Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Formas de praticar a Caridade


Não julgar é ter caridade.

Saber perdoar sempre é ter caridade.

Agir, com justiça e com verdade é ter caridade.

Ter indulgência, beneficência é ter caridade.

Ser humilde, compassivo e paciente é ter caridade.

Ter equilíbrio, concisão e serenidade é ter caridade.

Muitas são as formas da caridade em sua "excelência".

Formas de praticar a caridade não somente para com nosso próximo, mas também e principalmente conosco mesmos.


Abraços fraternos
Roberto Brólio
Psicografia recebida no NEPT em 29 de junho de 2016

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Das instruções do Cristo quanto à Vida Maior


Muita curiosidade temos sobre as circunstâncias das pessoas que desencarnam e muitas vezes perguntamos aos Espíritos como eles estão.

Perguntamos por conta da preocupação com eles e, também, em função da preocupação com nosso próprio destino após o desencarne.

Pois então, algumas considerações...

Os desesperados e preguiçosos costumam se reunir, depois da transição da morte física, segundo as tendências que lhes são peculiares.

Como acontece às congregações de criaturas rebeldes, durante o processo da reencarnação, os mais inteligentes e sagazes assumem a direção.

Muitos males são praticados por estes infelizes, consciente ou inconscientemente...

Mesmo sendo criaturas informadas quanto à verdade nas questões da reencarnação e da continuidade da Vida após a morte, entregam-se à prática do mal. Trata-se de ação maléfica que pode ser consciente ou inconsciente.

Na própria Humanidade encarnada encontramos idênticos fenômenos e todos podemos atestar isso.

Atiram-se os homens às chamadas "guerras santas", exterminando-se uns aos outros, em nome de Deus, de outros deuses e de Jesus, como se Entidades Superiores se alegrassem com a destruição, pelo mal, que pode ocorrer entre filhos de um mesmo Criador.

Instituíram tribunais da Inquisição cheios de suplícios, onde pessoas de todas as condições sociais foram atormentadas, aos milhares, em nome da "caridade" de Nosso Senhor.

E podemos afirmar que, enquanto o cenário material transcorre com intensidade e crueldade, na Pátria Espiritual - onde transcorre a verdadeira Vida do Espírito - o cenário é ainda mais dantesco, coberto de enfermidades das mais variadas de Entidades perversas e voltadas ao mal por opção própria e por indução inconsciente.

A ignorância é antiga e a simples mudança de indumentária que a morte física impõe não modifica o íntimo das criaturas humanas.

Não temos “céus automáticos”, usando a expressão de André Luiz, temos REALIDADES.

A maioria nas zonas inferiores é constituí­da de Entidades desencarnadas, em situação de parasitismo, todas atreladas aos princípios que esposaram durante a Vida material, pois como já citado, a morte física não modifica o íntimo das criaturas humanas.

Pesam naturalmente na economia psíquica das pessoas às quais se reúnem e na atmosfera dos lares que as acolhem.

Não creia, porém, na inexistência de organizações nas zonas inferiores.

Elas existem e, em grande número, não obstante os ascendentes de orgulho e rebeldia que lhes inspiraram as fundações.

Em semelhantes agrupamentos, dominam os gênios da perversidade deliberada.

Aqui temos tão-somente uma assembléia de Espíritos sofredores e desorientados.

Não representam a verdade da Vida, em sua verdadeira significação, apenas uma fração dela, mas buscam, pela semelhança de formas-pensamento, assediar todos aqueles que com eles coadunam objetivos e desejos de cunho íntimo.

Na verdade, se é seu desejo viver em paz na Vida Maior, construa desde já seu futuro, com pensamentos, palavras e atitudes que sejam coerentes com o Bem, pois esta é o único recurso para uma Vida espiritual harmoniosa e pacífica.

Por isso tantas recomendações de Nosso-Senhor Jesus-Cristo para que sejamos misericordiosos, pacificadores, para que perdoemos...


Mensagem recebida em 29 de junho de 2016
Militão Pacheco

terça-feira, 28 de junho de 2016

Aparições dos Espíritos - considerações


De todas as manifestações espíritas, as mais interessantes, sem contestação possível, são aquelas por meio das quais os Espíritos se tornam visíveis.

Vamos apresentar as respostas que os Espíritos deram acerca do assunto:

Os Espíritos podem tornar-se visíveis, sobretudo, durante o sono. Entretanto algumas pessoas os vêem quando acordadas, porém, isso é mais raro.

Os Espíritos que se manifestam fazendo-se visíveis, podem pertencer a todas as classes. Mas, nem sempre têm permissão para fazê-lo, ou o querem.

Se permitido manifestar-se, quando para mau fim, é para experimentar os a quem eles aparecem. Pode ser má a intenção do Espírito e bom o resultado.

O fim que tem em vista o Espírito que se torna visível com má intenção é o de amedrontar e muitas vezes vingar-se. Os que vêm com boa intenção, visam consolar as pessoas que deles guardam saudades, provar-lhes que existem e estão perto delas; dar conselhos e, algumas vezes, pedir para si mesmos assistência.

Estando o homem constantemente cercado de Espíritos, o vê-los a todos os instantes o perturbaria, embaraçar-lhe-ia os atos e tirar-lhe-ia a iniciativa na maioria dos casos, ao passo que, julgando-se só, ele age mais livremente.

Tantos inconvenientes haveria em vermos constantemente os Espíritos, como em vermos o ar que nos cerca e as miríades de animais microscópicos que estão sobre nós e em torno de nós.

Donde devemos concluir que o que Deus faz é bem feito e que Ele sabe melhor do que nós o que nos convém.

Em certos casos, é permitido ver os Espíritos, para dar ao homem uma prova de que nem tudo morre com o corpo, que a alma conserva a sua Individualidade após a morte.

A visão passageira basta para essa prova e para atestar a presença de amigos ao vosso lado e não oferece os inconvenientes da visão constante.

Sabemos muito bem que existem pessoas que têem visto e que nem por isso crêem, pois dizem que são ilusões.

Quanto mais o homem evolui e se aproxima da natureza espiritual, tanto mais facilmente se põe em comunicação com os Espíritos. A grosseria do vosso envoltório é que dificulta e torna rara a percepção dos seres etéreos.

Quanto o nos assustarmos com a aparição de um Espírito, quem refletir deverá compreender que um Espírito, qualquer que seja, é menos perigoso do que um vivo.

Demais, podendo os Espíritos, como podem, ir a toda parte, não se faz preciso que uma pessoa os veja para saber que alguns estão a seu lado.

O Espírito que queira causar dano pode fazê-lo, e até com mais segurança, sem se dar a ver.

Ele não é perigoso pelo fato de ser Espírito, mas, sim, pela influência que pode exercer sobre o homem, desviando-o do bem e impelindo-o ao mal.

Há muitas outras observações sobre as aparições, mas a partir daí recomendamos a atenta leitura do Livro dos Espíritos, do Livro dos Médiuns, Obras Póstumas e as muitas citações na Revista Espírita.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Feiticeiros e Feitiçaria


Na verdade aqueles a quem chamamos de feiticeiros são pessoas que, independentes da própria boa-fé, são portadores de certas faculdades, como sejam a força magnética ou a dupla vista.

São capazes de fazer coisas geralmente incompreensíveis e assim são tidas por dotadas de um poder "sobrenatural".

Muito comum, portanto que sejam vistos como "alguém especial", "diferente" ou algo que o valha!

Entretanto, o Espiritismo e o magnetismo dão-nos as explicações de um enorme número de fenômenos sobre os quais a ignorância geralmente permite que surjam um enorme número de fantasias, em que os fatos se apresentam exagerados pela imaginação.

O conhecimento lúcido sobre esses fenômenos, mostrando a realidade das coisas e suas verdadeiras causas, constitui o melhor preservativo contra as ideias supersticiosas, porque revela o que é possível e o que é impossível, o que está nas leis da Natureza e o que não passa de ridícula crendice.

O Espírita precisa se precaver contrariamente a estas circunstâncias para não se deixar envolver por pessoas que tiram proveito de gente ingênua, inclusive materialmente.

Mediunidade e magnetismo são fenômenos naturais e só necessitam ser bem compreendidos à luz do Espiritismo.


Júlio César
Resumo de estudo recebido em 31 de janeiro de 2016

sábado, 25 de junho de 2016

Veredas


Passamos na vida por variadas veredas, por variados cenários e nem sempre nos damos conta disso.

A infância é uma delas - a primeira - que nos dá a oportunidade de sonhar, de ter o pensamento mágico, na fase ingênua e inocente.

A adolescência é passagem geralmente ruidosa e tormentosa que denota transformações profundas não somente na organização fisiológica, mas também na transformação da personalidade, que floresce diante do amadurecimento dos órgãos que são responsáveis pelo intelecto e pela cognição.

A idade adulta é a estabilização inicial, a reorganização pós tormenta que, geralmente permite ao indivíduo uma mais sensata intervenção diante dos eventos que a vida vem a oferecer.

A idade madura tem como característica fundamental o assentamento das energias, com tendência ao maior predomínio das reflexões sobre as ações e, finalmente, a velhice que se caracteriza pela baixa da vitalidade com maior lentidão nos atos, mas não necessariamente dos pensamentos e palavras.

Evidente que em todas estas etapas o Espírito sofre as influências da Vida Espiritual, já que o intercâmbio é permanente.

Não há como se ver livre dos intercâmbios entre a vida de relação durante a reencarnação e a vida de Espírito, a natural para todos nós.

Ambas coexistem.

Ambas se interdependem perenemente.

Assim, na infância, particularmente nos primeiros sete anos - em média - o Espírito Protetor do reencarnante se faz o mais presente possível, no intuito de protegê-lo, como a um tutelado.

Objetivo é claro: dar o máximo possível de condições para que o jovem vença os primeiros obstáculos e siga adiante em sua nova empreitada.

Na adolescência, com o eclodir da consciência e com o predomínio do livre arbítrio, o jovem inicia suas escolhas e o Espírito Protetor o deixa mais à vontade, facultando-lhe a possibilidade de escolher cada passo dado e cada caminho escolhido.

A partir da idade adulta a criatura humana reencarnada é dona das suas escolhas e seu Espírito Protetor, embora sempre a postos só se apresenta quando devidamente evocado.

Emoções dominantes como o orgulho, a vaidade e outros, fazem do reencarnado um alvo para Entidades Espíritas levianas ou para as que podem com ele guardar sintonia e dar-lhe guarida em seus propósitos não adequados, permeando as escolhas infelizes para na trajetória sombria

Emoções nobres ao contrário, favorecem trajetórias sublimes e evoluídas na busca da Luz e do Amor, também em sintonia com Entidades Espirituais, só que estas, amorosas e de boa Fé.

Como se pode observar toda a trajetória humana reencarnada é acompanhada por Espíritos sempre o tempo todo.

A qualidade deles é que pode constituir um problema ou uma solução, em decorrência das escolhas efetuadas por cada pessoa.

Que cada um possa escolher os melhores passos, sempre em busca do caminho que conduz ao Cristo de Deus, Jesus.

Psicografia recebida no NEPT em 24/06/2016
Herculanum

Clique aqui para Responder ou Encaminh

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Em direção à Eternidade


Isolado no vaso maravilhoso que é o corpo humano, o Espírito está reduzido em suas percepções a limites que se fazem necessários. A esfera sensorial funciona, para ele, à maneira de câmara abafadora. Visão, audição, tato, padecem enormes restrições.

O cérebro físico é um gabinete escuro, proporcionando-lhe ensejo de recapitular e reaprender. Conhecimentos adquiridos e hábitos profundamente arraigados nos séculos aí jazem na forma estática de intuições e tendências. Forças inexploradas e infinitos recursos nele dormem, aguardando a alavanca da vontade para se externarem no rumo da superconsciência.

No templo da carne, em que as células são unidades vivas na construção da forma, nossa Alma permanece provisoriamente encerrada, em temporário esquecimento, mas não absoluto, porque, transporta consigo mais vasto patrimônio de experiência e é, ao mesmo tempo, torturada por silenciosos desejos de retorno à Espiritualidade Superior, aguardando, enquanto no mundo material, em seu trabalho para corrigir seus próprios variados desajustes.

Dentro das limitações dos sentidos fisiológicos, porém, o Espírito recebe gloriosas oportunidades de trabalho no labor de auto-superação.

Sob as limitações naturais do plano físico, é obrigado a trabalhar-se por dentro, a consolidar qualidades que o elevem e, sobretudo, a entender-se, construindo o caminho da própria elevação.

Pela necessidade de sublimação, o Espírito atravessa extensos túneis de sombra, na Terra, de modo a estender os potenciais que lhe são próprios.

As potencialidades sensoriais são insignificantes frestas de luz descerrando-lhe leves notícias do prodigioso Reino Divino.

E quando sabe utilizar as sombras do corpo físico, que o aprisiona temporariamente, no desenvolvimento de suas faculdades divinas, meditando e agindo no bem, pouco a pouco vai construindo as chamadas "asas de amor e sabedoria", citadas por Emmanuel, com que, poderá alcançar naturalmente os vôos na direção da Eternidade.

Importa recordar, portanto, que, embora residindo temporariamente em um vaso material, o Espírito guarda consigo todas as possibilidades de evoluir em busca da Luz do Cristo!



Mensagem recebida em 29 de janeiro de 2016
Militão Pacheco

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Sob os véus da ilusão


Queridos irmãos

Sob os véus da ilusão e da transitoriedade, encarnamos no orbe terreno.

Aqui chegamos para aprender, para exercitarmos, para colocarmos em prática os ensinos do Cristo que a mais de 2 milênios vem-nos sendo transmitido amorosamente na condição de encarnados e nos estágios da vida espiritual quando retornamos à casa paterna.

O aprendizado é continuo e incentivado pelos irmãos que antes de nós trilharam os caminhos de penas e dores que hoje enfrentamos.

Formamos juntos a verdadeira Humanidade que para progredir precisa alçar destinos melhores conjuntamente.

Quem estaria feliz sabendo que um filho amado, um irmão, um amigo dileto, permanece imerso em trevas, em ignorância, em insanidade.

Assim somos nós, ovelhas perdidas a quem o Cristo dedica cuidados e apreço individualmente.

Cônscios disto, dediquemos também um pouco de nosso tempo, de nosso carinho por nossos companheiros de jornada.

Aquele companheiro que às vezes ao nosso lado precisa da mensagem, do aporte material, da ajuda efetiva, para galgar condição de melhoria e crescimento.

Ajudando, ajudam-nos mutuamente.

Na proposta redentora do Cristo, na criação do reino do Pai neste lindo e abençoado planeta.

Que Jesus nos abençoe.
Roberto Brólio
Psicografia recebida no NEPT em 22 de junho de 2016

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Algumas vezes...


Algumas vezes a gente pensa que está certo de tudo o que faz. Pensa que faz tudo certo. Pensa que os outros estão errados...

Esta convicção pode ser, entretanto, um equívoco. E dos grandes...

As estruturas internas, o pensamento, a forma de se expressar são pertinentes, entretanto. Tão pertinentes que os pensamentos alheios destoam dos nossos de forma bastante marcante. Observamos algumas pessoas até com alguma piedade, com compaixão mesmo, certos de que elas estão cometendo erros crassos em suas atitudes diante das circunstâncias da Vida.

Nada abala nossa forma de pensar. Pensamos com Jesus, queremos serví-lo firmemente e nosso propósito é um propósito superior, nobre, elevado. Só queremos o Bem alheio, nada além disso!

Ficamos constrangidos com os embaraços que algumas pessoas passam, como uma espécie de "vergonha pelo erros dos outros". A infelicidade infelicita não somente as pessoas em si mesmas, mas também aquelas pessoas que com elas convivem.

Veja num trabalho voluntário, numa Casa Espírita, como é comum ver pessoas assim, equivocadas! É de dar pena! Compaixão mesmo! Em algumas ocasiões essas pessoas podem colocar todo o trabalho a perder por tão pouco... Configura-se-nos que sejam alvos de obsessão complexa!

Nós, nestes casos, nos isolamos. Ou não! Podemos tomar atitudes francamente voluntariosas, como, por exemplo, tentar ajudar frontalmente esses companheiros enfermos. Claro, por qual razão não ajudar? São irmãos em uma frente de trabalho única, em prol do Bem! Temos que nos ajudar reciprocamente!

Assim aprendemos com o Cristo! Dar-nos as mãos em todas as circunstâncias!

Mas, e nós? Como tem sido nossa própria postura? Será que somos nós mesmos quem estamos certos em todas as circunstâncias? Não seremos nós os equivocados? Não estaremos nós entrelaçados com pensamentos atravessados que nos fazem ver as coisas não exatamente como elas são?

É preciso que exista uma certificação de nós mesmos! Sempre! O tempo todo! Ninguém é tão absoluto que não possa estar, por alguma razão, equivocado eventualmente ou mesmo na maioria das ocasiões!

É preciso verificar os próprios pensamentos constantemente. Analisar se toda essa nossa "compaixão" pelo sofrimento alheio não passa de uma boa dose de pretensão pessoal, como se estivéssemos em patamar superior de posição ética, moral e intelectual.

Ninguém, mas ninguém mesmo, está acima dos demais! Pouquíssimas são as criaturas que se encontram em patamar superior de moralidade e, ainda assim, quando estão, jamais se mostram como sendo superiores e tampouco se colocam como sendo assim, mas as suas conquistas, como a humildade, por exemplo, faz com que eles se diminuam diante de todos para que possam exercer suas tarefas com simplicidade produtiva.

Portanto, se você está "penalizado" pelos comportamentos alheios, antes de mais nada, avalie seus próprios comportamentos para que a soberba não tome conta de você.

Não generalize os equívocos e faça da discrição sobre as mazelas alheias sua maior diretriz.

Discrição, aliás, é a ferramenta mais importante para poder servir na Seara do Mestre em todas as ocasiões.

Assim, sim, poderemos ser fiéis servidores em Sua Seara.


Mensagem recebida entre 24 e 25 de fevereiro de 2016
Militão Pacheco


terça-feira, 21 de junho de 2016

O Evangelho no Lar


A palavra evangelho ou (ευαγγέλιον) vem de duas palavras gregas (eu), que quer dizer (bom), e de (angelion), que significa mensagem, notícia, novas.

Assim, a palavra (euangelion) = eu (bom) + angelion (mensagem), quer dizer “Boa mensagem ou Boa notícia ou Boa nova”.

O cultivo do Evangelho é uma forma de reunir a família em torno de um objetivo comum.

A comunhão familiar onde todos conversam e comentam suas atividades à luz dos ensinamentos de Jesus, representa o mais eficiente estímulo para o estreitamento das ligações afetivas, transformando o lar em porto de segurança e paz, com garantia de equilíbrio e alegria para todos.

O primeiro Evangelho no lar foi realizado pelo próprio Cristo, na casa de Simão Pedro, conforme nos relata o espírito Neio Lúcio no livro Jesus no Lar.

Naquela ocasião o Mestre levou todos os presentes a refletirem que, se não conseguissem viver em harmonia no próprio lar, com seus entes mais próximos, como podemos intentar viver em paz fora do lar?

Jesus deixava assim um roteiro seguro para nossas Vidas e para o fortalecimento dos laços familiares.

Independente do credo que se professe esta reunião semanal da família para o estudo do Evangelho é imprescindível, além dos benefícios já citados esta prática torna Jesus presença constante em nossos lares, assim como afasta toda influência negativa.

André Luiz no Livro “Os mensageiros” nos diz que: Quando no lar são levantadas paredes espirituais com substâncias sublimes do amor, dedicação e ligação com Jesus, isolando o lar da atmosfera miasmática da crosta, somente entram, nesse ambiente, Espíritos autorizados, mesmo assim, aqueles que o guardam, terão que abrir a porta.

Por isto quando abrimos nossa casa e nosso coração para o Evangelho estamos acendendo a luz no lar e fazendo com que as trevas batam em retirada.
Trata-se do estudo do Evangelho de Jesus em reunião familiar. O Culto do Evangelho no Lar, realizado no ambiente doméstico, é precioso empreendimento que traz diversos benefícios às pessoas que o praticam.

Permite ampla compreensão dos ensinamentos de Jesus e a prática destes, nos ambientes em que vivemos.

Ampliando-se o conhecimento sobre o Evangelho, pode-se oferecê-lo com mais segurança a outras criaturas, colaborando-se para a implantação do Reino de Deus na Terra.

As pessoas, unidas por laços consangüíneos, compreenderão a necessidade da vivência harmoniosa e, dentro de suas possibilidades, buscarão, pouco a pouco, superar possíveis barreiras, desentendimentos e desajustes, que possam existir entre pais e filhos, cônjuges e irmãos.

Através do estudo da reencarnação, compreenderão que, aqueles com quem dividem o teto, são espíritos irmãos, cujas tarefas individuais, muitas vezes, dependerão da convivência sadia no ambiente em que vieram a renascer.

Aqueles que, desde cedo, têm suas vidas orientadas pela conduta Cristã, evitam, com mais facilidade, que os embriões dos defeitos que estão latentes em seus espíritos apareçam, sanando, desta forma, o mal antes que ele cresça.

Se, porventura, tendências negativas aflorarem, apesar da orientação desde a infância, encontrarão seguros elementos morais para superá-las, porque os ensinamentos de Jesus tornam-se fortes alicerces para a sua superação.

Com o estudo do Evangelho de Jesus aprende-se a compreender e a conviver na família humana.

Assim, conscientes de que são espíritos devedores perante as Leis Universais, procuram conduzir-se dentro de atitudes exemplares, amando e perdoando, suportando e compreendendo os revezes da vida.

Quando o Culto do Evangelho no Lar é praticado fielmente à data e ao horário semanal estabelecidos, atrai-se para o convívio doméstico Espíritos Superiores, que orientam e amparam, estimulam e protegem a todos.

A presença de Espíritos iluminados no Lar afasta aqueles de índole inferior, que desejam a desunião e a discórdia.

O ambiente torna-se posto avançado da Luz, onde almas dedicadas ao Bem estarão sempre presentes, quer encarnadas, quer desencarnadas.

As pessoas habituadas à oração, ao estudo e à vivência cristã, tornam-se mais sensíveis e passíveis às inspirações dos Espíritos Mentores.

Primeiro devemos escolher um dia e hora da semana onde todos ou a maioria possa participar e a partir daí todos devem ter o compromisso de estarem presentes no momento acordado.

Antes do início da reunião, prepara-se o local, colocando-se em cima da mesa uma garrafa de água pura, para ser beneficiada (fluidificada) pelos Benfeitores Espirituais, em nome de Jesus.

O tempo para a realização pode variar de 10 à 30 minutos dependendo do número de participantes. No caso do telefone tocar devemos atender e dizer que após o Evangelho tornamos a ligar, caso chegue uma visita, diremos a mesma coisa e convidaremos o visitante a participar. O importante e manter a disciplina, salvo alguma emergência.

A leitura inicial de uma mensagem edificante poderá ser comentada ou não. Ela tem por objetivo propiciar um equilíbrio emocional, procurando harmonizá-lo com os ideais nobres da vida, a fim de facilitar o melhor aproveitamento das lições.

Poderemos lembrar obras como “ O Evangelho segundo o Espiritismo, Fonte Viva, Vinha de Luz, Caminho, Verdade e Vida, Palavras de Vida Eterna, etc.”

Dando curso ao salutar programa iniciado por Jesus, o de reunir-se com os discípulos para os elevados cometimentos da comunhão com Deus, os espiritistas devem reunir-se com regularidade para reviver, na prece e na ação nobilitante, o culto da fraternidade.

Na prece pode pedir-se o amparo de Deus para o lar onde o Evangelho está sendo estudado, para os presentes, seus parentes e amigos; para os enfermos, do corpo e da alma; para a paz na Terra; para os trabalhadores do Bem e etc.

Um dos presentes fará uma prece, agradecendo as bênçãos recebidas no Culto do Evangelho no Lar, pela paz, pelas lições recebidas etc.

No Culto do Evangelho no Lar deve ser evitada manifestações mediúnicas. Sua finalidade básica é o estudo do Evangelho de Jesus, para o aprendizado Cristão. Os casos de mediunidade indisciplinada devem ser encaminhados a uma sociedade espírita idônea.

As crianças devem, também, participar do Culto do Evangelho no Lar. Nesses casos, os adultos descerão os comentários ao nível de entendimento delas.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Talhando a Vida


Gentil é o buril que talha a pedra bruta para transformá-la em uma obra de arte, pois, mesmo através da dor, abre as portas para que a pedra saia do seu estado bruto para o estado de beleza admirável.

Cada ser humano é, em si, enorme potencial para o amor e pode expressá-lo livremente pela ação de seu livre-arbítrio, entretanto, ainda, inúmeras vezes necessita ser trabalhado pelo instrumento da dor que o aprimora e depura consagrando-lhe a excelente oportunidade de crescer espiritualmente para a Eternidade.

Seria bom, maravilhoso mesmo, se todas as criaturas se predispusessem a escolher o caminho suave e doce para a sua jornada nas esferas de provas, mas sabemos que as ilusões que a matéria confere permeiam fatores que levam a gerar expectativas transitórias de prazer ingênuo e improdutivo.

Por esta razão muitos se envolvem em paixões devoradoras de almas que retardam a jornada ao conduzir aos atalhos do desespero e das sombras.

Felizmente, sabemos, tratam-se tais circunstâncias de eventos temporários e todos, sem qualquer exceção, terminamos por alcançar a verdadeira liberdade através do esforço e da busca pela Luz que somente o Amor pode fornecer.

Sabemos, também, que tal Luz, para que seja alcançada, necessita de uma diretriz e que esta diretriz só é encontrada ma Boa Nova, ou Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Viver, mais ainda, é entonar que isso que tem em cada reencarnação.

É ato contínuo que determina esforço, vontade e disciplina para vencer todos os obstáculos que a experiência possa oferecer.

Viver é sonhar, é progredir e vivenciar o Amor.

Amor pelo Criador, pelo próximo e por si mesmo.

É de suma importância ter boa disposição para isso, pois sabemos também, que nos minutos de provas se não atiramos as provas se tornam ainda mais difíceis.

Se desejamos evoluir é fundamental que comecemos nossa luta neste exato momento, permitindo que a vida, generosa como é, nos cubra de oportunidades para tal evolução, através do bom ânimo.

Somente com bom ânimo a tudo poderemos enfrentar, pois, em caso contrário deixaremos a desejar a nós mesmos.

Sigamos sempre em frente com o Evangelho de Jesus na mente, nas palavras e nas atitudes.

Em uma expressão: Sigamos o Mestre.


Roberto Brólio
Psicografia recebida no NEPT em 17 de junho de 2016

sábado, 18 de junho de 2016

Materialismo e Fé


Se você acha que o acaso dirige a sua vida, há duas possibilidades para o seu caso, ou você é materialista ou não tem Fé.

Em ambos os casos, nossa sugestão é que se aproxime mais de Deus para que seu coração espiritual seja sensibilizado com amor para que você venha a encontrar paz em seu íntimo, já que quem é materialista ou quem não tem Fé, vive inquieto.

Encontre-se com Deus através de Jesus, pois Ele é o caminho para a verdade e a Vida.

Que assim seja.

Humberto
psicografia recebida no NEPT em 17 de junho de 2016

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Sobre o contato com os Espíritos


Quando quiserdes receber comunicações de bons Espíritos, importa que vos prepareis para esse favor pelo recolhimento, pelas intenções sadias e pelo desejo de fazer o bem, visando o progresso geral.

Porque — lembrai-vos — o egoísmo é uma causa do retardamento de todo progresso.

Lembrai-vos que se Deus permite que alguns dentre vós recebam a inspiração de vários de seus filhos que, por sua conduta souberam merecer a felicidade de compreender sua bondade infinita, é que, ante a nossa solicitação e as nossas boas intenções, quer ele vos dar os meios de progredir no seu caminho. Assim, pois, médiuns, aproveitai essa faculdade que Deus vos concede.

Tende fé na mansuetude de nosso Mestre; ponde sempre em prática a caridade; jamais deixeis de exercer essa sublime virtude, bem como a tolerância.

Que vossas ações estejam sempre em harmonia com a vossa consciência — meio certo de centuplicar vossa felicidade nessa vida passageira e de vos preparardes para uma existência mil vezes ainda mais doce.

Que se abstenha o médium que entre vós não sinta a força de perseverar no ensino Espírita.

Porque, não aproveitando a luz que ilumina será menos escusável que um outro e deverá expiar a sua cegueira.


Passagem do Livro dos Médiuns - sobre a evocação dos Espíritos

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Pensar com Amor


Queridos irmãos,

Comecemos pelo pensamento.

Em nossos esforços cotidianos pela tarefa imperiosa da reforma íntima, foquemos na necessidade do "Pensar amorosamente".

Nem todos conseguem ainda exercer esta importante função regeneradora.

Mas todos nós podemos tentar esse exercício de cristianismo.

Nossa mente é o instrumento primordial que condicionará nossas atitudes.

O pensamento reto, isento de poluições começa com a intenção de cuidar de bendizermos, agradecermos, acolhermos, sem julgamentos, sem críticas desnecessárias ao nosso irmão mais próximo, nosso companheiro de jornada.

Pensar saudavelmente é um hábito que podemos cultivar desde já.

Dele não depende nossa posição, nosso vigor físico, nossa condição.

Pensar com Amor sobre tudo que vivenciamos, é acionar em nós uma poderosa força motriz a caminho do Ser cristão que almejamos nos tornar.

Desejar o Bem, ter caridade, exercer o amor incondicional são possibilidades para todos, que todos podem acessar pelo Pensar.

Com intenção, vigilância e prece chegaremos lá!

Abraços fraternos
Psicografia recebida no NEPT em 15 de junho de 2016
Roberto Brólio

quarta-feira, 15 de junho de 2016

No embranquecer da Vida


A maioria das pessoas encarnadas no mundo, ao atingirem a idade avançada, deveriam se colocar, nas últimas fases da existência, à ponderação e à meditação, à serenidade e à doçura.

Entretanto, a maioria das mentes infantis, ainda mesmo na fase em que deveriam ser mais experientes e já no declínio das forças genuinamente materiais, continuam levianas e irresponsáveis, consagrando equívocos como se fossem autorizados a eles por conta das muitas primaveras.

Mas os corações realmente amadurecidos, independentemente da idade terrena, no conhecimento se valem, por intuição natural, da velhice ou da dor para raciocinar com mais segurança, seja consagrando-se à Fé nos templos religiosos, com o que asseguram a si próprios mais amplo equilíbrio íntimo, seja devotando-se à caridade, auxiliando e amparando ao próximo, com o que afastam da memória as recordações menos desejáveis das fases mais juvenis da Vida, preparando, assim, com louvável acerto e admirável sabedoria, a irrevogável passagem para a Vida Maior.

Conquistam, muitas vezes, quando assim atuam, as mínimas condições para pisar em Solo Sagrado na Vida Espiritual.


Mensagem recebida em 23 de março de 2016
Militão Pacheco

terça-feira, 14 de junho de 2016

Liberdade


Às vezes eu fico me perguntando, o que é a liberdade e o que eu faria com ela?

Passado por muitas encarnações, como praticamente todos, a experiência tem mostrado que a liberdade é um estado muito delicado para a Alma.

Na verdade nós mal a conhecemos.

Não sabemos exatamente do que se trata a liberdade.

É um "ser" fugaz que convive conosco ocasionalmente, talvez quando nós nos sintamos felizes e a felicidade é outro estado de espírito fugaz também.

Talvez compreender a liberdade não seja tão importante quanto sentir, mas ela é de fato algo que me inspira a pensar em conquista.

Conquistar a liberdade!

É muito importante ter em mente que a liberdade não é uma dádiva, não é um dom, não é um presente do Criador.

O Criador nos concedeu o livre arbítrio, o poder de escolher, mas daí a ter verdadeira liberdade há uma distância muito grande porque o próprio livre arbítrio pode nos conduzir à perda da liberdade.

E nós perdemos a liberdade muitas vezes por conta das escolhas equivocadas que nós fazemos durante as muitas reencarnações que temos e entre elas também.

Liberdade é um estado de coisas interessante.

Dá impressão que vivemos bem com ela, mas quando nos damos conta estamos aprisionados por emoções.

As emoções nos aprisionam.

Aquilo que chamamos de amor nos aprisiona, quando deveria na verdade, libertar.

Mas se o amor aprisiona, o que dizer dos outros sentimentos e das outras emoções?

O que pensar por exemplo, da mágoa?

Que tem mágoa é livre? Não.

O que dizer então da raiva?

A pessoa que tem raiva, não aquela raiva explosiva de ódio, mas a pessoa que cultiva a raiva, aquela raiva curtida, é livre?

É claro que não!

Mas como conquistar então a famigerada liberdade?

Uma pergunta interessante e que deve levar a ilações muito profundas, questionamentos com relação ao comportamento, às palavras e até mesmo à forma de pensar, pois tudo que fazemos ainda em nossa imperfeição terrena tende a nos aprisionar de alguma maneira.

Já que é assim, nós precisamos alcançar um grau de liberdade relativa que nos permita viver dentro de um contexto e a grande guardiã da liberdade está dentro de nós.

É através desta guardiã que nós conseguimos alcançar algum grau de liberdade.

A guardiã se chama consciência.

As pessoas que têm a consciência limpa são livres.

Mas quantas são?

Quem tem verdadeiramente a consciência limpa?

Podemos ter uma higiene parcial da consciência, isso já nos dá uma liberdade parcial.

Mas limpa? Ainda não.

No entanto o nosso esforço nesse sentido precisa ser contínuo porque é a única forma de ao nos depararmos com o túmulo, ficarmos verdadeiramente livres, higienizando a consciência.

Que Jesus nos abençoe.

Psicofonia recebida no Nept em 24/02/2016



segunda-feira, 13 de junho de 2016

A semente do Bem está em nós


Fazendo uma análise, uma interpretação sobre os fatos da vida atual, podemos observar que há profunda inquietação planetária.

Temos a convicção de que tudo tem caminhado de forma equívoca, algo que, verdadeiramente, não é a verdade como um todo. É apenas um ponto de vista bastante parcial sobre os acontecimentos atuais.

Cada pessoa tem dentro de si, um panorama sobre o todo. Escreve a vida como alguém que olha pela janela de um trem rápido.

Não há, claramente se pode observar, como se ter a ideia sobre o todo da vida planetária. Para se ter uma ideia tão ampla, é mister que se tenha uma condição de espiritualidade superior, em níveis angélicos mesmo.

Somente neste grau de evolução é que se pode ter real clareza sobre um planeta todo, como se fora um organismo vivo e vê como sendo o conglomerado de partículas que se entrelaçam inúmeros períodos de evolução Terrena.

Para nós outros é importante que se possa avaliar as circunstâncias de modo mais adequado à nossa compreensão e entendimento.

Mas, necessitados, buscamos detalhar a riqueza do Bem que se pratica diariamente na superfície da Terra.

O Bem é algo perene em todos os quadrantes do Planeta, mas, ainda assim, não nos damos ao hábito de buscá-lo e encontrá-lo.

Parece que a natureza humana tem mais tendência para encontrar o erro, o equívoco e o mal.

Mas não é verdade.

É certo que a nossa imperfeição nos fala alto, ainda, mas também é certo de que a semente do Amor está plantada em nossos corações e que esta semente pode dar origem a um novo ser, repleto de boas virtudes e que está, em gérmen, em cada ser humano.

Entretanto, é preciso que cada um faça o necessário esforço para permitir que tal feito realmente ocorra e que venhamos a ser a criatura de Bem que tanto precisamos ser, de acordo com o desejo do Criador.

É preciso força, determinação e coragem para enfrentar os obstáculos da vida e conquistar degraus mais elevados, no sentido mais amplo da evolução espiritual, tão desejado por todos.

Façamos, então, a nossa parte e sigamos a caminho, em nossa jornada, em direção ao Cristo de Deus, Jesus e buscando, sempre, os melhores passos, para determinar essa viagem.

Psicografia recebida no NEPT em 10 de junho de 2016
Cláudio Baptista.

sábado, 11 de junho de 2016

Amigos da Vida Maior


O melhor amigo é aquele que faz questão de sua companhia;

Aquele que não tira proveito de nenhuma situação em benefício próprio em detrimento de você;

Que não faz qualquer julgamento a seu respeito;

Que só emite opinião, com relação a você, se você mesmo solicitar ou se deixar o campo aberto para tal;

Que defende você em todas as circunstâncias, sempre;

Que leva até você todas e quaisquer dúvidas que possam lançar a seu respeito, para esclarecimento de sua parte e seu conhecimento;

Enfim, amigo é fiel e parceiro em todas as horas.

Pode ter certeza de que você tem um amigo, ou mais de um, invisível aos seu olhos físicos. São Espíritos que o acompanham desde antes de sua reencarnação e que querem apenas o seu Bem. Ainda que digam que há quem reencarne para trajetos trevosos, nenhum de nós passa pela matéria sem que o objetivo maior seja o ajuste, o reajuste e a busca pelo Bem.

Ter convicção de que há um bom Amigo (isso mesmo, com "A" maiúsculo) na Vida Maior dá um alento enorme para a Alma. Creia nisso, pois é a mais pura Verdade! E creia, também, que há mais de um, uma torcida a seu favor, de tal modo que você nunca estará só.

Creia que nas horas mais difíceis ele, ou eles, estarão ao seu lado lhe inspirando força, coragem, determinação e esperança, que são os recursos para que nos elevemos acima de nossas aflições.



Mensagem recebida em 17 de março de 2016
Militão Pacheco

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Reencarnação


A palavra " rencarnacion", em Francês, foi criada por Allan_Kardec na segunda metade do Século XIX, e traduzida simultaneamente por sábios da época por " rencarnation", em Inglês, e, para o Português, reencarnação, cujo significado etimológico em todas essas línguas é "ação de novo na carne", isto é, retorno do espírito a um novo corpo.

Até então, usava-se geralmente o termo renascimento, entre quase todos os povos, para designar a ideia do que entendemos hoje por reencarnação. Mas empregavam-se também outros vocábulos para expressar esse fenômeno da busca de um novo corpo por parte do espírito desencarnado. E entre esses vocábulos destacam-se:

transmigração,
metempsicose,
metensomatose
e ressurreição.

Assim, quem crê na reencarnação, não nega a ressurreição, como o afirmam, freqüentemente, alguns anti-reencarnacionistas. Pelo contrário, estes até acreditam em mais de uma ressurreição, ou seja,

a ressurreição do espírito no mundo espiritual, após a morte do seu corpo,
a ressurreição do espírito na sua nova reencarnação, num novo corpo que nasce,
e a ressurreição definitiva do espírito no mundo espiritual, quando de sua libertação da matéria carnal no nosso Planeta Terra.

Jamais existiu na História da Humanidade uma crença tão poderosa como a Doutrina da Reencarnação, que alguns pesquisadores modernos preferem chamar de Teoria da Reencarnação. Ela sempre existiu em todos os Continentes, em todas as épocas e em todas as religiões. No Ocidente, com o fim da repressão inquisitorial, ela ressurgiu a todo vapor, após ter sido perseguida pela Igreja durante cerca de mil anos. E isso se deu com o surgimento do chamado Neo-Espiritualismo, um movimento de novas ideias espiritualistas independentes, do qual merece destaque o surgimento do Espiritismo e da Sociedade Teosófica, bem como o renascimento da Maçonaria e dos templários, fatos estes todos acontecidos no Século XIX, o "Século das Luzes". E foram esses movimentos filosófico-religiosos que fizeram frente ao materialismo representado pelo Positivismo e o Marxismo, entre outros, pois a Igreja, com a sua Filosofia e Teologia, via-se impotente para tal. Aliás, os ensinamentos dogmáticos dela estavam mais criando ateus do que adeptos para ela.


A Igreja procurou reorganizar-se. Mas não pôde conter as novas ideias racionais que passaram a conquistar os meios católicos, merecendo destaque entre elas a da Reencarnação, que, em algumas partes do Ocidente, principalmente no Brasil, chega a ter a adesão de cerca de 70% dos católicos. No Oriente, como se sabe, essa cifra alcança praticamente 100% da população.


E, na atualidade, a Teoria da Reencarnação vem tendo o respaldo de renomados cientistas de vários segmentos da Ciência, como da Psiquiatria, Neurologia, Psicologia e Física Quântica.

A "Word Christian Enciclopédia" da Igreja Anglicana da Inglaterra, editada pela Universidade de Oxford (Time-Life nº 18), diz o seguinte: "500 pesquisadores e 121 consultores, depois de visitarem 212 países, concluíram em 100 relatórios que, no ano de 2000, a população da Terra alcançaria 6.260.000.000 de habitantes, e que 2/3 dessa população, isto é, cerca de 4.000.000.000 de pessoas, seriam reencarnacionistas".

Esses dados são contundentes, e, por si sós, bastam para nos mostrarem, com uma clareza meridiana, o caráter da universalidade da Teoria da Reencarnação. Só não vê quem não quer ver! E esse é o pior cego, segundo o Mestre da Galileia.



José Reis Chaves

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Vigie e Ore, sempre!


Faça o possível para aprender a não falar excessivamente de si mesmo, nem comente a própria dor.

Lamentação denota enfermidade mental e espiritual; enfermidade de curso laborioso e tratamento difícil.

É indispensável criar pensamentos novos e disciplinar os lábios.

Somente conseguiremos equilíbrio, abrindo o coração para o Cristo e para Deus!

Não é correto classificar o esforço de outrem como se fosse algo desnecessário e improdutivo.

Imposição esmagadora de opiniões e enxergar padecimentos onde há luta edificante, dá sinais de identificar indesejável cegueira da Alma.

Quanto mais utilize a palavra em considerações dolorosas em sentido próprio e no que diga respeito às outras pessoas, no círculo da personalidade, mais duros se tornarão os laços que o prendem a lembranças mesquinhas.

Vigie e Ore, sempre!


"Assim como o prazer pode prejudicar grandes criaturas, o sofrimento pode despertar o sentimento adormecido nas mentes inferiores."


Mensagem recebida em 09 de junho de 2016
Militão Pacheco

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Estudo sobre ovóides


Aprendemos com André Luiz sobre os chamados ovoides, que nada mais são do que Espíritos magnetizados, hipnotizados ou auto-hipnotizados por uma fixação de pensamento em um único objeto, citado por ele como sendo a monoideação.

Monoideísmo é a palavra. A concentração do foco do pensamento em apenas uma única forma de pensamento, seja por medo, por vingança ou qualquer outro fator obsessivo, claramente equivocado.

Os órgãos do corpo espiritual se retraem ou se atrofiam, por ausência de função, e se voltam, instintivamente, para a sede do governo mental, onde se localizam, ocultos e atróficos, no centro dos pensamentos em circuito fechado sobre si mesmos, quais implementos potenciais do germe vivo entre as paredes do ovo.

Seria como observar uma semente com todos os potenciais para desenvolvimento das estruturas.

Tais Espíritos perderam as condições mínimas para agirem por si mesmos. Por esta razão utilizados por Entidades Espirituais em situação de inferioridade que lançam-nos sobre potenciais vítimas para que sejam foco gerador deste mesmo monoideísmo na esfera mental daquele a quem tais Entidades desejam prejudicar de alguma sorte.

Espíritos que se encontram em situação de ovoides não conseguem, por vontade própria, obsediar quem quer que seja. Eles não têm o poder para se lançarem sobre ninguém, por uma óbvia questão: não têm condição para pensar em outra circunstância que não seja o foco de sua auto-obsessão, que é a base para seu próprio processo.

Então são utilizados, à revelia de si mesmos, como fulcros de energia desequilibrada, com objetivos perversos, por outros Espíritos. Sempre.

A Misericórdia Divina permite tais processos por fornecer a todos nós o livre-arbítrio, inclusive para que nos fixemos em um único pensamento, se assim o desejarmos. Então, cada um de nós pode se deixar levar por esta fixação ideológica e caminharmos para níveis tão difíceis em nossas experiências milenares.

Há quem diga que se trata de uma "segunda morte", mas, ao nosso ver trata-se de uma visão radical para tal evento, pois, em verdade, não há morte de quem é imortal! Espíritos são imortais e ficam apenas, por algum período, mais ou menos longo, em processo de reclusão mental, com atrofia das estruturas e órgãos próprios da humanidade.

Tais processos, de formação ovular, são reversíveis, com o auxílio, amparo e misericórdia de grupos de Espíritos Melhores, que se dispõem a ir ao encontro de Espíritos assim envolvidos e obsedados, conduzindo-os para a reestruturação mental, através de várias etapas de tratamento, gerando a possibilidade, após período de tempo variável, de que reencarnem, para retomar suas jornadas em planos materiais para as reconquistas de suas potencialidades humanas, dentro do Plano Divino da Construção Universal.

Esses irmãos, que chegam a tais aprofundamentos de equívocos, são nossos irmãos - e nós mesmos, como já disse, podemos chegar a esta situação, bastando para isso o distanciamento do Bem e a falta de Fé.

Eles não serão responsabilizados pelos equívocos provocados quando tenham sido "utilizados" em processos de perseguição espiritual, em função de sua praticamente total falta de lucidez na ocasião. Serão responsabilizados aquelas Entidades que os utilizarem, a despeito de sua decisão - que não têm condição de ter transitoriamente.

Afinal de contas, os Espíritos em situação de ovoides estão totalmente ausentes das questões de espaço e tempo, por período indefinido. Assim, não há culpas nem responsabilidades diretas neste caso, por questão de proporcionalidade de consciência.

Há muito, ainda, o que se aprender sobre esta situação pela qual podemos passar, mas é importante recordar sempre que a consciência, o esforço, a luta no Bem e a boa-vontade são recursos extraordinários para que se repila tal possibilidade de nossa existência.


Mensagem recebida em 12 de fevereiro de 2016
Militão Pacheco.

terça-feira, 7 de junho de 2016

Discernir é viver melhor


Uma das coisas mais importantes da Vida é saber discernir.

Discernir entre o que está certo e o que está errado, principalmente.

É necessário, entretanto, certo grau de amadurecimento para que se possa ter esse tipo de discernimento. Além disso, é necessário estar minimamente desobsedado para entender as coisas da Vida com discernimento, pois as pessoas que estão em processo obsessivo só conseguem ver aquilo que a obsessão permite observar, graças à fixação de pensamento que faz parte de seu quadro.

Os recursos mais importantes para que se tenha discernimento são a vigilância e a oração. Mas, a oração sincera que seja uma efetiva ligação da pessoa com a Espiritualidade, no sincero pedido de auxílio para enxergar adequadamente o que é preciso enxergar.

Bom recordar que discernimento não é dom, mas sim conquista de cada um, através de seu esforço e dedicação na vigilância, no estudo e na prece.



Mensagem recebida em 07 de junho de 2016
Albino Teixeira

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Simples assim.


Meus filhos amados, a mente humana capta todas as vibrações de nosso orbe.

Coloquem em prática seus sentimentos de amor e deixem de lado os sentimentos de ódio e de maledicência.

Coloquem em prática e façam de suas mentes o melhor pensamento possível, para assim estarem constantemente em paz.



Psicografia recebida no NEPT em 01 de junho de 2016
Abraços fraternos
Brólio

sábado, 4 de junho de 2016

A prova dos médiuns 8 Irritabilidade


A vida cotidiana, habitual é profícua de problemas para todos, sem exceção.

Não é incomum, inclusive, que tenhamos mais de um problema simultâneo, o que pode acarretar, em detrimento da lógica e da razão certas indisposições para o médium, por exemplo, que, por motivos óbvios, tem mais potencial para ter as duas dificuldades, a saber, os problemas e as indisposições, que, aliás, é, também um problema.

Decerto que ele, o médium deve lidar com as dificuldades da Vida com algum discernimento para que não se perca com certa facilidade, deixando-se levar, particularmente, pela irritabilidade ou irritação.

Ela é algo relativamente simples de se ter, afinal de contas, somos, por natureza irascíveis.

Temos baixo nível de tolerância para com as circunstâncias e para com as pessoas, e costumamos nos conduzir rapidamente ao estado não natural de mau humor, sempre indesejável para quem quer que seja.

Cultivar a irritabilidade como se fosse algo normal é um grande equívoco para toda a humanidade, mas para o médium é algo mais difícil, pois, em função de sua permeabilidade com a Vida Maior, o intercâmbio com Entidades Espirituais que vibram na mesma sintonia, é algo relativamente fácil de ocorrer.

Assim, o médium que crê ser normal reagir prontamente com certo grau de agressividade às interpelações inadequadas das pessoas e às dificuldades circunstanciais da Vida estará muito mais exposto às obsessões, pois ele será alvo fácil, uma presa mesmo, de Espíritos malfazejos que lhe tiram proveito conduzindo-o ao erro.

As consequências da irritação são diversas, mas as mais comuns são o afastamento das pessoas que interagem habitualmente com o médium, causando um certo isolamento desagradável para o próprio médium, que, inclusive, também se irrita com esta postura das pessoas, que anteriormente eram amigos queridos.

Parece que a irritação gera algum tipo de miopia espiritual e dificulta a visão e a clareza de raciocínio do medianeiro, impedindo, de alguma modo, a autocrítica que lhe seria salvadora.

Assim, é recomendado à todos os médiuns que vigiem atentamente seus sentimentos e suas emoções, para escaparem sempre das garras da obsessão gerada pela irritabilidade.

A prece, o passe, o estudo e a prática mediúnica que auxilia ao próximo são os recursos para combater a chegada ou a instalação da irritação que dirige tanta gente na atualidade.

E lembrem-se de que no calor da irritação não costuma-se produzir nada de equilibrado.

É, melhor, sempre, pausar, respirar, meditar e orar.

Assim, evita-se transtornos dos mais variados para a própria existência e para o exercício da tarefa mediúnica.


Psicografia recebida no NEPT em São Paulo, 03 de junho de 2016.
Militão Pacheco

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Ouvindo a voz do Amor


A consciência nos faz levar a ter contato como o que de fato estamos fazendo e usando do que nos propomos diante do conselho.

Cada vez que não ouvimos as vozes do amor nos deparamos com a vulgaridade de pensamentos e ações.

Quem ama a Deus e ao próximo segue nas suas leis e tenta sempre caminhar na reta do conhecimento evangélico de Jesus.

Não humilha, não ofende, não mata, não desarmoniza famílias, não rouba, não isola, não discrimina.

Simplesmente sabe usar da caridade e do amor segundo o que nos é ensinado diariamente por Jesus.

Confiar e dar a oportunidade de outros poderem demonstrar o que realmente são.

Quem ama confia mas não compactua com erros éticos e morais.

Aqui estou simplesmente para dizer o quanto é bom estar nessa Casa de Luz e Amor.

Graças as orações consegui enxergar novamente e ver o belo.

Obrigada

Rita
psicografia recebida no NEPT em 25 de maio de 2016

quinta-feira, 2 de junho de 2016

As provas dos médiuns 7 Maledicência


Não há como contestar: falar dos outros é um hábito em todos os setores da Vida humana. É um fato!

Um hábito desnecessário, mas é um hábito, o que é uma pena, pois cada criatura humana mal da conta de cuidar da própria Vida, imagine cuidar da Vida das outras pessoas.

Fala-se muito que "isso é feio", mas ainda assim tal costume é absolutamente comum e, infelizmente isso também ocorre dentro das Casas Espíritas. E muito!

Parece que as enfermidades da Alma transitam bastante dentro dos Centros Espíritas, não é verdade? Afinal, é ali dentro que as pessoas com as suas imperfeições morais e éticas costumam buscar ajuda para seus problemas, que não têm muitas vezes, suas razões reais reconhecidas, quer dizer, as pessoas não reconhecem que sofrem em função de que guardam dentro de si mesmas problemas de conduta, tanto nos pensamentos, como nas palavras e nas atitudes!

E é fato: o Centro Espírita é, verdadeiramente, um foco de encontro de Almas em tortura íntima não reconhecida pelos próprios enfermos. Daí, para dar vazão aos problemas não é necessário que façam esforços muito grandes. Então, seja pela razão que for, por inveja, por ciúme, por maldade pura, ou algo mais que não se consegue entender, como a vingança, a maledicência vai tomando conta dos corações progressivamente e os médiuns se deixam levar à larga por esta verdadeira onda de pensamentos e palavras, na maioria enorme das vezes, sem fundamento mínimo ou mesmo com inverdades claras.

A maledicência é mãe da calúnia, da difamação, da fofoca, do falatório improdutivo e da destruição. Humberto de Campos cita em um de seus muitos contos, através das benditas mãos de Francisco Cândido Xavier, uma estória, de fundo real, que emociona profundamente, ao contar que um homem pratica o suicídio em função da difamação caluniosa que sofre, por absoluta falta de responsabilidade e leviandade de uma senhora que trata de sua Vida com descaso completo, diante das demais pessoas.

A maledicência encontra farto terreno produtivo nas mentes adoecidas que favorecem o intercâmbio com Entidades Espirituais levianas e descompromissadas com a verdade. Ela pode gerar, dentro de uma Casa Espírita, uma verdadeira obsessão coletiva que pode conduzir a Instituição até mesmo à destruição, como enormes prejuízos para a economia cármica de todos os envolvidos.

Para combatê-la é necessária a vigilância permanente com relação à qualidade dos pensamentos, que precisam ser coerentes com a compaixão e indulgência.

É necessário, também, que cada frequentador de uma Casa Espírita se analise diariamente, seguindo as instruções de Santo Agostinho, em O Livro dos Espíritos:

Conhecimento de si mesmo

919. Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?

“Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo.”


O autoconhecimento é fundamental para que se saiba o que se guarda na "caixa de Pandora" da mente. Se seu conteúdo for expressivamente equivocado, certamente irá ter potencial transtornador. Se seu conteúdo for coerente com a Doutrina de Jesus, certamente seu potencial será transformador, para o Bem.

Aquele discípulo que tem em si as potencialidades para a transformação para o Bem, estarão muito mais dispostos a desfazer o trabalho da maledicência e, por outro lado, aqueles que ainda guardam consigo os potenciais equivocados do mal, podem ser veículos deste mesmo mal, a tirar da trajetória sua própria existência, como também daqueles que os acompanhem.

É fundamental para o trabalho na Casa Espírita que se guarde sintonia com o trabalho voltado ao Bem, em benefício do próximo e que se resguarde de envolvimentos infelizes nas conversações improdutivas.

"Quando você fala de alguém, você não expõe o caráter da pessoa em questão, mas o seu próprio caráter!"



Mensagem recebida em 02 de junho de 2016
Militão Pacheco

quarta-feira, 1 de junho de 2016

As provas dos médiuns 6 Incompreensão


Algumas vezes nós nos perguntamos: "para quê serve, mesmo, a mediunidade?"

A resposta pode ser extremamente complexa, passeando por rincões dos mais variados sobre a existência humana, como as ciências biológicas em suas variadas expressões, como, por exemplo a psicologia, a neurologia, a junção de ambas - a neuropsicologia e tantos outros modos de se estudar este maravilhoso fenômeno humano que é a possibilidade de se comunicar com a Vida Maior, a partir de um organismo físico, ou pelo menos através dele.

Mas, na singeleza da Vida, encontramos muitas belas respostas para os enigmas mais complexos; e é assim que a resposta para a função da mediunidade está exatamente na forma mais simples de pensar.

Não é outra a razão para se ser médium, senão aprender a AMAR.

É necessário para o médium, seja qual for seu gênero, sua profissão, seu "status" social, cor da pele, opção religiosa, ou qualquer outra circunstância, que ele aprenda a desenvolver, inicialmente a compreensão para com os seus semelhantes e para com os obstáculos que a Vida possa a lhe oferecer na trajetória de sua caminhada sobre a Terra.

A compreensão, ou, o melhor entendimento sobre as pessoas, inicialmente, faz com que o médium possa efetivamente trabalhar com maior afinco, com maior força de vontade e com maior potencial de amor.

Por outro lado, a incompreensão, aliada da insatisfação, certamente irá gerar para o servidor do Cristo, o desnecessário adoecimento da Alma, mantendo junto ao médium as perturbações desnecessárias que o irão conduzir aos variados erros para com as pessoas e com as situações que certamente terá de enfrentar.

Incompreensão para um médium é como uma armadilha para um pássaro! Caiu nela, dificilmente dela sairá!

O estudo permanente sobre a Doutrina Espírita gera condições e facilitações para que se inicie o processo de compreensão sobre a Vida. É essencial estudar permanentemente para se fortalecer. Sem conhecimento não há recurso para o bom exercício da mediunidade! O médium sem estudo pode até apresentar enormes qualidades mediúnicas, mas será mais facilmente um joguete nas mãos dos obsessores, que irão gerar em seu íntimo os pensamentos equivocados que desconstroem habilidades positivas.

O médium de boa vontade irá sempre estar à disposição para o trabalho com carinho e dedicação. Ambas, aliadas ao estudo, fortalecem-no para a luta do trabalho abençoado na mediunidade produtiva que acolhe, ampara e encaminha para o Bem.

O médium de boa vontade está sempre disposto a ajudar, a servir. Mas o médium desavisado, munido de incompreensão, não estará sempre a postos e verá obstáculos onde eles não existem e irá se indispor com o trabalho e com os assistidos, dificultando sua própria tarefa, que será menos produtiva ou, mesmo, improdutiva.

Quem deseje realmente ser um bom servidor na Seara do Amor de Jesus, deve afastar, com os recursos do conhecimento, a incompreensão do coração e da Alma.



Mensagem recebida em 01 de junho de 2016
Militão Pacheco