Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sexta-feira, 31 de julho de 2015

O trabalho no Bem


Vamos trabalhar com "as mãos no arado", para semear a terra da qual iremos retirar o alimento para a Vida.

Em nossa lavoura, que as sementes sejam aquelas "do Bem", pois assim, o Senhor fará o restante por nós agraciando-nos com colheita farta e amorosa.

Cada trabalho tem seu próprio cunho e, através dele e do esforço de cada um, faremos parte da Seara do Divino Carpinteiro.

O trabalho silencioso, sereno e dedicado desenvolve, através do exemplo, enormes prodígios que sempre se concretizam com o amparo do Alto.

Trabalhe no Bem e colherá o Bem.

Sempre!



Mensagem recebida em 27 de julho de 2015
Gonçalves

quinta-feira, 30 de julho de 2015

No próprio íntimo


Todos procuramos uma forma de transferir responsabilidades quando o assunto é dificuldade.

Mas ela, a dificuldade, nasce, invariavelmente, dentro de nós mesmos...

Na Vida Maior considera-se como dificuldade aquele obstáculo que está dentro de nós e não aquele que reside no coração do próximo.

Nós é que temos o problema de incompreensão diante da Vida, por conta de "pequenas nuvens" que acompanham nossos pensamentos, tais como o orgulho, o egoísmo e a vaidade, além das interferências de outras mentes que entram em sintonia com nossas mazelas, alimentando-as progressivamente.

Diante das dores, das dificuldades, o melhor é manter a calma e fazer uma reflexão, para reconsiderar, através dos pensamentos, as atitudes e as escolhas a fazer.

Se tivermos o coração firmado no Cristo, certamente estaremos coesos com Ele e esqueceremos os pequenos desvios, as pequenas infelicidades que nos assediam por todos os lados, para fundamentarmos com as criaturas mais queridas laços que fortalecem e amparam reciprocamente.

A união de uns com os outros nos irmana e conduz ao Cristo, gerando serenidade e Paz interior.

E é disso que mais precisamos a todo momento.



Mensagem recebida em 27 de julho de 2015
Gonçalves

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Exercício para a benção


Abençoemos aqueles que nós consideramos como obstáculos para a Vida;

Abençoemos os que não nos entendem ou não nos entenderam, pois são estímulos para nossa compreensão e desenvolvimento;

Abençoemos aqueles que realmente nos criaram embaraços, pois sem eles não haveria esforço de nossa parte para superar as dificuldades e amadurecer com elas;

Abençoemos aqueles que, de algum modo, nos obrigam ao trabalho incessante e à atenção permanente, já que é em função deles que nos habilitamos a prosseguir na estrada que nos leva ao Cristo.



Mensagem recebida em 27 de julho de 2014
Gonçalves

terça-feira, 28 de julho de 2015

O tempo


Ele passa, invariavelmente ele passa.

Para cada um, de um jeito, de uma maneira.

Mas passa sempre.

Temos diferentes valores em diferentes momentos.

Pois cada experiência é única.

Assim, embora passe sempre, é relativa a sua velocidade.

Por isso, vale aproveitá-lo de acordo com nossa vontade.

Sempre.

Para não perdermos tempo sem sentido.



Psicografia recebida em 24 de julho de 2015
Amélia

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Resignação


A resignação espírita decorre, não de uma sujeição místico-religiosa a forças incontroláveis, mas de uma compreensão do problema da vida.

Quando o espírita se resigna, não está se submetendo pelo medo, mas apenas aceitando uma realidade à qual terá de se sujeitar, exatamente para superá-la, para vencê-la.

Não é, pois, o conformismo que se manifesta nessa resignação, mas a inteligente compreensão de que a vida é um processo em desenvolvimento, dentro do qual o homem tem que se equilibrar.

A resignação ou aceitação é ativa e consciente, enquanto o conformismo é passivo e inconsciente.

A doutrina de Jesus ensina, em todos os seus pontos, a obediência e a resignação, duas virtudes companheiras da doçura e muito ativas, se bem os homens erradamente as confundam com a negação do sentimento e da vontade.

A obediência é o consentimento da razão; a resignação é o consentimento do coração, forças ativas ambas, porquanto carregam o fardo das provações que a revolta insensata deixa cair.

O pusilânime não pode ser resignado, do mesmo modo que o orgulhoso e o egoísta não podem ser obedientes. Jesus foi a encarnação dessas virtudes que a antiguidade material desprezava.



Estudo em 27 de julho de 2015
Textos de Herculano Pires e do Evangelho Segundo o Espiritismo, juntos.

sábado, 25 de julho de 2015

Cartas do além


Às vezes uma carta traz boas notícias, outras vezes a tinta carrega consigo certo pesar e destempero, mas uma carta é sempre um sinal. Sinal de que as coisas com as quais estamos ligados ainda acontecem.

Sinal que as pessoas com as quais estavam preocupadas ainda deixam sua marca em nossas memórias.

A carta é um registro.

Um registro de algo que vivenciaram, ainda que seja construída com duras palavras os registros documentam a história.

Gravam as experiências.

Então, quando recebem uma carta, devem estar preparados para o melhor.

E para o pior.

Ao ler o conteúdo é fundamental que façam a leitura com atenção, para compreender palavra por palavra.

Frase por frase.

Parágrafo por parágrafo.

Assim todos os sentidos ficam em alerta para dirimir quaisquer dúvidas.

Dúvidas precisam ser esclarecidas, sendo necessário algumas vezes escrever uma outra carta para acabar com todas.

Quando recebem uma carta "do além" ela pode ser ainda mais importante, ainda mais esclarecedora.

As palavras podem parecer sem sentido, mas, ainda assim devem ter alguma importância, algum significado.


Psicografia recebida no NEPT em 24 de julho de 2015
Danilo

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Um lugar especial



Um ambiente para crescer, para libertar-se, para libertar, para aprender a amar, a perdoar...

A Casa que acolhe a todos igualmente, respeitadas as responsabilidades de cada um, por conta dos compromissos assumidos anteriormente à reencarnação...

Esperança de conquistas de conhecimento, de vivência no trabalho, de geração de consciência...

Lugar para estudos, para conhecer a Doutrina Espírita como em nenhum outro lugar...

Para respeitar e admirar, não somente à Instituição que a constrói e contém, mas às pessoas que dedicam seu tempo para tal finalidade...

Onde se faz a ocasião de crescimento espiritual, aquisição de amadurecimento para a Vida, de preparo para ela, condicionando cada um para enfrentar qualquer revés com dignidade, com determinação que somente aquele que aprendeu sobre a Fé pode fazer...

Esta é uma pálida ideia sobre o Centro Espírita.



Mensagem recebida em 24 de julho de 2015
Militão Pacheco

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Postura na Casa Espírita


O Centro Espírita é uma engenhosa estrutura que acolhe todos os tipos de problemas humanos, desde os existenciais até a enfermidades das mais variadas espécies.

Nele a pessoa é acolhida por outras pessoas e, algumas vezes, não encontra a acolhida que esperaria receber.

Mas, na maioria das vezes, é atendido com algum grau de paciência e compaixão, particularmente se sua dor impressiona os trabalhadores mais intensamente.

O equilíbrio dentro da Casa Espírita é uma tênue linha entre o bem estar e o mal estar, justamente por ser uma espécie de pronto-socorro de tais enfermidades, pois onde se reúnem criaturas com problemas, certamente tais problemas irão se externar de alguma maneira, seja vibratória ou fisicamente (materialmente) falando.

Se adentrarmos em um hospital, tendo um pouco mais de sensibilidade para a dor alheia, iremos perceber a "onda de sofrimento" presente ali dentro.

Natural, pois é ali que se acolhe os doentes de variados matizes.

O mesmo acontece num Centro Espírita e pela mesma razão.

Assim sendo, é preciso levantar um propósito de ser colaborativo dentro da Casa Espírita, fazendo o melhor que se possa diante da dor alheia e pensando que a nossa dor também precisa ser respeitada.

Assim, o respeito a estas dores é fundamental!

Em função disso pensa-se que é preciso ter recursos que auxiliem nesta delicada trama de vibrações enfermiças, para que nós mesmos não nos deixemos levar pela enfermidade alheia e tampouco conduzamos a outrem para o desequilíbrio.

É preciso alguns poucos recursos para se alcançar êxito nestes propósitos, a saber: disciplina nos trabalhos (sempre, em TUDO), silêncio relativo nas conversações (para não abalar os encarnados e os desencarnados com brincadeiras esdrúxulas e desnecessárias), postura mental de prece permanente (para gerar vibrações construtivas e mesmo curadoras) e respeito pela instituição e pelas pessoas que circulam por ela (sempre, em TUDO).

Fazendo assim, poderemos colaborar para o bom funcionamento da Casa Espírita, no mínimo não atrapalhando, o que já é um sucesso!


Mensagem recebida em 23 de julho de 2015
Militão Pacheco

quarta-feira, 22 de julho de 2015

ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 37ª. parte


Temos estudado nas últimas semanas, a vinda e a vida de Nosso Amado Mestre Jesus.

Falamos do preparo para esse evento, desde os primeiros tempos do nosso Planeta.

Para que um Espírito do nível de Jesus (Espírito Puro) encarnasse num Planeta de provas e expiações, houve milênios de trabalho na espiritualidade superior.

Vários emissários do Cristo reencarnaram antes, preparando o Espírito humano para a chegada do Mestre Maior. Por exemplo: Confúcio, Lao-Tsé, Sócrates e outros.

Os ensinamentos de Jesus começaram desde o primeiro instante, de seu nascimento, na manjedoura até a cruz.

As lições de Jesus, não terminaram, pois seus apóstolos e seus emissários em todos os tempos deram continuidade ao Seu trabalho e Ele mesmo continuou e continua trabalhando por nós.

Jesus também nos deixou Seu Evangelho, como o guia mais seguro para todos nós.

Não é fácil para nós Espíritos ainda imperfeitos, falar sobre Jesus, e muito menos compreendê-lo.

As lições de Jesus, que tinham como foco o lado espiritual da vida do ser humano onde Ele ensinou: ‘que o reino de Deus está dentro de nós, que deveríamos juntar tesouros no céu, onde a traça e ferrugem não corroem, que devemos perdoar setenta vezes sete o nosso próximo, que temos que amar os nossos inimigos...’

Hoje nós, assim como, os homens da época do Cristo, temos muita dificuldade para entender esta mensagem de amor, por sermos ainda muito arraigados à matéria e as coisas materiais, trazemos ainda no âmago do nosso Espírito chagas como: o egoísmo, o orgulho, a inveja, a ganância...

Com Jesus começava a era da maioridade espiritual de nosso planeta.

Vários profetas, profetizaram a vinda do Messias, e o próprio Mestre Divino citou várias profecias que estavam sendo confirmadas na figura Dele.

As profecias falavam que o Messias seria o arbusto verde em solo árido, que seria humilhado e desprezado pelos homens, que Ele carregaria o fardo pesado de nossas culpas.

O mundo era um grande rebanho desgarrado, onde os povos faziam da religião motivo de vaidades e conflitos e infelizmente, continua sendo assim, até os dias atuais.

E Jesus, o Grande Pastor de Almas, vinha trazer aos homens a verdadeira religião que é a religião do amor.

Ele escolheu os ambientes mais pobres, viveu entre doentes e necessitados mostrando ao mundo que não necessitamos de templos de luxo para praticarmos a verdadeira religião.

Pregava as margens do Lago Tiberíades, nos montes nas vias públicas.

Usando em suas parábolas o dia-a-dia das pessoas para que pudesse ser compreendido.

Tinha a natureza como cenário e lugar predileto para suas pregações.

Combateu todas as formas de violência pacificamente, renovando a antiga lei do olho por olho e dente por dente, ensinando e exemplificando a tolerância, o perdão, a indulgência e a caridade que é a virtude que abrange todas as outras.

O Apóstolo Paulo diz: “Que fora da caridade não há salvação. ”

No Capítulo XV do Evangelho Segundo o Espiritismo Paulo descreve a caridade de forma única e completa.

A palavra do Cristo foi enérgica, doce e misericordiosa mostrando aos homens que existe algo além da vida neste planeta, muito superior as pátrias, as bandeiras e as raças.

Não podemos negar que a humanidade da época de Jesus, para cá, já evoluiu muito, mas, o progresso material foi e é muito superior, ao moral. Porque?

Por que o progresso moral depende tão somente de nós mesmos.

Temos que olhar para nossas mazelas reconhecê-las e vencê-las.

Para isso Deus nos forneceu a vontade.

Se temos vontade de fazer o mal, por que não a usar para a prática do bem?

Acostumados a ver e julgar os erros e falhas de nosso próximo, o que é uma característica do orgulho, termos que olhar os nossos erros e falhas e muito difícil e doloroso.

Por isso, Jesus continua nos enviando sempre auxílio e com os braços abertos, continua a pronunciar o “Vinde a mim”, por que ele quer que tenhamos o mérito nas nossas realizações e progresso.

Ele sabe que não é fácil, que nossas quedas são constantes e imensas, mas, a confiança d’Ele em nós e muito maior, que a confiança que temos em nós mesmos.

O homem de hoje, assim como, o homem da época de Jesus tem necessidade de Deus, porque a criatura não pode ser feliz distante de seu Criador, por isso, o Evangelho de Jesus é inadiável.

Os problemas da atualidade são pouco diferentes dos da época de Jesus, e o homem continua a buscar soluções exteriores, enquanto continua um desconhecido de si mesmo.

Por que é mais fácil a incursão para fora, do que a conquista de si mesmo.

“Tudo por que Jesus continua desconhecido, ignorado. ” (Livro Luz do Mundo – Espírito Amélia Rodrigues)

A palavra de Jesus, se não fosse a impiedade dos homens, já teria unido todas as religiões.

Desde os primeiros tempos estudamos as ciências espirituais, fomos orientados e atendidos por vários emissários do Cristo e por Ele mesmo.

Mas, ao mesmo tempo, julgamos, condenamos o próximo que não pensa e não age como nós.

Somos orgulhosos, egoístas querendo tudo para nós, maledicentes e por aí vai...

Fazemos para o nosso próximo tudo o que não queremos que o próximo faça para nós.

Até guerras provocamos em nome de Deus e Jesus, as chamadas guerras santas, como se derramar o sangue de nosso irmão tivesse algo de santo.

Quanta incoerência!

A falta do Evangelho de Jesus nos torna escravos de nós mesmos, na ânsia de querer cada vez mais, o homem vive em desarmonia mental e espiritual.

O grande mal da humanidade moderna são as doenças psíquicas como: depressão, ansiedade, síndrome do pânico entre outras.

São as moléstias da alma roubando a nossa estabilidade, gerando profundo desequilíbrio e desarmonia.

Por isso, sempre é tempo de ouvir aquele que pronunciou o “Vinde a mim. ”

Deixemos de viver em trevas e busquemos Jesus, que é a LUZ DO MUNDO.





Até breve.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Nós e as Religiões


Haverá um tempo em que as religiões não mais serão necessárias da maneira que as conhecemos.

Um tempo profícuo em que "religados" ao Criador teremos condições de acesso mais direto aos seus preciosos ensinamentos e às leis universais que todos trazemos em nossos corações.

Sim, porque impressas em nossa consciência estão todas as posturas, as escrituras.

Conhece-te a ti mesmo, portanto reviste-se de importância e necessidade premente, pois trazemos conosco as matrizes necessárias à nossa própria evolução, à prática do amor e a felicidade do reencontro com o Cristo Cósmico que em nós habita desde os primórdios da origem do planeta.

Necessário pois é acalmarmo-nos das distrações cotidianas, da premência da matéria e dedicarmo-nos a Deus e aos irmãos que são a forma que o Criador nos concedeu de amá-lo e reconhecê-lo também.

Fazendo ao pequenino como se a Ele o fizéssemos.

Temos pois todos os instrumentos necessários à nossa Reforma, à nossa própria instrução no convívio com os irmãos que o Pai colocou ao nosso lado na presente caminhada terrestre.

Que consigamos todos romper as barreiras e as ilusões do Eu egoico, com seu orgulho e suas vaidades.

Que possamos ter a humildade de olhar ao nosso redor e agradecer as inúmeras oportunidades de crescimento e reforma que o Criador coloca ao nosso alcance no encontro de nossos irmãos.

Que Deus nos abençoe nessa tarefa.

Um amigo
Psicografia recebida no NEPT em 16 de julho de 2015

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Palavras novamente


Palavras...

Muitas vezes elas mais confundem do que elucidam, ainda que estejam grafadas em documentos, em cartas e mais modernamente em smartphones.

O que é dito ou escrito nem sempre retrata fielmente os pensamentos de quem escreveu ou falou.

Uma destas palavras que podem gerar confusão é a palavra "orgulho".

Ela pode ser positiva: "tenho orgulho de meu filho".

Ou pode ser negativa: "você tem orgulho demais".

Mas o próprio orgulho, na verdade, como tudo em a Natureza, é constituído de nuances, desde a pequena intensidade até a forte intensidade.

O menor orgulho pode ser considerado como algo ligado ao amor-próprio, no sentido da preservação, da auto-preservação.

Auto-estima é uma forma de orgulho, porque não?

A arrogância também é uma forma de orgulho...

Como se pode ver, as palavras não expressam necessariamente o conteúdo de uma mensagem.

A fragilidade da linguagem humana faz estas coisas.

De qualquer modo é necessário ter "algum" orgulho para se proteger, mas não é bom tê-lo exaltado, para não prejudicar a outrem.

E uma coisa é certa: orgulho "demais" faz mal a nós mesmos e a todos os que nos acompanham.




Mensagem recebida em 15 de julho de 2015
Militão Pacheco

sábado, 18 de julho de 2015

ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 38ª. parte


Temos falado muito sobre Jesus, nos nossos últimos estudos.

Seu nascimento, sua vida e sua morte.

E é isto que os homens têm feito nestes últimos dois mil anos da chamada Era Cristã narrado a vida de Jesus, seus feitos e sua crucificação.

Dois mil anos não foram suficientes para que o homem percebesse que Jesus veio até nós para nos ensinar a amar.

Jesus é um Espírito Puro que já adquiriu por Sua vontade, seu livre-arbítrio e Seu mérito esta pureza.

Na época em que Jesus encarnou entre nós, a lei que valia, era a Lei Mosaica, do olho por olho e dente por dente, ou “Lei de talião”.

E Ele veio ensinar o perdão, a caridade, a indulgência e tantas outras virtudes, e não só ensinar, mas também exemplificar.

Sua palavra mansa e firme magnetizava aqueles homens e mulheres e assim como hoje, eles achavam lindo, mas não entendiam que era para eles aplicarem tudo aquilo no seu dia-a-dia, na sua transformação moral.

As palavras de Jesus, são sempre atuais.

Entretanto cada religião deu a sua própria interpretação.

Foram muito poucas as pessoas que realmente compreenderam a profundidade das lições do Cristo, se transformando moral e espiritualmente.

Podemos citar como exemplo: Maria Madalena e Paulo de Tarso.

Este último chegou a dizer que não era mais ele que vivia, mas, o Cristo que vivia nele, após um longo périplo de transformações interiores.

Os homens, movidos pelo orgulho, pelo egoísmo e desejo de poder, manipularam as palavras sábias do Cristo.

Usaram fatos de sua vida para criar os sacramentos, rituais e os dogmas da Igreja, com o único intuito de subjugar o próximo.

E com o passar dos séculos criaram as religiões preconceituosas, que mais serviram para desunir do que unir os homens.

Jesus veio unir e não desunir, Ele não criou nenhuma religião, Sua religião é o Amor.

Cada religião e seus adeptos deveriam observar a profundidade do ensino moral das palavras de Jesus, e usá-los na transformação moral de si mesmos e não dos outros, tornando-se exemplos vivos de Jesus, e assim, transformando o mecanismo da vida de relação, para que se verificasse uma renovação moral geral.

Se nós compreendêssemos e seguíssemos suas lições, todos os setores da vida planetária sofreriam uma profunda transformação, no sentido de se renovarem os institutos sociais e políticos da Humanidade.

Isto só é possível com a transformação moral dos homens, cada um por si, pois temos o hábito de querer transformar o próximo dentro dos nossos pontos de vista, porque ainda não aprendemos que ninguém muda ninguém.

O próprio Mestre Jesus não impôs nada a ninguém e sempre respeitou o livre arbítrio de todos, como fazem todos os Espíritos Superiores.

Somente os Espíritos inferiores e imperfeitos subjugam seu próximo, interferindo em seu livre arbítrio.

A melhor maneira de mudarmos o mundo para melhor, econômica, social e moralmente é começando por nós mesmos.

Pode parecer que as conquistas do verdadeiro cristianismo estão muito distantes, em vista do comportamento das religiões atuais.

Precisamos reconhecer que já se passaram mais de dois mil anos, do pequeno período que o Cristo esteve entre nós (trinta e três anos), e estes dois mil anos não foram suficientes para entendermos a lição e o exemplo Divino de Jesus.

Neste período os homens ao invés de se amarem, fomentaram mais apego à matéria e ao poder transitório na Terra, em nome de Deus e Jesus, ao invés de se ajudarem, se afastaram.

Foram inúmeras guerras em nome da religião, em nome de Jesus, as chamadas guerras santas e as cruzadas, onde os homens perderam tempo ao esquecerem os ensinamentos do perdão e do amor, tirando a esperança de muitos corações.

E isto ocorre até os dias atuais, provando que nós pouco mudamos na essência.

É muito difícil a reforma íntima, mas, vale a pena o esforço.

Aquele que se esforça na sua transformação moral não vai se arrepender: ele terá o mérito por seu esforço, transformando-se num verdadeiro representante de Jesus.

Mais cedo ou mais tarde haverá uma transformação visceral em todos os setores da vida.

O progresso não só material, mas, também o moral é uma Lei Divina e a vida não é estática, ela está em constante movimento, obedecendo as Leis de Deus.

E o nosso Planeta está em plena transformação de mundo de provas e expiações para mundo regenerador, onde o Bem se sobressairá ao mal.

E aquele que não se transformar, por uma questão de sintonia, não poderá mais reencarnar no Planeta Terra.

A dor completará a obra da verdade cristã, por que os homens repeliram o amor, no seu caminho ao progresso.

“Quem não aprende pelo amor, aprenderá pela dor. ”

Vamos aproveitar o aqui, o agora, o hoje, para pormos em prática os ensinamentos de Jesus, contidos no Seu Evangelho de Amor.


Até breve.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Os amigos do peito


Interessante refletir sobre aqueles que traem a confiança de outrem, de seus companheiros, muitas vezes até mesmo de grandes amigos.

A ingratidão parece ser o verbo mais conjugado em suas existências, mas vejamos um detalhe: não são os mais distantes que traem!

São os mais próximos que se deixam conduzir pelas moedas de ouro das ilusões falíveis da Vida e não os mais distantes, que mal podem alcançar o traído, já que este não os deixa se aproximar, evidentemente, justamente por não ter o essencial para o relacionamento habitual: a confiança.

A ingratidão não é planta de terreno distante!

O infrator mais temido, em todas as Boas Obras, é sempre o amigo mais próximo que se deixa seduzir pela leviandade.

Com relação ao traído cabe o papel mais difícil, mas mais lindo: o perdão!

Nas obras cristãs é necessário aguardar grandes lutas e grandes provas, recordando, porém, que as maiores angústias certamente nascerão ao nosso lado, daqueles que mais estimamos.

Calúnia, erro, defecção e amargor são oriundos daqueles que compartilham do mesmo espaço, dos mesmos trabalhos e dos mesmos ideais.

Melhor é estar bem preparado ou preparada para suportar as pressões do que surpreso ou surpresa com os obstáculos geridos pelos amigos do peito.

Sem esquecer que, por maior seja a adversidade, Jesus caminha ao nosso lado!




Mensagem recebida em 14 de julho de 2015
José

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Diante do escárnio


A revelação da Vida Eterna está sempre presente em nossos corações espirituais, em todos os tempos da humanidade.

Mas, desde a vinda do Cristo e desde a implantação do apostolado de Sua mensagem, através de seus mensageiros na Terra, parece ter vivificado mais intensamente.

Todavia, embora existam milhões de "ouvintes" da Boa Nova, apenas alguns poucos se investiram do verdadeiro apostolado, encarregados, pela palavra e pelo exemplo, de preservarem por entre as gentes a Divina Luz do Divino Mensageiro, Jesus.

Se prestarmos atenção, são incontáveis aqueles que, de algum modo, conscientemente ou não, já receberam as bençãos dos Céus e, ainda assim, permanecem nas zonas inferiores da zombaria e do descaso para as Verdades insofismáveis do Evangelho.

Ironia, irreverência e deboche são os motes destes irmãos ainda fora da sintonia do Amor verdadeiro.

Não encaram a verdade.

Para eles os seguidores de Jesus estão embevecidos por fantasias e, portanto, loucos.

Não conseguem alcançar a Humildade que se consagra ao Bem, a Fraternidade que se doa sem cobranças e a Fé que asserena a mente e o coração.

Aqueles que estão dispostos a servir na Seara do Mestre não podem se abater diante das investidas destes que ainda se debatem nas trevas das emoções inferiores.

Eles irão cercear o trabalho, com acusações descabidas; criticar as atitudes levando os servidores do Mestre de covardes e, ao escutarem as palavras de Amor, conduzirão tais discursos de ironia, já que a abnegação será julgada por malícias e a renúncia significará incapacidade.

Além disso, a Fé será categorizada a conta de demência, de insanidade.

Mas, tais provas não podem conduzir ao enfraquecimento.

Melhor permanecer como os antigos apóstolos, buscando aperfeiçoar as qualidades íntimas, seja qual for a situação, seja no lugar que for.

Que a voz do Servidor do Mestre Nazareno esteja sempre ecoando em cada coração sensibilizado por Ele em todos os momentos, sem cair, sem desistir, ainda que algumas vezes o desânimo possa querer tomar conta.



Mensagem recebida em 14 de julho de 2015
Albino Teixeira

terça-feira, 14 de julho de 2015

Abre as asas sobre nós


Liberdade é uma expressão que tem sido utilizada em todas as épocas e em todas as línguas da humanidade, ainda mais por aqueles que se comportam como dominadores, tiranos e absolutistas.

Em nome da dita liberdade as massas foram utilizadas nas revoltas, revoluções e mesmo as guerras...

É uma pena!

Certamente todos os seres humanos aspiram por ela, mas ao conquistá-la logo se debruçam na escravidão dos equívocos de todas as espécies.

Livres para o quê?

Para se perderem nas ilusões materiais, das paixões viciantes?

Diz Paulo aos Gálatas: "Não useis, porém, da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pela caridade." - (5:13)

Sua palavra é decisiva e expressiva: não deixa qualquer dúvida.

O maior valor da liberdade relativa que se possa desfrutar reside na possibilidade de sermos servidores do Bem e não escravos das paixões.

Todos, na Terra, almejam a liberdade, sem qualquer sombra de dúvida, entretanto é preciso haver um questionamento íntimo não sobre como conquistá-la, mas sobre o quê fazer com ela.



Mensagem recebida em 14 de julho de 2015
Militão Pacheco

Altruísmo


Meus irmãos, a felicidade é uma busca incessante para a natureza humana.

Cada um de nós que aqui estamos temos por objetivo a felicidade, a harmonia íntima, a paz de espírito.

Muitas pessoas nos perguntam onde encontrar a felicidade, porque parece tão difícil encontrá-la, alcançá-la, ter consigo.

É muito curioso porque alguns podem pensar que para ser feliz é preciso ter alguma coisa, e nós temos observado no correr dos anos e das décadas, que as pessoas mais ricas, mais abastadas, embora tenham todo o conforto que possam ter, não são felizes, elas não encontram nos recursos materiais as condições que possam nos dar paz de espírito.

Então nessa nossa observação temos notado que é importante ter um outro tipo de postura diante da vida, já que não é tendo que se é feliz.

Acima do poder material, aquele que qualquer pessoa pode adquirir com as oportunidades que a vida venha a dar para a pessoa, acima disso está algo muito especial, diferente.

É uma conquista individual, é uma conquista de cada um, uma conquista que podemos produzir sim, dentro de nós, podemos fazer por merecer a felicidade.

Mas aí me dizem assim: no Evangelho está escrito que “a felicidade não é deste mundo”.

O próprio Cristo disse isso, “a felicidade não é deste mundo” e não é, mas será que ela não pode começar aqui?

Será que não podemos começar a construção da felicidade nesta mesma encarnação?

E se me perguntarem como, o que eu digo?

Ah! eu digo assim:

“Que benção poder servir, que benção poder ser útil para alguém, poder auxiliar aqueles que sofrem, socorrer um enfermo, acudir o aflito.”

Esse é o primeiro passo que se pode dar para a felicidade e se chama altruísmo.

Ser altruísta é doar-se de si para outrem, este é o caminho, esse é o primeiro passo.

Há uma infinidade de passos, ficaríamos aqui horas falando sobre eles, mas a minha proposta de hoje é falar apenas do primeiro e o primeiro é este, ser altruísta.

Você quer ser feliz?

Comece agora a praticar a caridade, a doar um pouco de você para outrem, certamente já começará a sua jornada em direção a felicidade que você tanto almeja.

Que Nosso Senhor Jesus Cristo nos abençoe.



Psicofonia recebida no Nept em 06/05/2015

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Pedro e Paulo


Em suas cartas , em sua epistolas aos gálatas, particularmente no capitulo II, versículo oitavo, Paulo chama a atenção para a importância de Pedro diante dos hebreus, diante do povo judeu e também para a sua importância diante dos gentios.

De fato foram dois pólos fundamentais na tentativa da disseminação dos ideais cristãos.

Pedro se manteve ainda junto de Tiago, suportando pressões inimagináveis, para manter um foco de auxilio, de assistência e de amparo a tantos quantos pudessem acompanhá-lo na Casa do Caminho.

Enquanto Paulo disseminava a idéia do Cristo entre aqueles povos chamados gentios, que eram considerados pagãos, diferentemente dos judeus que eram monoteístas, na imensa maioria das vezes esses gentios eram politeístas.

Ambos os chamados apóstolos foram pedras fundamentais para a manutenção do ideal cristão em toda a face da Terra.

Entretanto, mesmo após um esforço inaudito de ambos os apóstolos, esses ideais se perderam por alguns séculos até que pudessem se fundamentar no inicio da Igreja Católica Apostólica Romana por volta do século IV, na expressão de uma comunidade imensa que aliou os interesses materiais com os interesses espirituais se utilizando ainda da palavra de Jesus.

Quando nós vemos a grandiosidade de trabalho desses irmãos tão importantes na historiografia da humanidade nós podemos lançar mão dos recursos íntimos para saber o que nós fazemos com a mensagem de Jesus dentro de nós.

Será que agimos como monoteístas, aspirando que o próprio Criador nos acompanhe, nos inspire através de Seus mensageiros, ou será que atuamos como politeístas adorando a muitos deuses de tal forma, que cada um deles criem um expressão, um potencial dentro de nós, dando-nos aspirações diferenciadas e ao mesmo tempo equivocadas?

O que fazemos nós do conhecimento cristão que temos?

Quando eu falo de politeísmo, eu não estou me atendo aos santos católicos, mas as varias expressões das paixões humanas que costumam nos conduzir.

Podemos ver templos dos mais variados espalhados pela Terra, os chamados templos do amor construídos nos bordeis, nos motéis.

Assim como temos também os templos do dinheiro construídos pelos agiotas, pelos banqueiros.

E daí em diante vocês podem imaginar o que quiserem em termos de deuses que conduzam a humanidade materialista.

Ou será que seguimos o Deus único, espiritual, que pode nos elevar acima disso tudo, nos conduzindo para o sentimento mais verdadeiro e absoluto que existe na face da Terra e em todo o Universo, o Amor.

Questione-se, pergunte-se, o que você faz com o que aprende no Evangelho?

Pergunte a você mesmo e responda a você mesmo, não a quem quer que seja, mas à sua consciência.

Você cultiva dentro de você as aspirações das pitonisas da antiguidade?

Ou você aspira por elevações espirituais como aspirou Paulo e Pedro na construção do ideal cristão?

O que faz você?

Que Deus nos abençoe.

Psicofonia recebida no Nept em 13/05/2015

sábado, 11 de julho de 2015

O Centro Espírita


"Se os espíritas soubessem o que é o Centro Espírita, quais são realmente a sua função e a sua significação, o Espiritismo seria hoje o mais importante movimento cultural e espiritual da Terra.

Temos no Brasil – e isso é um consenso universal – o maior, mais ativo e produtivo movimento espírita do planeta. A expansão do Espiritismo em nossa terra é incessante e prossegue em ritmo acelerado.

Mas o que fazemos, em todo este vasto continente espírita, é um imenso esforço de igrejificar o Espiritismo, de emparelhá-lo com as religiões
decadentes e ultrapassadas, formando por toda parte núcleos místicos e portanto fanáticos, desligados da realidade imediata.

Dizia o Dr. Souza Ribeiro, de Campinas, nos últimos tempos de sua vida de lutas espíritas:

“Não compareço a reuniões de espiritas rezadores!“

E tinha razão, porque nessas reuniões ele só encontrava turba dos pedintes, suplicando ao Céu ajuda.

Um Centro Espírita pequeno e modesto – como na maioria o são – atrai as pessoas realmente interessadas no conhecimento doutrinátario, cria um ambiente de fraternidade ativa em que as discriminações sociais e culturais desaparecem no entrelaçamento de todos os seus componentes, considerados como colaboradores necessários de uma obra única e concreta.

O ideal é o Centro funcionar em sede própria, para maior e mais livre desenvolvimento de seus trabalhos , mas enquanto isso não for possível, pode
funcionar com eficiência numa sala cedida ou alugada, numa garagem vazia ou mesmo numa dependência de casa familiar.

As objeções contra isso só podem valer quando se trate de casas em que existam motivos impeditivos materiais ou morais."


Herculano Pires

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Nós e Kardec


"Solicitando essa modificação, pediria a conservação do texto, da humilde exposição relativa à tese das "almas gêmeas, ainda que, em consciência, sejam os amigos da Casa de Ismael compelidos à apresentação de uma ressalva, em obediência à lealdade de respeitável ponto de vista.

A tese, todavia, é mais complexa do que parece ao primeiro exame, e sugere mais vasta meditação às tendências do século, no capítulo do "divorcismo" e do "pansexualismo" que a ciência menos construtiva vem lançando nos espíritos, mesmo porque, com a expressão "almas gêmeas" não desejam dizer "metades eternas", e ninguém, a rigor, pode estribar-se no enunciado para desistir de veneráveis c ompromissos assumidos na escola
redentora do mundo, sob pena de aumentar os próprios débitos, com difíceis obrigações à frente da Lei.

No caso de Cristo, devemos invocar toda a veneração para o trato de sua personalidade divina, motivo pelo qual apenas tratei do assunto com referência aos homens, para considerar que as uniões, em toda vida, são orientadas por ascendentes de amor mais profundos que aqueles entrosados nas humanas concepções, que se modificam na esteira evolutiva.

Se possível, eis o que me permito solicitar, renovando ao querido irmão o meu agradecimento sincero e a minha afeição de todos os dias".


Esta é uma resposta dada por Emmanuel, na Obra "O Consolador", com relação à afirmação da existência da "Almas Gêmeas" confirmada na questão de número 378 da mesma Obra.

Ela desmente a resposta por ele mesmo dada através das mãos de Chico Xavier.

Podemos pensar tratar-se de um artifício do autor espiritual para deixar claro que os princípios herdados por Kardec são fundamentais para a formação da Doutrina Espírita e que não podem simplesmente ser "alterados", sem que haja uma retórica plena de lógica e razão que conteste e demonstre uma nova afirmação, um novo olhar sobre a Doutrina, que afinal de contas, foi deixada sob a égide do Espírito da Verdade, que não ninguém mais do que o próprio Cristo.

Assim, quando verdadeiramente Espíritas, seguimos Kardec, não cegamente, mas logicamente, pelas suas demonstrações claras de lógica e raciocínio que exalta a Fé de modo a respeitar os limites da compreensão humana, já que o Mestre de Lion era claramente um preposto do próprio Jesus.

Desta forma, o Espírita, em suas afirmações, não diz "eu penso", ou "eu acho", mas sim, "segundo Kardec", sempre.

Não que o Espírita não possa ter opiniões próprias, mas até que se possa provar alterações efetivas nas disposições doutrinárias, Kardec é a referência, até mesmo para Espíritos de nível elevado, como consta a todos nós ser Emmanuel, a quem devemos todo o respeito e admiração.


Mensagem recebida em 10 de julho de 2015
Militão Pacheco

quinta-feira, 9 de julho de 2015

A serenidade para encontrar o Cristo em nós


Em o Evangelho de João, capitulo VI, versículo dez, temos uma passagem de profunda importância na palavra de Jesus, diante dos apóstolos quando no final do Sermão da Montanha, onde cinco mil pessoas se reuniam para ouvir Jesus em Suas preleções que marcaram época por toda a eternidade.

Jesus diz aos apóstolos: “Mandai os homens assentar-se”.

Essa expressão do Cristo diante de uma multidão faminta reflete claramente a necessidade que nós todos temos para encontrar Jesus em nossos próprios corações.

Todos nós somos famintos de luz e de esclarecimento.

Todos nós bebemos na fonte do Evangelho mas continuamos com sede porque não conseguimos compreendê-lo verdadeiramente.

Qual seria a razão para nós não entendermos o contexto e o conteúdo do Evangelho do Cristo, a Boa Nova, a Mensagem de Deus através de Seu Filho Predileto?

É exatamente aquilo que o Cristo coloca: “mandai os homens se assentarem”.

Diante daquela multidão faminta, todos agitados, Jesus recebe três pães de cevada e dois peixes, perdido na natureza junto com tantas pessoas sem ter de onde tirar o alimento, mas pediu ordem, disciplina, serenidade, para que o evento se transformasse num grande banquete espiritual e todos aqueles que ali estavam para ouvi-lo foram efetivamente alimentados em sua fome, supridos em suas necessidades e nenhum deles dali saíram com fome, com sede ou perdidos.

Todos guardaram em seus pensamentos, em suas memórias, todas as lições que o Cristo lhes havia dado.

Assim somos nós diante de Jesus, agitados, inquietos.

Lemos O Evangelho com rapidez como se ali estivéssemos para nos livrar de uma tarefa, esquecemos que cada linha, cada frase, cada parágrafo, que cada texto, guarda ou encerra dentro de si, profundo conhecimento da experiência humana na Terra.

Então, lemos O Evangelho em sua superficialidade, a nossa inquietação impede o nosso aperfeiçoamento e ficamos à mercê dessa agitação íntima que nós temos.

Se nós fizéssemos como o Cristo recomenda, se assentássemos o íntimo, se aquietássemos o íntimo, se lêssemos as Suas palavras, os Seus exemplos, certamente nós seríamos alimentados dia a dia e teríamos suprimento necessário não só para sobreviver, mas para viver em abundancia, e digo mais, teríamos a possibilidade de doar esse alimento espiritual a quem quer que conosco convivesse, a quem quer que pudesse conosco compartilhar da experiência da vida

Que Jesus nos abençoe.

Psicofonia recebida no Nept em 20/05/2015

quarta-feira, 8 de julho de 2015

A Ciência e a Religião


Nós estudamos o Espiritismo todas as semanas, seja sobre O Evangelho, seja sobre O Livro dos Espíritos, seja sobre O Livro dos Médiuns ou quaisquer outras obras complementares, que tenham vindo para enriquecer o conhecimento dessa doutrina esclarecedora.

Alguns de nós têm algum conhecimento cientifico e se permite saber sobre as antigas e as novas tecnologias.

O embate entre a Ciência e a Religiosidade é antigo, transmigra desde a Idade Media, passando pelo Iluminismo, pelo Renascentismo, até chegar na Revolução Industrial, quando Deus foi abominado por conta das expressões de força que a Igreja preponderante da época mantinha.

A humanidade ocidental tratava de se reservar ao direito de não acreditar em Deus como antes, mas de duvidar por conta das atrocidades promovidas de antes desta época.

No luminar do século XX, muitas elucidações vieram à tona, trazidas principalmente pela luz de Allan Kardec, que conseguiu fazer a consonância perfeita entre a Ciência e a Religião, sendo emissário do Cristo, alcançou a sua responsabilidade trazendo à tona as luzes do Espiritismo, por isso o Espiritismo é Filosofia, é Ciência e é Religião.

Ele se complementa por si, por instruções dos Espíritos superiores, ainda que a maior parte da humanidade não tenha se despertado para a realidade dos fatos sobre o Espiritismo e que parte dos espíritas ainda se confundam com conhecimentos pregressos, o Espiritismo será a religião do futuro porque abraçará a religiosidade humana e também a Ciência porque uma não pode contradizer a outra, pelo contrario, uma deve confirmar a outra.

Enquanto isso não ocorrer, avançará a humanidade com apenas uma de suas asas, a asa da sabedoria, faltando dar vazão para o crescimento da asa do amor, que só acontecerá através do desenvolvimento da religiosidade fundamentada na fé raciocinada, na prática da caridade e no anulamento do materialismo que todos nós ainda temos dentro de nós em nosso íntimo.

É de se esperar que aqueles que se dizem espíritas, comecem a desenvolver os seus potenciais amorosos, distribuindo por onde passem, todas as qualidades que o Cristo nos ensina.

Basta olhar o Evangelho para ter uma diretriz digna e seguir adiante em direção ao Cristo.
Cada um de nós que ouve essa mensagem, tem que fazer uma reflexão sobre si mesmo, sobre suas posturas no dia a dia, agindo sempre com honestidade, com integridade, mas principalmente com amor.

Que Jesus nos abençoe sempre.

Psicofonia recebida no Nept em 11 06 2015

terça-feira, 7 de julho de 2015

A semente


Meus irmãos amados, a semente da árvore, pequena estrutura, que é colocada no regaço da Terra, algumas vezes adubada, outras vezes não, é escondida no escuro e dela nasce o pequeno broto verde que conseguirá dar origem a uma bela arvore, muitas vezes centenária.

Centenária, passando de um século.

A natureza é muito sábia, tudo em a natureza começa por uma semente.

O ser humano começa por uma semente, necessita de nove meses para se preparar e sair do útero, para terminar o seu processo reencarnatório no ciclo de aproximadamente mais sete anos.

Tudo em a natureza demanda tempo, a vida demanda tempo, a morte demanda tempo.

Tudo em a Vida tem um ciclo, um ciclo característico para cada situação.

Uma doença tem um ciclo, dura um determinado período.

Em função disso, muitas vezes é muito complicado para aquela criatura que sofre de ansiedade porque ela não deseja respeitar o ciclo da vida, ela precisa de tudo para ontem, e sofre, sofre impiedosamente, parece as vezes cultivar dentro de si mesmo o sofrimento, um certo prazer mórbido, já que se esquece que tudo na vida tem um ciclo, precisa de um tempo, necessita de um período, com a característica de que cada circunstancia tem o seu próprio período, mas o ansioso não consegue encarar assim.

Por isso nós fazemos um convite a todos os que sofrem do medo de não dar certo, de não acertar, de não se ajustar, de não obter êxito, que pensem na semente que é colocada no seio da terra e que demanda muitas vezes séculos para alcançar o seu projeto.

Cada coisa no seu tempo, sem atropelos.

Toda vez que atropelamos a vida, nós nos arrependemos.

Que Jesus nos abençoe.




Psicofonia recebida no Nept em 17 06 2015

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Falar é importante


Falar é uma das mais importantes conquistas da humanidade.

A palavra, cuja origem está perdida na profundeza dos milênios é artigo fundamental para que o ser humano possa manter comunicação com outros seres humanos.

Mas disso todos sabem.

O que não costuma ser muito claro para todos nós é a força que as palavras têm.

Deveríamos ter um pouco mais de consciência a respeito deste poder, pois a responsabilidade sobre as palavras é imensa e, como quem as profere somos nós, somos os verdadeiros responsáveis por elas e pelas consequências do que elas possam representar ou originar quando alcançada por outrem.

Ninguém deixa de ser responsável pelo que expressa, ainda que não tenha plena consciência do que diz, em função da própria maturidade.

Claro que quanto maior a consciência de cada pessoa, maior sua responsabilidade pelos seus atos, sem qualquer dúvida.

Entretanto, mesmo os inocentes são profundamente responsáveis pelo que falam.

Sempre guardadas as proporções, evidentemente.

Portanto, é recomendável que cada um possa ainda usar a palavra somente para expressar ideais e ideias em conformidade com os bons modos e com as boas maneiras.

Agindo assim teremos muito maior controle sobre o que expressamos.

Bons pensamentos conduzem a boas palavras e, evidentemente, boas ações.



Psicografia recebida no NEPT em 26 de junho de 2015
Albino Teixeira

sábado, 4 de julho de 2015

Conhecimento e Sabedoria


Espíritas, ter o conhecimento doutrinário não é o bastante.

É preciso algo mais, ou seja, por em prática tudo o que se possa ter aprendido com esta abençoada Doutrina, que nada mais é que uma boa herança da vida maior.

Ler e ouvir sobre ela pode ser muito bom, mas sem sua prática efetiva não se encontrará a solução para os tão comuns problemas que o ser humano vem encontrando e suportando na atualidade dos tempos.

Também não é correto estudar com intenção de aplicar as leis universais para os outros, mas apenas para si mesmo.

É preciso envolver-se de conhecimento, mas também é necessário desenvolver a sabedoria.

Ela só se desenvolve através da prática efetiva daquilo que se aprendeu.

De que adianta, por exemplo, um profissional teórico que não vai a campo para exercitar suas tarefas desde a mais simples até as mais complexas.

Assim sendo fica o convite a todos para que comecem a atividade evangélica no cotidiano.

Leiam sobre amor e pratiquem-no.

Aprendam sobre a indulgência e coloquem-na em prática.

Conheçam o perdão e façam dele um dos motores da vida, assim, certamente cada um de vocês iniciará uma nova trajetória em suas vidas, como nós mesmos, na vida maior.

Estamos nos esforçando por fazer.

A benção de Deus a todos.



Psicografia recebida em 03 de julho de 2015
Militão Pacheco

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Bençãos necessárias


Você pode estranhar, mas eu vou sugerir a você que abençoe os que se fizeram e se fazem instrumentos de nossas dificuldades!

Mesmo que você não compreenda as razões para conviver com alguém que serve de instrumento para gerar em você alguns desequilíbrios, é realmente importante valorizar esta companhia que lhe estimula a gerar em seu íntimo uma nova compreensão para a Vida.

É através dessas pessoas que nós aprendemos a nos controlar (pelo menos deveríamos fazer isso!) e conduzir nossas posturas para a auto superação.

Então, que possamos fazer uma prece por eles agora e, particularmente, naqueles momentos nos quais eles estão realmente nos perturbando, para que eles encontrem a Paz no coração.

Abençoemos todos os que possam impor a nós o incessante trabalho de renúncia, sacrifício, dedicação e exercício de amor.

Afinal de contas, não é esta a recomendação de Jesus?

Para que nos amemos uns aos outros como Ele nos amou?

Faça a sua parte, da melhor maneira que você possa fazer, ainda que sinta que a "outra parte" não faz o mínimo para melhorar, pois lembre-se de que o importante é que você faça o melhor que pode.


Mensagem recebida em 03 de julho de 2015
Militão Pacheco

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Batismo


"Eu na verdade, vos batizo com água para o Arrependimento; mas aquele que há de vir depois de mim, é mais poderoso do que eu, e não sou digno de levar-lhes as sandálias; Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo"
(Mateus, III, 11.).

Nos livros sagrados das igrejas que se agrupam sob o nome de ritual, existem formulas especiais para as orações e administração dos sacramentos, fórmulas essas elaboradas com o fim de exaltar o sentimento religioso nas criaturas.

Vem de tempos tão remotos o uso do culto exterior...

Que a Religião do Espírito quase desapareceu do coração humano, vem abafada pelo joio que os homens semearam na Seara do Senhor.

Por toda parte vemos pompas aparatos, Igrejas plenas de altares, altares repletos de imagens e imagens vestidas de fina roupa e reluzentes de pedras preciosas, ao mesmo tempo em que deparamos indigentes, famintos, nus, enfermos do corpo e da alma, vítimas de uma civilização decrépita.

Por ventura será o cerimonial, o culto exterior, nuvem espessa que impede o brilho da Verdade em todas as almas em que reside a verdadeira religião.

Não será o culto exterior, que substitui a religião íntima das virtudes ativas, a causa principal da decadência da moral, da depressão do caráter que se nota em toda parte?

Se o batismo consiste na fórmula sacramental, se o casamento, para ser verdadeiro não pode dispensar o ritual, se a confissão, a comunhão, a extrema-unção e a prece pelos mortos são atos alheios ao próprio indivíduo e só merece valor quando administrado por terceiros, e, ainda mais, por pessoa privilegiada de uma seita constituídas em hierarquias...

Sem a menor dúvida, o ritual e formalismo não resistem a menor análise da razão facilmente se conclui que foram introduzidos, nos vários cultos, com segundas intenções.

O culto exterior é uma prática que assinala períodos milenários .

Parece ter nascido na Grécia Antiga.

Seita que cultuava a Deusa da Torpeza, a quem denominavam Cotito e a quem os atenienses rendiam os seus Louvores.

Esta seita, constituída de sacerdotes que tinham recebido o nome de Baptas.

Porque se banhavam e purificavam com perfumes antes da celebração da cerimônia, deixou saliente, nas páginas da História, esse ato como símbolo da purificação do Espírito.

O povo hebreu não adotou esse ato religioso, exaltado pelos gregos.

Usavam como característica da sua fé, a circuncisão, a prática que consistia numa operação cruenta que Moisés havia decretado, levando em conta, sobre tudo, uma necessidade higiênica, ditada pelo clima daquelas paragens.

Nasceu João Batista: "O maior de todos os profetas nascido de mulher". Segundo a Expressão de Jesus.

João, profundo conhecedor dos mistérios e da ciência da Grécia, tratou logo de por fim à circuncisão.

Difícil, porém, é extinguir uma ideia enraizada, de há longo tempo pela autoridade avoenga.

Como conhecia a cerimônia religiosa e destinada a purificar o Espírito, fazia parte do Ritual dos Sacerdotes Baptas, os sacerdotes de Cotito, a cuja deusa os atenienses rendiam culto.

Deliberou substituir aquela prática cruenta da Igreja Hebraica, circuncisão, pela imersão no Rio Jordão.

O filho de Zacarias que recebera o nome de João pela intercessão do Espírito Gabriel em comunicação com o seu pai, que era sacerdote do templo, não era conhecido por Batista.

Este nome lhe foi dado posteriormente.

Batista – é originário de Baptas, qualificativo dos sacerdotes da Grécia, que se banhavam antes de oferecerem Sacrifícios à sua Deusa e antes da celebração dos seus ritos.

Deusa da Torpeza de nome Cotito, a quem os Atenienses rendiam seus louvores.

O Evangelista Mateus abre o capítulo III do seu livro dizendo:

"Naqueles dias apareceu João Batista, pregando no Deserto da Judéia: Arrependei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus."

Pois é a João que se refere o que foi dito pelo profeta Isaias:

"Voz que clama no Deserto; preparei o caminho de Senhor endireitai as suas veredas".

Ora, o mesmo João usava uma veste de pelo de camelo e uma correia em volta da cintura; e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre...

João pregava o Batismo do Arrependimento para Remissão dos Pecados.

As substâncias salinas e oleosas, vestes especiais; sal, óleo, água não exercem influência no Espírito.

Voltemos novamente ao Evangelho de Mateus; versículos subsequentes aos que estudamos, 11 e 12. Diz o Batista:

"Eu, na verdade, vos batizo com água para o Arrependimento, mas aquele que há de vir depois de mim é mais poderoso do que eu, e não sou digno de levar-lhe as sandálias; Ele vos batizará com o Espírito Santo e com Fogo; sua pá Ele a tem na sua mão, e limpará bem a sua eira, e recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimara a palha em fogo inextinguível."

O trigo: representa aqueles que ouvem a palavra do Senhor e praticam a virtude, que se resume no amor a Deus e ao próximo.

A palha: representa os amigos do culto, das exterioridades das cerimônias vãs, que terão de desaparecer da maneira como desaparece a palha sob a ação do fogo.

Batismo de fogo: é a destruição dos dogmas e cultos exteriores, que se tornaram árvores infrutíferas e à raiz das quais esta posta o machado a fim de serem cortados e lançados ao fogo.

O batismo do Espírito Santo arrebata as almas para os Céus, mas o batismo de fogo pulveriza, calcina, destrói tudo aquilo que é da Terra.

"Os homens batizam com água; Jesus com fogo; os homens na carne. Jesus, no Espírito".

Diz Mateus, cap. III vs.13 a 17: Depois veio Jesus da Galileia ao Jordão ter com João, para ser batizado por Ele.

Mas João objetava-lhe: "Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?"

Respondeu-lhe Jesus: "Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça."

Então ele anuiu.

E batizado que foi Jesus, saiu logo da água, e eis que se abriram os Céus; e viu (de acordo com o Evangelho de João) "o Espírito de Deus descer sobre Ele, como (desce) uma pomba e vir sobre Ele, e uma voz dos Céus disse: Este é meu filho dileto, em que me agrado."

Fala também Marcos cap. I vs. 9 a 11 e Lucas cap. III 21 e 22.

Obs.: João, o Evangelista, nenhuma referência faz ao Batismo de Jesus.

Porque João batizava no Jordão?

Por que atraia a si as multidões e por que Jesus foi a Ele.

"O meu único escopo, colocando-me às margens do Jordão e atraindo a mim as multidões, era ver, no meio destas, aquele sobre que pousasse o Espírito Santo, porque foi este o sinal que o Espírito que me assiste, deu-me para eu reconhecer o Filho Amado de Deus e apresenta-lo às multidões. Além disso, batizando com água, eu tinha por tarefa preparar o ânimo do povo, convidando ao Arrependimento, de maneira a poder receber o Batismo do Espírito Santo e do Fogo".

Cairbar Schutel

quarta-feira, 1 de julho de 2015

As enfermidades e a Justiça Divina


O corpo espiritual, ou períspirito, é o corpo básico do Ser humano, constituído de matéria sutil, sobre o qual se organiza o corpo de carne.

A grande maioria das enfermidades tem a sua causa profunda na estrutura semimaterial do corpo espiritual.

Em função de o Espírito ter agido equivocadamente, em algum dos setores das experiências evolutivas, “marca” o corpo espiritual com desarmonias que o predispõem à instalação determinadas enfermidades, de acordo com a situação “atingida” pelos excessos do Espírito.

A justiça na Terra pune superficialmente, apenas a crueldade aparente, cujas consequências são visíveis para o interesse geral, prejudicando a outrem e conduzindo à criminalidade; no entanto, este é apenas o aspecto exterior, porque a Justiça Divina é sempre manifestação das Leis Divinas nos processos de evolução e nas atividades da consciência.

No desenvolvimento das enfermidades é importante que se possa examinar a Justiça Divina, que funciona com seu poder regenerativo, para sanear os males que carregamos conosco em nossos íntimos.

Antes da reencarnação, nós mesmos, quando dispostos de nossa plenitude de consciência e de responsabilidade, analisamos os pontos frágeis da própria intimidade, advogando em nosso próprio favor a concessão dos impedimentos físicos que, em tempo adequado, nos resolvam as pendências do passado delituoso.

Quando não dispomos de consciência bastante para decidir, os Espíritos Sábios da Vida Maior auxiliam no encaminhamento das necessárias provas que temos a vencer nos momentos adequados.


Mensagem recebida em 22 de junho de 2015
Militão Pacheco