Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Seja mais


Seja forte e saiba esperar participando de um trabalho pacífico.

Seja esclarecido aprendendo no estudo dedicado.

Seja corajoso e tenha a consciência tranquila para nada temer.

Seja cooperador em todas as oportunidades que lhe surjam na Vida.

Seja eficiente pensando no benefício de todos sempre que puder.

Seja um vencedor superando suas próprias limitações momento a momento.

Somente assim você irá tracejar sua jornada para a Vida Eterna.



Mensagem recebida em 27 de abril de 2015
Júlio César

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Completistas


É o título que designa os raros irmãos que aproveitaram todas as possibilidades construtivas que o corpo terrestre lhes oferecia.

Em geral, quase todos nós, em regressando à esfera carnal, perdemos oportunidades muito importantes no desperdício das forças fisiológicas.

Perambulamos por lá, fazendo alguma coisa de útil para nós e para outrem, mas, por vezes, desprezamos cinqüenta, sessenta, setenta por cento e, freqüentemente, até mais, de nossas possibilidades.

Em muitas ocasiões, prevalece ainda, contra nós, a agravante de termos movimentado as energias sagradas da vida em atividades inferiores que degradam a inteligência e embrutecem o coração.

Aqueles, porém, que mobilizam a máquina física, à maneira do operário fidelíssimo, conquistam direitos muito expressivos em nossos planos.

O “completista”, na qualidade de trabalhador leal e produtivo, pode escolher, à vontade, o corpo futuro, quando lhe apraz o regresso à Crosta em missões de amor e iluminação, ou recebe veículo enobrecido para o prosseguimento de suas tarefas, a caminho de círculos mais elevados de trabalho.

Nenhum dos que tenho visto partir, embora os méritos de que se encontravam revestidos, escolheram formas irrepreensíveis, quanto às linhas exteriores.

Solicitaram providências em favor da existência sadia, preocupando-se com a resistência, equilíbrio, durabilidade e fortaleza do instrumento que os deveria servir, mas pediram medidas tendentes a lhes atenuarem o magnetismo pessoal, em caráter provisório, evitando-se-lhes apresentação física muito primorosa, ocultando, assim, a beleza de suas almas para a eficiente garantia de suas tarefas.

Assim procedem, porquanto, vivendo a maioria das criaturas no jogo das aparências, quando na Crosta Planetária, incumbir-se-iam elas próprias de esmagar os missionários do Bem, se lhes conhecessem a verdadeira condição, através das vibrações destruidoras da inveja, do despeito, da antipatia gratuita e das disputas injustificáveis. Em vista disso, os trabalhadores conscientes, na maioria das vezes, organizam seus trabalhos em moldes exteriores menos graciosos, fugindo, por antecipação, ao influxo das paixões devastadoras das almas em desequilíbrio.

As mentes juvenis, quais crianças do mundo, brincam com o fogo das emoções; todavia, os espíritos amadurecidos, mormente quando chegam à situação de “completistas”, abandonam toda experiência que os possa distrair no caminho de realização da Vontade Divina.


André Luiz / Chico Xavier

terça-feira, 28 de abril de 2015

Quem é?


Quem é benfeitor? Aquele que nos ajuda nos momentos de dificudade.

Quem é amigo? Aquele que auxilia em silêncio, muitas vezes sem que percebamos.

Quem é defensor? Aquele que colabora, sem perturbar.

Quem é fiel? Aquele que nos defende sempre, ainda que em nossa ausência.

Quem é parceiro? Aquele que faz parte da Vida, divide os compromissos sem hesitar.

Mas, e nós?

Somos assim com as outras pessoas?

Vamos pensar nisso...




Mensagem recebida em 27 de abril de 2015
Júlio César

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Recohecer uma obsessão



Reconhece-se o processo de obsessão, no médium, pelas seguintes características:

Persistência de um Espírito em se comunicar, bom ou mau grado, pela escrita, pela audição, pela tiptologia, etc., opondo-se a que outros Espíritos o façam;

Ilusão que, não obstante a inteligência do médium, o impede de reconhecer a falsidade e o ridículo das comunicações que recebe;

Crença na infalibilidade e na identidade absoluta dos Espíritos que se comunicam e que, sob nomes respeitáveis e venerados, dizem coisas falsas ou absurdas;

Confiança do médium nos elogios que lhe dispensam os Espíritos que por ele se comunicam;

Disposição para se afastar das pessoas que podem emitir opiniões aproveitáveis;

Tomar a mal a crítica das comunicações que recebe;

Necessidade incessante e inoportuna de escrever;

Constrangimento físico qualquer, dominando-lhe a vontade e forçando-o a agir ou falar a seu mau grado;

Rumores e desordens persistentes ao redor do médium, sendo ele de tudo a causa, ou o objeto.

sábado, 25 de abril de 2015

ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 33ª. parte


Em nosso último estudo, falamos sobre a dissolução da instituição familiar, na Antiga Roma.

Apesar de todo o auxílio do Nosso Mestre Jesus, não foi possível salvar a família romana, da influência de Espíritos Guerreiros.

Jesus inspirava no bem, enviava seus emissários, mas, não podia interferir no livre arbítrio, daqueles Espíritos.

Com a reencarnação destes Espíritos, o Império Romano começou a se expandir, e o progresso era progressivo.

Os romanos ao contrário dos gregos e dos persas não tinham interesse em absorver a cultura dos outros povos, seu único interesse era expandir o império, e gerir as riquezas.

Tanto no campo das artes e da ciência, a herança romana é limitada.

Os romanos tinham um sistema de dominação, no qual eles respeitavam os hábitos e costumes e a língua dos dominados, exercendo uma política aberta.

Por outro lado, os povos dominados perdiam a liberdade econômica, pois, tudo que era arrecadado e produzido era enviado para Roma.

Na área militar os romanos criaram várias táticas e armas.

A sociedade romana se concentrou nas conquistas militares, o que levou ao inevitável fim da família romana.

As principais guerras de conquista do Império Romano, antes da vinda do Cristo, foram as guerras contra os fenícios, que habitavam a região da
Tunísia e Palestina, que era um povo mais voltado para o comércio do que para a guerra.
A conquista da região dos povos fenícios, formou a “espinha dorsal” do Império Romano, que passou a dominar toda a região do Mar Mediterrâneo.

Estas guerras, conhecidas como as guerras púnicas, ocorreram em três etapas:

1ª. Guerra Púnica (264 a.C. – 241 a.C.)
2ª. Guerra Púnica (218 a.C. – 202 a.C.)
3ª. Guerra Púnica (149 a.C. – 146 a.C.)

Porém, foi nesta época, e no seio do Império Romano, que nasceram as origens do Direito e a organização familiar, que marcaram a maioridade do Planeta Terra.

Segundo Emmanuel, com estas conquistas o homem estava preparado para alcançar as mais altas esferas espirituais.

Foi durante o domínio do Império Romano, que as legiões de Espíritos Superiores, auxiliares de Jesus, estão prontos para as últimas preparações para a vinda do Mestre.

A Boa Nova chegaria ao mundo com a mensagem de amor, luz e verdade para todos os homens.

Devemos ressaltar o trabalho da espiritualidade superior para a encarnação de Jesus, num planeta de provas e expiações.

No processo de uma encarnação “normal” o trabalho de preparo já é intenso, não podemos imaginar o trabalho que foi para que um Espírito do nível de Jesus, puro, co-criador do planeta, encarnasse aqui.

Foram milênios de preparo, vários missionários reencarnaram trazendo lições de amor, de moral para que aqueles homens tivessem o mínimo de condição para receber e compreender Jesus.

Apesar, do esforço dos Espíritos Elevados, o livre arbítrio é sempre respeitado, e Roma não se mostra “aberta” as instruções da espiritualidade.

Em vez de aproveitar suas conquistas para estender os seus laços pela educação e pela concordância, deixa-se influenciar por uma legião de Espíritos guerreiros, agressivos e ambiciosos, ampliando o seu império pela força e as guerras.

Após conquistar a Península Ibérica partiram para a conquista do mundo.

O Império Romano abrangia três continentes: Europa, África e Ásia.

Abrangendo as regiões da:

Gália (França)
Dalmácio (Croácia, Bósnia e Herzegovina)
Numídia (Argélia)
Alexandria (segunda mais populosa cidade do Egito)
Egito
Itália
Espanha
Palestina

Os enviados de Jesus tentam evitar que Roma se envolva em mais débitos, mas, Roma assumia as mais penosas responsabilidades e novos débitos, diante da Lei de Causa e Efeito.

A águia símbolo do Império Romano cruza vitoriosa todos os mares, o mediterrâneo é sua propriedade, e a voz de um só homem passa a governar quase todas as regiões povoadas naquela época.

Foi neste cenário que as falanges de Espíritos superiores, começaram a se movimentar, para a vinda da lição do amor.

Sem descanso e após verterem muitas lágrimas, pelas tristes escolhas de Roma, reúnem-se com o Cristo as assembleias de seus emissários.

A Terra não podia perder sua posição na escala dos mundos, nem suas conquistas da sabedoria, do Direito e da família.

Os Espíritos Angélicos movimentam-se próximo à Terra tomando todas as providências necessárias para a vinda da lição do Salvador.

Jesus traria a exemplificação perfeita do amor, e para isso tudo devia ser levado a efeito.

Cada Espírito que reencarnaria para fazer parte deste importante acontecimento, era preparado para tão sublime missão.

Escolhem-se os instrutores, os precursores imediatos, os auxiliares divinos, que podemos citar como exemplo, João Batista, filho de Zacarias e Isabel que reencarnou como primo de Jesus.

Nunca houve uma atividade tão vibrante de Espíritos Angélicos, nas esferas mais próximas do Planeta.
.
E foi durante o reinado de Augusto (63 a.C. – 14 d.C.) – Caio Júlio César Otaviano Augusto, que Jesus encarnou.

Nascido com o nome de Caio Otaviano, provinha da ordem equestre romana ou dos cavaleiros, que formava a mais baixa das duas classes aristocráticas de Roma, da família plebeia dos Otávios, pertencente a dinastia Júlio-Claudiana.

Após o assassinato de seu tio-avô Júlio César em 44 a.C., em seu testamento César nomeou Otaviano como seu filho adotivo e herdeiro.

Augusto foi o fundador do Império Romano e seu primeiro imperador, governando de 27 a.C. até sua morte em 14 d.C.

Durante o reinado de Augusto, Roma gozou de uma era de relativa paz, conhecida como PAX ROMANA.

Seu reinado é considerado um dos mais prósperos do Império Romano, tanto no aspecto econômico como no cultural.

Uma nova eta teve início com aquele jovem imperador, enérgico, mas, também benevolente.

Parecia que uma onda de energias superiores, influenciavam, e nunca se sentiu tanta alegria, harmonia e paz, após várias guerras.

Naquela época a cidade se encheu de vários artistas e de Espíritos nobres, como: Vergílio (poeta), Horácio (poeta), Ovídio (poeta), Salústio (escritor), Tito Lívio (autor) e Caio Mecenas conselheiro de Augusto, que formou um círculo de intelectuais e poetas, sustentando sua produção artística, surgem nesta época.

Foi nesta época que as esferas de Jesus, se aproximam da Terra, e a época de Augusto é a época da Boa Nova.

Não mais Espíritos guerreiros reencarnam em Roma, mas, outros que reencarnariam na humilde posição de pescadores, para servirem de base e propagadores da mensagem de amor do Cristo.

O planeta era envolvido em fluídos que preparariam a vinda de Jesus.

O Evangelho de Jesus, o livro que traz o mais completo código moral, a mais bela lição de amor, perdão, coragem, esperança e o guia do caminho para todos os homens.

E numa noite brilha a mais bela de todas as estrelas, nos céus são entoados os mais sublimes hinos e na manjedoura nasce aquele é é a Luz do Mundo, e o Natal jamais seria esquecido como “noite santa”.






Até breve.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Os centros de força


Estudado no plano em que nos encontramos, na posição de criaturas desencarnadas, o corpo espiritual ou psicossoma é, assim, o veículo físico, relativamente definido pela ciência humana, com os centros vitais que essa mesma ciência, por enquanto, não pode perquirir e reconhecer.

No perispírito possuímos todo o equipamento de recursos automáticos que governam os bilhões de entidades microscópicas a serviço da Inteligência, nos círculos de ação em que nos demoramos, recursos esses adquiridos vagarosamente pelo ser, em milênios e milênios de esforço e recapitulação, nos múltiplos setores da evolução anímica.

É assim que, regendo a atividade funcional dos órgãos relacionados pela fisiologia terrena, nele identificamos:

O centro coronário, instalado na região central do cérebro, sede da mente, centro que assimila os estímulos do Plano Superior e orienta a forma, o movimento, a estabilidade, o metabolismo orgânico e a vida consciencial da alma encarnada ou desencarnada, nas cintas de aprendizado que lhe corresponde no abrigo planetário.

O centro coronário supervisiona, ainda, os outros centros vitais que lhe obedecem ao impulso, procedente do Espírito, assim como as peças secundárias de uma usina respondem ao comando da peça-motor de que se serve o tirocínio do homem para concatená-las e dirigi-las.

Desses centros secundários, entrelaçados no psicossoma e, conseqüentemente, no corpo físico, por redes plexiformes, destacamos:

O centro cerebral contíguo ao coronário, com influência decisiva sobre os demais, governando o córtex_encefálico na sustentação dos sentidos, marcando a atividade das glândulas endocrínicas e administrando o sistema nervoso, em toda a sua organização, coordenação, atividade e mecanismo, desde os neurônios sensitivos até as células efetoras;

O centro laríngeo, controlando notadamente a respiração e a fonação;

O centro cardíaco, dirigindo a emotividade e a circulação das forças de base;

O centro esplênico, determinando todas as atividades em que se exprime o sistema hemático, dentro das variações de meio e volume sangüíneo;

O centro gástrico, responsabilizando-se pela digestão e absorção dos alimentos densos ou menos densos que, de qualquer modo, representam concentrados fluídicos penetrando-nos a organização,

e O centro genésico, guiando a modelagem de novas formas entre os homens ou o estabelecimento de estímulos criadores, com vistas ao trabalho, à associação e à realização entre as almas.

André Luiz / Chico Xavier

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Estudos Espíritas e Jung


Sessões espíritas na casa de Carl Junq

Conforme relato de Martin Ebon, na revista "Psychic", de agosto de 1976, Carl Jung desde os 21 anos dirigia sessões espíritas em sua casa, com a participação de parentes e amigos.

Depois, durante 64 anos, praticou o Espiritismo.

As sessões domésticas de Carl Jung começaram em 1895.

Entre os médiuns principais estavam Helly Preiswerk, então com 14 anos, e D. Emile, mãe de Jung.

Eis o relato de uma das primeiras sessões: 'Foi colocado um copo no centro da mesa e feita uma corrente com as mãos sobre a mesa. Os dedos tocavam-se levemente. De repente o copo começou a tremer, a mesa também. Todos ficaram assustados. Jung observou em voz baixa: - "Há um excelente médium entre nós". Helly começou a tremer, retirou suas mãos da corrente, e disse: -" Vovô está nos visitando. Eu devo viajar agora. Ele me tomará..." E caiu, como se perdesse os sentidos. Jung, calmamente, indagou: "Helly, onde está agora? Então, responda o espírito que a tomou!" Uma voz muito diferente, de um homem velho, falou através da jovem médium: "Não tenham medo. Saibam que estou com vocês todos os dias. Eu sou Pai Samuel (avô de Jung). Rezem e peçam ao Senhor que permita a minha neta (referia-se a Helly) alcançar seu objetivo. Agora mesmo ela está no Pólo Norte, num ponto glacial elevado, mas o mais curto caminho para a América." Houve rápido diálogo entre o Espírito Samuel e Carl Jung, durante o qual todos ficaram sabendo que Helly viera, em desdobramento ao Brasil, para visitar sua irmã Bertha, que se casara com um brasileiro e acabava de dar à luz um menino. Semanas depois, uma carta chegou do Brasil - disse Jung - anunciando o nascimento do filho de Bertha, no mesmo dia e na mesma hora em que Helly recebia o Espírito Samuel. Note-se que Helly se recordava perfeitamente de tudo. "Eu assisti o nascimento da criança", dizia.' (1)


(1) “Anuário Espírita -1978”

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Como reconhecer os bons Espíritos



Os bons Espíritos se ocupam em combater as más inclinações dos outros, a fim de ajudá-los a subir. É sua missão.

Há, neles, predominância do Espírito sobre a matéria; desejo do bem.

Os mais esclarecidos reúnem o saber às qualidades morais.

Não estando ainda completamente desmaterializados, conservam mais ou menos, conforme a categoria que ocupem, os traços da existência corporal, assim na forma da linguagem, como nos hábitos, entre os quais se descobrem mesmo algumas de suas manias.

De outro modo, seriam Espíritos perfeitos.

Compreendem Deus e o infinito e já gozam da felicidade dos bons.

São felizes pelo bem que fazem e pelo mal que impedem.

O amor que os une lhes é fonte de inefável ventura, que não tem a perturbá-la nem a inveja, nem os remorsos, nem nenhuma das más paixões que constituem o tormento dos Espíritos imperfeitos.

Todos, entretanto, ainda têm que passar por provas, até que atinjam a perfeição.

Como Espíritos, suscitam bons pensamentos, desviam os homens da senda do mal, protegem na vida os que se lhes mostram dignos de proteção e neutralizam a influência dos Espíritos imperfeitos sobre aqueles a quem não é grato sofrê-la.

Quando encarnados, são bondosos e benevolentes com os seus semelhantes. Não os movem o orgulho, nem o egoísmo, ou a ambição.

Não experimentam ódio, rancor, inveja ou ciúme e fazem o bem pelo bem.

A esta ordem pertencem os Espíritos designados, nas crenças vulgares, pelos nomes de bons gênios, gênios protetores, Espíritos do bem.

Em épocas de superstições e de ignorância, eles hão sido elevados à categoria de divindades benfazejas.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Os Espíritos e os médiuns


São inúmeras as legiões de seres que perambulam convosco, sem os indumentos carnais, e que permanecem nas latitudes do vosso planeta, sendo necessário considerar que a maioria dos que evoluíram e se conservam nas esferas de um conhecimento muito superior ao vosso, pelas condições inerentes à sua própria natureza, não vos podem estar próximos.

Enviam aos homens a sua mensagem luminosa dos cimos resplandecentes em que se encontram, e, formulando o desejo de ação nos planos da matéria, atuam com a sua vontade superior sobre o cérebro visado, o qual se encontra em afinidade com as suas vibrações e, através de forças teledinâmicas, que podereis avaliar com os fluidos elétricos, cuja utilização encetais na face do Globo,...

Influenciam a natureza particular do sensitivo, afetando-lhe o sensório, atuando sobre os seus centros óticos e aparelhos auditivos, desaparecendo perfeitamente as distâncias que se não medem;

Na alma começa, então, a operar-se uma série de fenômenos alucinatórios sob a ação consciente do Espírito que o guia dos planos intangíveis.

Este, segundo a sua necessidade, o induz a ver essa ou aquela imagem, em vibrações que o envolvem, as quais são traduzidas pelo sensitivo de acordo com as suas possibilidades intelectivas e sentimentais.

Há instrumentos que interpretam com fidelidade o que se lhes entrega; outros, porém, não dispõem de elementos necessários para esse fim.

Não se conjeture a necessidade, por parte dos desencarnados, de trabalho fatigante para que tais fenômenos se verifiquem, concretizando-se no plano físico; tais fatos se realizam naturalmente, bastando para isso o seu desejo e o poder de fazê-lo.


Emmanuel / Chico Xavier

sábado, 18 de abril de 2015

Verificar a si mesmo


Antes de acusar a outrem de ser ignorante, verifique seu grau de tolerância para com ele.

Ao visualizar um fanático, observe seu comportamento diante de suas próprias propostas de ordem religiosa.

Quando provocado por alguém "sem educação", tome para si mesmo o mau exemplo e reaja com gentileza.

Se uma pessoa insegura o incomoda, recorde que você mesmo não terá segurança em tudo na sua própria experiência.

Eventualmente a presença de algum ingrato pertuba e irrita, mas recorde-se de que cada pessoa precisa vigiar perenemente para não se tornar um deles no momento seguinte.

Recorde-se de auxiliar ao que comete o erro, principalmente servindo de exemplo justo e correto, pois somente assim temos condição de amparar e encaminhar alguém, já que as palavras soltas ao vento são verbo sem sentido quando não acompanhadas de atitude.

Palavras vazias não constroem.

Atitudes serenas edificam.

Perdoe sempre o erro alheio, assim como o seu próprio, pois a Vida se encarrega, naturalmente, de corrigir a todos.



Mensagem recebida em 12 de abril de 2015
Militão Pacheco

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Trabalho e Vida


Água parada gera podridão e odor fétido;

Sangue parado no corpo gera infecção que tende a se generalizar;

Preguiça leva à obsessão pertinaz...

Tudo o que fica estagnado promove problemas de variadas expressões.

Sendo assim, conclui-se com facilidade que o movimento é atitude libertadora.

E movimento é uma das expressões de trabalho.

O trabalho renova, fortalece, afasta as angústias, os pensamentos endurecidos, a tristeza, a depressão e gera esperança para quem quer que seja.

Trabalhe sempre que puder, ainda que não seja remunerado para isso, ou ainda que não seja no lugar que idealizou como sendo o melhor que gostaria de estar.

Trabalhe para você e para o próximo: doe-se com alegria!

Valorize o trabalho, a oportunidade de ser útil, de servir, de construir.

Nada orgulha mais uma criatura do que ver o resultado de seu esforço sendo perpetuado na mente das outras criaturas de modo construtivo.

Trabalhe para sua própria evolução, sem queixas, sem lamúrias, sem lamentações, sem críticas desnecessárias, mas sempre com a necessária boa vontade para o esforço!

Faça do trabalho a motivaçãom para sua Vida, mas não pensando exclusivamente em conquistas materiais...

Pense no trabalho como um tratamento para sua Vida, para seu interior e esteja sempre disposto a aprender com seu trabalho, em todas as ocasiões.




Mensagem recebida em 12 de abril de 2015
Militão Pacheco

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Há outras Vidas.


Há outras Vidas, há outras dimensões para a Vida, queiram ou não aceitar os prepostos da aparência.

Muito se prolongam em evasivas aqueles que negam serem Espíritos imortais que necessitam da reencarnação para a própria evolução, mas tais evasivas são improdutivas e só fazem gerar sofrimento, pois, se fizessem o reconhecimento de que passam por variadas experiências terrenas, certamente fariam esforços maiores para reconhecer as próprias fraquezar, lutando para redimir-se de falhas que na verdade não são inerentes a apenas uma experiência na carne.

Sim, pois pode parecer que somos apenas aquilo que espelhamos em uma única Vida, mas que lêdo engano é esse!

Um grande e importante rei absolutista irá reencarnar diversas vezes para reparar os equívocos cometidos e as injustiças provocadas, com absoluta certeza!

Um pobre camponês desonesto irá necessitar de outras oportunidades para reconstruir aquilo que possa ter destruído em uma de suas passagens pela Terra.

Tanto faz a posição que se ocupe, é da Lei de Deus que se corrija o que foi feito de errado em algum momento!

E quanto mais cedo melhor!

Se se puder corrigir os erros em uma mesma encarnação, ótimo!

Caso contrário, o Criador gerará oportunidades para a corrigenda em outras Vidas!

Ainda que não seja na mesma esfera, no mesmo Planeta no qual os equívocos possam ter sido cometidos!

Sim, pois, para que se possa manter em um mesmo Orbe, é preciso que se tenha relevância vibratória, semelhança vibratória, caso contrário o Espírito será "atraído" para um Planeta com o qual guarde sintonia para cumprir com suas necessidades de evolução e aquisição no Amor.

E sem o Amor ele, o Espírito, nada obterá em termos de evolução!

É o Amor que liberta, constrói e abre os caminhos para a verdadeira liberdade!

Se não se o conquista em um lugar, será necessária a viagem para outro lugar onde se tenha condições de evoluir.

Somente quem já conquistou alguma expressão deste Sentimento tão fundamental quanto a Vida é que poderá ditar para si mesmo suas escolhas.

Apenas quem já conhece a compaixão, a fraternidade, a boa vontade, a piedade, a solicitude para com o próximo é que poderá alcançar a Esperança e a Fé, filhas da Caridade, expressão do Amor.





Mensagem recebida em 12 de abril de 2015
Militão Pacheco

terça-feira, 14 de abril de 2015

O Bem silencioso


O que é relamente importante para aqueles que vivenciam a experiência material senão a busca da edificação espiritual e as conquistas de conteúdo moral, que são, na essência, os maiores tesouros para o Espírito?

Infelizmente quando mergulhado na carne, o Espírito se divorcia de suas pretensões espirituais e demanda outros interesses, embora sua jornada perista, ainda que a duras penas, em função de sua cegueira transitória.

É imprescindível, todavia, esclarecer a característica dessa jornada para a aquisição dos bens eternos.

Ela não consiste em obter evidências no mundo...

É fundamental compreender que para se obter o sucesso ético, moral e espiritual tão necessários, o silêncio, o anonimato e a disciplina são muito mais valiosos do que qualquer conquista pelas aparências na Terra.

Ser famoso atrapalha muito mais do que ajuda...

Ser celebridade não passa de uma grande prova com a qual poucos conseguem lidar com alguma facilidade.

Visar o anonimato produtivo diante de Deus é muito mais importante do que o reconhecimento diante do povo.

O Bem que se quer para si mesmo, vem em silêncio, sem alarde!

O verdadeiro Bem que se faz para o próximo, também!




Mensagem recebida em 12 de abril de 2015
Militão Pacheco

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Apegos às coisas materiais


Postos de lado os defeitos e os vícios acerca dos quais ninguém se pode equivocar, o sinal mais característico da imperfeição é o interesse pessoal.

Freqüentemente, as qualidades morais são como, num objeto de cobre, a douradura que não resiste à pedra de toque.

Pode um homem possuir qualidades reais, que levem o mundo a considerá-lo homem de bem.

Mas, essas qualidades, conquanto assinalem um progresso, nem sempre suportam certas provas e às vezes basta que se fira a corda do interesse pessoal para que o fundo fique a descoberto.

O verdadeiro desinteresse pessoal é coisa ainda tão rara na Terra que, quando se patenteia todos o admiram como se fora um fenômeno.

O apego às coisas materiais constitui sinal notório de inferioridade, porque, quanto mais se aferrar aos bens deste mundo, tanto menos compreende o homem o seu destino.

Pelo desinteresse, ao contrário, demonstra que encara de um ponto mais elevado o futuro.



Allan Kardec (LM)

sábado, 11 de abril de 2015

Antiga violência


Dizem tanto da violência dos dias atuais por não terem lembrança de como foi a história da humanidade na época da vinda do Cristo à Terra.

O cativeiro consagrado por lei era muito comum.

A mulher, aviltada em quase todas as regiões, recebia tratamento inferior ao que se dispensava aos animais.

Homens de consciência nobre, por infelicidade material ou por questões de raça ou origem, eram marcados a ferro quente e submetidos à penosa servidão, tratados como animais.

Pais podiam vender os filhos.

Era comum e aceitável cegar os vencidos e aproveitá-los em serviços domésticos.

As crianças fracas eram, com frequência, simplesmente descartadas.

Enfermos eram abandononados à própria sorte.

As mulheres podiam ser apedrejadas com o respaldo da "justiça".

Feras devoravam homens vivos nos espetáculos e divertimentos públicos, com aplauso geral.

Rara a festividade do povo que transcorria sem vasta efusão de sangue humano, como impositivo natural dos costumes.

Mas Jesus, entretanto, trouxe uma era nova: a do sentimento.

Condenado ao supremo sacrifício, sem reclamar, e rogando o perdão celeste para aqueles que o feriam, instila no ânimo dos seguidores novas disposições espirituais.

Inspirados pela Sus Divina Influência, os discípulos do Mestre consagram-se ao serviço dos semelhantes.

Simão Pedro e os companheiros dedicam-se aos doentes e infortunados.

Instituem-se casas de socorro para os necessitados e escolas de evangelização para o espírito popular.

Pouco a pouco, altera-se a paisagem social, no curso dos séculos.

Dilacerados e atormentados, entregues ao supremo sacrifício nas demonstrações sanguinolentas dos tribunais e das praças públicas, ou trancafiados nas prisões, os aprendizes do Evangelho ensinam...

a compaixão e a solidariedade,

a bondade e o amor,

a fortaleza moral e a esperança.

Nova mentalidade surge na Terra.

O coração educado aparece, por abençoada luz, nas sombras da vida.

A gentileza e a afabilidade passam a reger o campo das boas maneiras e, sob a inspiração do Mestre Crucificado, homens de pátrias e raças diferentes aprenderam a encontrar-se com alegria, exclamando, felizes: — “meu irmão”.



Mensagem recebida em 07 de abril de 2015
Manolo

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Aquisições


Qual a força que comanda a Vida?

Certamente é o Amor!

Entre as pessoas na Terra ainda há, entretanto, muitas dúvidas com relação a este ilustre desconhecido, que é o Amor.

Por isso, na Fé buscamos os recursos para o fortalecimento nos momentos mais perigosos...

Mas, ela mesma, não é um artigo que se receba como dádiva, mas, sim, uma conquista que é resultado de muito esforço!

Por isso, nos momentos mais conflitantes, o que mais desejamos é a Paz!

Entretanto, ela mesma, não é um artigo que se receba como dádiva, mas, sim, como resultado de profunda busca interior!

Todas demoram a ser conquistadas, na dependência de cada criatura...

Entretanto, há um potencial humano que está a disposição de qualquer pessoa a qualquer momento.

Chama-se Vontade!

Quer aprender a Amar?

Quer adquirir a Fé?

Quer ter Paz de espírito?

Dê o primeiro passo, com vontade e você alcançará seus objetivos, certamente!



Mensagem recebida em 06 de abril de 2015
Militão Pacheco

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Anjos


Os Espíritos protetores são guardiões enviados por Deus para auxiliar a humanidade.

Iluminam o caminho das Almas com absoluta devoção.

Permanecem ao lado de seu tutelado em quaisquer circunstâncias;

Aproveitam cada pequena oportunidade para inspirar, instruir, educar, encaminhar - sempre com o objetivo de elevar a criatura a um patamar mais elevado do que aquele no qual ela esteja.

São sábios e estão em elevado grau de evolução, preparados para os momentos mais difíceis daqueles a quem têm a incubência de orientar.

Seu trabalho é incansável para inspirar coragem e determinação a todo instante!

Jamais censuram, no entanto, também jamais desrespeitam o livre-arbítrio de seus tutelados!

Eles fazem parte da casta de Espíritos nobres, por méritos, que se responsabilizam por encaminhar a humanidade.

Cada criatura no mundo encontra-se vinculada a um Anjo Guardião, de quem pode buscar a inspiração para todas as suas decisões e em todos os momentos de sua experiência terrena.

Entretanto, é necessária a sintonia com seu tutor, que se encontra na harmonia do pensamento e no sincero anseio de seguir em frente, em busca da Luz.




Mensagem recebida em 06 de abril de 2015
Militão Pacheco

quarta-feira, 8 de abril de 2015

O Amor não é cego!


O amor não é cego, de modo algum;

Enxerga muito bem as pessoas amadas!

As conhece e reconhece na intimidade;

Vendo seus defeitos e qualidades!

Mais que qualquer outra pessoa...

E, exatamente por ter tanto carinho,

Apesar de ver claramente todos os defeitos,

Supera-os com calma, paciência e perseverança,

Para cuidar de encaminhar através dos bons pensamentos,

Das boas palavras, das ótimas atitudes,

Mas, acima de tudo, de excelentes exemplos!



Mensagem recebida em 31 de março de 2015
Ilza

terça-feira, 7 de abril de 2015

O trabalho de boa vontade


É pela bênção do trabalho, ocupando a mente com utilidades que podemos esquecer os pensamentos que nos perturbam, esquecer os assuntos difíceis, servindo ao próximo, principalmente durante o trabalho voluntário, na cura de nós mesmos.

Através do trabalho, melhoramos nossa casa mental e aprimoramos os pensamentos para melhor atuar em nossa Vida de relação.

Ocupando a mente, os sentimentos e os braços nas tarefas do bem, experimentamos o exercício da fraternidade e tentamos adquirir o tesouro da simpatia das pessoas a quem servimos, com o qual ajuntaremos o respeito e a consideração dos outros.

Quem não consegue ser útil não corresponde às oportunidades recebidas e não atende aos seus justos deveres para consigo mesmo e nem contribui para a harmonia geral na Sociedade.

Como o trabalho é uma instituição de Deus, é através dele que aspiraremos a níveis mais elevados de consciência.

Sem ele, o trabalho sincero e efetivo, nada obteremos a não ser a estagnação no estado atual.

Portanto, assim que possa, mesmo que não se sinta em condições, tente servir, tente ser útil de alguma forma, pois mais simples e humilde que possa parecer.

Aceite o convite do Mestre para servir em Sua Seara!


Mensagem recebida em 31 de março de 2015
Zézinho

segunda-feira, 6 de abril de 2015

O chamado de Jesus



Muitos aprendizes aproximam-se do trabalho, mas o que mais querem são as "revelações diretas".

Dizem que teriam mais fé, se ouvissem diretamente o Senhor, de modo pessoal, em suas manifestações divinas.

Acreditam-se merecedores de dádivas, apesar de considerarem que o Evangelho é difícil demais para o esforço humano...

Então colocam-se à espera de milagres que resolvam seus problemas, sem perceberem que a preguiça sutilmente se lhes mistura à vaidade, anulando-lhes as forças.

Não sabem sentir o Mestre Divino em seu verbo imortal e perdem "a Fé" que dizem ter...

Ignoram que o serviço deles é aquele a que foram chamados, por mais humildes lhes pareçam as atividades que surgem!

Na qualidade de governante ou de morador de rua, num palácio ou sem um lar, o homem da Terra pode fazer o que lhe ensinou Jesus.

É por isso que a oportuna pergunta do Senhor "E por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?" deveria gravar-se de maneira a nunca mais se apagar em todos as mentes, para que os discípulos, em lhe pronunciando o nome, nunca se esqueçam de atender, sinceramente, às recomendações do seu chamado.




Mensagem recebida em 31 de março de 2015
Herculanum

sábado, 4 de abril de 2015

Compreensão


Em todos os círculos religiosas, inclusive cristãs, há formas diversas quanto à crença individual.

Há católicos que restringem ao padre o objeto de confiança;

Há evangélicos que se limitam à fórmula verbal

E Espíritas que concentram todas as expressões da fé na organização mediúnica.

É natural, portanto, a colheita de desilusões.

Em todos os lugares, há sacerdotes que não satisfazem, fórmulas verbalistas que não atendem e médiuns que não solucionam todas as necessidades.

Por isso muita gente fica mudando de Casa Espírita por qualquer "problema" encontrado.

Quase sempre, os devotos não pedem algo mais que a satisfação egoística, no sentimento rudimentar de religiosidade, e, daí, os desastres do coração.

O discípulo sincero, em todas as circunstâncias, compreende a probabilidade de falência na colaboração humana e, por isso, coloca o ensino de Jesus acima de tudo.

O Mestre não veio ao mundo operar a exaltação do egoísmo individual, e, sim, traçar um roteiro definitivo às criaturas, instituindo trabalho edificante e revelando os objetivos sublimes da vida.

Lembra sempre que a sua existência é jornada para Deus.

Em que objeto centralizas a sua crença?

Recorda que é necessário crer sinceramente em Jesus e segui-Lo, para não sermos confundidos.

E n'Ele que devemos centralizar nossas atenções e não nas criaturas humanas que passam pela Vida como nós mesmos, ou seja, falíveis!


Mensagem recebida em 30 de março de 2015
Militão Pacheco

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Fazer


É muito importante a significação

De reconhecer

Que muito mais importante,

Para qualquer de nós na vida,

Não é bem aquilo que nos acontece,

Mas precisamente aquilo

Que nós mesmos fazemos acontecer.



Mensagem recebida em 30 de março de 2015
Júlio César