Guarda sempre:
A confiança em Deus e em ti mesmo.
A consciência tranqüila,
O tempo ocupado no melhor a fazer,
A palavra construtiva,
A oração com trabalho,
A esperança em serviço,
A paciência operosa,
A opinião desapaixonada,
A bênção da compreensão,
A participação no progresso de todos,
A atitude compassiva,
A verdade iluminada de amor,
O esquecimento do mal,
A fidelidade aos compromissos assumidos,
O perdão incondicional das ofensas,
O devotamento ao estudo,
O gesto da simpatia,
O sorriso de encorajamento,
O auxílio espontâneo ao próximo,
A simplicidade nos hábitos,
O espírito de renovação,
O culto da tolerância,
A coragem de olvidar-se para servir,
A perseverança no bem,
Conservemos semelhantes traços pessoais, na experiência do dia a dia, e adquiriremos a ciência da paz íntima com o privilégio de encontrar a felicidade pelo trabalho, no clima do amor.
(André Luiz - Chico Xavier)
Núcleo Espírita Paulo de Tarso Rua Nova Fátima, 151 - Jardim Juá Campo Grande - São Paulo - SP CEP 04688-040 Telefone 11-56940205
Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
quarta-feira, 30 de abril de 2008
terça-feira, 22 de abril de 2008
As Raças Adâmicas (A Caminho da Luz)
O SISTEMA DE CAPELA
Nos mapas zodiacais, que os astrônomos terrestres compulsam em seus estudos, observa-se desenhada uma grande estrela na Constelação do Cocheiro, que recebeu, na Terra, o nome de Cabra ou Capela. Magnífico sol entre os astros que nos são mais vizinhos, ela, na sua trajetória pelo Infinito, faz-se acompanhar, igualmente, da sua família de mundos, cantando as glórias divinas do Ilimitado. A sua luz gasta cerca de 42 anos para chegar à face da Terra, considerando-se, desse modo, a regular distância existente entre a Capela e o nosso planeta, já que a luz percorre o espaço com avelocidade aproximada de 300.000 quilômetros por segundo.
Quase todos os mundos que lhe são dependentes já se purificaram física e moralmente, examinadas as condições de atraso moral da Terra, onde o homem se reconforta com as vísceras dos seus irmãos inferiores, como nas eras pré-históricas de sua existência, marcham uns contra os outros ao som de hinos guerreiros, desconhecendo os mais comezinhos princípios de fraternidade e pouco realizando em favor da extinção do egoísmo, da vaidade, do seu infeliz orgulho.
UM MUNDO EM TRANSIÇÕES
Há muitos milênios, um dos orbes da Capela, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingira a culminância de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos.
As lutas finais de um longo aperfeiçoamento estavam delineadas, como ora acontece convosco, relativamente às transições esperadas no século XX, neste crepúsculo de civilização. Alguns milhões de Espíritos rebeldes lá existiam, no caminho da evolução geral, dificultando a consolidação das penosas conquistas daqueles povos cheios de piedade e virtudes, mas uma ação de saneamento geral os alijaria daquela humanidade, que fizera jus à concórdia perpétua, para a edificação dos seus elevados trabalhos As grandes comunidades espirituais, diretoras do Cosmos, deliberam, então, localizaraquelas entidades, que se tornaram pertinazes no crime, aqui na Terra
longínqua, onde aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionando, simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores.
ESPÍRITOS EXILADOS NA TERRA
Foi assim que Jesus recebeu, à luz do seu reino de amor e de justiça, aquela turba de seres sofredores e infelizes.
Com a sua palavra sábia e compassiva, exortou essas almas desventuradas à edificação da consciência pelo cumprimento dos deveres de solidariedade e de amor, no esforço regenerador de si mesmas. Mostrou-lhes os campos imensos de luta que se desdobravam na Terra, envolvendo-as no halo bendito da sua misericórdia e da sua caridade sem limites. Abençoou-lhes as lágrimas santificadoras, fazendo-lhes sentir os sagrados triunfos do futuro e prometendo-lhes a sua colaboração cotidiana e a sua vinda no porvir. Aqueles seres angustiados e aflitos, que deixavam atrás de si todo um mundo de afetos, não obstante os seus corações empedernidos na prática do mal, seriam degredados na face obscura do planeta terrestre; andariam desprezados na noite dos milênios da saudade e da amargura; reencarnariam no seio das raças ignorantes e primitivas, a lembrarem o paraíso perdido nos firmamentos distantes. Por muitos séculos não veriam a suave luz da Capela, mas trabalhariam na Terra acariciados por Jesus e confortados na sua imensa misericórdia.
ORIGEM DAS RAÇAS BRANCAS
Aquelas almas aflitas e atormentadas reencarnaram, proporcionalmente, nas regiões mais importantes, onde se haviam localizado as tribos e famílias primitivas, descendentes dos "primatas", a que nos referimos ainda há pouco. Com a sua reencarnação no mundo terreno, estabeleciam-se fatores definitivos na história etnológica dos seres. Um grande acontecimento se verificara no planeta É que, com essas entidades, nasceram no orbe os ascendentes das raças brancas. Em sua maioria, estabeleceram-se na Ásia, de onde atravessaram o istmo de Suez para a África, na região do Egito, encaminhando-se igualmente para a longínqua Atlântida, de que várias regiões da América guardam assinalados vestígios. Não obstante as lições recebidas da palavra sábia e mansa do Cristo, os homens brancos olvidaram os seus sagrados compromissos. Grande percentagem daqueles Espíritos rebeldes, com muitas exceções, só puderam voltar ao país da luz e da verdade depois de muitos séculos de sofrimentos expiatórios; outros, porém, infelizes e retrógrados, permanecem ainda na Terra, nos dias que correm, contrariando a regra geral, em virtude do seu elevado passivo de débitos clamorosos.
Nos mapas zodiacais, que os astrônomos terrestres compulsam em seus estudos, observa-se desenhada uma grande estrela na Constelação do Cocheiro, que recebeu, na Terra, o nome de Cabra ou Capela. Magnífico sol entre os astros que nos são mais vizinhos, ela, na sua trajetória pelo Infinito, faz-se acompanhar, igualmente, da sua família de mundos, cantando as glórias divinas do Ilimitado. A sua luz gasta cerca de 42 anos para chegar à face da Terra, considerando-se, desse modo, a regular distância existente entre a Capela e o nosso planeta, já que a luz percorre o espaço com avelocidade aproximada de 300.000 quilômetros por segundo.
Quase todos os mundos que lhe são dependentes já se purificaram física e moralmente, examinadas as condições de atraso moral da Terra, onde o homem se reconforta com as vísceras dos seus irmãos inferiores, como nas eras pré-históricas de sua existência, marcham uns contra os outros ao som de hinos guerreiros, desconhecendo os mais comezinhos princípios de fraternidade e pouco realizando em favor da extinção do egoísmo, da vaidade, do seu infeliz orgulho.
UM MUNDO EM TRANSIÇÕES
Há muitos milênios, um dos orbes da Capela, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingira a culminância de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos.
As lutas finais de um longo aperfeiçoamento estavam delineadas, como ora acontece convosco, relativamente às transições esperadas no século XX, neste crepúsculo de civilização. Alguns milhões de Espíritos rebeldes lá existiam, no caminho da evolução geral, dificultando a consolidação das penosas conquistas daqueles povos cheios de piedade e virtudes, mas uma ação de saneamento geral os alijaria daquela humanidade, que fizera jus à concórdia perpétua, para a edificação dos seus elevados trabalhos As grandes comunidades espirituais, diretoras do Cosmos, deliberam, então, localizaraquelas entidades, que se tornaram pertinazes no crime, aqui na Terra
longínqua, onde aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionando, simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores.
ESPÍRITOS EXILADOS NA TERRA
Foi assim que Jesus recebeu, à luz do seu reino de amor e de justiça, aquela turba de seres sofredores e infelizes.
Com a sua palavra sábia e compassiva, exortou essas almas desventuradas à edificação da consciência pelo cumprimento dos deveres de solidariedade e de amor, no esforço regenerador de si mesmas. Mostrou-lhes os campos imensos de luta que se desdobravam na Terra, envolvendo-as no halo bendito da sua misericórdia e da sua caridade sem limites. Abençoou-lhes as lágrimas santificadoras, fazendo-lhes sentir os sagrados triunfos do futuro e prometendo-lhes a sua colaboração cotidiana e a sua vinda no porvir. Aqueles seres angustiados e aflitos, que deixavam atrás de si todo um mundo de afetos, não obstante os seus corações empedernidos na prática do mal, seriam degredados na face obscura do planeta terrestre; andariam desprezados na noite dos milênios da saudade e da amargura; reencarnariam no seio das raças ignorantes e primitivas, a lembrarem o paraíso perdido nos firmamentos distantes. Por muitos séculos não veriam a suave luz da Capela, mas trabalhariam na Terra acariciados por Jesus e confortados na sua imensa misericórdia.
ORIGEM DAS RAÇAS BRANCAS
Aquelas almas aflitas e atormentadas reencarnaram, proporcionalmente, nas regiões mais importantes, onde se haviam localizado as tribos e famílias primitivas, descendentes dos "primatas", a que nos referimos ainda há pouco. Com a sua reencarnação no mundo terreno, estabeleciam-se fatores definitivos na história etnológica dos seres. Um grande acontecimento se verificara no planeta É que, com essas entidades, nasceram no orbe os ascendentes das raças brancas. Em sua maioria, estabeleceram-se na Ásia, de onde atravessaram o istmo de Suez para a África, na região do Egito, encaminhando-se igualmente para a longínqua Atlântida, de que várias regiões da América guardam assinalados vestígios. Não obstante as lições recebidas da palavra sábia e mansa do Cristo, os homens brancos olvidaram os seus sagrados compromissos. Grande percentagem daqueles Espíritos rebeldes, com muitas exceções, só puderam voltar ao país da luz e da verdade depois de muitos séculos de sofrimentos expiatórios; outros, porém, infelizes e retrógrados, permanecem ainda na Terra, nos dias que correm, contrariando a regra geral, em virtude do seu elevado passivo de débitos clamorosos.
quarta-feira, 16 de abril de 2008
MÉDIUNS...
Como é bom ser médium, não é mesmo? É uma atividade importante no Centro Espírita, presença garantida na lembrança de todo mundo: - Olha, ali vai o Fulano! Ele é médium passista la do Centro Espírita Casa de Todos! Aplica um passe tão agradável! Dá vontade de ficar na fila só da sala que ele aplica o passe...
É... mas, na verdade, todo "sucesso" traz seus problemas, não é mesmo? Então, a mediunidade traz consigo algumas responsabilidades novas para o médium! O médium fica à mostra para todos olharem para ele. E, nesse momento, gostaria de deixar claro que o gênero é indiferente, isto é, pode ser "a" médium ou "o" médium, tanto faz, pois em ambos os casos as exposições são parecidas, mudando apenas o foco fundamental de algumas tentações.
Se a exposição diante de todos já é um problema, lidar com outros aspectos pode ser ainda mais e é necessário ter em mente que a mediunidade não é motivo para que o médium venha a sentir-se diferente de ninguém ou melhor que ninguém. Por isso, algumas lembranças são sempre necessárias e importantes para a estabilidade do trabalho mediúnico. É interessante, então, citar alguns aspectos que possam facilitar a vigilância do médium durante sua tarefa mediúnica:
• Disciplina com horário - você tem um compromisso com o seu trabalho mediúnico, não o encare como algo extracurricular, que não cobra sua presença em horário preciso; seja disciplinado com seus horários. Embora você nem sempre possa ver ou perceber, os Espíritos ficam lhe aguardando, no local de trabalho, para que o trabalho seja iniciado. Seu "guia" espiritual pode lhe acompanhar por onde você for, mas certamente estará ao seu lado, sempre, no intuito de lhe inspirar a disciplina com o seu trabalho. Certamente, também, tem paciência com você, mas ele se afastará de você, respeitando seu livre-arbítrio e aguardará o momento no qual você queira exercitar suas tarefas com a adequada disciplina para auxiliá-lo, inspirá-lo e, naturalmente, guiá-lo. Entretanto sua mediunidade continua aí, com você, expondo-o aos demais Espíritos que o acompanham, e eles encontrarão em você farto material para as eventuais manifestações naturais da mediunidade no cotidiano. Natural concluir que a disciplina além de colaborar para com o trabalho, protege o médium de assédios indevidos de Entidades interessadas em desequilibrá-lo.
• Disciplina com a palavra - dentro do Centro Espírita ou fora dele você tem um compromisso contínuo com os pensamentos e com as palavras. Ambos exteriorizam o que você tem em seu interior e "mostram" no plano espiritual o que você guarda dentro de si, abrindo brechas e fissuras que podem provocar desequilíbrios tanto mais intensos quanto mais desequilibrados forem os pensamentos e as palavras desferidas pelos seus lábios. É natural que, em alguns momentos, venhamos a dizer coisas desnecessárias, graças ao estado de humanidade pelo qual passamos: não somos, nem de longe, perfeitos. Mas a vigilância para com o que pensamos e para com o que dizemos (pois ficamos mais expostos para com os encarnados) é necessária. Palavras de baixo padrão vibratório trazem vibrações equivalentes, mesmo que não sejam palavrões. Basta falar mal de alguém, opinar (julgar) de modo mais severo que se cria um halo que atrai as Entidades Espirituais com as mesmas condições vibratórias perturbadas e perturbadoras.
• Disciplina com o silêncio - durante o trabalho mediúnico ou como mero expectador no Centro Espírita, nas salas de passe, nas salas de sessões mediúnicas, nos corredores, na biblioteca, na cantina, nas salas de evangelização, enfim, em qualquer lugar nas dependências da Casa, evitar conversações desnecessárias para não perturbar os trabalhos que se desenvolvem em toda ela. No Plano Invisível, corre solto o trabalho dos Espíritos, mesmo que você não veja. É um verdadeiro pronto-atendimento para as Entidades que necessitam de auxílio físico e moral, assim como o é para as Entidades Encarnadas que estão presentes (você, por exemplo). Imagine um pronto-socorro onde se vê doentes pelos corredores, com dores, com mal-estares dos mais variados. Agora imagine que alguém fique ao lado deles rindo e brincando sem se preocupar com suas dores, inclusive fazendo ares de pouco caso para com todos estes doente. Imagine, ainda, que um destes doentes é você. Que tal a sensação de ser ignorado ou desrespeitado assim, em público? Não deve ser agradável, não é mesmo? Portanto, conte com seu silêncio, em respeito aos doentes que você vê (encarnados) e aos que você não vê (desencarnados) para que os trabalhos sejam mais produtivos, no sentido cristão da expressão.
• Disciplina com o trabalho - ninguém é dono de um trabalho em um Centro Espírita: ele não "pertence" ao médium, que não deveria dizer "o meu trabalho" e sim "o trabalho que eu faço", pois é a oportunidade que se tem para exercitar a doação de si mesmo para com o próximo. Cuidar com carinho deste trabalho, no campo mediúnico ou na tarefa material (varrer o chão, cuidar dos alimentos da cantina, das distribuições de materiais para os que necessitam, etc) é fundamental para manter o equilíbrio do médium. Assim, estudar para proferir uma palestra, preparar-se adequadamente para uma sessão mediúnica, entender com a leitura como se processa a mediunidade (estude o Livro dos Médiuns) são atitudes básicas para que o médium desempenhe adequadamente seu trabalho. E quem se prepara, quem estuda, sabe que o que importa mais é o trabalho executado com boa vontade, mas com conhecimento de causa. Os dois fatores caminham juntos e devem ser estimulados para que exista o necessário equilíbrio para a pessoa do médium e isto reflete diretamente no andamento dos trabalhos da própria Casa que se freqüenta.
• Disciplina com você mesmo - cuidar-se é necessário, independente do fato de ser médium: cuidar da saúde, dos relacionamentos familiares, dos aspectos profissionais, da vida social, enfim, buscar a prática do Evangelho em sua essência, diariamente, para que, progressivamente se encontre o equilíbrio básico e fundamental para as atividades da Vida, em todos os seus pontos de vista, inclusive nas questões de ordem mediúnica, para que sua mediunidade seja um bom recurso para a Obra Assistencial proposta pelos Espíritos Amigos do Bem, representantes de Jesus diante dos que vivem a Vida material na Terra.
Ainda outros aspectos existem no que diga respeito à mediunidade, entretanto, para um princípio de reflexão, estas, iniciais, ajudarão você a ter um melhor rendimento em sua prática mediúnica habitual: BOM TRABALHO!
É... mas, na verdade, todo "sucesso" traz seus problemas, não é mesmo? Então, a mediunidade traz consigo algumas responsabilidades novas para o médium! O médium fica à mostra para todos olharem para ele. E, nesse momento, gostaria de deixar claro que o gênero é indiferente, isto é, pode ser "a" médium ou "o" médium, tanto faz, pois em ambos os casos as exposições são parecidas, mudando apenas o foco fundamental de algumas tentações.
Se a exposição diante de todos já é um problema, lidar com outros aspectos pode ser ainda mais e é necessário ter em mente que a mediunidade não é motivo para que o médium venha a sentir-se diferente de ninguém ou melhor que ninguém. Por isso, algumas lembranças são sempre necessárias e importantes para a estabilidade do trabalho mediúnico. É interessante, então, citar alguns aspectos que possam facilitar a vigilância do médium durante sua tarefa mediúnica:
• Disciplina com horário - você tem um compromisso com o seu trabalho mediúnico, não o encare como algo extracurricular, que não cobra sua presença em horário preciso; seja disciplinado com seus horários. Embora você nem sempre possa ver ou perceber, os Espíritos ficam lhe aguardando, no local de trabalho, para que o trabalho seja iniciado. Seu "guia" espiritual pode lhe acompanhar por onde você for, mas certamente estará ao seu lado, sempre, no intuito de lhe inspirar a disciplina com o seu trabalho. Certamente, também, tem paciência com você, mas ele se afastará de você, respeitando seu livre-arbítrio e aguardará o momento no qual você queira exercitar suas tarefas com a adequada disciplina para auxiliá-lo, inspirá-lo e, naturalmente, guiá-lo. Entretanto sua mediunidade continua aí, com você, expondo-o aos demais Espíritos que o acompanham, e eles encontrarão em você farto material para as eventuais manifestações naturais da mediunidade no cotidiano. Natural concluir que a disciplina além de colaborar para com o trabalho, protege o médium de assédios indevidos de Entidades interessadas em desequilibrá-lo.
• Disciplina com a palavra - dentro do Centro Espírita ou fora dele você tem um compromisso contínuo com os pensamentos e com as palavras. Ambos exteriorizam o que você tem em seu interior e "mostram" no plano espiritual o que você guarda dentro de si, abrindo brechas e fissuras que podem provocar desequilíbrios tanto mais intensos quanto mais desequilibrados forem os pensamentos e as palavras desferidas pelos seus lábios. É natural que, em alguns momentos, venhamos a dizer coisas desnecessárias, graças ao estado de humanidade pelo qual passamos: não somos, nem de longe, perfeitos. Mas a vigilância para com o que pensamos e para com o que dizemos (pois ficamos mais expostos para com os encarnados) é necessária. Palavras de baixo padrão vibratório trazem vibrações equivalentes, mesmo que não sejam palavrões. Basta falar mal de alguém, opinar (julgar) de modo mais severo que se cria um halo que atrai as Entidades Espirituais com as mesmas condições vibratórias perturbadas e perturbadoras.
• Disciplina com o silêncio - durante o trabalho mediúnico ou como mero expectador no Centro Espírita, nas salas de passe, nas salas de sessões mediúnicas, nos corredores, na biblioteca, na cantina, nas salas de evangelização, enfim, em qualquer lugar nas dependências da Casa, evitar conversações desnecessárias para não perturbar os trabalhos que se desenvolvem em toda ela. No Plano Invisível, corre solto o trabalho dos Espíritos, mesmo que você não veja. É um verdadeiro pronto-atendimento para as Entidades que necessitam de auxílio físico e moral, assim como o é para as Entidades Encarnadas que estão presentes (você, por exemplo). Imagine um pronto-socorro onde se vê doentes pelos corredores, com dores, com mal-estares dos mais variados. Agora imagine que alguém fique ao lado deles rindo e brincando sem se preocupar com suas dores, inclusive fazendo ares de pouco caso para com todos estes doente. Imagine, ainda, que um destes doentes é você. Que tal a sensação de ser ignorado ou desrespeitado assim, em público? Não deve ser agradável, não é mesmo? Portanto, conte com seu silêncio, em respeito aos doentes que você vê (encarnados) e aos que você não vê (desencarnados) para que os trabalhos sejam mais produtivos, no sentido cristão da expressão.
• Disciplina com o trabalho - ninguém é dono de um trabalho em um Centro Espírita: ele não "pertence" ao médium, que não deveria dizer "o meu trabalho" e sim "o trabalho que eu faço", pois é a oportunidade que se tem para exercitar a doação de si mesmo para com o próximo. Cuidar com carinho deste trabalho, no campo mediúnico ou na tarefa material (varrer o chão, cuidar dos alimentos da cantina, das distribuições de materiais para os que necessitam, etc) é fundamental para manter o equilíbrio do médium. Assim, estudar para proferir uma palestra, preparar-se adequadamente para uma sessão mediúnica, entender com a leitura como se processa a mediunidade (estude o Livro dos Médiuns) são atitudes básicas para que o médium desempenhe adequadamente seu trabalho. E quem se prepara, quem estuda, sabe que o que importa mais é o trabalho executado com boa vontade, mas com conhecimento de causa. Os dois fatores caminham juntos e devem ser estimulados para que exista o necessário equilíbrio para a pessoa do médium e isto reflete diretamente no andamento dos trabalhos da própria Casa que se freqüenta.
• Disciplina com você mesmo - cuidar-se é necessário, independente do fato de ser médium: cuidar da saúde, dos relacionamentos familiares, dos aspectos profissionais, da vida social, enfim, buscar a prática do Evangelho em sua essência, diariamente, para que, progressivamente se encontre o equilíbrio básico e fundamental para as atividades da Vida, em todos os seus pontos de vista, inclusive nas questões de ordem mediúnica, para que sua mediunidade seja um bom recurso para a Obra Assistencial proposta pelos Espíritos Amigos do Bem, representantes de Jesus diante dos que vivem a Vida material na Terra.
Ainda outros aspectos existem no que diga respeito à mediunidade, entretanto, para um princípio de reflexão, estas, iniciais, ajudarão você a ter um melhor rendimento em sua prática mediúnica habitual: BOM TRABALHO!
domingo, 13 de abril de 2008
Sentença
O ato de comparar recolhe observação que servem de medida para o desenvolvimento.
O ato de julgar é supremacia da vontade divina.
O ato de comparar coloca-nos a percepção de medir os semelhantes diante do que pensamos.
O ato de julgar compete somente à aqueles que são perfeitos e puros de espírito.
Se comparar é ter duas ou mais medidas; julgar é silenciar, amainar, compreender.
Quando comparamos aprendemos os caminhos da vida concitando-nos ao crescimento espiritual.
Quando julgamos esmagamos todos os esforços de amor e tolerância, resignação e paciência.
Comparar é muito fácil e superficial.
Julgar é estabelecer o amor, jorrando a luz nas trevas daqueles que não compreendem.
Qualquer sentença deve ser justa.
Por isso somente as bases do universo, praticadas pelos irmãos da divina providência podem nos ensinar o trabalho da vida.
Se há um único julgamento válido e eficaz, diz respeito a sentença que profere a ti mesmo.
O aprendiz do Evangelho concretiza nas atitudes os exemplos cristãos, propagando sempre atitudes morais que dobram a dureza de coração.
Tua consciência é teu juiz.
A sentença que profere contra teus irmãos produzirá os mesmos efeitos em tua direção.
Se profere o amor, receberás o carinho e a ternura, a tarefa do bem e a benção do auxílio para dispor aos semelhantes.
Se profere a dor, receberás o peso da sucumbência do coração vazio e das mãos gastas pela tarefa egoísta de pensar somente em si mesmo.
O maior de todos sempre nos ensinou pelo exemplo de não julgar ninguém, pois, com a medida que julgares, também vossa consciência vos julgará.
Fiquem na paz de Jesus.
Deus e Jesus os abençoe.
Mensagem recebida em reunião de trabalho do dia 02.04.2008, no Grupo Espírita “O Semeador” – Av. Agenor de Oliveira, nº 47 – Parque Europa – Piraporinha – SP – Tel: 5514-1210.
O ato de julgar é supremacia da vontade divina.
O ato de comparar coloca-nos a percepção de medir os semelhantes diante do que pensamos.
O ato de julgar compete somente à aqueles que são perfeitos e puros de espírito.
Se comparar é ter duas ou mais medidas; julgar é silenciar, amainar, compreender.
Quando comparamos aprendemos os caminhos da vida concitando-nos ao crescimento espiritual.
Quando julgamos esmagamos todos os esforços de amor e tolerância, resignação e paciência.
Comparar é muito fácil e superficial.
Julgar é estabelecer o amor, jorrando a luz nas trevas daqueles que não compreendem.
Qualquer sentença deve ser justa.
Por isso somente as bases do universo, praticadas pelos irmãos da divina providência podem nos ensinar o trabalho da vida.
Se há um único julgamento válido e eficaz, diz respeito a sentença que profere a ti mesmo.
O aprendiz do Evangelho concretiza nas atitudes os exemplos cristãos, propagando sempre atitudes morais que dobram a dureza de coração.
Tua consciência é teu juiz.
A sentença que profere contra teus irmãos produzirá os mesmos efeitos em tua direção.
Se profere o amor, receberás o carinho e a ternura, a tarefa do bem e a benção do auxílio para dispor aos semelhantes.
Se profere a dor, receberás o peso da sucumbência do coração vazio e das mãos gastas pela tarefa egoísta de pensar somente em si mesmo.
O maior de todos sempre nos ensinou pelo exemplo de não julgar ninguém, pois, com a medida que julgares, também vossa consciência vos julgará.
Fiquem na paz de Jesus.
Deus e Jesus os abençoe.
Mensagem recebida em reunião de trabalho do dia 02.04.2008, no Grupo Espírita “O Semeador” – Av. Agenor de Oliveira, nº 47 – Parque Europa – Piraporinha – SP – Tel: 5514-1210.
terça-feira, 1 de abril de 2008
O médium e a necessidade de estudo.
Espiritismo é o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec, que constituem a Codificação Espírita: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.
A Doutrina Espírita revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida; o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da existência terrena e qual a razão da dor e do sofrimento.
O Espiritismo não impõe os seus princípios. Convida os interessados em conhecê-lo a submeter os seus ensinos ao crivo da razão antes de aceitá-los.
Para a Doutrina Espírita não há destino, não há predestinação, não há sorte ou azar. O futuro é construído todos os dias. Através de pensamentos e ações, o espírito e seu grupo cultural escolhem e determinam seus caminhos, exercitando uma característica indissociável do ser inteligente: o livre-arbítrio.
A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é um dom que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da diretriz doutrinária de vida que adote.
O médium deve trabalhar, sem cessar, pela própria evolução ou crescimento interior; dedicar-se a leituras de elevado teor espiritual, como por exemplo “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. A conduta reta e o amor fraterno representam a sua segurança e equilíbrio como medianeiro entre a dimensão material e a espiritual. Isto é fundamental para fortalecer o seu campo energético e situá-lo fora da faixa de sintonia com entidades inferiores.
“Os mentores de um médium, por mais dedicados e envolvidos, não lhe poderão tolher a vontade e nem lhe afastar o coração das lutas indispensáveis da vida, em cujos benefícios todos os homens resgatam o passado delituoso e obscuro, conquistando méritos novos.
O médium tem a obrigação de estudar muito, observar intensamente e trabalhar em todos os instantes pela sua própria iluminação. Somente desse modo poderá habilitar-se para o desempenho da tarefa que lhe foi confiada, cooperando eficazmente com os Espíritos sinceros e devotados ao bem e à verdade.
Se um médium espera muito dos seus guias, é lícito que os seus mentores espirituais muito esperem do seu esforço. E como todo progresso humano, para ser continuado, não pode prescindir de suas bases já edificadas no espaço e no tempo, o médium deve entregar-se ao estudo, sempre que possível, criando o hábito de conviver com o espírito luminoso e benéfico dos instrutores da Humanidade, sob a égide de Jesus, sempre vivos no mundo, através de seus livros e da sua exemplificação.
O costume de aguardar de um guia pode transformar-se em vício detestável, infirmando as possibilidades mais preciosas da alma. Chega-se a esse desvirtuamento, atinge-se o declive das mistificações e das extravagâncias doutrinárias, tornando-se o médium preguiçoso e leviano responsável pelo desvio de sua tarefa sagrada”.1
1 Francisco Cândido Xavier, por Emmanuel, em O Consolador – questão 392
A Doutrina Espírita revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida; o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da existência terrena e qual a razão da dor e do sofrimento.
O Espiritismo não impõe os seus princípios. Convida os interessados em conhecê-lo a submeter os seus ensinos ao crivo da razão antes de aceitá-los.
Para a Doutrina Espírita não há destino, não há predestinação, não há sorte ou azar. O futuro é construído todos os dias. Através de pensamentos e ações, o espírito e seu grupo cultural escolhem e determinam seus caminhos, exercitando uma característica indissociável do ser inteligente: o livre-arbítrio.
A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é um dom que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da diretriz doutrinária de vida que adote.
O médium deve trabalhar, sem cessar, pela própria evolução ou crescimento interior; dedicar-se a leituras de elevado teor espiritual, como por exemplo “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. A conduta reta e o amor fraterno representam a sua segurança e equilíbrio como medianeiro entre a dimensão material e a espiritual. Isto é fundamental para fortalecer o seu campo energético e situá-lo fora da faixa de sintonia com entidades inferiores.
“Os mentores de um médium, por mais dedicados e envolvidos, não lhe poderão tolher a vontade e nem lhe afastar o coração das lutas indispensáveis da vida, em cujos benefícios todos os homens resgatam o passado delituoso e obscuro, conquistando méritos novos.
O médium tem a obrigação de estudar muito, observar intensamente e trabalhar em todos os instantes pela sua própria iluminação. Somente desse modo poderá habilitar-se para o desempenho da tarefa que lhe foi confiada, cooperando eficazmente com os Espíritos sinceros e devotados ao bem e à verdade.
Se um médium espera muito dos seus guias, é lícito que os seus mentores espirituais muito esperem do seu esforço. E como todo progresso humano, para ser continuado, não pode prescindir de suas bases já edificadas no espaço e no tempo, o médium deve entregar-se ao estudo, sempre que possível, criando o hábito de conviver com o espírito luminoso e benéfico dos instrutores da Humanidade, sob a égide de Jesus, sempre vivos no mundo, através de seus livros e da sua exemplificação.
O costume de aguardar de um guia pode transformar-se em vício detestável, infirmando as possibilidades mais preciosas da alma. Chega-se a esse desvirtuamento, atinge-se o declive das mistificações e das extravagâncias doutrinárias, tornando-se o médium preguiçoso e leviano responsável pelo desvio de sua tarefa sagrada”.1
1 Francisco Cândido Xavier, por Emmanuel, em O Consolador – questão 392
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