Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Sofrimentos



Há sofrimentos em toda parte do Mundo. Isso é inegável.

Isso, certamente, nos sensibiliza muito – ao menos deveria ser assim...

Esse sofrimento, de alguma maneira, também nos atinge e nos alcança em algum momento da experiência terrena, ou mesmo na experiência da Vida Eterna, queiramos ou não, pois ele nada mais é do que o retorno que a lei de ação e reação nos traz para a quitação de débitos adquiridos anteriormente em função da nossa imprevidência, das nossas atitudes equivocadas e outras tantas disposições infelizes que guardamos conosco, ainda.

Por isso, é necessário refletir sobre os sofrimentos que temos e que foram criados por nós mesmos. A solidão, na qual nos isolamos, através de conceitos equivocados, é um deles.

Geramos constrangedoras cercas mentais, nas quais nos gradeamos criando um verdadeiro afastamento da Vida em equilíbrio.

Geramos as barreiras mais diversas para nós mesmos...

Aqueles que se consideram, por exemplo, experientes o bastante para adquirir maiores conhecimentos ou mesmo para ouvir opiniões diferentes, impermeáveis se tornam para as renovações que a Vida fornece, privando-se de conhecimento e de reflexões verdadeiras, assim como de alegrias no intercâmbio com outros corações e mentes.

Há os que fecham os caminhos da Vida em função de uma experiência emocional ou afetiva que desestabiliza suas esperanças e permitem que o pessimismo seja fator impeditivo para a evolução e o progresso da própria jornada, como se o Amor, que é divina herança do Criador para todos nós, não pudesse mais habitar seus corações.

Outros, ainda, em função das circunstâncias desfavoráveis, graças a eventuais fracassos, pelos quais todos nós podemos passar, embarcam no profundo desânimo e, não reagindo construtivamente, esquecem da construção da própria felicidade.

E aquelas pessoas que se fixam apenas nas enfermidades? Se permitem levar pelo desalento, pelo desânimo, rendendo culto à própria impossibilidade de crescer e de evoluir.

Em todos os lugares da Terra temos amarguras, desalento, tristeza e desânimo, mas a Vida, da mesma maneira, em toda parte oferece a todos nós a oportunidade do trabalho, por mais simples que seja, e da participação.

Se temos interesse em aprender e servir, nenhum de nós deve se esquecer de que estas oportunidades são tesouros para a elevação que surgem em nossos caminhos. Que possamos abençoar tais oportunidades com a boa vontade para servir, com a necessária disciplina para nos orientar em diretrizes adequadas na empreitada do sucesso em nós mesmos, superando nossos próprios obstáculos e afastando de nosso íntimo as limitações imaginárias que nos impedem caminhar em nossa abençoada jornada!

Quando a dúvida lhe assaltar a mente, o coração, com relação à liberdade espiritual, ore e olhe para o Alto, lembrando da criação e do Criador, pois toda região que denominamos com céu, nada mais é do que uma gloriosa saída com inúmeras portas abertas para a ascensão espiritual!

Militão Pacheco

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Perdoar é compreender



Perdoar é compreender

Perdoar, de fato, não é uma atitude simples. Particularmente se o fato que causou a indignação é de gravidade tal, que não sai da memória.

Muitas pessoas confundem conceitos e acreditam que devem esquecer as ofensas, esquecidas de que a memória não permite o apagamento dos fatos, pura e simplesmente. É necessário enorme trabalho íntimo para que se possa reduzir as lembranças referentes a determinadas situações, particularmente essas mais traumáticas.

Apesar de nossa memória ser mutante, ela registra certos fatos de forma indelével, ainda que alimentada por emoções e sentimentos, que nem sempre são exatamente nobres...

Por isso, a melhor maneira, o melhor recurso para que se possa perdoar alguém por algum equívoco cometido é compreender a situação da qual surgiu o problema.

Assim, talvez se possa fazer aquele processo de inversão de posições e, talvez, facilitar um pouco para a possibilidade de se perdoar.

Trata-se do recurso de se colocar no lugar daquele que cometeu o erro, vestir sua pele para compreender alguma coisa que possa ter ocorrido para que possa ter dado o passo em falso.

Algumas vezes, nesta atitude, nós descobrimos que o erro foi efetivamente nosso e não da outra pessoa... Incrível, mas acontece... Nosso orgulho, entretanto, costuma ser uma enorme barreira que impede, ou no mínimo dificulta, que obtenhamos êxito nesse tipo de empreitada.

É uma pena!

O que temos de ter em mente é que perdoar e compreender são complementos do Amor e, em razão disso, pré-requisitos para podermos viver em Paz.

Para viver em Paz, é necessário ter em mente quer é fundamental recordar que todos somos companheiros em humanidade. Somos todos filhos de um mesmo Criador!

Ter esse ideal em mente, refletir sobre isso, reconhecendo que o entendimento e a tolerância que devemos a todos e que somos chamados a ter em nossos íntimos é a mesma tolerância da qual necessitamos de todas as pessoas!

Quando Jesus adverte “perdoa setenta vezes sete vezes ao seu irmão”, é óbvio que espera que venhamos a compreender para perdoar!

Tenha isso em mente para que possa viver em Paz, de verdade!

Militão Pacheco