Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Prece 



Amado Jesus! 

Suplicando abençoes a nossa casa de fraternidade, esperamos por teu amparo, a fim de que saibamos colocar em ação o amor que nos deste. 

Auxilia-nos a exercer a compaixão e o entendimento, ensinando-nos a esquecer o mal e a cultivar o bem, na paciência e na tolerância uns para com os outros. 

Ajuda-nos a compreender e servir, para que a nossa fé não seja inútil. 

Faze-nos aceitar na caridade o esquema de cada dia e induze-nos os braços ao trabalho edificante para que o nosso tempo não se torne vazio.

Sobretudo, Senhor, dá-nos humildade, a fim de que a humildade nos faça dóceis instrumentos nas tuas mãos. 

E, agradecendo-te o privilégio do trabalho, em nosso templo de oração, louvamos a tua Infinita

Bondade hoje e sempre.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Alegria 


A alegria deveria ser o foco contínuo no campo da experiência terrena.

Circunstâncias diversas e principalmente as da indisciplina podem alterar o clima de Paz em torno de nós.

Dentre elas destaca-se a palavra impulsiva, como modelo de incompreensão, a instalar choques entre as pessoas.

Por isso é importante o nosso dever básico de vigiar a nós mesmos o tempo todo, ampliando os recursos de entendimento. 

Sejamos indulgentes. 

Se erramos, peçamos perdão. 

Se outros erraram, perdoemos. 

O mal que desejarmos para alguém hoje, conduzirá  para o mal para nós amanhã. 

Quem não reconhece as próprias imperfeições demonstra incoerência em si mesmo. 

Quem perdoa desconhece o remorso. 

Ódio é fogo invisível na consciência. 

O erro, por isso, não pede aversão, mas compaixão. 

O Ser humano dispensa quem o censure, mas necessita de quem o estime.

Quanto mais conhecemos a nós mesmos, mais amplo em nós o poder de perdoar.

Aprendamos, com o Evangelho, a fonte inesgotável da Verdade. 

Militão Pacheco 

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

O cavalo branco 


Havia uma Mestre de determinada localidade que ficara sabendo de um pequeno lugarejo onde as pessoas estavam se perdendo nas paixões e nos vícios.


Convocou determinando servidor profundo conhecedor das leis religiosas para que se movimentasse até o lugarejo e lá pudesse dar suporte e sustentação à todas aquelas pessoas que se envolveram em crimes e situações vexatórias.

Passado um período relativamente longo, tal Mestre mantinha-se ciente de que a situação do lugarejo não só não havia melhorado como havia se agravado.

Então convocara seu pupilo para que viesse lhe prestar contas sobre a sua tarefa de levar a paz e a harmonia ao local.

Uma vez convocado, o estudioso compareceu diante do mestre e vestido de roupa alva, clara, branca, se postou diante dele preparado para responder as interrogações que seriam feitas.

A primeira pergunta:

- O que fizeste em sua jornada?

- Em primeiro lugar eu me isolei num campo, em uma região que todos sabiam que eu estava para evitar de me contaminar com a impureza daquelas pessoas.

- Mas não fizeste nada?

- Eu me mantive calado, mudo, para não me comprometer com a eventualidade das palavras.

- Mas é lícito que você se isole e que você se cale, mas o isolamento não lhe permitiria estar diante deles para ajuda-los? E a falta da palavra não estimularia ninguém a se transformar. Não fizeste mais nada?

- Tenho me vestido de branco para demonstrar a pureza dos meus sentimentos.

- É, a expressão da roupa não é tão importante, porque se você tivesse estendido as mãos para ajudar e tivesse sujado a roupa com alguma nódoa, era só lavar a roupa e ela voltaria a ficar branca. Não tomaste nenhuma atitude?

- Me alimentei exclusivamente com elas, porque é muito importante que não nos contaminemos com as paixões e com os vícios da alimentação.

- Apesar de ser uma atitude digna, devemos recordar da importância de nos alimentarmos bem com carnes, ovos, leite de origem animal para protegermos a organização fisiológica.

- Ah! Mas eu também dormi ao relento, para demonstrar que não necessitamos de luxo ou de excessos para viver.

- Da mesma forma, se você se expõe, acaba adoecendo e não poderá ajudar a ninguém.

Ao terminar de falar, o Mestre entra no recinto, no amplo salão, num lindo cavalo branco, carregando em seu dorso um homem todo ferido, que o cavalo havia recolhido nas areias do deserto onde ele havia sido assaltado e ferido.

Imediatamente o Mestre se dirige a ele; ao cavalo e ao homem; e pede a intercessão de todos para que pudesse ajuda-lo no socorro.

Uma vez atendido o doente, afagando a crina do cavalo branco, ele se dirige ao pupilo e diz assim:

- Este animal também vive isolado na natureza, é todo branco, alvo, alimenta-se de ervas, não se comunica também através da expressão humana, mas nem por isso deixou de socorrer um enfermo e trazê-lo para o amparo.

Virou as costas e deixou o seu pupilo pensando no que deixara de fazer.

Que Jesus nos ampare.p

 

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Mediunidade 


A mediunidade é aquela luz que seria derramada sobre toda a Terra aos tempos do Consolador, atualmente em curso na Terra. 

A missão mediúnica, se tem os seus percalços e as suas provas espirituais, é uma das mais belas oportunidades de progresso e de regeneração, concedidas por Deus aos seus filhos imperfeitos ou endividados. 

Sendo luz que brilha na Vida, a mediunidade é atributo do Espírito, patrimônio da Alma imortal, elemento renovador da posição evolutiva da criatura terrena, enriquecendo todos os seus valores no capítulo do sentimento e da inteligência, sempre que se encontre ligada aos princípios evangélicos na sua trajetória pela face do mundo.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Paciência 


A dor é uma mestra que Deus envia a seus filhos para ajudá-los a lembrar de suas responsabilidades.

Não adianta ficar aflito, pois, quando se sofre, na verdade há um embate contra o próprio destino, pois o que está acontecendo é um fenômeno de depuração para a Alma.

Por isso, antes, agradeça a Deus  que, pela dor que, neste mundo, nos marcou para a glória no céu. 

É importante ser paciente!

A paciência também é uma forma de Caridade. 

E é  necessário praticar a Lei de Caridade, ensinada pelo Cristo, enviado de Deus. 

"A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas." 

Mas, ao se desenvolver paciência, pratica-se uma forma de Caridade que, infelizmente, não é muito comum.

Aquela que compreende a dor; que a perdoa, enfrenta, suporta e vence! Sem revolta, sem lamentos!

É dessa forma de Caridade que mais precisamos, mas ela só nasce de nós quando tivermos o gérmen da Fé, pois esta, sim, nos dá a essência para compreender naturalmente causa e efeito, ação e reação na relação com a dor.

Nesta caminhada iremos conquistar a bagagem para a Eternidade! 

domingo, 24 de setembro de 2017

Vivência 


Vamos à deriva diante das circunstâncias difíceis que a vida nos oferece. 

Temos medo, sofremos, ficamos revoltados, entregamos tudo para o desespero.

Esquecidos de que somos seres imortais, conduzimos nossos passos para o desfiladeiro das sombras.

Mas não precisaria ser assim. Não deveria.

Se parássemos por um instante para refletir observariamos que a Vida é muito mais do que os momentos e obstáculos que enfrentamos.

Nada do que nos acontece pode nos atingir a Alma de tal forma que nos tire a condição de Espíritos.

Somos Espíritos vivendo num mundo material transitório.

A matéria, a vida material, é passageira, certamente, e isso serve para vivenciar tanto no aprendizado da experiência com a própria matéria e suas leis, no intercâmbio com as pessoas encarnadas conosco e também no intercâmbio com a vida maior, dos Espíritos desencarnados.

A impermanência na vida material, entretanto, não deveria fazer de nós passageiros perdulários, pródigos. 

Deveríamos observar a responsabilidade para com as oportunidades, sendo todo fiéis depositários diante do Criador e agindo com responsabilidade diante da vida.

Aprender é a essência de tudo em nossa experiência terrena.

Aprender a aprender,

Aprender a viver,

Aprender a respeitar,

Aprender a trabalhar,

Aprender a cultivar a disciplina,

Aprender a amar.

Se tivermos foco neste aprendizado, não somente como experiência na Vida, mas como escolhas, ele servirá para toda a existência, diante da eternidade também.


Herculanum. 

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Fora da vontade não há solução 


Realmente, a caridade é a chave do Céu, entretanto, não nos esqueçamos de que a boa vontade é o começo da sublime virtude, tanto quanto o alicerce é o início da construção. 

Se encontrarmos a cólera no espírito do companheiro e não temos a boa vontade da paciência, indiscutivelmente, atingiremos lamentáveis conflitos. 

Se o desânimo nos visita e não dispomos de boa vontade na resistência, dormiremos delituosamente na inutilidade. 

Se a maldade nos persegue e não exercitamos a boa vontade da desculpa compreensiva, desceremos a deploráveis movimentos de reação com resultados imprevisíveis. 

Se o trabalho nos pede sacrifício e não usamos a boa vontade da renúncia, o atraso e a sombra dominarão a vida que devemos iluminar e sublimar.

Se o insulto nos surpreende e não praticamos a boa vontade do silêncio, cairemos na desesperação. 

Se a prova nos procura, em favor de nossa regeneração e fugimos à boa vontade da conformação e da diligência, demorar-nos-emos indefinidamente na brutalidade, adiando sempre a nossa elevação para a Vida Superior. 

De todos os males que escravizam as nossas almas, na Terra, os maiores são a ignorância e a penúria. 

Para combatê-los e extingui-los, tenhamos a precisa coragem de trabalhar e servir, auxiliando-nos reciprocamente, aprendendo sempre e semeando o bem, cada vez mais, porque, se a caridade é o nosso anjo renovador, devemos reconhecer que, nos variados problemas da jornada na Terra, sem a boa vontade não há solução. 

Emmanuel

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Prática Cristã




Esperar com resignação. 

Sentir com boa Fé

Conhecer para aprender. 

Cooperar com respeito. 

Melhorar a si mesmo. 

Perseverar para evoluir. 

Silenciar para colaborar. 

Servir com dignidade.

Ensinar com carinho. 

Viver para buscar a Luz. 

Progredir com humildade.

Somente assim encontraremos Jesus.


Militão Pacheco.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Santuário interior 


Na procura da felicidade e da paz, todos somos viajantes do mundo, caminhando sobre as cinzas de nossos ídolos mortos. 

Construímos palácios de ouro de que nos retiramos desencantados e abraçamos paixões que nos calcinam os sonhos, a fogo de aflição. 

Seguimos para diante, entre flores que morrem, luzes que se apagam, cânticos que emudecem... 

Só existe, na vida, em verdade, uma edificação que resiste à ventania implacável das horas –aquela em que nossa alma recolhe da argila humana a experiência necessária para erguer em si mesma o templo da humildade e do amor. 

Santuário feito de suor e de lágrimas, nele rendemos culto incessante à compreensão e à fraternidade, por facultar-nos mais amplo entendimento da Bondade de Deus. 

Nele, por vezes, agoniada solidão nos aflige, entretanto, é aí dentro que conseguimos silêncio bastante para ouvir os apelos do Alto que nos conclamam à Luz Espiritual, através da renunciação no bem dos outros. E, quase sempre, a fim de erigi-lo, no coração e na consciência, é imprescindível padecer provas e dores que nos aproximem da vida. 

Alcançando-o, porém, respiramos na antecâmara da Vida Mais Alta, porque aí, nesse recanto indevassável fala o Mestre e ouve o aprendiz, assimilando, por fim, a lição que o integrará na posse do Céu em si mesmo para sempre. 


Agar

Sempre bom lembrar


A Casa Espírita é uma equipe de pessoas de boa vontade que trabalha em prol de outras pessoas, da Casa Espírita e de si mesmos.

Todo trabalhador voluntário de cada Centro Espírita é uma porta aberta para Vida Espiritual, dentro da Casa ou fora dela, mantendo intercâmbio perene com a Vida Maior.

Durante o trabalho, efetuado com boa vontade, facilitam o intercâmbio para com as Entidades Amorosas que assistem a todos os necessitados que frequentam tal Casa, encarnados ou desencarnados.

Antes e após o trabalho, precisam permanecer em vigilância para manter o mesmo contato nas situações do cotidiano e poder agir sob a inspiração dos tutores de Amor que os inspiram durante o trabalho digno na Casa Espírita.

A prece, a leitura edificante, a busca por assuntos dignos no relacionamento com as pessoas fará o papel de adequar a todos neste propósito.

A disciplina tem importante papel para a definição da jornada do trabalhador voluntário do Espiritismo, tanto quanto a boa vontade e a determinação.

Trabalhador disciplinado, com desejo de servir no Bem, aproxima-se de Bons Amigos Espirituais e passa a ser instrumento de Amor na Causa e na Casa Espírita.

Que cada um possa dar o seu melhor em seus trabalhos!



Militão Pacheco

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Os Anjos 


Conta-nos um amigo da Vida Espiritual uma história muito interessante sobre um irmão, um ser humano que iria reencarnar, por quem o Criador teve algum cuidado especial como com todos nós.

A referência das cores que serão dadas são apenas referências, sem que impliquem em alguma realidade para com a Vida Espiritual.


Ao ser gerado, o Criador o acompanhou e encaminhou a ele alguns anjos para que a sua encarnação pudesse frutificar, que ele pudesse se aproximar do Criador cada vez mais.

Ao despertar para a vida material o anjo lirial, através dos lábios da mãezinha querida, dizia ao recém nato:

- Papai do Céu! Criador!

Com o seu desenvolvimento, nos primeiros anos nos bancos escolares, um anjo verde, através da professora, dos ensinos primários, lhe ensinava as palavras: "Deus Nosso Criador, Nosso Pai"!

Evoluindo e crescendo nos bancos da universidade, através dos livros de Filosofia e Ciência, um anjo dourado lhe inspirada a sabedoria, o conhecimento. 

Era o Anjo da Sabedoria. Tendo contado com os livros acadêmicos, entretanto, começou a se questionar sobre a vida, começou a questionar sobre a existência de Deus, por mais que os três anjos lhe abordassem, não conseguia dar ouvidos. E a dúvida: "Será que Deus existe? Existe mesmo um Criador?" Começou a lhe atormentar.

Até que por inspiração destes três anjos, da Pureza, da Esperança e da Sabedoria, conseguiu se dirigir a uma casa de oração, local no qual, ouviu as palavras de um sacerdote inspirado por um anjo azul, o Anjo da Fé, para que pudesse se sensibilizar e se aproximar mais do Criador.

Mas, a sua teimosia, a sua renitência, impedia que ele se aproximasse de Deus e os questionamentos íntimos o atormentavam cada vez mais.

Então inspirado pelos anjos, começou a ler as obras religiosas, sendo inspirado através delas por um anjo róseo, o Anjo da Caridade que lhe inspirava a trabalhar e servir em favor do próximo.

Mas, nenhum destes anjos conseguia sensibilizá-lo. A sua teimosia era maior, recalcitrante, equivocado.

Os anjos se reuniram e foram ao Criador pedir socorro. E o Criador lhe enviou o socorro.

Assistiram entristecidos a presença de um anjo cinzento, triste e sério, que se aproximou do nosso irmão, sem que utilizasse de qualquer instrumento e lhe assoprou o coração. 

Imediatamente, o mal-estar, a taquicardia, a falta de fôlego, a falta de ar, o enfraquecimento das forças, a sudorese, e o início da lucidez, a percepção de que a Vida era uma ilusão. 

Por mais que tivesse constituído família, tivesse tido filhos, tivesse condições para se manter materialmente, começara a perceber que tudo aquilo que tinha era ilusório, passageiro. O corpo era perecível.

E pela primeira vez, com os olhos cheios de lágrimas, voltou-se para Alto pedindo:

- Pai que estás nos Céus, acolhe esse filho transviado e me permita tentar mais uma vez.

Pela benção do Criador, por acréscimo de bondade, ele persistiu na Terra para tentar aprender mais e levar esse aprendizado aos seus irmãos.

O último anjo que o visitara, o anjo cinzento, era o Anjo da Enfermidade.

Que Deus nos abençoe!

domingo, 17 de setembro de 2017

Saúde Espiritual

Queridos amigos,

O que falar da saúde?

Nosso bem maior, concessão do Pai através da existência.

O seu entendimento extrapola os limites da física lidado. Saúde compreende o Bem estar maior da participação e criação de um ambiente, de uma psicosfera propicia a vida plena e seu desenvolvimento.

Ensina-nos o Cristo sobre a Paz que excede a todo entendimento, a Paz com o templo da própria consciência. Sem ela, o equilíbrio necessário à nossa saúde estará comprometido.

Saúde e Paz são conquistas do espírito em aprendizado para o Amor e Conciliação Universal.

Ninguém é feliz sozinho.

Ousamos afirmar que também ninguém é saudável sozinho.

A saúde é conquista coletiva também. Somos responsáveis por um ambiente coletivo saudável socialmente, psicologicamente, espiritualmente.

Pratiquemos o perdão das ofensas, a reconciliação com os inimigos enquanto estamos juntos no caminho.

Marchemos confiantes nos ensinos de Jesus.

Este ambiente de saúde que todos aspiramos é o reino de Deus prometido que deverá ser edificado por todos nós!

Abraços fraternos 

Brolio 

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

A Fé


Vamos rogar à assistência de Deus e Jesus nosso Mestre, particularmente a assistência por aqueles que não têm Fé.

A falta de Fé é uma das dificuldades maiores que a humanidade enfrenta desde todos os tempos. Às vezes a pessoa diz que tem Fé, que acredita em determinada religião, mas é uma Fé extemporânea, superficial, não construtiva.

Quando a pessoa tem Fé de verdade, ela é uma pessoa introspectiva, que analisa a própria situação, que consegue transformar o próprio íntimo para se amoldar às circunstâncias, e ela não se debate de maneira nenhuma diante de nenhuma dificuldade.

Então fica fácil reconhecer quando uma pessoa não tem Fé.

Ela não tem fé: ela se debate, ela vocifera palavras difíceis, fala calúnia contra Deus, se coloca em punho rígido contra a Natureza, como se o Criador fosse responsável por suas mazelas.

A pessoa que tem Fé, não faz isso, ela é proporcionalmente mais serena, quanto maior a sua Fé.

Alguém pode dizer:

- Mas, eu tenho medo. O medo é falta de Fé?

É, o medo é falta de Fé.

Eu não me canso de recordar da imagem do Cristo carregando a pesada cruz de madeira, por toda uma trajetória até o ponto de cair de vez depois te ter sido espancado, maltratado, chicoteado, sem reclamar de absolutamente nada e sem medo, sem medo.

Cristo foi a criatura encarnada na terra de maior coragem, por uma simples razão, é um Espírito Puro que sabe que tudo que temos na Terra é transitório e fugaz, e tem Fé, absoluta Fé no Criador então, não tem como ter medo.

Quem sabe um dia nós consigamos tem uma réstia, uma fração mínima que seja desta Fé que o Cristo tem.

Que Deus nos abençoe!

Augusto Militão Pacheco

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Serenidade


"Não se turbe o vosso coração".

Diante das provas da vida que possamos manter um mínimo de serenidade para que consigamos encontrar as soluções para os problemas que venhamos a enfrentar, pois não há como ser um bom combatente se não mantivermos algum grau de lucidez em nossa mente.

As provas vêm e vão mas nós persistiremos já que não deixaram de existir.

A cada reencarnação novas etapas, novos aprendizados.

Se estivermos bem dispostos tudo ficará muito menos complexo e poderemos seguir adiante sem tantas dificuldades, já que nosso olhar será mais maduro.

Diante do problema, portanto, serenidade para encontrar a solução.

Deus nos ampare em nossos propósitos.

Samuel

terça-feira, 12 de setembro de 2017

O ferreito intransigente


Conta-nos um amigo, uma história bastante interessante ocorrida em tempos medievais, numa pequena aldeia que certamente já foi transformada pelos séculos, onde vivia um ferreiro, jovem ferreiro que tinha um extremado amor pela justiça.

Guardava consigo uma tremenda intolerância para com os erros dos outros e a quem pudesse acusar, acusava e apontava os erros com muita veemência e praticamente sem tolerância alguma.

Eis que este ferreiro, tomado por esta onda de grande razão, se dirige ao juiz de Direito da cidade para exigir-lhe que melhorasse as condições da prisão que a pequena aldeia tinha. E o juiz, certamente, com sabedoria recebeu e ouviu o jovem entusiasmado, mas lhe disse que era preciso aguardar por que a justiça se faz com amor e não com rancor, mas o ferreiro achava um absurdo que aquele cubículo fosse tão malconservado e favorecesse tanto a fuga dos prisioneiros que cultivavam o crime na própria alma.

Insistindo com o gerente da cidade, da localidade, acabou conseguindo o alvará para reconstruir a prisão da sua aldeia e fez isso com muito esmero.

Com alguns auxiliares fez uma nova prisão com muitas barras, com sistema de cadeados que tornava impossível a fuga do prisioneiro e ainda teve o capricho de colocar no meio da cela uma barra de ferro dotada de algemas, qual fosse um pelourinho, impossível e escapar.

O trabalho foi tão bem feito, que outras localidades da mesma região ficaram sabendo e começaram e começaram a convidá-lo para reformar as prisões em todos os lugares.

Isso lhe rendeu fama e fortuna.

O ferreiro se fez, depois de rico e poderoso mudou-se de sua aldeia para uma grande metrópole onde viveu vastos anos; em torno de 20 anos; construindo prisões, todas com a sua marca registrada.

Após esse período um pouco mais longo, entretanto, cometeu um pequeno deslize acreditando tratar-se de uma defesa própria e todos aqueles que dele não gostavam, manipularam as coisas para que ele fosse preso.

Imediatamente, começou a passar pela sua mente os artifícios que poderia lançar mão para sair da prisão, mas quando se deu conta prestou atenção nas marcas das ferragens da prisão e via que aquela era mais uma das prisões construídas por ele e, portanto, impossível de escapar. Em função disso levado pelo desânimo e profunda depressão ele veio a falecer.

Veja que coisa interessante, aquele ferreiro intolerante, intransigente, foi pego pela própria armadilha.

Que Jesus nos abençoe!

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Sabemos das coisas?


A humanidade sempre acha saber excessivamente, mas, em tempo algum adquiriu a verdadeira sabedoria.

É por esta razão que, até agora, tudo que foi pesquisado, tudo que foi descoberto vem sendo utilizado também como ferramenta de destruição.

Mesmo como indivíduo, o Ser humano imagina saber das coisas, mas não tem a necessária sabedoria para vivenciar no Bem. 

Nas atividades evangélicas toda a atenção é necessária para que se obtenha êxito na tarefa que nos foi confiada. 

Há aqueles que pretendem guardar toda a revelação do Céu para impor aos outros; que se julgam humildes, mas adoram tiranizar  e dominar; que se dizem pacientes, mas irritam a quem os ouve; que se afirmam crentes, mas confundem a fé alheia ao mostrar atitudes insólitas; que praticam o Bem fora de casa, esquecendo de mínimas obrigações domésticas. 

Estes são daqueles que julgam saber sem saberem de fato. 

Os que são sabios de verdade  ajudam sem ofender, melhoram sem ferir, esclarecem sem perturbar. 

Usam o silêncio e a palavra, localizam o Bem e o mal, identificam a sombra e a luz e aplicam o Evangelho de Jesus em todas expressões. 

Ligam-se ao Cristo e distribuem Suas bênçãos.

Não desistem diante dos obstáculos.

Utilizam os próprios conhecimentos como fonte de Amor ao próximo.


Militão Pacheco 

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Espíritos podem auxiliar os homens na ciência?


Os Espíritos podem guiar os homens nas pesquisas científicas e nas descobertas?

"A ciência é obra do gênio. 

Só deve ser adquirida pelo trabalho, pois é somente pelo trabalho que o homem se adianta no seu caminho. 

Que mérito teria ele se lhe bastasse apenas interrogar os Espíritos para saber tudo? 

A esse preço, qualquer imbecil poderia tornar-se sábio. 

O mesmo se dá com as invenções e descobertas industriais. 

Além disso, ainda há outra consideração a fazer: cada coisa tem que vir a seu tempo e apenas quando as ideias estão maduras para a receber. 

Se o homem tivesse esse poder, subverteria a ordem das coisas, fazendo que os frutos brotassem antes da estação própria. “Deus já disse ao homem: tirarás da terra o teu alimento, com o suor do teu rosto. 

Admirável figura, que pinta a condição em que ele se encontra nesse mundo. Tem que progredir em tudo, pelo esforço no trabalho.

Se lhe dessem as coisas inteiramente prontas, para que lhe serviria a inteligência? Seria como um estudante, cujas tarefas fossem feitas por outro.”

Do Livro dos Médiuns 

domingo, 3 de setembro de 2017

Nós somos os construtores 


Nas palavras de Jesus: "Vá e não peques mais" Lembra-nos assim o Amado Mestre que somos nós próprios os construtores ou os detratores da saúde.

Cabem a nós as escolhas que condicionam hoje e que condicionarão no futuro os males e as restrições que iremos sofrer.

Assim, através do livre-arbítrio, procuremos valorizar sempre e sermos gratos pelas oportunidades recebidas da vida e das experiências vivenciadas.

Largo é o campo que nos compete nos próprios processos de cura das enfermidades.

Pensamento claro e reto no Bem é caminho seguro de prevenção de inúmeros males.

Aceitação é bálsamo a semear e minimizar dores e mazelas.

E o que dizer do Perdão das ofensas?

Remédio abençoado, diretriz de higiene mental e bálsamo de dores.

Na obtenção do equilíbrio físico, psíquico, emocional e espiritual nos apontou Jesus o caminho a seguir.

Vamos e evitemos o pecado, através do pensamento, da palavra e das ações.

Sigamos em paz, cultivemos o perdão, a gratidão e a aceitação através de tudo que nos acomete.

Que Deus em sua infinita misericórdia nos auxilie neste exercício diário!

Abraços fraternos 

Brolio

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Ver



A visão não é função única e exclusiva  dos olhos físicos, de modo algum.

Senão, vejamos que refletir é ver com a consciência, imaginar é ver com a mente, calcular é ver com a lógica e, finalmente, lembrar é ver com a memória. 

A visão é potencial complexo do Espírito.

Ela se expande e se enriquece constantemente, à medida que seus poderes e emoções se desenvolvem e se aprimoram. 

Há quem desejaria ter potencias psíquicas de clarividência.

Para este intento que guarde a pureza no coração, a fim de que ela regenere o mundo emocional, fornecendo equilibrando aos desejos, na direção do Bem Infinito. 

Quem procura o “lado melhor” dos acontecimentos, a “parte mais nobre das pessoas” e a “expressão mais útil” das coisas, está conquistando preciosos acréscimos de visão.

Entretanto, quem se deixe levar pelas paixões perturbadoras, enriquecendo-se de egoísmo e de ódio, só poderá ver com a matéria os problemas inquietantes e dolorosos que à ela se ajustam. 

Purifique o Espírito e poderá descobrir novos horizontes da gloriosa imortalidade. 

Todos enxergam alguma coisa na vida comum, mas raros sabem ver.


Manoel 

O pão


A história já foi contada por um Espírito amigo, mas vale a pena ser lembrada:

Havia um rei muito rico, poderoso, que por conta das dificuldades naturais que a vida oferece, desencarnou. Ao despertar na vida Espiritual, imediatamente procurou o seu castelo, foi em busca da rainha, sua esposa que não lhe dava ouvidos de maneira alguma e que por se sentir mal com a presença dos objetos outrora pertencentes ao marido, estava se desfazendo de todos, esvaziando os salões, as salas, os quartos do castelo, doando tudo quanto podia e além de tudo não lhe dava a mínima atenção.

Após inúmeras tentativas foi por procurar pelos seus filhos, passando por cada um deles e observando que a memória do pai só era evocada nas oportunidades em que se digladiavam para ter o trono que outrora pertenceu ao pai.

Procurou então pelos serviçais do castelo, mas todos estavam sendo exonerados dos cargos, sendo trocados por outros da confiança da rainha e dos príncipes que ficaram. Poucos daqueles que lhe eram fiéis sobraram e então ele perdeu toda a identidade com o seu castelo e com os seus familiares.

E entristecido começou a chorar, e chorando fez com que os olhos ficassem turvos de lágrimas e deixasse de enxergar, perambulando por sombras, por lugares lúgubres, malcheirosos, sentia-se penalizado, cansado, deitava no lodo, sentia-se cheirando mal, com feridas no corpo, mas um dia tão cansado, um dia de exaustão, por alguma razão que ele não sabia qual era, ele conseguiu fazer uma prece e tomado por uma novo ânimo dado pela prece, começou novamente a caminhar e caminhou longamente até chegar diante de um portal. Um portal iluminado onde via uma entidade Espiritual brilhante que lhe estendeu a mão e disse:

- Meu filho, a tua prece, te trouxe até aqui.

Mas a curiosidade deste rei lhe fez perguntar ao Ministro da Luz:

- Como eu posso ter conseguido chegar a um lugar tão lindo, pois a minha consciência me acusa das maldades que eu fiz, eu carrego nos ombros mortes, perdas, enfim, nem tenho vontade de dizer...

O Ministro lhe disse:

- Você se lembra de todos os momentos de sua vida? Lembra-se de algum momento no qual você possa ter estendido a mão a alguém? Dado auxílio a alguém?

Evidentemente, inspirado pelo Ministro da Luz, o rei se recordou de um pobre menino relegado, a quem ele estendeu um pão.

E o Ministro lhe disse:

- Então, esse rapaz que você auxiliou com um pão, tem orado por você por décadas, tem lhe amparado nas orações e você pode seguir a luz dessa prece, passando pelos portões e indo ao encontro deste menino.

E ele foi, foi seguindo a luz até alcançar um jovem de seus trinta anos, forte, trabalhando numa oficina de carpintaria, reconheceu um jovem, embora já mais maduro e espiritualmente o abraçou com muito carinho. O jovem sentiu a sua presença e lhe fez uma prece fervorosa que renovou as energias deste rei tão arrependido.

Um ano e meio depois, o jovem carpinteiro carregava no colo uma criança, loira, de olhos azuis, que tivera a oportunidade de nascer em sua família para reparar os erros cometidos na vida anterior como rei.