Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Novo ano, Ano Novo!



Um novo ciclo;

Uma nova fase;

Um novo dia;

Uma nova frase;

Um novo passo...

Que seja bem dado.

Que seja firme.

Que seja bom.

Sempre buscando a Luz,

Que nasce do coração D'Aquele que nos conduz,

O Mestre querido, Jesus.

Feliz 2015 a todos! 



NEPT 





terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Espiritismo e Mecânica Quântica


Mecânica é a ciência que estuda os efeitos das forças sobre corpos ou fluidos em repouso ou em movimento.

Na física, a mecânica estuda os movimentos das partículas atômicas.

Mecânica quântica é a área da física que estuda a estrutura do átomo e o movimento das partículas atômicas.

Trata também do modo como os átomos absorvem e liberam energia sob a forma de luz.

A mecânica quântica diz respeito aos estudos mais amplos da quântica.

A teoria quântica, proveniente dos estudos de Niels Bohr, físico dinamarquês, que propôs, em 1913, a teoria eletrônica do átomo, trata da demonstração de como os átomos irradiam luz.

Fundamentos:

A) No interior do átomo, os elétrons – minúsculas partículas de carga elétrica negativa – movem-se descrevendo órbitas em torno de um núcleo de carga positiva.

B) Cada órbita quantificada tem um valor particular de energia.

C) Esta órbita só pode modificar-se quando o átomo é perturbado. Quando uma força age sobre o átomo, o elétron pode saltar de uma órbita mais alta para uma mais baixa, liberando energia sob a forma de luz.

D) Esta luz é liberada sob a forma de um pequeno feixe de energia denominado quantum ou fóton. A energia de um fóton corresponde à diferença de energia das duas órbitas entre as quais ocorreu o salto.

Em épocas passadas, os cientistas acreditavam que a luz era uma onda, emitida como um fluxo contínuo.

Na mecânica quântica, a luz é um jato de fótons separados, que têm, ao mesmo tempo, características de ondas e partículas.

De acordo com o princípio da incerteza, a posição e a velocidade de uma partícula não podem ser simultaneamente medidas com precisão.

Pode-se ter como exemplo: pegue um pedaço de giz e quebre-o em dois. Para a física clássica, um pedaço estaria “aqui”; o outro, “lá”. Substituamos o giz por um elétron. No mundo quântico, não há apenas estados de “aqui” e “lá”, mas uma vasta quantidade de outros estados que são misturas dessas possibilidades – um pouco “aqui” e outro tanto “lá”, todos juntos. As equações mateméticas dão vazão para muitas possibilidades, não se tratanto de conjecturas estereotipadas.

Já ouviu falara do "Experimento da Fenda Dupla"?

O experimento resume em se ter um bombardeador de elétrons que dispara um feixe contínuo de partículas. Essas partículas colidem com uma tela em que há duas fendas. Depois da tela com fendas, há uma tela de detecção que pode registrar a chegada dos elétrons. Este fenômeno é um exemplo da dualidade onda/partícula do elétron. Os elétrons que chegam um a um têm comportamento corpuscular; o padrão de interferência coletivo resultante é comportamento ondulatório.

Na lógica clássica, havia a suposição do terceiro excluído. Se dissermos que João é ruivo e que ele se encontra em casa ou no bar, esperamos encontrá-lo num desses dois lugares. Não há meio termo entre “casa” e “não em casa”. Com a teoria quântica, que admite a sobreposição, podemos falar em lógica dos três valores: “verdadeiro”, “falso” e, ainda, a resposta probabilística do “talvez”.

A computação quântica leva em conta o princípio da sobreposição. A computação convencional está assentada na combinação de operações binárias (zero e um). Uma chave está ligada ou desligada. No mundo quântico, a chave poderia estar em um estado que é uma sobreposição dessas duas possibilidades clássicas.

"As noções modernas da Física aproximam-se, cada vez mais, do conhecimento das leis universais, em cujo ápice repousa a diretriz divina que governa todos os mundos." - Emmanuel / Francisco Cândido Xavier

“Sob a diretriz divina, a matéria produz força, a força gera o movimento, o movimento faz surgir o equilíbrio da atração e a atração se transforma em amor, identificando-se todos os planos da vida na mesma lei de unidade estabelecida no Universo pela sabedoria divina”. - Emmanuel / Frascisco Cândido Xavier

Leitura sugerida: POLKINGHORNE, John. Teoria Quântica. Tradução de Iuri Abreu. Porto Alegre, RS: L&PM, 2011. (Coleção L&PM POCKET Encyclopaedia, v. 985)

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Ecoespiritismo



Ecologia é o conjunto das teorias sociais, políticas, econômicas e biológicas visando à preservação do meio ambiente através de uma política de desenvolvimento sustentável.

Desenvolvimento sustentável é aquele que “atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades” (World Commission on Environment and Development, 1987)

Ambiente é o conjunto de todos os elementos, vivos ou não vivos, atuais ou passados, interagindo direta ou indiretamente no tempo e no espaço.

Lembremo-nos de que o Planeta Terra, com 510.934.000 km2 de área total, forma um ecossistema único e finito.

Meio Ambiente é tudo o que nos rodeia, ou seja, o ar, as plantas, os animais, as indústrias, os aeroportos, os aviões etc.

Num sentido mais amplo, o Meio Ambiente tem relação com o Universo, pois qualquer depredação ambiental terá repercussão no cosmo.

Desde que o homem surgiu no cenário planetário, os impactos sobre o meio ambiente se lhe acompanharam.

O fogo talvez tenha sido o primeiro elemento a empregar em tal empreitada.

É claro que os primitivos, sem o conhecimento da tecnologia, tiveram um impacto menor do que aquele que se assiste na atualidade.

Muitos pensadores, analisando o ritmo de lixo produzido por cada ser humano, estabelece um destino pessimista para o nosso Planeta, ou seja, transformar-se-á num grande depósito de lixo.

A educação ambiental procura ajudar a preservação e utilização sustentável dos seus recursos.

Tenta despertar em todos a consciência de que o ser humano é parte do meio ambiente.

A Terra produziria sempre o necessário se o homem soubesse contentar-se.

Se ela não cumpre a todas as necessidades é porque o homem emprega no supérfluo o que se destina ao necessário.

Que pensar da destruição que ultrapassa os limites das necessidades e da segurança? pergunta 735 de O Livro dos Espíritos)

É o predomínio da bestialidade. Toda destruição que ultrapassa os limites da necessidade é uma violação da lei de Deus. Deverá prestar contas do abuso da liberdade que lhe foi concedida.

sábado, 27 de dezembro de 2014

Convivendo com o invisível


O invisível é aquilo que, por sua natureza, sua distância ou sua pequenez, escapa à vista.

Que se esconde e não quer ser visto.

É a continuação, o prolongamento natural do mundo visível.

Em sua unidade, formam um todo inseparável; mas é no invisível que importa procurar o mundo das causas.

No Espiritismo, há uma zona que escapa à verificação.

É a ação do Espírito livre no Espaço; é a natureza da força de que ele dispõe.

A lei das afinidades é a regra básica das relações com o invisível.

De acordo com a lei de atração, baixos objetivos atraem coisas levianas.

Em contrapartida, altos objetivos encaminham-nos para a ascensão do nosso Espírito imortal.

Quando queremos prova de tudo, quando imprimimos somente o método da ciência positiva, podemos nos colocar em sintonia com os elementos inferiores do Além, com a multidão de Espíritos atrasados.

A fraude, por exemplo, nada mais é do que a consequência da atração dos Espíritos levianos.

Na vida, devemos ter em mente que há o aspecto físico e o suprafísico.

Nosso corpo físico pertence ao mundo visível; nosso corpo fluídico, ao mundo invisível.

Esses dois corpos coexistem nele durante a vida.

A morte é a sua separação.

Sobre a Humanidade física há uma Humanidade invisível, composta dos seres que viveram na Terra e se despojaram de suas vestes materiais.

Acima dos vivos, encarnados em corpo mortal, os supervivos prosseguem, no Espaço, a existência livre do Espírito.

Quais os dois meios para adquirir a ciência do além-túmulo?

1) Estudo experimental;

2) Intuição e o raciocínio.

A experimentação é preferida pela grande maioria dos nossos contemporâneos.

Está mais de acordo com os hábitos do mundo ocidental, bem pouco iniciado ainda no conhecimento das secretas e profundas capacidades da alma.

A Ciência é avessa ao Espiritismo porque ela se diz positiva, ou seja, precisa de fatos concretos.

As regras que ela aplica ao plano físico serão insuficientes, sempre que as quiserem aplicar ao mundo dos Espíritos.

Para penetrar neste, é preciso antes de tudo compreender que nós mesmos somos espíritos, e que não podemos entrar em relação com o universo espiritual senão pelos sentidos do espírito.

É através da mediunidade que penetramos o mundo invisível.

Exige o método, a paciência, as altas aspirações, os sentimentos nobres.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Mediunidade e Disciplina


Costuma-se designar o termo desenvolvimento mediúnico para referir-se aos exercícios práticos de mediunidade.

No entanto, o desenvolvimento mediúnico propriamente dito é muito mais do que isso, pois desenvolver a mediunidade é aprimorar-se, evangelizar-se, progredir moral e intelectualmente para aumentar as condições psíquicas e espirituais, no sentido de melhorar as condições mediúnicas para o intercâmbio entre os dois planos da Vida.

Os exercícios práticos mediúnicos servem para que o médium tarefeiro tome consciência da sua capacidade mediúnica.

Os instrutores podem, através desses exercícios, melhor encaminhá-lo para os trabalhos práticos do Centro Espírita.

As instruções de Allan Kardec, principalmente em O Livro dos Médiuns, mostram-nos que há dois tipos de mediunidade, a natural e a de tarefa.

Todos os médiuns prestam-se a esses exercícios, porém o correto é ter mais cuidado com aqueles que vieram com a mediunidade tarefa; para tal intento, é necessário quese observe a todos os médiuns no correr das oportunidades, sem pressa, com atenção, com cuidado.

Isso precisa ser efetuado por quem já tenha, evidentemente, alguma experiência e uma visão mediúnica mais expressiva, através do próprio esforço e dos anos de exercício.

Não se dá uma embarcação para que uma criança comande.

Para o exercício da mediunidade, é necessária a concentração.

Concentração é a capacidade de dirigir a atenção para um único objeto.

A atenção pode ser solicitada passivamente por um estímulo externo, mas a concentração é sempre ativa.

Parte do indivíduo, que escolhe voluntariamente o objeto da sua atenção para nele concentrar-se.

Somente quando o médium se concentrar no próprio exercício, isolando os barulhos externos, terá mais condições plenas de se comunicar com os Espíritos.

Mas, devo dizer que, ainda sem a plena condição do exercício, o intercâmbio com a Vida Espiritual é permanente, ainda que não se tenha consciência e ainda que não se seja um médium destes que têm tarefa mediúnica mais profusa.

É extremamente recomendável que a prática mediúnica seja feita no Centro Espírita, lugar mais bem preparado para a comunicação com os desencarnados.

A prática mediúnica fora do Centro Espírita incorre em riscos de que haja equívocos mediúnicos variados, por falta de amparo coletivo e por apresentar confiança excessiva no ambiente doméstico.

O médium deve aguçar o interesse e o entusiasmo, fortalecendo a vontade.

O estudo da Doutrina Espírita, a utilização da prece e a disposição de nunca estar ocioso aumentam sobremaneira esse poder de concentração, possibilitando o direcionamento dos pensamentos às esferas superiores do mundo espiritual.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Dia do Cristo


Meu caro irmão,

Minha cara irmã,

No trabalho, no dia a dia,

Procuremos Jesus,

Gerador da verdadeira alegria.

Se na vida surgem problemas para solver,

Persistamos no Bem,

Fazendo nossa parte e

Cumprindo nosso dever.

As dificuldades fazem parte da Vida,

Ninguém vive sem lutar,

Mas aquele que consegue perdoar

Já é feliz e não sabe,

Já vive ao lado do Cristo,

Amoroso Mestre que nos inspira,

A conduzir os passos de cada um de nós

Para a Eternidade do Amor,

De que nós precisamos.

Não desista de lutar.

Com sernenidade segue em frente

Na construção do futuro.

Amanhã, após a noite,

Que a morte impõe aos nossos passos,

Vocẽ encontrará, redivivo,

O Cristo a estender-lhe os braços!


quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Feliz Natal!


Um dia para reflexões...

Por convenção é um dia que se refere ao nascimento do Espírito de maior evolução que já passou pela Terra.

Mas, esta convenção pode ser útil para todos nós!

É um dia no qual todos ficamos mais suscetíveis a pensar melhor da Vida, a pensar melhor dos outros e a pensar nos outros.

E isso é um exercício para praticar: aprender a pensar melhor da Vida!

Que seja Natal todo dia!

A começar por hoje!

Feliz Natal a Todos!

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Reencarnação


Reencarnação (re + encarnação) significa voltar a entrar na carne.

A reencarnação é a volta do Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo.

Pode-se falar também que é a doutrina da pluralidade e da unidade das existências corpóreas, isto é, do nascimento ou renascimento de Espíritos tanto na esfera terrena como na de outros planetas.

A diferença entre encarnação e reencarnação, caso fosse necessária, seria esta: a encarnação é ato de o Espírito tomar a carne; a reencarnação, a doutrina do fato.

Rigorosamente, a encarnação seria a primeira encarnação do Espírito; a reencarnação, a segunda.

E, pelo fato da partícula Re haver perdido a sua força reduplicativa, significaria os demais nascimentos.

Observação: Allan Kardec emprega os termos encarnação e reencarnação como sinônimos.

Reencarnação é a volta do Espírito em um novo corpo. As plantas não têm consciência de si, elas não pensam, não têm mais do que a vida orgânica. Elas não têm um Espírito, por conseguinte, não há razão para empregarmos o termo reencarnação quando nos referirmos a elas.

Os animais, ao contrário, possuem um princípio espiritual, que tem individualidade e sobrevive ao corpo. Mesmo não tendo consciência de si, podemos usar o termo reencarnação, pois essa individualidade, em atendimento à lei de evolução, pode tomar outros corpos.

Pergunta 597 - Livro dos Espíritos: "Pois se os animais têm uma inteligência que lhes dá certa liberdade de ação, há neles um princípio independente da matéria?"

"— Sim, e que sobrevive ao corpo."

Pergunta 597A. "Esse princípio é uma alma semelhante à do homem?"

"— É também uma alma, se o quiserdes; isso depende do sentido em que se tome a palavra; mas é inferior à do homem. Há, entre a alma dos animais e a do homem tanta distância quanto entre a alma do homem e Deus."

Baseando-nos na teoria da pluralidade das existências e dos mundos habitados, o Espírito pode reencarnar em qualquer um desses mundos.

Emigrando da Terra, o Espírito deixa aí o seu invólucro fluídico (perispírito) e forma outro apropriado ao mundo onde vai habitar.

Pergunta 187. "A substância do perispírito é a mesma em todos os globos?"

"— Não; é mais eterizada em uns do que em outros. Ao passar de um para outro mundo, o Espírito se reveste da matéria própria de cada um, com mais rapidez que o relâmpago."

O limite da encarnação é a perfeição do Espírito.

Enquanto não o conseguir, fará tantas encarnações quantas forem necessárias, pois a benevolência de Deus é infinita. Importa-nos aproveitar bem esta encarnação.

Pergunta 186. "Há mundos em que o Espírito, deixando de viver num corpo material, só tem por envoltório o perispírito?"

"— Sim, e esse envoltório torna-se de tal maneira etéreo que para vós é como se não existisse; eis então o estado de Espíritos puros."

Pergunta 186A. "Parece resultar daí que não existe uma demarcação precisa entre o estado das últimas encarnações e o do Espírito puro?"

"— Essa demarcação não existe. A diferença se dilui pouco a pouco e se torna insensível, como a noite se dilui ante as primeiras claridades do dia."

Objetivos da encarnação dos Espíritos?

1) Expiação — Expiar significa remir, resgatar, pagar. A expiação, em sentido restrito consiste em o homem sofrer aquilo que fez os outros sofrerem, abrangendo sofrimentos físicos e morais, seja na vida corporal, seja na vida espiritual.

2) Prova — Em sentido amplo, cada nova existência corporal é uma prova para o Espírito. A prova, às vezes, confunde-se com a expiação, mas nem todo sofrimento é indício de uma determinada falta. Trata-se freqüentemente de simples provas escolhidas pelo espírito para acabar a sua purificação e acelerar o seu adiantamento. Assim, a expiação serve sempre de prova mas a prova nem sempre é uma expiação.

3) Missão — A missão é uma tarefa a ser cumprida pelo Espírito encarnado. Em sentido particular, cada Espírito desempenha tarefas especiais numa ou noutra encarnação, neste ou naquele mundo. Há, assim, a missão dos pais, dos filhos, dos políticos etc.

4) Cooperação na Obra do Criador — Através do trabalho, os homens colaboram com os demais Espíritos na obra da criação.

5) Ajudar a Desenvolver a Inteligência — a necessidade de progresso impele o Espírito às pesquisas científicas. Com isso a sua inteligência se desenvolve, sua moral se depura. É assim que o homem passa da selvageria à civilização.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Coação


Coação é ação ou efeito de coagir.

Exigência, imposição, emprego de meios coercitivos.

É o uso da força a fim de impor o respeito pela ordem jurídica.

A coação ou violência pode ser exercida por um dos contraentes por terceiro.

Divide-se em física e moral.

A coação física (vis absoluta) consiste em maus tratos físicos, ofensas corporais, sequestros etc.

A coação moral (vis compulsiva) é constituída pela ameaça de um mal que recairá sobre o outro contraente ou sobre terceiro; é exercida por qualquer meio de intimidação psíquica.

Requisitos necessários para que uma ameaça seja coação:

- que a ameaça seja verdadeira e séria, e não apenas suspeita;

- que seja ilícita, e não legitimamente empregada;

- que o mal seja grave, isto é, que importe um dano superior ao do próprio consentimento;

- que o temor seja razoável, quer dizer, que o medo esteja em proporção com a resistência da pessoa ameaçada;

- que exista um nexo de causalidade entre a ameaça e o consentimento, ou seja, que aquela tenha sido empregada para extorquir este.

Quantas não são as coisas que deixamos de fazer porque alguém está nos olhando?

Observe a frase: “Todos são inocentes até serem pegos”.

Na Doutrina Espírita não há imposição de seus princípios.

O Espiritismo é uma doutrina de liberdade de consciência.

Em suas linhas gerais, há o conhecimento da lei de ação e reação.

Refletindo sobre as consequências apontadas, podemos praticar ou deixar de praticar certos atos.

domingo, 21 de dezembro de 2014

Ação e Reação


Ação é a manifestação de uma força, de uma energia, de um agente.

Espiritualmente, está relacionada com as Leis Naturais.

Reação é a resposta a uma ação qualquer.

Espiritualmente, é a consequência que a ação humana acarreta ao ser defrontada com a Lei Natural.

Deus estabeleceu a Lei Divina ou Natural.

Esta é a diretriz, o modelo colocado por Deus em nossa consciência, para nortear os nossos atos.

A reação nada mais é do que uma resposta da natureza às nossas ações.

Reações estas baseadas na lei natural.

A finalidade das várias ações e reações é a perfeição do Espírito.

Fazer ou deixar de fazer alguma coisa assenta-se no princípio da ação.

Não é sempre que temos total liberdade pelos nossos atos.

Muitas vezes, a nossa ignorância impede-nos de escolher corretamente; outras vezes, somos premidos pela escassez dos recursos naturais, como é o caso dos terremotos, tempestades e acidentes vários.

Infere-se, portanto, que o libre-arbítrio está proporcionalmente ligado ao nível de consciência moral e intelectual de cada indivíduo.

Quanto mais elevado em moralidade, mais livre para pensar e decidir em suas atitudes.

Não basta ser evoluído em termos técnicos ou científicos: é preciso progredir moralmente também para tal intento!

Geralmente, a palavra reação vem impregnada de dor e sofrimento.

É empregada como sinônimo de carma (sofrer e resgatar as dívidas do passado).

Na verdade, a reação nada mais é do que uma resposta – boa ou má –, em razão de nossas ações.

Há como reduzir as consequências de erros: o Espírito Hilário Silva, no capítulo 20 do livro "A Vida Escreve", psicografada por F. C. Xavier e Waldo Vieira, retrata a história de uma pessoa que deveria perder o braço, mas por causa de suas boas ações, perdeu apenas o dedo.

Como se vê, as reações não são inexoráveis e estão profundamente ligadas ao estado de elevação moral do Ser.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Inumação e Cremação



O termo "cemitério" designava primitivamente o lugar onde se dormia: quarto, dormitório.

Sob a influência cristã, mudou-se o termo necrópole (cidade dos mortos) para cemitério (dormitório).

É o costume de pôr um cadáver em algum tipo de recipiente, geralmente chamado de esquife ou caixão. O destino mais comum do caixão é:

1) inumação (sepultamento);

2) cremação (incineração).

Há, também, o “enterro no mar” e o “enterro na montanha”.

A cremação é a ação de queimar, de reduzir a cinzas.

Ato de destruir pelo fogo os cadáveres humanos.

Como símbolo, "é a destruição do inferior para que advenha o superior, a salvação do e pelo Espírito".

Inumação é o mesmo que sepultamento ou enterro.

Defendida pela Igreja, atende à combustão lenta do corpo.

Para que seja higiênica, deve obedecer às normas técnicas, como, por exemplo, terras bem porosas e sem rochas.

Estudos médicos mostram que a suposta higiene da cremação não tem sentido quando se sabe que os terrenos para inumação podem ser bem tratados.

Segundo esses médicos, as doenças não são transmitidas pelos mortos ou mesmo pelo ar, mas pelo ser vivente.

Isso tem sido contrariado por algumas enfermidades que podem ser transmitidas pelos cadáveres... como a Ebola.

Na resposta à pergunta 151, de O Consolador, o Espírito Emmanuel faz-nos entender que a espera por mais tempo é preferível, porque nas primeiras horas, ainda não foram desfeitos todos os laços sutis que prendiam o Espírito ao corpo físico.

Numa outra oportunidade, sugere a espera de 72 horas.

Para o Léon Denis, em nota de rodapé, a inumação deve ser preferida, devido ainda à inferioridade dos seres habitantes no planeta Terra, porque a cremação provoca um desprendimento mais rápido, mais brusco e violento, doloroso mesmo para a alma apegada à Terra por seus hábitos, gostos e paixões.

Mas, esta é apenas uma opnião: não implica que seja absoluta ou verdeira.

Há quem declare antes da morte o desejo da cremação, algo que pode ser respeitado e praticado.

Da mesma maneira se pode pensar com relação à inumação (agora sabemos o que é).

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

O que é "cabala"?


O termo “cabala”, do hebraico Qabbalah, é utilizado para definir a interpretação mística e as tradições esotéricas do judaísmo.

No contexto da religião judaica ela se apresenta desde o século XII, como mística (em seu conteúdo) e doutrina oculta (em sua forma).

Por extensão, emprega-se este nome a quaisquer maquinações secretas entre pessoas que têm o mesmo objetivo.

Na linguagem talmúdica, Qabbalah significa simplesmente “tradição”, e designa os textos proféticos e hagiográficos da Bíblia sem nenhuma conotação mística ou esotérica.

Somente a partir do século XII. Inicialmente, foi transmitida oralmente, depois exposta por alguns rabinos em certo numero de tratados, como por exemplo, O Livro da Criação (Yetsirah) e o Livro do Esplendor (Zohar).

Depois, passou a ser usado retroativamente a todos os movimentos judeus, desde a antiguidade até as épocas recentes.

É à Bíblia que os cabalistas vão buscar a fonte das suas congeminações filosófico-teológico-cosmogônicas, fazendo-as remontar a grandes personagens do A. T. para lhes dar maior autoridade.

Exploram, por isso, alguns passos que mais favorecem as suas lucubrações: narrativa genesíaca da criação, visão de Isaías no templo, como divino de Ezequiel, visões apocalípticas de Daniel etc.

A mística, em suas etapas de transcendência, mostra como o ser humano pode entrar em contato direto com Deus. No judaísmo, isto não seria possível, pois Deus já trouxe a Torá (lembre que se trata da versão "inicial" da prõpria Bíblia!) ao seu povo eleito.

Para tais lucubrações, usam a “gnose”, ou seja, o conhecimento dos mistérios divinos reservados a uma elite.

Deus é em si inacessível.

“A luz divina concentra-se e projeta-se em raios que constituem as substâncias emanadas ou Números (Sephirot) que formam os seres intermediários e o mundo. As primeiras duas substâncias são a Sabedoria (Hochma) e a Inteligência (Lógos) que, com Deus, formam as primeiras três hipóstases bem como o mundo invisível que é o modelo do visível. Os dois mundos estão interligados pelo amor: o mundo inferior tende ao superior e, em resposta, a esse impulso, o mundo superior deseja e ama o inferior.”


A liguagem cabalĩstica não concide com a concepção Espírita.

Em consonância com o pensamento de outras escolas ocultistas, admite a existência de espíritos elementais, isto é, uma categoria diferente, porque formada de espíritos que habitam os chamados quatro elementos: fogo, ar, terra e água.

As razões da cabala encontram-se por um lado, na Palestina, nas seitas dos essênios e dos monges de Qumran, e por outro lado, no judaísmo extrapalestino, na mitologia iraniana, no sincretismo religioso do helenismo tardio e no gnosticismo.

Segundo a simbologia biológica do Sohar a semente primordial brota no corpo da mãe divina (Binah, que corresponde provavelmente à "Sophia" gnóstica), que no céu e na terra simboliza a "comunidade Israel" ("Knesset Israel").

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Ambição



A insatisfação é uma emoção, ou antes uma postura, da criatura humana com relação às suas conquistas ou perdas.

Ela pode ser uma força motriz que impulsione a pessoa a reagir diante de uma dificuldade, fazendo com que ela supere e conquiste.

Mas pode, também, ser força opositora, que impede a caminhada e o deslanchar, por gerar tamanha dificuldade que o raciocínio fique embotado.

Assim como o orgulho, que pode ter duas expressões, a insatisfação é uma realidade na Vida humana.

E, sendo assim, necessário é que cada um aprenda a lidar com ela de modo produtivo, fazendo dela uma alavanca para si mesmo, de tal forma que seja ela a condutora para o sucesso e não a grade que o impossibilite.

Algumas pessoas, assim que conquistam algo na Vida, quase que imediatamente entram em processo de frustração; desejando mais e não reconhecendo a própria conquista.

Esta frustração é improdutiva.

É natural do Ser humano que ele aspire por novas conquistas, por novos caminhos, por mais cultura, por mais conforto...

Mas não é natural que isso seja foco de obsessão!

Não é natural que o móvel da Criatura seja apenas conquistar, seja lá o que for!

O natural é o equilíbrio entre todos os fatores que a Vida oferece: o máximo que se possa.

Por essa razão, preciso é que se domine a insatisfação e não que a insatisfação seja o fator dominante para que se possa viver em busca de uma harmonia tão desejada por todos!

Ambição construtiva é aquela que conduz ao bem-estar físico e emocional.


Mensagem recebida em 17 de dezembro de 2014
Militão Pacheco

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Deus em nós


A expressão "Deus" vem do indo-europeu deiwos (resplandecente, luminoso), que designava originariamente os celestes (Sol, Lua, estrelas, etc.) por oposição aos humanos, terrestre por natureza.

A origem da ideia de Deus está presa à revelação cristã e ao desenvolvimento puramente natural da evolução do ser humano.

A ideia de Deus é anterior à revelação cristã ou muçulmana e mesmo às lucubrações filosóficas dos antigos.

Allan Kardec explica-nos que a ideia de Deus não é efeito da educação ou produto de ideia adquirida, mas um sentimento natural do ser humano, pelo fato de se considerar filho de Deus.

Afirmam os estudiosos que Deus é criador e ordenador do Universo.

Ele não é só o demiurgo (Demiurgo [grego, δημιουργός, demiourgos], significa "o que trabalha para o público, artífice, operário manual", demios significando "do povo" [como em demos, povo] e -ourgos, "trabalhador" [como em ergon, trabalho.]), mas uma causa necessitante, ou seja, é também o autor da estrutura substancial do próprio mundo.

O Universo é continuidade, prolongamento de Deus.

Para o Espiritismo, Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.

De acordo com o pensamento coletivo, Deus garante a ordem moral do mundo.

Essa ordem apóia-se no conceito de Providência, que os antigos entendiam como “destino”.

Disto resulta que, ao criar a ordem, Deus ajuda a salvar a liberdade do homem.

Para o Espiritismo, há as leis naturais (ou divinas), gravadas na consciência de cada um de nós.

Divindade significa a relação de Deus com ele mesmo.

Para identificá-la ou distingui-la, valemo-nos dos conceitos de monoteísmo e politeísmo.

No politeísmo há uma hierarquia de deuses, de modo que não há uma identidade entre Deus e Divindade.

No monoteísmo, a divindade é possuída só por Deus.

Nesse caso, Deus e divindade coincidem.

É a maneira como se dá o acesso do homem a Deus.

Há dois modos clássicos:

1) os que atribuem à própria iniciativa o homem;

2) os que primam pela iniciativa do próprio Deus (revelação).

Essa duas iniciativas podem ser combinadas, ou seja, reconhecer o esforço natural do homem de conhecer Deus.

Essa terceira via fundamenta a própria revelação espírita, pois afirma que a revelação é de inspiração divina, mas também fruto do trabalho de pesquisa do ser humano.

Pergunta 10 de O Livro dos Espíritos: Pode o homem compreender a natureza íntima de Deus?

"Não, falta-lhe para tal um sentido. Mas quando o homem não estiver mais obscurecido pela matéria, e pela sua perfeição tiver se aproximado dela, então vera e compreenderá."

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Premonição


Aproveitando a "onda" de adivinhações que chega todo final de ano...

Premonição é o pressentimento ou intuição daquilo que vai "acontecer" no futuro.

É uma forma de precognição.

Trata-se de um "conhecimento do futuro" que não pode ser racionalmente deduzido a partir do presente.

É um tipo de percepção extra-sensorial; uma expressão mediúnica.

Ela pode acontecer através de sonhos, visões, estados de transe, intuições súbitas.

Há casos em que a premonição é perturbadora, já que envolve a natureza do tempo.

Daí, as muitas teorias para explicá-lo, inclusive a teoria do universo paralelo.

Em termos científicos, é considerado o mais objetivo de todos, pois uma vez anunciada a premonição, basta verificar se ela ocorre ou não.

No mundo espiritual, o espaço e o tempo são diferentes do que ocorre para nós, com relação aos Espíritos.

O Espírito vê, de relance, o começo e o fim do período.

Desta forma, todos os eventos que, nesse período, constituem o futuro para o homem da Terra são "presente" para ele, que, por esta razão, poderia nos dizer que tal coisa acontecerá em tal época.

Funciona como se nós, encarnados, estivéssemos caminhando por uma estrada e os Espiritos desencarnados estivessem sobre o topo de uma montanha e dali pudessem ver o que iremos encontrar mais adiante, em localização que não temos como visualisar por estarmos no solo.

Mediunicamente falando, a premonição ocorre pelo êxtase e pelo sonambulismo (este termo, do ponto de vista de Kardec), ambos, estados alterados da consciência.

Explicação: a encarnação amortece a manifestação do espírito, sem, contudo eliminá-la por completo, porque a alma não fica encerrada no corpo como numa caixa.

De acordo com sua potencialidade mediúnica e/ou anímica, pode penetrar mais ou menos nas questões do futuro.

Para os Espíritos superiores, suas previsões são advertências.

Os Espíritos inferiores que, de tanto serem interrogados, acabam fornecendo datas e lugares, o que pode gerar a mistificação.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Educandário de Luz


Ninguém se reconheceria fora da paciência e do amor que Jesus nos legou, se todos freqüentássemos a universidade da beneficência, cujos institutos de orientação funcionam, quase sempre nas áreas da retaguarda.

Aí, nos recintos da penúria, as lições são administradas, ao vivo, através das aulas inumeráveis do sofrimento.

Tanto quanto possas e, mais demoradamente nos dias de aflição, quando tudo te pareça convite ao desalento, procura experiência e compreensão nessa escola bendita, alicerçada em necessidades e lágrimas.

Se contratempos te ferem nos assuntos humanos, visita os irmãos enfermos, segregados no hospital, a fim de que possas aprender a valorizar a saúde que te permite trabalhar e renovar a esperança.

Quando te atormente a fome de sucesso nos temas afetivos e a ventura do coração se te afigure tardia, toma contato com aqueles companheiros que habitam furnas abandonadas, para quem a solidão se fez o prato de cada dia.

Ante os empeços da profissão com que o mundo te honra a existência, consagra alguns minutos a escutar o relatório dos pais de família, entregues ao desespero por lhes escassearem recursos à própria subsistência.

E, se experimentas dissabores, perante os filhos que te enriquecem a a alma de esperança e carinho, à face das tribulações que lhes gravam a vida, observa aqueles outros pequeninos que caminham nas trilhas do mundo, sem tutela de pai ou mãe que os resguarde, atirados à noite da criminalidade e da ignorância.

Matricula-te no educandário da caridade e guardarás a força da paciência.

Enriquece de cultura os dotes que te enfeitam a personalidade e realiza na terra os nobres ideais afetivos que te povoam os pensamentos, no entanto, se queres que a felicidade venha morar efetivamente contigo, auxilia igualmente a construir a felicidade dos outros.

Nosso encontro com aqueles que sofrem dificuldades e provações maiores que as nossas será sempre, em qualquer lugar, o nosso mais belo e mais duradouro encontro com Deus.

* * *

Emmanuel

Mensagem retirada do livro "Paz e Renovação" Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Suicídio


Define-se suicídio como a ação pela qual alguém põe intencionalmente termo à própria vida.

Parece ser um ato exclusivamente humano e está presente em todas as culturas.

Há, na história da humanidade, diversos relatos de suicídio: as Escrituras Sagradas registram o suicídio de Abimileque, de Saúl, de Aquitofel e de Zambri; nos povos orientais, o suicídio é um fato vulgar e normal; no Egito, tornou-se célebre o suicídio de Cleópatra.

As causas, numerosas e complexas, são analisadas sobre três aspectos:

a) fatores biológicos (?), sugerindo que algumas pessoas nascem com certas desordens psiquiátricas que favoreceriam o ato;

b) fatores psicológicos, consubstanciados em estados psicóticos, depressões graves, melancolias, delírios etc.;

c) fatores sociais, em que pessoas tiram sua vida para evitar conflitos e tensões inter-humanas, para eles insuportáveis.

Na Ásia e Oriente a taxa de suicídio é maior do que a dos Estados Unidos, a dos Estados Unidos maior do que a da América do Sul.

Do ponto de vista da Doutrina Espírita, o suicídio é considerado um crime, e pode ser entendido não somente no ato voluntário que produz a morte instantânea, mas em tudo quanto se faça conscientemente para apressar a extinção das forças vitais.

Importa numa transgressão da Lei Divina.

É e sempre foi uma falta de resignação e de submissão à vontade do Criador.

Há que se considerar a influência que receberam dos outros, os seus estados mentais etc.

Será que nós, com o nosso modo impensado de agir, não os induzimos involuntariamente?

Será que a sociedade, pelo seu descaso, não deixou de auxiliá-los, quando podia fazê-lo?

Um dos grandes embaraços de quem comete o suicídio, pensando que teria dado cabo da vida, é a surpresa de que continua vivo.

O Espírito André Luiz está enquadrado no suicídio inconsciente.

Mesmo não tendo cometido voluntariamente o suicídio, dissipou desordenadamente as suas energias físicas e mentais.

No campo mental, a cólera, a falta de autodomínio e inadvertência no trato com os semelhantes; no campo físico, o aparelho gástrico foi destruído à custa de excessos de alimentação e bebidas alcoólicas.

No livro Memórias de um Suicida, fala-se do vale dos suicidas, ou seja, o lugar para onde vão as almas daqueles que cometeram o suicídio.

Por que vale?

É um lugar que tem um desnível com relação ao plano?

Dá-se a impressão que todos os que cometem o suicídio vão para esse lugar de sofrimento atroz, em que figuras dantescas aparecem a todo o momento, e o indivíduo que cometeu o suicídio fica sentindo os germes comerem o seus restos mortais.

Mas, cada caso é um caso e assim não se pode generalizar e tranformar todos os que cometem tal ato tresloucado como destinados a um caminho comum.

Em "O Livro dos Espíritos", nas perguntas 943 a 957, Allan Kardec discute o tema apontando as causas e as consequências deste ato sinistro.

Diz-nos que o desgosto pela vida é efeito da ociosidade, da falta de fé e geralmente da saciedade.

O caminho para libertar-se das prisões ideológicas é a busca da religiosidade humana através do conhecer-se a cada dia mais e confiar na superioridade da Divindade que nos deu a consciência e o libre-arbítrio, através das recomendações do Cristo-Jesus.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

O grão de mostarda


“O Reino de Deus é semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e semeou em seu campo. Na verdade, ele é a menor de todas as sementes, mas, depois de crescido, é maior que todos os legumes e torna-se uma árvore, de sorte que as aves do céu vêm habitar seus ramos”. (Mateus, 8, 31-32; Marcos, 4, 30-32; Lucas, 13, 18-19.)

Conhecemos a mostarda como sendo um condimento, próprio para molhos, geralmente utilizado em refeições.

Na região da Palestina, a Sinapsis nigra atinge enormes proporções, chegando ter, mesmo no estado selvagem, mais de três metros de altura.

Entre os rabinos, um “grão de mostarda” era uma expressão para qualquer coisa pequena.

Daí, a surpresa e o “maravilhamento” pelo fato de uma minúscula semente se tornar a maior das árvores.

esus quis mostrar que este pequeno grão pode crescer e tornar-se a maior das árvores, abrigando os pássaros sob a sombra de seus ramos.

Enquanto os rabinos se maravilhavam pelo fato de algo pequeno se tornar grande, Jesus a exemplificava com o crescimento da verdade: no começo, eram os 12 apóstolos; depois, a humanidade toda.

O princípio inteligente (semente minúscula) foi lançado no mundo, primeiramente, no reino mineral.

Depois, estagiou no reino vegetal e no reino animal.

Como Espírito, vivenciou o reino hominal, com a possibilidade de ir para o reino angelical.

Em cada um desses reinos, foram-lhe agregadas as virtudes necessárias para o prosseguimento de sua evolução moral e espiritual.

A semente, uma vez lançada ao solo, tende a crescer.

Cada semente, porém, cresce de acordo com a sua potência, com a sua característica própria: umas se desenvolvem rapidamente; outras, lentamente.

O mesmo se pode falar do solo do espírito.

Há necessidade de o ser humano aguardar o tempo de maturação para as verdades espirituais.

Apressando, acaba absorvendo as fantasias e, assim, distanciando-se do verdadeiro caminho de sua evolução espiritual.

Os Dez Mandamentos, recebidos mediunicamente por Moisés, no Monte Sinai, pode ser considerado o ponto de partida do crescimento do grão de mostarda (ensinamento evangélico).

A semente era pequenina, sujeita aos contratempos e as intemperanças da época, ainda animalizada.

Jesus, ao resumir os Dez Mandamentos no “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, deu a sua contribuição para o crescimento da semente.

Em termos práticos, Jesus reuniu, primeiramente, os doze apóstolos.

É a minúscula semente.

Depois, vieram os discípulos, que se incumbiram de divulgar a boa nova ao mundo.

O Espiritismo, cognominado de cristianismo redivivo, é o desenvolvimento dos ensinamentos de Cristo.

Como Consolador Prometido, ele veio no tempo certo para recordar o que o Cristo disse e desenvolver aquilo que na época de Cristo ficara oculto, obscuro.

O grão de mostarda, pelo princípio da reencarnação e da pluralidade dos mundos habitados, penetra em outros campos de interesse, propiciando-nos a certeza da imortalidade da alma.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Virtudes


Virtude é uma disposição estável em ordem a praticar o bem; revela mais do que uma simples potencialidade ou uma aptidão para uma determinada ação boa: trata-se de uma verdadeira inclinação ou tendência e é uma aquisição de cada Ser humano, pois para chegar a esta inclinação cada um tem que dispor de vontade, disciplina e persistência.

Sem estas três potencialidades não há como alcançar qualquer virtude que seja.

As virtudes "mais importantes" são: prudência (sabedoria), fortaleza (coragem), temperança e justiça.

Platão, no sua obra "República", ao reportar sobre as qualidades da cidade, descreveu as quatro virtudes que uma cidade devia possuir.

Para ele, as virtudes fundamentais eram: Sabedoria, Fortaleza, Temperança e Coragem.

Posteriormente, convencionou-se chamar essas virtudes de cardeais, ou seja, fundamentais, em que tudo o mais devia girar.

Cardeais vem dos quatro pontos cardeais pelos quais podemos nos orientar: Norte, Sul, Leste e Oeste.

Platão desenvolveu primeiramente as virtudes na cidade; somente depois é que as vinculou à conduta humana, pois achava que a conduta citadina ou pessoal não tinha diferença alguma.

O conceito tradicional de prudência refere-se à conduta racional do ser humano, ou seja, a capacidade de bem dirigir os eventos, tanto pessoais quanto públicos.

Não é um conhecimento elevado, um conhecimento livre, mas o conhecimento das atividades humanas e da melhor maneira de conduzi-las.

A temperança refere-se à contenção dos prazeres sensitivos dentro dos limites estabelecidos pela razão.

A moderação é a temperança no comer; a sobriedade é a temperança no beber; a castidade é a temperança no prazer sexual.

Coragem é "a opinião reta e conforme à lei sobre o que se deve e sobre o que não se deve temer".

Como virtude que constitui a firmeza de propósitos, a coragem é considerada uma das mais importantes das virtudes.

Justiça consiste na atribuição, na equidade, no considerar e respeitar o direito e o valor que são devidos a alguém, ou alguma coisa.

A justiça é considerada a principal das virtudes.

Isto porque se não houver justiça, a temperança, a coragem e a prudência podem encaminhar para os seus contrários, que são os vícios.



Mensagem recebida em 10 de dezembro de 2014
Militão Pacheco

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Evocação de Espíritos


Evocar é trazer à lembrança; recordar.

Evocação é o ato de evocar, de chamar. Em se tratando da mediunidade, é chamar, fazer aparecer os Espíritos.

É a comunicação do Espírito feita mediante o chamamento do ser vivente (médium ou não).

Os deuses, na Grécia antiga, falavam com os mortais por intermédio dos oráculos.

Na Inglaterra vitoriana, os “mortos” comungavam com os vivos através de médiuns.

Há, ao longo do tempo, inúmeros casos de comunicação mediúnica: uns emprestavam seus corpos aos Espíritos manifestantes; outros procuravam conservar a sua identidade enquanto os Espíritos transmitiam as suas mensagens.

Na Bíblia há muitas referências de evocação "dos mortos".

Evocar ou aguardar a manifestação espontânea?

As duas maneiras têm suas vantagens e seus inconvenientes.

Evocando, não temos a certeza de que seja o Espírito requerido; é possível, também, que o Espírito chamado não queira falar.

Vindo espontaneamente, desde que a condição moral do médium seja razoável, ele terá companhias naturais de adequada qualidade moral.

Os riscos das evocações, diante de pessoas de moral comum, é o de ser ludibriado por Entidades que se fazem passar pelos evocados.

Identifica-e o Espírito que se manifesta pelo seu caráter e os seus hábitos.

Kardec evocava as Entidades Espirituais com sucesso e segurança em função de sua elevada estatuda moral.

Poucos poderiam se equiparar ao Mestre de Lion para tal tarefa.

Não se deve "brincar" com o Mundo Espiritual, pois pode-se ficar à mercê de Espíritos levianos.

Mas, vale citar a opinião de Kardec com relação ao assunto, em O Livro dos Médiuns, capítulo 25, ítem 269:

"Os Espíritos podem comunicar-se espontaneamente ou atender ao nosso apelo, isto é, ser evocados. Algumas pessoas acham que não devemos evocar nenhum Espírito, sendo preferível esperar o que quiser comunicar-se. Entendem que chamando determinado Espírito não temos a certeza de que é ele que se apresenta, enquanto o que vem espontaneamente, por sua própria iniciativa, prova melhor a sua identidade, pois revela assim o desejo de conversar conosco. Ao nosso ver, isso é um erro. Primeiramente porque estamos sempre rodeados de Espíritos, na maioria das vezes inferiores, que anseiam por se comunicar. Em segundo lugar, e ainda por essa mesma razão, não chamar nenhum em particular é abrir a porta a todos os que querem entrar. Não dar a palavra a ninguém numa assembléia é deixá-la livre a todos, e bem sabemos o que disso resulta. O apelo direto a determinado Espírito estabelece um laço entre ele e nós: o chamamos por nossa vontade e assim opomos uma espécie de barreira aos intrusos. Sem o apelo direto um Espírito muitas vezes não teria nenhum motivo para vir até nós, se não for um nosso Espírito familiar."

Entretanto, lembre-se: ele (Kardec) tem condições morais elevadas para tal intento.

Quanto a nós, devemos zelar pelas manifestações espontâneas observando sempre o teor moral de suas mensagens.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Farsas?


Muito se falava, na época de Kardec, a respeito dos fenômenos mediúnicos.

Muitas eram as dúvidas e muitos aqueles que pesquisavam cientificamente a área.

Famosas personagens foram envolvidas em histórias estranhas a respeito destas pesquisas.

Aqui vão algumas citações sobre algumas personalidades importantes daquela época...

William Crookes (1832-1919) foi pesquisador no campo da química e da física. Descobriu o elemento tálio e inventou o radiômetro, além de se dedicar aos fenômenos paranormais.

Foi membro-fundador da Sociedade para a Pesquisa Psíquica e pesquisou D. D. Home e Florence Cook.

A Sociedade para a Pesquisa Psíquica (Society for Psychical Research - SPR) é uma organização, formada em 1882, cujo objetivo era e ainda é o de estudar as funções paranormais da mente, o hipnotismo, a clarividência, as aparições, os fenômenos espiritualistas e as provas da vida após a morte.

E quais os propósitos desata Sociedade?

Desbaratar, desmascarar os fenômenos mediúnicos.

Observe o que William Crookes disse em 1870, quando estava estudando o fenômeno mediúnico: “Ainda não vi nada que me convencesse da veracidade da teoria ‘espiritualista’”.

Posteriormente, acrescentou que iria usar o raciocínio científico para “expulsar o medíocre resíduo do espiritualismo para o limbo desconhecido da magia e da necromancia”.

Daniel Dunglas Home (1833-1866) foi um célebre médium nascido na Escócia, mas que passou a maior parte de sua vida nos Estados Unidos.

Apresentava notáveis capacidades de clarividência, alongamento (aumento da estatura do corpo) e levitação, entre outros.

William Crookes investigou Home para que pudesse aceitar cientificamente o fenômeno mediúnic.

Crookes elaborou algumas experiências engenhosas.

Numa delas, colocou o acordeão de Home, que tocava sozinho, numa gaiola de modo que Home só pudesse alcançá-lo com uma das mãos.

Ainda assim o instrumento continuava tocando, mas parecia que era guiado por Home.

Florence Cook (1856-1904) foi uma famosa médium britânica capaz de dar uma forma material aos espíritos.

Nos experimentos com Crookes, propiciava a materialização do Espírito Katie King, filha de um pirata chamado John King, há muito falecida.

Crookes queria observar Katie King e Florence Cook ao mesmo tempo, provando que a mensagem e a mensageira não eram uma só pessoa.

Registrou diferenças entre a médium e o Espírito: Katie era mais alta que Florence; Katie tinha um cabelo longo e claro, enquanto o de Florence era curto e escuro...

Nunca, porém, fizera a seguinte pergunta: será que Florence não tinha uma ajudante que posava como Katie King?

Como aceitar a veracidade desses relatos se Florence fora desmascarada antes e depois de participar dos experimentos de Crookes?

A explicação: devido à vaidade dos cientistas da época, era "proibido" admitir que fora enganado.

Porém outra explicação, oferecida por vários estudiosos, é a de que Crookes não ousou denunciar Florence porque os dois eram amantes.

Se ela revelasse o fato em público, Crookes perderia toda a pretensão à objetividade científica, assim como sua honra pessoal.

Mas, há outros relatos...

Entre 1871 e 1874, o físico e químico inglês Sir William Crookes lançou-se à investigação dos fenômenos produzidos por médiuns europeus e norte-americanos.

Ele assim descreveu as condições às quais submeteu os médiuns para suas investigações: "Eles devem estar na minha casa, em frente do grupo de pessoas que eu selecionarei, sob minhas condições."

Florence Cook, que à época tinha apenas 15 anos de idade, sozinha na casa de Crookes e com a família e amigos dele como testemunhas, materializou o espírito de Katie King, que caminhou na casa, conversou, permitiu ser pesada e medida, e ainda segurou em seus braços o bebê da família.

As sessões eram feitas no escuro, pois assim as materializações apresentavam-se melhor, apesar de ocasionalmente ter sido usada luz vermelha para obtenção de fotografias.

Como frequentemente constatado em fenômenos desta natureza, o peso e a altura do espírito materializado, variavam.

Entretanto, Katie sempre era mais alta que Florence Cook, com um rosto mais largo e diferentes tipos de cabelo e pele.

De acordo com testemunhas, ambas eram visíveis no mesmo momento, assim Florence não poderia ter assumido o papel do espírito.

O relatório de Crookes, publicado em 1874, afirmava que Florence Cook, bem como os médiums Kate Fox e Daniel Dunglas Home, produziam genuínos fenômenos espirituais.

A publicação deste causou grande alvoroço, e o seu testemunho sobre Katie King foi considerado o ponto mais polêmico no relatório.

Crookes quase perdeu a sua posição de membro da Royal Society, não mais se envolvendo em investigações espíritas.

sábado, 6 de dezembro de 2014

Quem ama


Quem ama nada exige.

Perdoa sem traçar condições.

Sabe sacrificar-se pela felicidade alheia.

Renuncia com alegria ao que mais deseja.

Não espera reconhecimento.

Serve sem cansaço.

Apaga-se para que outros brilhem.

Silencia as aflições, ocultando as próprias lágrimas.

Retribui o mal com o bem.

É sempre o mesmo em qualquer situação.

Vive para ser útil aos semelhantes.

Agradece a cruz que leva sobre os ombros.

Fala esclarecendo e ouve compreendendo.

Crê na Verdade e procura ser justo.

Quem ama, qual o samaritano anônimo da parábola do Mestre, levanta os caídos da estrada, balsamiza-lhes as chagas, abraça-os fraternalmente e segue adiante...



Francisco Cândido Xavier, Da obra: Brilhe Vossa Luz.
Ditado pelo Espírito Alexandre de Jesus.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Os fluídos


Fluídos, do ponto de vista químico ou físico, são as substâncias líquidas ou gasosas.

São os estados da matéria em que ela é mais rarefeita do que no estado conhecido sob o nome de gás.

O fluido cósmico universal é a matéria elementar primitiva, cujas modificações constituem a inumerável variedade dos corpos da Natureza.

Mas ele não é nem líquido, nem gasoso: é etéreo, em nossa concepção materialista, isto é, algo fluídico e imponderável, o que significa dizer que é não mensurável pelas nossas percepções ou equipamentos.

Como princípio elementar do Universo, ele assume dois estados distintos: o de eterização ou imponderabilidade, que se pode considerar o primitivo estado normal, e o de materialização ou de ponderabilidade, que é, de certa maneira, consecutivo àquele.

Os fluidos espirituais não têm uma qualificação que se pode dizer apropriada.

Quando nos referimos aos fluidos, referimo-nos à matéria.

Nesse caso, eles são matéria mais ou menos quintessenciada.

Dizemos fluidos espirituais mais pela afinidade que eles guardam com os Espíritos.

Poder-se-ia também dizer que eles são matéria do mundo espiritual, afinal, são como "vibrações ondulatórias" para nós, mas têm seu "peso" para os Espíritos.

O fluido magnético é uma transformação ou modificação do fluido universal.

De acordo com o Espiritismo, os fluidos se prestam a muitos fenômenos, que a ciência terrestre ainda não consegue explicar, ou seja, a materialização, as aparições, os milagres, as curas, as "assombrações" etc.

O passe é a transfusão de fluidos físicos e espirituais em que estão entrelaçados os fluidos materiais (magnetismo do médium) e os fluidos espirituais (magnetismo dos Espíritos).

O passe é uma irradiação amorosa tanto do médium quanto dos Espíritos de luzes, que estão interessados no equilíbrio psíquico, físico e espiritual dos encarnados.

Tanto o corpo carnal quanto o corpo perispirítico são provenientes do fluido universal.

No perispírito, a transformação molecular se opera diferentemente, porquanto o fluido conserva a sua imponderabilidade e suas qualidades etéreas.

No corpo material, essa condensação tem mais ponderabilidade, isto é, tem "peso" perceptível para os nossos sentidos e para os equipamentos os quais dispomos para aferir.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 29ª. parte


A Civilização Romana

Desde os primórdios da história humana, vários Espíritos emissários de Jesus, reencarnaram em todas as civilizações, na Roma antiga não foi diferente, pois, Jesus sempre nos acompanha a evolução tanto material como moral.

Todos se dedicaram ao trabalho e colaboraram para a evolução daquele país (Itália). Naquela época a Itália era dividida em duas partes: ao norte a Gália Cisalpina e ao sul a Magna Grécia.

A Gália Cisalpina era a região entre os Apeninos, cordilheira que estende-se por 1.000 km ao longo da Itália central e costa leste. E os Alpes, que é um grande sistema de cordilheiras, da Europa que se estende da Áustria e Eslovênia, a leste, Itália e Suíça, ao norte, Alemanha, ao sul, até o sudeste da França. Na planície do Rio do Pó, que percorre 652 km de ocidente a oriente ao longo do norte da Itália. É o maior rio italiano.

A região da Gália Cisalpina foi ocupada pelo Gauleses por volta de 400 a.c., também conhecidos por povos celtas, que hoje compreende a região da França, Bélgica e norte da Itália.

A Magna Grécia, era como se chamava o sul da península Itálica, região colonizada pelos gregos.

Foi nesta época e nesta região que os incansáveis prepostos de Jesus, começaram a projetar a fundação de Roma, que se ergueu rapidamente, rodeada de várias lendas.

Roma iria desempenhar um importante papel na evolução do mundo.
Uma das lendas mais conhecidas sobre a fundação de Roma, é a da Loba Capitolina, (Monte Capitólio é uma das sete colinas de Roma), que amamentou os gêmeos Rômulo e Remo.

As sete colinas de Roma são: Aventino, Capitólio, Célio, Esquilino, Palatino, Quirinal e Vimenal. Conta-se que os gêmeos Rômulo e Remo foram abandonados, por sua mãe Réia Silvia (descendente de Enéias) e o deus Marte, em um cesto nas águas do Rio Tibre, eles foram salvos por uma loba, que os amamentou. Quando meninos foram achados por um pastor chamado Faustolo, que os levou para casa, onde foram criados por sua esposa. Adulto Rômulo, matou Remo e, em seguida fundou Roma.

Na verdade quando Rômulo chegou em Roma, Roma já era uma cidade próspera, pois, os etruscos guiados pela espiritualidade, já haviam levado para lá seus conhecimentos. Fundando escolas, transportando seus conhecimentos mais valiosos para os outros povos que já se encontravam na região, criando uma nova terra com seus esforços e caráter decidido. Quando os etruscos lá chegaram encontraram as tribos latinas dos Ramnenses, Titienses e Lúceres.

Quando Rômulo lá chegou, ainda a cidade não se chamava Roma, era apenas um aglomerado de tribos, passou a se chamar Roma em sua homenagem; ele fez valer sua inteligência, diante daqueles povos e foi o primeiro rei de Roma.

O que levou a imaginação daqueles povos criarem diversas lendas a seu respeito dizendo inclusive, que ele foi levado no carro dos deuses ao céu. Nesta época o vale do Rio do Pó era habitado pelos etruscos, que eram um aglomerado de povos que viveram na Itália, mais ou menos onde hoje é a Toscana.

Os etruscos se instalaram nesta região provavelmente entre 1.200 a. C. e 700 a.C. Acredita-se que eram originários da Ásia Menor, atualmente Turquia. De todos os povos que formaram os ascendentes da Itália, os etruscos eram os mais esforçados e inteligentes.
Eles possuíam uma sociedade aristocrática, as mulheres eram emancipadas, faziam objetos em terracota (material constituído por argila cozida), bronze. Habilidosos na fabricação de joias, usavam pedra e barro nas construções. Como a maioria dos povos antigos, eram politeístas, sua religião tinha forte influência da mitologia grega, que também influenciou a mitologia romana. Acreditavam na sobrevivência da alma e ofereciam sacrifícios aos mortos.

Reconheciam seus deuses pelos fenômenos da natureza. A economia etrusca era baseada em atividades agrícolas e comércio, principalmente de joias. Após as diversas invasões dos gauleses, o povo etrusco, sentindo-se humilhados e atormentados, decidiram tentar vida nova, e indiretamente guiados pelos mensageiros de Jesus, fixaram-se na futura Roma.

Na época pequeno agrupamento de cabanas humildes e desprotegidas.
Defendida pelo crescimento de sua população, a origem da cidade de Roma, cercou-se de várias histórias, onde as figuras de Enéias, Réia Silvia, Rômulo e Remo assumiram papel singularíssimo. A Eneida de Virgílio, poema épico, conta a história de Enéias. Personagem mitológico, famoso chefe troiano, que é salvo pelos gregos.

A história conta que ele viaja errante pelo Mar Mediterrâneo, até chegar a Península Itálica. Seu destino era ser o ancestral de todos os romanos.

Réia Silvia, lendária mãe de Rômulo e Remo, condenada a ser uma vestal, por seu tio Amúlio, entretanto, foi seduzida pelo deus Marte e deu à luz Rômulo e Remo, que são considerados semideuses.




Até breve...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Livre-arbítrio


São tantas as recomendações de bem viver; de praticarmos a caridade; que não é desculpável àqueles que chegam em retorno à pátria espiritual em aspectos de dor-sofrimento – com dizeres que erraram porque não tiveram bons exemplos, não tiveram pessoas que os orientassem no caminho correto.

Não importa qual a religião professada; nos dias atuais todos temos meios de nos transformar em pessoas melhores, de nos reformarmos intimamente.

Com o exposto, espero ter contribuido com o desejo de mudança de algumas pessoas.


Psicografia recebida no NEPT em 12 de novembro de 2014
Nicolau

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Tragédia e Fatalidade


Tragédia pode ser entendida como um fato real que aconteceu ou que irá acontecer, a qual é muito ruim e que nunca será esquecida.

Seus sinônimos são: adversidade, calamidade, catástrofe, infortúnio.

“Imitação de acontecimentos que provocam piedade e terror e que ocasionam a purificação dessas emoções”. (Aristóteles)

As situações que provocam “piedade e terror” são aquelas em que a vida ou a felicidade de pessoas inocentes é posta em perigo, em que os conflitos não são resolvidos ou são resolvidos de tal modo que determinam “piedade e terror” nos espectadores.

De acordo com Hegel, o trágico é o conflito continuamente resolvido e superado na ordem perfeita do todo.

Pelo pensamento de Schopenhauer, é o conflito não solucionado e insolúvel.

Para Schiller, é o conflito que pode ser solucionado, mas cuja solução não é definitiva nem perfeitamente justa ou satisfatória.

Quanto à fatalidade, diz-se que é o acontecimento funesto marcado pelo destino ou fato.

Aquilo que não se consegue evitar.

Consequência desastrosa de algum acontecimento.

A fatalidade existe no tocante à escolha feita pelo Espírito, ou seja, passar por determinadas provas físicas.

Ceder ou resistir à prova depende do seu livre-arbítrio.

Para não ser o causador de uma tragédia, em muitas situações há, também, a possibilidade da "intervenção" do livre-arbítrio.

A "tragédia" pode ser o resultado das escolhas feitas pelo Espírito antes de reencarnar, ou mesmo após reencarnar...

Quanto à fatalidade, no seu verdadeiro sentido, fatal só é o instante da morte.

Só para reflexôes:

"Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz." (Platão)

"A morte de uma pessoa é uma tragédia; a de milhões, uma estatística." (Joseph Stalin)

"O fato da consciência humana permanecer parcialmente infantil por toda a vida é o âmago da tragédia humana." (Erik Erikson)

"Um homem sábio pode considerar a vida uma comédia, uma tragédia ou uma farsa, e ainda assim gozá-la." (Harry Emerson Fosdick)

"A fatalidade não é senão aquilo que nós queremos." (Romain Rolland)

"Não há uma fatalidade exterior. Mas existe uma fatalidade interior: há sempre um minuto em que nos descobrimos vulneráveis; então, os erros atraem-nos como uma vertigem." (Antoine de Saint-Exupéry)

"Crer na fatalidade, é criá-la em nós mesmos." (George Sand)

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Pré-ciência, telegrafia do pensamento e outras questões



Telegrafia: forma de telecomunicação na qual as informações são transmitidas em código de sinais longos e breves e decodificados na recepção, sendo impressas e anotadas.

Ernesto Bozzano fala-nos da "fotografia do pensamento" no sentido de que alguém projeta uma imagem; depois, esta imagem é captada por uma máquina fotográfica.

Allan Kardec liga fotografia do pensamento aos fluidos espirituais.

No livro A Gênese, Allan Kardec explica-nos que os fluidos espirituais constituem um dos estados do fluido cósmico universal.

São a atmosfera dos seres espirituais; são o elemento onde eles colhem os materiais com que operam. São o veículo do pensamento, como o ar é o veículo do som.

Os Espíritos agem sobre os fluidos espirituais pelo pensamento e pela vontade.

O pensamento e a vontade são para os Espíritos "o que a mão é para o homem".

Pelo pensamento imprimem direção a esses fluidos.

Ao criarmos imagens fluídicas, o nosso pensamento se reflete em nosso envoltório perispirítico como num espelho.

Isso toma um corpo, podendo ser fotografado, ou seja, captado pelo nosso interlocutor.

O vidente pode pressentir a realização de um ato, porque essa imagem envolve a pessoa.

Não pode, contudo, determinar a sua realização, porque a realização depende do livre-arbítrio do agente.

O vidente pode pressentir que uma pessoa tem vontade de cometer um assassinato, mas não o assassinato em si.

Isso é muito importante para se ter ciência, pois muitos "videntes" acreditam que realmente visualizam os fatos do futuro, quando não é assim que acontece!

As nossas imagens fluídicas fazem parte de nossa atmosfera psíquica.

Consciente ou inconscientemente, voltamos a vivenciar situações, porque aquelas imagens ficam gravada em nossa mente.

Pela telegrafia do pensamento, aprecia-se a lei de solidariedade, em que não há um pensamento, criminoso ou virtuoso, que não tenha ação real sobre a massa dos pensamentos humanos e sobre cada um deles.

A manifestação do futuro se dá pelo êxtase, pelo sonambulismo e pela fotografia do pensamento.

A encarnação amortece a manifestação do Espírito, sem, contudo eliminá-la por completo, porque a alma não fica encerrada no corpo como numa caixa.

De acordo com sua capacidade, pode penetrar mais ou menos nas questões do futuro.

sábado, 29 de novembro de 2014

O Coração


Desde tempos remotos, o coração é apresentado como a sede da alma, do sentimento, da coragem, da consciência e da razão.

Já no antigo mito mesopotâmico, “o medo da morte se aloja no coração”, e leva Gilgamesh a procurar pela erva da imortalidade.

No embalsamento egípcio, todos os órgãos internos eram retirados, menos o coração, que permanecia em seu lugar.

Na antiguidade, o coração era o símbolo da vida mental, da vida afetiva, da vida interior e da personalidade integral do homem.

A partir do século VI a.C., na Grécia, em que a filosofia deixou de ser mítica para se tornar racional, também começou a distinguir os campos de ação do intelecto e do sentimento.

O coração vai condividir com o cérebro o privilégio de ser o centro principal do ser humano.

Ele é o símbolo do Amor!

Na religião, principalmente no Novo Testamento, a palavra kardia é tomada no seu sentido metafórico geral e designa o interior do homem, o lugar onde nasce e desenvolve a vida espiritual.

“A paz legítima emerge do coração feliz e da mente que compreende, age e confia” (Joanna de Angelis).

“Ampara os corações enfermiços e frágeis que te acompanham os passos. Se plantares o bem, o tempo se incumbirá da germinação, do desenvolvimento, da florescência e da frutificação, no instante oportuno” (Emmanuel).

“Aqueles que amparamos constituem nosso sustentáculo. O coração que socorremos converter-se-á agora ou mais tarde em recurso a nosso favor. Ajudando seremos ajudados. Dando, receberemos: esta é a lei Divina” (do livro: Jesus no Lar).

Para acrescentar: Gilgamesh foi um rei da Suméria, de caráter semilendário, mais conhecido atualmente por ser o personagem principal da Epopeia de Gilgamesh, um épico mesopotâmico preservado em tabuletas escritas com caracteres cuneiformes.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Desdobramentos


Desdobramento é o desprendimento parcial do Espírito, do corpo físico, que se efetua durante o sono: artificial ou natural.

O desdobramento pode ser consciente, semi-consciente, inconsciente e psíquico.

O deslocamento do Espírito é espontâneo e procura seus afins.

O Espírito do agente se desloca sob a ordem do hipnotizador, porém, permanece constantemente ligado ao corpo somático por fio tenuíssimo.

Nesta ocasião, anota e transmite por esse fio avisos, através dos órgãos vocais.

O desdobramento é um fenômeno anímico.

Quando o médium (desdobrado) recebe a comunicação de algum Espírito, o fenômeno anímico torna-se mediúnico.

Na literatura espiritualista, há diversos termos que expressam o desdobramento: corpo astral, projeção astral, experiência fora do corpo e experiência de quase-morte.

São situações que caracterizam o estado alterado de consciência.

Pelo fenômeno de desdobramento, o médium pode entrar em contato com Espíritos.

Mas, ter REAL controle neste processo é algo extremamente complexo e até mesmo perigoso, já que as interferências decorrentes da sensibilidade de cada um são intensas.

Não se pode afirmar que se tenha algum tipo de controle sobre estas experiências "extra-físicas", pois há muitas interferências atuando sobre o médium antes, durante e após a experiência.

Mas, há médiuns que se atribuem condições de atuar e até mesmo de ajudar aos Espíritos em sofrimento quando de suas experiências em desdobramentos.

Isso é, na verdade, um grande risco para quem se aventure a fazer.

Acreditamos que somente médiuns com grande preparo atuam desta forma e de forma sutil, sem fazer qualquer tipo de divulgação a respeito de seu trabalho: auxuliam sem falar alarde, pois devemos recordar que a imensa maioria destes desdobramentos é espontâneo.



Mensagem recebida em 28 de novembro de 2014
Herculanum

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 28ª. parte


Após a morte de Sócrates, que ensinara à Grécia as virtudes, e fora precursor do cristianismo, ficaram vários discípulos e dentre eles o que mais se destacou foi Platão.

Nenhum dos discípulos de Sócrates soube compreender completamente as lições de seu mestre em relação à moral.

O próprio Platão, cujos discursos são valorizados pela história, não seguiu e praticou a filosofia pura de seu mestre, seguindo outros caminhos, se envolvendo com as paixões terrestres e com a política.

A sociedade grega, em que Platão nasceu era dividida entre:

1) Homens livres, proprietários de terras;
2) Homens livres, sem terras (artesãos);
3) Escravos, que eram pessoas que não pagavam dívidas, e se tornavam escravos dos seus credores ou estrangeiros derrotados em guerras que tinham suas vidas poupadas.

A concepção de democracia na Grécia Antiga, apresentava algumas diferenças para a democracia atual.

Como já vimos democracia significa “o poder do povo”, mas, na Grécia Antiga só era considerado “povo”, os proprietários de terra e os grandes comerciantes.

Platão era contra este sistema, ele propôs repensar a ideologia política da época.

Para ele, assim como o homem tem uma alma partida em três partes, a cidade também deveria ser tripartida.

As três partes da alma segundo Platão:

1) Parte racional: responsável pelo uso da razão;
2) Parte irracional;
a) Irascível, responsável pelos impulsos e afeto;
b) Concupiscente, responsável pelas necessidades básicas.

E baseado nesta divisão, Platão propôs dividir a cidade da seguinte forma:

1) Racional: Magistrados e governantes (governar);
2) Irracional (impulsos e afeto) – guerreiros (proteger);
3) Irracional (necessidades básicas) – artesãos, agricultores, comerciantes (prover as necessidades).

Nesta divisão dos governos, as classes irracionais, apesar de serem a maioria da população, deveriam submeter-se à classe racional, que era o menor grupo.

Para Platão, a educação era o meio para fornecer à cidade melhores funcionários, evitando-se assim a corrupção.

Mesmo sendo um dos principais discípulos de Sócrates, o único que escreveu sobre seu mestre, não conseguiu assimilar a profunda estrutura moral de seu mestre.

Envolvendo-se com política, não conseguiu escapar das paixões terrestres, misturando essas com a filosofia pura de Sócrates.

Envolveu-se com a política, caminho muitas vezes complicado, não conseguindo manter a superioridade espiritual, chegando a “justificar, o direito dos senhores sobre os escravos”.

A postura de Platão, nos leva a refletir sobre a grande necessidade do “vigiai e orai”, que Jesus nos ensinou.

Por que não é fácil manter-se em linha reta, exige muito esforço.

Apesar de ter, de certa forma se desviado do caminho, Platão não deixou de cultivar os princípios cristãos, ensinados por Sócrates.

Após a morte de Platão, Aristóteles, seu pupilo, continuou com a tarefa pelo advento do cristianismo.

Algumas frases de Platão:

“Quem comete uma injustiça é sempre mais infeliz que o injustiçado.”
“Tente mover o mundo – o primeiro passo será mover a sim mesmo.”
“Não há nada bom, nem mau, a não ser estas duas coisas: a sabedoria que é um bem e a ignorância que é um mal.”

Vamos falar agora um pouco de Aristóteles e seu trabalho pelo Evangelho de Jesus.

Aristóteles, nasceu em 384 a.C., e desencarnou em 322 a.C., foi também um filósofo, aluno de Platão e professor de Alexandre o Grande, que foi rei da Macedônia, durante sete anos.

Dos treze aos vinte anos de Alexandre, quando este assume o trono da macedônia.

Aristóteles deixou várias obras nas áreas da: lógica, física, óptica, química, astronomia, biologia, psicologia e ética.

Assim como, Platão, Aristóteles contribuiu para a vinda do Cristo, mas, também “não segue plenamente as lições e exemplos de Sócrates”, apoiando a escravidão, dizendo que o escravo nasce para ser escravo, teoria, esta, completamente contrária a caridade e a fraternidade cristãs.

A Antiga Grécia teve seu começo, cresceu, tornando-se uma das civilizações mais ricas, inclusive intelectualmente de sua época, mas, também teve seu declínio e fim.

Emmanuel nos diz, que a condenação de Sócrates, levou todos aqueles Espíritos envolvidos no ocorrido, a amargas e dolorosas provas, pois, toda ação traz consigo a responsabilidade.

Assim como, em outras civilizações antigas, houveram várias guerras na Antiga Grécia, como toda guerra, motivadas por ganância, orgulho, egoísmo e vingança.

Na Antiga Grécia as guerras mais conhecidas foram:

A Guerra Médicas (490aC – 479aC) Entre Gregos e Persas, pelo controle da Jônia (hoje Turquia), região colonizada pela Grécia, e pelo controle do comércio marítimo da região.

A Guerra do Peloponeso (431aC – 404aC) Conflito entre Atenas (liga de Delos) e Esparta (liga do Peloponeso). Nesta guerra Esparta vence Atenas.

A Guerra de Tróia, grande conflito ocorrido possivelmente entre 1.300 a.C. 1.200 a.C.

Alguns historiadores consideram a Guerra de Tróia uma lenda.

Homero (928aC – 898aC), grande poeta grego, em seu famoso poema épico Ilíada, narra os últimos dias da Guerra de Tróia.

A causa desta guerra foi o rapto da princesa Helena (esposa do legendário Menelau), por Paris.

Devidos a estas e outras guerras Atenas ficou enfraquecida. Berço de um povo nobre e culto, passou a fornecer escravos para o Império Romano, que apesar de ter sido muito influenciado, pelo povo grego, era formado por Espíritos agressivos e enérgicos.

O povo ateniense que era livre, seguiu em galeras, humilhado e oprimido, sem perder contudo suas elevadas noções da vida, do amor, da liberdade e da justiça.

Nosso Mestre Jesus nunca nos abandona, e nada sendo “por acaso”, ao mesmo tempo que estes Espíritos iam expiar suas faltas, também iam instalar um novo período de progresso espiritual nas coletividades romanas.

Mas, este processo não necessitava seguir o caminho da escravidão, da guerra, e do sofrimento. Entretanto nós, infelizmente, desde os primeiros tempos temos optado pelo caminho da dor e não do amor.

Todavia, muitos gregos ilustres carregavam consigo o labéu, ou mancha, da injusta condenação de Sócrates, o grande precursor de Jesus, a qual deveria reparar com as próprias lágrimas.




Até breve...

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Respeito e Gentileza


Respeito

Nem sempre aplicado,

Nem sempre alcançado,

Nem sempre conquistado,

Mas sempre necessário para todos e em todas as situações.

Gentileza

Nem sempre utilizada,

Nem sempre conhecida,

Nem sempre aprendida,

Mas sempre bem vinda.

Para aliviar dores, alegrar corações e consolar aflições.




Psicografia recebida no NEPT em 21 de novembro de 2014
Cornélius