem qualquer razão de ser.

Não é possível crer, pelo fruto da fé e da razão, que alguém possa ser redimido sem se redimir.

Jesus, em verdade, já está entre nós. Desde sempre. E estende seus braços, oferece suas mãos para quem queira receber o auxílio e também estenda os braços em Sua direção.

Ele oferece o sentido da Vida através de todos aqueles portadores da caridade em todas as suas expressões, seja a caridade moral, seja a caridade material.

Sua jornada, iniciada há mais de dois mil anos, começou, na Terra, pelo chamado de Pedro e André, que foram os primeiros de sua Assembléia de doze companheiros que iriam começar a regeneração do Amor por entre a humanidade.

Após o martírio na cruz, sua palavra vem sido mantida através de inúmeros outros mensageiros.

Mas, desde o primeiro dia do advento da Boa Nova, vem convidando, insistentemente, junto a todas as almas, para que se transformem em instrumentos da Vontade de Deus, deixando claro que a verdadeira redenção vem do Alto, mas que não ocorrerá entre aqueles que não tenham a colaboração ativa dos corações de boa vontade.

Note que os próprios apóstolos, que foram convidados diretamente por Ele, precisaram de enorme esforço para que providenciassem a íntima redenção.

Paulo, que o conheceu somente após sua passagem, necessitou de imensos esforços para que pudesse estar à disposição da palavra de Jesus.

Não há mudanças sem esforço, sem trabalho, sem compreensão, sem disciplina. Somente após lutas íntimas, através do buril da boa vontade, é que poderemos alcançar a redenção no Amor.

É necessário o trabalho de boa vontade, como disse Jesus: ‘Ide e pregai’. Pregar, não somente através da palavra, mas também do exemplo. Da atitude.

Mas não nos esqueçamos de que ‘A Seara é grande, mas poucos são os ceifeiros’. Quer dizer, ainda são poucos aqueles dispostos a colocar as mãos à obra.

Mas não podemos deixar de compreender que na obra do Senhor é fundamental a contribuição humana. Para isso, amemos e trabalhemos, incessantemente, iniciando agora a obra interior que poderá contribuir para o Bem, sempre com o Cristo no coração.



Psicografia recebida no NEPT em 28 de novembro de 2012
Albino Teixeira

sábado, 17 de janeiro de 2015

ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 30ª. parte


A Civilização Romana

Continuando nossos estudos sobre a antiga Roma, cuja fundação está envolta em lendas, mas, a verdade é que foram os etruscos que levaram conhecimento e progresso para as pequenas comunidades que habitavam a região naquela época, dando início a cidade de Roma, que recebeu este nome em homenagem a Rômulo, que foi o seu primeiro rei.

O planeta Terra, cuja direção localiza-se na espiritualidade, onde Jesus cuida de seu destino, continuadamente, enviando seus prepostos, seus missionários, intuindo uns que retinham maior conhecimento para serem seus auxiliares no progresso de outros mais necessitados.

Ninguém está desamparado, todos temos auxílio e oportunidades, Jesus nos dá todas as condições para o progresso moral e material.

Voltando a falar da influência etrusca, no princípio da cidade de Roma, não podemos esquecer de Tarquínio Prisco.

Tarquínio Prisco nasceu em 580 a.C., na cidade da Tarquínia, na Etrúria.
Foi o quinto rei de Roma, o primeiro de origem etrusca, que promoveu na cidade grandes reformas e inovações, em todos os setores.

Assim, que chegou em Roma, seu verdadeiro nome Lucio, foi substituído, para ganhar mais confiança.

Possuidor de grande fortuna, oriunda de seu trabalho com comércio.

As guerras de conquista, com as tribos vizinhas, continuaram em seu governo.

Tarquínio Prisco foi quem instituiu os jogos públicos, embelezou a cidade, construiu um circo para entretenimento, e a praça pública, que chamava-se foro.

Secou áreas de pântano, concluiu o esgoto da cidade, com a construção de uma galeria com 740m de extensão e diâmetro de aproximadamente de 4,30m, feito com pedras, denominada Cloaca Máxima, uma das mais antigas redes de esgoto do mundo existente até hoje.

Drenou o solo aos pés do Monte Capitólio, uma das sete colinas de Roma, esvaziando o Rio Tibre, onde construiu o Capitólio ou Templo de Júpiter (na Grécia, Zeus), que era o maior templo romano, Júpiter era o rei dos deuses na mitologia romana

Morreu assassinado em 514 a.C., sendo sucedido por Sérvio Túlio.

Tarquínio Prisco pode ter sido um missionário de Jesus, mas, aqui encarnado apresentou algumas falhas, apesar de ter promovido um grande progresso, participou e provocou várias guerras, durante o seu governo.

Sérvio Túlio, seu sucessor, também tinha origem etrusca, de família humilde, filho de uma prisioneira de guerra.

Sua secessão ao trono de Tarquínio Prisco, deve-se a Tanaquil, esposa de Tarquínio, que deu-lhe a filha como esposa.

Com a morte de Tarquínio, Tanaquil fez com que Sérvio Túlio sucedesse como rei.

Em seu reinado, organizou o exército, realizou uma importante reforma social, dividindo o povo em tribos, segundo o domicílio.

Dividiu também a população em cinco classes de acordo com as possibilidades financeiras, criando as centúrias, pois, cada classe deveria contribuir com um certo número de soldados para o exército.

As centúrias eram a divisão do exército romano em grupos de cem homens, comandados pelo centurião.

A reforma que Sérvio Túlio promoveu, acabou concedendo alguns direitos aos plebeus, o que não agradou os patrícios, por suas características liberais, apesar da finalidade militar.

Sérvio Túlio também criou o censo, que deveria ser realizado a cada cinco anos.
Foi ele também quem construiu a primeira muralha de Roma, também conhecida como muralha Serviana, que servia como barreira defensiva, com 3,6m de espessura, 11km de comprimento e mais 12 portas.

Sérvio Túlio morreu em 534 a.C. assassinado por um de seus genros.

Onde as influências etruscas têm maior evidência na civilização romana, é na alma popular, que era devotada a deuses e gênios e toda espécie de superstição.

O povo etrusco era politeísta, e tinha o hábito de interpretar praticamente tudo fora do comum para prever o futuro.

Seus sacerdotes, chamados de “arúspices”, tinham grande privilégio na sociedade, eram especialistas em “interpretação”.

Faziam rituais de todos os tipos.

Os deuses etruscos estavam intimamente ligados à influência da mitologia grega.

Como foram os etruscos que deram início, a civilização romana, está influência religiosa foi muito grande e ficou muito enraizada no povo romano, inclusive na formação da mitologia romana.

Cada família, cada lar, tinha o seu gênio invisível, alastrava-se na sociedade as comunidades religiosas, culminando no Colégio dos Pontífices.

O Colégio dos Pontífices (em latim: Collegium Pontificum), que era um corpo estatal da Roma antiga, cujos membros eram os mais altos sacerdotes.

Dentro da tradição romana, o Colégio dos Pontífices foi fundado pelo rei Numa Pompílio (717 AC – 673 AC) para auxiliar o monarca nos assuntos religiosos.
As atribuições do Colégio dos Pontífices eram:

1. Manter o “Livro dos Pontífices”, que continha as orações, as regras dos rituais e cerimonias, e as técnicas do calendário.
2. Organizar a ata pontifícia que continha os registros oficiais.

Esse colégio foi substituído pelo Pontífice Máximo, que literalmente significa “máximo construtor de pontes”, que designava o supremo sacerdote.
Este posto religioso foi gradualmente politizado até ser incorporado pelo imperador a partir de Augusto.

As funções do Pontífice Máximo eram:

1. Manter a pax deorum ou paz dos deuses;
2. A autoridade era centrada no Pontífice Máximo, os outros pontífices formavam um consílio;
3. Tinha poder real na administração da juz divinium ou lei divina;
4. Regulamentação das cerimônias para evitar as pestes, relâmpagos etc., chamadas cerimônias expiatórias;
5. Consagrar os templos;
6. Regulamentar o calendário;
7. Administrar a lei relativa a enterros e culto aos mortos;
8. Fiscalizar casamentos;
9. Administrar as leis de adoção e da sucessão testamentária.

Foi baseado no Pontífice Máximo e no Colégio dos Pontífices, que os bispos romanos, mais tarde extrairiam o Vaticano e o Papado dos tempos modernos.

Os romanos ao contrário dos gregos, não tinham a religião como uma coisa transcendente ou filosófica, se preocupavam apenas com os cultos externos, não faziam muitas argumentações, e devido a isto, o Panteão, ou Panteão de Agripa seu templo mais famoso e aristocrático, construído originalmente em 27 AC, foi destruído por um incêndio em 80 DC, e totalmente reconstruído durante o reinado do imperador Adriano em 125 DC., chegou a ter mais de trinta mil deuses.

O Panteão é o único edifício construído na época greco-romana em perfeito estado de conservação até os dias de hoje. Até breve...

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Notas sobre as aparições dos Espíritos: primeira parte


Os Espíritos podem tornar-se visíveis, sobretudo, durante o sono.

Entretanto algumas pessoas os vêem quando acordadas, porém, isso é mais raro.

Os Espíritos que se manifestam fazendo-se visíveis, podem pertencer a todas as classes.

Mas, nem sempre têm permissão para fazê-lo, ou o querem.

Se permitido manifestar-se, quando para mau fim, é para experimentar os a quem eles aparecem. Pode ser má a intenção do Espírito e bom o resultado.

O fim que tem em vista o Espírito que se torna visível com má intenção é o de amedrontar e muitas vezes vingar-se.

Os que vêm com boa intenção, visam consolar as pessoas que deles guardam saudades, provar-lhes que existem e estão perto delas; dar conselhos e, algumas vezes, pedir para si mesmos assistência.

Estando o homem constantemente cercado de Espíritos, o vê-los a todos os instantes o perturbaria, embaraçar-lhe-ia os atos e tirar-lhe-ia a iniciativa na maioria dos casos, ao passo que, julgando-se só, ele age mais livremente.

Tantos inconvenientes haveria em vermos constantemente os Espíritos, como em vermos o ar que nos cerca e as miríades de animais microscópicos que estão sobre nós e em torno de nós.

Donde devemos concluir que o que Deus faz é bem feito e que Ele sabe melhor do que nós o que nos convém.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Kundalini



Para conhecimento daqueles que gostam de saber sobre as outras formas de pensar:

Kundalini é o poder do desejo puro dentro de nós, é a energia de nossa alma, de nossa consciência. Kundalini é a nossa emanação do infinito, a energia do cosmos dentro de cada um de nós.

Como nossa energia criativa, ela pode ser imaginada como uma serpente enroscada adormecida na base de nossa coluna. Uma energia adormecida dentro de nós que se desperta, expande nossa consciência.

Kundalini é a potencialidade de que todos nós somos capazes.

E quando nós despertamos a nossa Kundalini, nós nos tornamos cônscios de nossas capacidades criativas, de nossa finitude diante do infinito. A kundalini torna possível a nós, seres humanos com identidades finitas, relacionarmos com nossas identidades infinitas.

E nós tornamos isto possível quando o nosso sistema glandular é ativado e nosso sistema nervoso forte e estes são combinados para se criar um movimento ou fluxo no flúido espinhal e uma sensitividade nas terminações nervosas.

Nestas condições, o cérebro recebe os sinais e os integra.

Como resultado, toda nossa percepção se expande numa tremenda claridade. Percebemos os efeitos e os impactos de uma ação antes dela acontecer.

Adquirimos o poder da escolha de agir ou não.

A consciência nos dá esta escolha e a escolha nos dá liberdade. Quando conseguimos um fluxo constante da Kundalini, é como se estivéssemos nos despertando de um longo cochilo, deixamos de viver numa realidade imaginária e nos tornamos compromissados com os nossos propósitos e metas aproveitando muito mais os prazeres da vida.

O nosso sistema foi construído para sustentar o despertar da energia Kundalini, restanos saber se estamos usando-a em toda extensão desta potencialidade.

O fluxo da Kundalini é liberado a partir do Chakra do umbigo e sobe até o chakra corôa acima do topo da cabeça; aí a energia começa a descer passando pelos chakras até a base de nossa coluna. Depois de alcançar o chakra raiz, ela volta para o centro do umbigo.

A ascensão da energia é o caminho para a liberação.

É chegar à percepção de que a realidade de Deus está dentro de cada um de nós. A ascensão da Kundalini é o desenroscar da consciência Deus, o testemunho da realidade do poder ilimitado que é a essência de nossas almas.

A descida da kundalini é o caminho da manifestação.

Os chakras se abrem nesta descida.

E assim que os chakras se abrem, a nossa essência é consolidada em nosso carater, nossos dons são integrados em nossos comportamentos e ações.

Nossos talentos se tornam uma parte prática em nossas vidas. O que nos referimos como manifestação aqui são as "vibrações" que é uma tradução aproximada do termo sânscrito Chaitanya.

Chaitanya (vibrações) é a força integrada de nosso ser fisiológico, mental, emocional e religioso."

Portanto a descida da energia Kundalini simboliza esse despertar de nosso potencial e nos traz a consciência de Deus para todas as nossas atividades cotidianas.

A iluminação, ou auto-realização é conquistada quando o ciclo de ascensão e descida, se completa. Auto-realização é o nosso primeiro encontro com a Realidade.

O despertar da Grande Mãe dentro de nós, que a partir de então, irá cuidar de nós, nos dando toda proteção que precisamos.

A kundalini nos cura, nos melhora e nos confere todas as bênçãos.

Ela varre para fora de nossa realidade todas as nossas preocupações dos níveis mais grotescos.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

O Amor e a Sabedoria.


Somos sempre alertados pelos Espíritos de que necessitamos desenvolver as duas asas que nos levarão à necessária evolução, como seres eternos da criação que somos, e que são: a asa do amor e a asa da sabedoria, para voarmos para as esferas mais elevadas do que esta na qual ainda transitamos em termos de moralidade.

Ensinam-nos eles que: “A sabedoria sem amor, é campo aberto ao materialismo, ao passo que o amor sem sabedoria, se constitui portas abertas ao fanatismo”.

A sabedoria sem o amor, é como marco no deserto escaldante, que aponta o caminho de saída ao viajante exausto, mas não lhe retira a sede do momento, ao passo que o amor sem a sabedoria poderia se transformar em água cristalina em lugar escuro, que retira a sede do viajante, mas não lhe dá o caminho de saída.

Temos pois, necessidade de amor e sabedoria em perfeito equilíbrio.

Daí a necessidade de um Amor que saiba e de uma Sabedoria que ame.

Pois somente com o correto equilíbrio entre o amor e a sabedoria serámos capazes de obter harmonização com as Leis universais da criação.

Para justificar esse raciocínio apresentam inúmeras ocorrências que bem nos dão uma pequena amostra de como procedemos normalmente, em decorrência da desigualdade de proporção entre a nossa maneira de saber e de amar.

Se temos inteligência mas não possuímos amor, podemos nos tornar perversos;

Se nossa noção de justiça não leva em conta o amor, podemos nos tornar implacáveis;

Se nossa interpretação para a diplomacia não se baseia no amor, leva-nos à hipocrisia;

Se o êxito que alcançamos em qualquer atividade que exerçamos quando não considera o amor pode nos conduzir para a arrogância;

Se a riqueza da qual desfrutamos não contiver amor conduz nossos passos para a avareza;

Se a nossa externa docilidade se não contiver amor pode nos tornar servis;

Se a pobreza que nos ensina não é recebida com amor, por isso nos encaminha para o orgulho;

Se portadores de autoridade que não é exercida com amor nos tornamos tiranos;

Se o trabalho desmedido a que nos entregamos não contém a dosagem equilibrada do amor, por isso nos faz escravos da ganância;

Se a Lei é exercida sem o equilíbrio do amor nos escravizamos a ela;

Se a política é exercida sem a presença do amor, nos faz egoístas.

E para que bem compreendamos o valor da sabedoria exercida com amor os espíritos superiores nos esclarecem que a nossa vida “sem a bênção do amor não faz sentido”.

No Capítulo VI do Evangelho Segundo o Espiritismo, o Espírito de Verdade nos alerta para que observemos estes dois ensinamentos: “Espíritas amai-vos, este o primeiro ensinamento; Espírita instruí-vos este o segundo”, que não deveremos jamais negligenciar sob pena de não alcançarmos o esperado êxito na nossa passagem por este Planeta que nos abriga e nos concede a grande oportunidade de crescimento e desenvolvimento tendo como roteiro para nosso triunfo os ensinamentos contidos no evangelho de Jesus Cristo.


Mensagem recebida em 14 de janeiro de 2015
José Francisco

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Caridade na Mediunidade


Analisando o benefício representado pela mediunidade, "abençoada ferramenta de que dispomos para alcançar os cimos da libertação", chegaremos invariavelmente à conclusão de que nada mais é que a grande oportunidade que a bondade celeste, através da reencarnação nos concede de continuarmos resgatando antigas dívidas assumidas por todos nós mergulhados na carne, trazidas de épocas recuadas, a se apresentarem como compromissos inadiáveis que temos de saldar perante a Lei divina, a se apresentarem por limitações e angústias, transformando-se mais tarde em desequilíbrios da emoção.

Em razão disso, reencarnamos sujeito a dores regulamentadoras e aflições disciplinantes, para que através do exercício mediúnico, que nos faculta reencontros espirituais com os que continuam na erraticidade, nos candidatarmos através do trabalho em forma de caridade no intercâmbio entre os dois mundos, material e espiritual, a elaborar nossa ascensão na busca da sublimação a que nos destinamos.

Nesse contato, com os Espíritos sofredores desencarnados, podemos nós médiuns exercer o sublime dom da comunicabilidade que nos permite colocarmo-nos a serviço dos irmãos que estão necessitados desse tipo de atendimento, fazendo a filtragem mediúnica, que está na razão direta das chagas que o médium conduz das experiências pregressas, e são através delas que se ergue para a renovação sofrendo e amando, em constante exercício do bem operante.

Ocorre, no entanto, que diante do fenômeno incipiente e transitório, muitas vozes se levantam para blasfemar contra o animismo, com enorme impaciência e incompreensão com o animista, como se fosse ele conscientemente responsável pela deficiência de filtragem psíquica de que se faz intermediário.

É justamente na manifestação anímica que encontramos excelentes ensejos, para auxiliar o médium que sofre, esclarecendo-o e iluminando-o com a palavra evangelizadora e doutrinária de que tem necessidade.

Sendo, pois, o médium um Espírito em constante processo de aprimoramento moral, é natural que se lhe permitam equívocos e enganos, aflições e fraquezas que a ele mesmo compete corrigir, manipulado por forças indômitas do passado, que nele se enraizaram em incessante clima de luta libertadora.

Por isso, se tomba nos percalços da estrada, compadeçamo-nos dele, se vence os entraves da estrada, rejubilemo-nos com ele, pois sua vitória é também nossa como nos ensinou o mestre dos mestres quando nos disse: "fazei aos outros, o que gostaria que os outros lhe fizessem".

Mediunidade é caminho de serviço evolutivo por onde seguem, carregando a cruz, os Espíritos em prova. Por isso, se não nos cabe confundir fenômeno anímico de procedência íntima do médium mesmo, com fenômeno mediúnico de origem espiritual daqueles que transpuseram a porta do túmulo, não nos cabe, também, perseguir o animismo afligindo o animista, como se o doente e não a doença merecesse nosso combate acirrado.

Amparemos, desse modo, nossos companheiros de atividade mediúnica, sem lhes exigir além das próprias possibilidades, compreendendo que a caridade começa, inicialmente, entre aqueles que a exercitam em relação aos outros, como nos propôs o Mestre na parábola do Bom Samaritano "ajudar o próximo mais próximo".



José Francisco

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Bases do Espiritismo


Prolegômenos é o estudo preliminar, introdutivo e simplificado. Segundo a etimologia grega, é o que é dito anteriormente: introdução ou exposição preliminar antes do desenvolvimento de uma teoria.

Allan Kardec enfatiza que cabe à ciência espírita estudar os fenômenos que a ciência natural não consegue explicar.

A ciência natural não consegue explicar, por exemplo, a existência de Espíritos. Allan Kardec, para demonstrar a sua existência, reporta-se ao princípio de que "todo o efeito inteligente tem como causa uma força inteligente".

A seguir, diz que essa força, quando evocada pode entrar em comunicação com os seres humanos.

A partir dos Espíritos, pela codificação de Kardec, compreende-se que a obra não seria de Allan Kardec, mas dos Espíritos.

Por isso, diz-se Doutrina dos Espíritos e não doutrina de Allan Kardec.

Os Espíritos de luz invocam a humildade e o desinteresse, repudiando o orgulho e a ambição, pois quando o ser humano vale-se da religião para atingir os seus interesses materiais e pessoais, põe por terra a sua ética. É por isso que a humildade é o fundamento de todas as virtudes.

Recomendam-lhe também a perseverança, pois os frutos da Doutrina não apareceriam de imediato, mas teriam conseqüências para gerações futuras

Recordemos a frase: "Ocupa-te, cheio de zelo e perseverança, do trabalho que empreendeste com o nosso concurso, pois esse trabalho é nosso. Nele pusemos as bases de um novo edifício que se eleva e que um dia há de reunir todos os homens num mesmo sentimento de amor e caridade. Mas, antes de o divulgares, revê-lo-emos juntos, a fim de lhe verificarmos todas as minúcias".

Quanto à publicação da codificação, os Espíritos superiores sabem encaminhar os acontecimentos para que o fim (Doutrina dos Espíritos) seja alcançado.

Antes da publicação, incentivam o codificador a se fortalecer para suportar as dificuldades que hão de vir, pois toda a ideia nova traz como conseqüência contrariedades, confusões e lutas.

Segundo a palavra dos Espíritos: "Entre os ensinos que te são dados, alguns há que deves guardar para ti somente, até nova ordem.

Quando chegar o momento de os publicares, nós to diremos. Enquanto esperas, medita sobre eles, a fim de estares pronto quando te dissermos".

O ramo da videira é a imagem perfeita da relação Espírito-Matéria.

Neste ramo estão os princípios fundamentais da Doutrina Espírita, ou seja, a união do Espírito ao corpo físico, através do perispírito.

Nas palavras dos Espíritos: "Porás no cabeçalho do livro a cepa que te desenhamos, porque é o emblema do trabalho do Criador. Aí se acham reunidos todos os princípios materiais que melhor podem representar o corpo e o espírito. O corpo é a cepa; o espírito é o licor; a alma ou espírito ligado à matéria é o bago. O homem quintessencia o espírito pelo trabalho e tu sabes que só mediante o trabalho do corpo o Espírito adquire conhecimentos".

Os Espíritos superiores, prevendo as críticas e, com elas, o desencorajamento, municiaram-no de palavras de reconforto. Eles disseram: "... Prossegue sempre. Crê em Deus e caminha com confiança: aqui estaremos para te amparar e vem próximo o tempo em que a Verdade brilhará de todos os lados".

Allan Kardec, ao codificar a Doutrina Espírita, fugiu do "ESPÍRITO DE SISTEMA".

O espírito de sistema é obedecer à ideia de um filósofo, de um religioso, de um determinado pensador.

Sabemos que todos eles, por mais apoio que tenham recebido dos Espíritos de luz, são limitados.

Quanto à Doutrina Espírita, que é obra de diversos Espíritos e diversos médiuns espalhados por todo o mundo, podemos ter certeza da impessoalidade das ideias veiculadas.

Estas foram as orientações dadas a Allan Kardec para que o edifício doutrinário fosse construído sobre um arcabouço firme, tanto teórico quanto prático.

Deduz-se que, se a base é sólida, todo o conhecimento posterior pode lhe ser acrescentado, sem ruí-la, mas fortificando-a.


sábado, 10 de janeiro de 2015

Atividades Doutrinárias e Mediúnicas do NEPT

Entre a cruz e a caldeirinha


Você viu alguém fazendo algo de errado.

Algo comprometedor, mesmo.

Algo que você não faria de modo algum.

Só você viu.

Mais ninguém.

Acontece que este erro prejudica alguém.

Uma pessoa é realmente prejudicada.

Apenas uma diretamente.

Indiretamente, possivelmente, outros também sejam.

Mas diretamente, apenas uma.

E essa pessoa que é a prejudicada, é sua amiga, ou seu amigo.

É alguém importante de sua vida.

O que fazer?

Bem, além de tudo, você sabe que a pessoa que cometeu o erro também é sua amiga, ou seu amigo.

E agora?

O que fazer?

Você fala para seu amigo que foi prejudicado o que aconteceu, ou não?

Como conduzir tal situação?

Se você denunciar o erro, aquele que errou, certamente, deixará de ser sua amiga ou seu amigo.

Dificilmente deixará de ter algum tipo de ressentimento com relação à você.

Será uma perda.

Se você não contar e aquele seu amigo que for prejudicado vier a saber que você tinha conhecimento do erro, certamente perderá a confiança em você e se afastará.

É lícito guardar segredo?

É honesto compartilhar do erro como quem avalie um erro e não apontar quem errou?

É correto acusar um deslize?

Não somos orientados a "não julgar"?

Não é esse o discurso do Evangelho do Cristo?

Em qualquer uma das decisões, você irá perder algo.

Percebe?

Claro que sim!

As situações na vida são assim.

Ao se decidir algo, perde-se de um lado e ganha-se de outro.

Entretanto, o que precisa ser analisado é "o quê" se ganha.

Se o ganho é a consciência limpa, vá em frente.

Não hesite.

Não vacile.

Ainda que alguém fique magoado com você.

Esse é o verdadeiro fiel da balança.

A consciência limpa, clara, cristalina.


Militão Pacheco
Mensagem recebida em 09 de janeiro de 2015

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Três conquistas


As conquistas vêm a partir das dificuldades, embora não seja algo do que se possa gostar.

As grandes transformações, para melhor, costumam ser assim.

Um grande amigo problemático ensina-nos muito mais do que um amigo "equilibrado"...

Não é aquele que já entende e pratica o Evangelho que lhe ensina de verdade;

É aquele outro que ainda não conseguiu eliminar a víbora da malícia do campo do coração!

Ou aquele que se perdeu na discórdia e na incompreensão, sem forças para tornar ao caminho reto.

Ou, ainda, aquele que não teve conseguiu vencer as circunstâncias constrangedoras da experiência humana e se precipitou na zona escura do desequilíbrio.

Isso é importante para se ter em mente, pois, muitas vezes, contemplamos e admiramos os "santos", mas não nos dirigimos para eles, por julgar que estão muito distantes de nós.

O interessante é que normalmente pensamos realmente assim!

E, por outro lado, quanto aos "problemáticos" - como se também não fossemos assim - nós nos afastamos, por "não ter paciência".

É até engraçado.

Ficamos "no meio", sem buscar a "santidade" e sem cuidar de aprender com os "difíceis" pelo caminho, como crianças perdidas.

Insatisfeitos com o que somos (nem sempre, é claro!), com aqueles que nos causam desconforto e, ao mesmo tempo, fazendo um quadro de contemplação com os que já alcançaram algum equilíbrio, utopicamente, como se fosse impossível alcançar alguma Paz interna!

Bobagem!

Todos somos passíveis do aperfeiçoamento evolutivo!

Bastam três características: vontade, persistência e disciplina!

E então: vai começar quando?




Mensagem recebida em 09 de janeiro de 2015
Militão Pacheco

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

O valor da Vida


Em nossa Vida

Nada vale mais do que ela mesma.

Nem o que temos,

Nem o que somos,

Nem os relacionamentos,

Mas, sim, aquilo que fazemos de nós mesmos.

A cada momento, a cada decisão.

Ninguém vale mais do que nós mesmos.

E nem por isso devemos pensar no egoísmo.

O altruísmo é uma das melhores conquistas de cada um.

Pois mostra que damos valor a nós mesmos, como irmãos de quem sofre.

Entretanto, em primeiro lugar, nós nos amamos a nós mesmos.

Como diz o Cristo: "amar ao próximo como a si mesmo".

Ame-se para amar ao próximo.

Mas não ame mais ao próximo do que a si mesmo.

É simples, não é complicado.

Para entender melhor,

É só pensar que o suicídio algumas vezes acontece

Por conta de que alguém esteja em estado de perda de lucidez

Por julgar que o "amor perdido" é mais importante do que a própria Vida.

Engano grosseiro.

Nada, mas absolutamente nada, ou alguém, é mais importante do que a própria Vida.

É presente de Deus para evoluir

Sem qualquer parâmetro de comparação com o que quer que seja em uma encarnação.



Mensagem recebida em 08 de janeiro de 2015
Herculanum

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

A Gênese: conjecturas


Gênese é o conjunto dos fatos que concorrem para a produção de qualquer coisa.

Em Biologia, é a formação, produção ou desenvolvimento de uma célula, de um órgão, de uma espécie.

Em se tratando da religião, a palavra refere-se à criação do Universo, do Planeta, do ser humano e das coisas em geral.

Segundo a Ciência, a vida é o resultado de uma complexa evolução que durou uma centena de milhões de anos.

Sua origem nos é desconhecida.

Na verdade não há uma definição explícita do que é vida.

Contudo, a ciência estabelece algumas hipóteses sobre o começo.

Dentre as hipóteses aventadas, a mais aceite pelos cientistas é a de que a vida se originou a partir da formação do protoplasma, matéria elementar das células vivas.

O protoplasma evolui para as bactérias, vírus, amebas, algas, plantas, animais até chegar à formação do homem.

Segundo a Bíblia, no princípio dos tempos Deus criou, simultaneamente, todas as plantas e animais superiores, a partir da matéria inerte.

Deus, do pó da terra, forma o primeiro homem - Adão -, sopra-lhe as narinas e lhe dá vida. Retira-lhe uma de suas costelas e cria a Eva.

Esta é tentada pela serpente e come, juntamente, com Adão o fruto proibido - a maçã(?).

Segundo o Espiritismo, a vida, também, é o resultado desta complexa evolução comprovada pela Ciência.

Allan Kardec em A Gênese, André Luiz em Evolução em Dois Mundos e Emmanuel em A Caminho da Luz atestam para a formação da camada gelatinosa, depois das altas temperaturas e resfriamento pelo qual passou o nosso planeta, na época de sua constituição, há cinco bilhões de anos.

Há o aparecimento do protoplasma e toda a cadeia evolutiva.

A diferença entre Ciência e Espiritismo é que o segundo faz intervir a ação dos Espíritos no processo de evolução.

O princípio inteligente, segundo o Espiritismo, é que anima a matéria.

Como explicar?

Deus é a causa primária de tudo.

DELE vertem-se dois PRINCÍPIOS: PRINCÍPIO ESPIRITUAL E PRINCÍPIO MATERIAL.

Para que possamos entender essa proposta espírita, necessitamos incluir a noção de fluido universal, elemento primordial da matéria.

Condensando-se o Fluido Universal, teremos os vários tipos de matéria: matéria bruta, corpo físico, perispírito, fluido vital etc.

O Espírito, como essência, difere de tudo o que conhecemos por matéria.

No ato da concepção, o perispírito se contrai até a dimensão de uma molécula, que se liga ao PRINCÍPIO VITO-MATERIAL DO GÉRMEN.

Desenvolve-se unindo molécula por molécula ao novo corpo em formação. O Espírito fica ligado, não unido ao corpo físico.

Somente quando a criança vem à luz é que se une por completo, quando se dá o fenômeno do esquecimento do passado e a tomada da consciência da nova existência terrena, complentando-se a reencarnação.

Allan Kardec, no capítulo XII de A Gênese, esclarece-nos com precisão a linguagem figurada da Bíblia.

Adão e Eva não seria o primeiro e único casal, mas a personificação de uma raça, denominada adâmica; a serpente é o desejo da mulher de conhecer as coisas ocultas, suscitado pelo espírito de adivinhação; a maçã consubstancia os desejos materiais da humanidade.

Começando o dia em prece


Comece o dia na Paz e Luz da Oração.

A mentalização positiva, ou a prece, é uma ferramenta indiscutivelmente poderosa em nossas realizações, que nos propiciam ambiente adequado para as conquistas interiores

Então, faça uma prece, ao acordar, envolvendo todo o seu dia em coragem e paz.

Preparando-te para os possíveis tormentos passageiros que possam aparecer, treinando, assim, conhecer-se melhor.

A cada instante em que buscamos nos preparar para as ocasiões onde seremos testados quanto a nossa paciência, determinação, indulgência, benevolência, caridade, estamos nos dando oportunidade para uma Vida melhor!

A prece não se restringe em somente pensar, o nosso agir pode se transformar numa poderosa oração, desde que voltado para o Bem, o respeito aos outros, a ajuda, enfim, praticando a caridade em sua mais vasta expressão.

Começando o dia procuremos nos desarmar intimamente.

Não justificamos nossas ações ferindo primeiro, dizendo que o outro iria nos ferir, por isso, tomamos a iniciativa de agir primeiro, particularmente na prática das essências cristãs, como a fraternidade e a caridade.

Assim, procuremos entender, assim como nós queremos ser entendidos.

O bom tratamento para com os outros propicia uma Vida de relação com os demais com característica mais suave, mais humana, por assim dizer, de um dia bem vivido.

É só experimentar!

Desarmados interiormente, seguramente agiremos melhor, mais brandos e compreensíveis para com todos.

Se ainda encontramos em nossos caminhos quem agrida a outros, nós não precisamos agir assim.

Vigie seus pensamentos, para que as palavras e as atitudes entrem em coerência com o que você mais precisa: Paz interior.

Use a prece como couraça para a Vida mas sem esquecer que ela apenas ajuda e que a sua própria colaboração no intento de ter uma Vida melhor é muito importante também!



Mensagem recebida em 05 de dezembro de 2015
Albino Teixeira

sábado, 3 de janeiro de 2015

Quem mais precisa


Quanto mais se conhece o próprio íntimo, maiores as possibilidades para compreender e perdoar aos que convivem conosco.

Mas, a convivência é essencial para que se possa desenvolver tais predicados, como a compreensão e o perdão.

Assim é que, no convívio e no aprendizado, aquele companheiro:

que vê apenas o lado imperfeito dos seus irmãos, sem dar o devido valor à boa parte;

que jamais esquece as ofensas de que haja sido objeto;

que apenas se lembra dos adversários com o propósito de arrasá-los;

que não analisa as razões dos outros, a fixar-se unicamente nos direitos que julga ter;

que não se enxerga sujeito a censura ou advertência, em situação alguma;

que se considera invulnerável às opiniões que emita ou na conduta que assuma;

que não reconhece as próprias falhas e vigia incessantemente as faltas alheias;

que não se dispões a pronunciar uma só frase de consolação e esperança;

que se utiliza da verdade exclusivamente para ameaçar ou ferir...

Deve ser aquele que, de todos, mais exija entendimento e ternura, de vez que, desajustado na intolerância, se mostra sempre sem paz e mendigo de Luz e Amor.

Embora saibamos como é difícil desenvolver tal tolerância, sem o Cristo no coração.

Daí a necessidade de cultivar o entendimento e a prece no íntimo no convívio com os mais próximos.

Conheça o Evangelho e pratique seus ensinamentos, iniciando em seu Lar.


Mensagem recebida em 03 de janeiro de 2015
Albino Teixeira

Conquistas


A cada ciclo, uma conquista.

Não tenha pressa para as situações do cotidiano, pois a Vida não se resume a fazer as coisas sem reflexões, atenção e foco no que interessa.

Tenha calma, afaste-se da ociosidade, e busque a decisão para seguir com seus passos.

Sempre que puder semeie o Amor em suas atitudes, espargindo, em seu caminho, portos-seguros de amor e compreensão recíprocos.

Não ter pressa é não responder sem pensar.

É, também, não se deixar dominar pelas paixões e pelas aparências.

Atento e calmo você terá mais facilidade para discernir o que é certo e o que é errado,

Facilitando os passos que deverá tomar a cada momento, vendo melhor o terreno onde deve pisar.

Pratique a solidariedade, pois fará bem para seu íntimo.

Procure um pouco de solidão, para melhor refletir sobre a Vida.

Seja coerente entre aquilo que pensa, o que fala e o que faz, para não transformar sua mente em uma Torre de Babel.

Sua Paz interior produzirá sua Paz exterior, acredite!

É assim que se constrói cada segundo da Vida, cada minuto, cada hora, cada dia, cada mês, cada ano...

Serenidade é uma das melhores conquistas do Ser Humano.


Mensagem recebida em 03 de janeiro de 2015
Militão Pacheco

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Substâncias psicoativas


As substâncias psicoativas, como o tabaco, o álcool, as drogas e os medicamentos benzodiazepínicos ou barbitúricos modificam a química do sistema nervoso central.

Ao consumir essas substâncias, os usuários sentem a diminuição da ansiedade, por haver liberação de dopamina em todo o córtex cerebral, criando uma sensação temporária de relaxamento e de bem-estar.

O uso constante dessas substâncias cria um estado de dependência psicológica (quando as pessoas pensam que não podem viver sem elas) e de dependência física (a redução conduz à crise de abstinência).

A Organização Mundial da Saúde (1981) propôs as seguintescaracterísticas com relação ao vício de drogas psicoativas:

Compulsão subjetiva a ingerir droga;
Desejo de suspender o consumo embora a ingestão continue;
Padrão estereotipado, inflexível, de ingestão;
Adaptação dos sistemas nervosos afetados pela droga, levando à tolerância dos seus efeitos e sintomas de supressão quando a droga é suspensa;
Prioridade do comportamento de busca da droga sobre todas as outras atividades;
Rápido restabelecimento da síndrome quando se quebra um período de abstinência.

Do ponto de vista espiritual, pode-se supor que a Epífise ou glândula pineal, localizada no "centro" da massa encefálica, é a porta de comunicação do Espírito encarnado para com a Vida Maior.

Porvavelmente através da Epífise, o encéfalo, máquina poderosa que é, quando violentada por pensamentos malsãos ou idéias de desencarnados ou algo forte como o tóxico, trabalha com "sobrecarga", muitas vezes causando sérias lesões.

Mas, para chegar a este ponto, certamente há um parasitismo espiritual, ou, como diria Herculano Pires, um vampirismo espiritual, que drena as forças e as energias não só do cérebro, mas de toda a organização física, fazendo com que, paolatinamente, o adicto avance para quadro clínico de degradação física e espiritual.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Mensagem de Ano Novo


Erros passados, tristezas contraídas, lágrimas choradas, desajustes crônicos!...

Às vezes, acreditas que todas as bênçãos jazem extintas, que todas as portas se mostram cerradas à necessária renovação!...

Esqueces-te, porém, de que a própria sabedoria da vida determina que o dia se refaça cada manhã.

Começar de novo é o processo da Natureza, desde a semente singela ao gigante solar.

Se experimentaste o peso do desengano, nada te obriga a permanecer sob a corrente do desencanto.

Reinicia a construção de teus ideais, em bases mais sólidas, e torna ao calor da experiência, a fim de acalentá-los em plenitude de forças novas.

O fracasso visitou-nos em algum tentame de elevação, mas isso não é motivo para desgosto e autopiedade, porquanto, freqüentemente, o malogro de nossos anseios significa ordem do Alto para mudança de rumo, e começar de novo é o caminho para o êxito desejado.

Temos sido talvez desatentos, diante dos outros, cultivando indiferença ou ingratidão; no entanto, é perfeitamente possível refazer atitudes e começar de novo a plantação da simpatia, oferecendo bondade e compreensão àqueles que nos cercam.

Teremos perdido afeições que supúnhamos inalteráveis; todavia, não será justo, por isso, que venhamos a cair em desânimo.

O tempo nos permite começar de novo, na procura das nossas afinidades autênticas, aquelas afinidades suscetíveis de insuflar-nos coragem para suportar as provações do caminho e assegurar-nos o contentamento de viver.

Desfaçamos-nos de pensamentos amargos, das cargas de angústia, dos ressentimentos que nos alcancem e das mágoas requentadas no peito!...

Descerremos as janelas da alma para que o sol do entendimento nos higienize e reaqueça a casa íntima.

Tudo na vida pode ser começado de novo para que a lei do progresso e do aperfeiçoamento se cumpra em todas as direções.

Efetivamente, em muitas ocasiões, quando desprezamos as oportunidades e tarefas que nos são concedidas na Obra do Senhor, voltamos tarde a fim de revisá-las e reassumi-las, mas nunca tarde demais.

Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier