Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sábado, 30 de janeiro de 2016

Herdeiros de Jesus


Enquanto as penosas transições do século XXI se anunciam ao tinido sinistro das armas e das ameaças políticas, as forças espirituais se reúnem para as grandes reconstruções do porvir.

Aproxima-se o momento em que se efetuará a aferição de todos os valores terrestres para o ressurgimento das energias criadoras de um mundo novo.

E é natural que se recorde os antecedentes de todas as civilizações que surgiram e desapareceram, evocando os grandes períodos evolutivos da Humanidade, com as suas misérias e com os seus esplendores, para afirmar as realidades espirituais acima de todos os fenômenos transitórios da matéria.

Esse esforço de síntese será o da Fé reclamando a sua posição em face da ciência dos homens, e ante as religiões da separatividade, como a bússola da verdadeira sabedoria.

A Fé raciocinada irá se sobrepor à força, à ignorância, à violência e ao ceticismo, não há dúvida alguma, e, neste cenário a dor dará lugar ao empreendimento espiritual da Humanidade, partindo para novos campos no setor da Caridade, da Bondade, da Fraternidade e do Amor.

Aos que se mantiverem dentro de padrões de pensamento menos felizes restará a migração para esferas em preparo e evolução, como já outrora a Terra o foi.

Aos que partilharem da cartilha do Amor e da renúncia de si mesmos em favor do próximo haverá a oportunidade de desenvolver novos e imensos trabalhos para o porvir terrestre no desenvolvimento da Humanidade que aqui, em tempo não muito extenso, permanecerá, permeando ares de Paz e Harmonia.

Estes serão os que partilharão dos pensamentos do Governador Planetário, Nosso Senhor Jesus Cristo.




Mensagem recebida em 06 de janeiro de 2016
Fratelo

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Alimentação dos desencarnados


SUGIRO A LEITURA DAS OBRAS DE ANDRÉ LUIZ. LEIA ESTE INTERESSANTE TEXTO SOBRE A ALIMENTAÇÃO ENTRE OS DESENCARNADOS!

Encarecendo a importância da respiração no sustento do corpo espiritual, basta lembrar a hematose no corpo físico, pela qual o intercâmbio gasoso se efetua com segurança, através dos alvéolos, nos quais os gases se transferem do meio exterior para o meio interno e vice-versa, atendendo à assimilação e desassimilação de variadas atividades químicas no campo orgânico.

O oxigênio que alcança os tecidos entra em combinação com determinados elementos, dando, em resultado, o anidrido carbônico e a água, com produção de energia destinada à manutenção das províncias somáticas.

Estudando a respiração celular, encontraremos, junto aos próprios arraiais da ciência humana, problemas somente equacionáveis com a ingerência automática do corpo espiritual nas funções do veículo físico, porque os fenômenos que lhe são consequentes se graduam em tantas fases diversas que o fisiologista, sem noções do Espírito, aborda-los-á sempre com a perplexidade de quem atinge o insolúvel.

Sabemos que para a subsistência do corpo físico é imprescindível a constante permuta de substâncias, com incessante transformação de energia.

Substância e energia se conjugam para fornecer ao carro fisiológico os recursos necessários ao crescimento ou à reparação do contínuo desgaste, produzindo a força indispensável à existência e os recursos reguladores do metabolismo.

O alimento comum ao corpo carnal experimenta, de início, a digestão, pela qual os elementos coloidais indifusíveis se transubstanciam em elementos cristaloides difusíveis, convertendo-se ainda as matérias complexas em matérias mais simples, acessíveis à absorção, a que se sucede a circulação dos valores nutrientes, suscetíveis de aproveitamento pelos tecidos, seja em regime de aplicação imediata, seja no de reserva, destinando-se os resíduos à expulsão natural.

A ciência terrena não desconhece que o metabolismo guarda a tendência de manter-se em estabilidade constante, tanto assim que, reconhecidamente, a despesa de oxigênio e o teor de glicemia em jejum revelam quase nenhuma diferença de dia para dia.

É que o corpo espiritual, comandando o corpo físico, sana espontaneamente, quando harmonizado em suas próprias funções, todos os desequilíbrios acidentais nos processos metabólicos, presidindo as reações do campo nutritivo comum.

Não ignoramos, desse modo, que desde a experiência carnal o homem se alimenta muito mais pela respiração, colhendo o alimento de volume simplesmente como recurso complementar de fornecimento plástico e energético, para o setor das calorias necessárias à massa corpórea e à distribuição dos potenciais de força nos variados departamentos orgânicos.

Abandonado o envoltório físico na desencarnação, se o psicossoma está profundamente arraigado às sensações terrestres, sobrevém ao Espírito a necessidade inquietante de prosseguir atrelado ao mundo biológico que lhe é familiar, e, quando não a supera ao preço do próprio esforço, no auto-reajustamento, provoca os fenômenos da simbiose psíquica, que o levam a conviver, temporariamente, no halo vital daqueles encarnados com os quais se afine, quando não promove a obsessão espetacular.

Na maioria das vezes, os desencarnados em crise dessa ordem são conduzidos pelos agentes da Bondade Divina aos centros de reeducação do Plano Espiritual, onde encontram alimentação semelhante à da Terra, porém fluídica, recebendo-a em porções adequadas até que se adaptem aos sistemas de sustentação da Esfera Superior, em cujos círculos a tomada de substância é tanto menor e tanto mais leve quanto maior se evidencie o enobrecimento da alma, porquanto, pela difusão cutânea, o corpo espiritual, através de sua extrema porosidade, nutre-se de produtos sutilizados ou sínteses quimio-eletromagnéticas, hauridas no reservatório da Natureza e no intercâmbio de raios vitalizantes e reconstituintes do amor com que os seres se sustentam entre si.

Essa alimentação psíquica , por intermédio das projeções magnéticas trocadas entre aqueles que se amam, é muito mais importante que o nutricionista do mundo possa imaginar, de vez que, por ela, se origina a ideal euforia orgânica e mental da personalidade. Daí porque toda criatura tem necessidade de amar e receber amor para que se lhe mantenha o equilíbrio geral.

De qualquer modo, porém, o corpo espiritual com alguma provisão de substância específica ou simplesmente sem ela, quando já consiga valer-se apenas da difusão cutânea para refazer seus potenciais energéticos, conta com os processos da assimilação e da desassimilação dos recursos que lhe são peculiares, não prescindindo do trabalho de exsudação dos resíduos, pela epiderme ou pelos emunctórios normais, compreendendo-se, no entanto, que pela harmonia de nível, nas operações nutritivas, e pela essencialização dos elementos absorvidos, não existem para o veículo psicossomático determinados excessos e inconveniências dos sólidos e líquidos da excreta comum.


André Luiz / Evolução em Dois Mundos

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Manifestações espirituais que necessitam de ajustes


Com relação às manifestações de caboclos, pretos velhos e afins, como fica o médium num caso destes em uma sessão mediúnica?

Será que são "normais" estas manifestações em uma Casa Espírita?

A Casa Espírita não DEVE "acolher todos as Entidades" indistintamente?

Vamos lá!

Todas estas Entidades são, na verdade, Espíritos profundamente ligados às religiões de origem africana. O fenômeno em si é considerado uma forma de mediunismo, ou seja, a mediunidade em seu estado primitivo, como refere Emmanuel, o que não invalida o trabalho mediúnico, de modo algum, mas que deve ser considerado como um dos primeiros degraus da escala de trabalhos mediúnicos, perfeitamente plausíveis com a dignidade e o Amor necessário para auxiliar a outrem.

A diferença entre Mediunismo e Mediunidade está no problema de conscientização do problema mediúnico, isto é, saber lidar com a mediunidade e fazer o trabalho com responsabilidade e consciência de que é necessário cumprir com seu papel de modo racional, saindo do lugar comum das personagens mitológicas para a realidade de que todos os Espíritos desprendidos da matéria têm como se manifestar como o homem comum, aquele que permeia as realidades da Vida atual com suas consciências atávicas pregressas.

Muitos podem se ofender - sem qualquer precisão - pelo fato de que citamos as religiões afro-brasileiras como sendo mitológicas e a prática mediúnica nestes casos ser classificada como mediunismo, mas é necessário recordar que somente no Espiritismo (dizer cristão é redundância) é que iremos encontrar a mediunidade praticada dentro de conceitos harmônicos, sem resquícios de figuras que poderiam nos conduzir à crença de que um preto-velho é mais "humilde" e mais "abençoado" do que um branco-velho ou um amarelo-velho.

Ou ainda, levar a crer que um "caboclo" teria poderes diferenciados, pelo simples fato de ter tido uma reencarnação como indígena brasileiro...

Quando estas manifestações vierem a acontecer na Casa Espírita, mister se faz que o médium e o Espírito sejam corretamente orientados para que a Entidade em si venha a conversar com a mesma clareza que qualquer outra Entidade tem, sem trejeitos, sem "maneirismos", sem a necessidade de bebidas alcoólicas ou tabaco em suas "incorporações".

Nem mesmo o modo de falar deve ser diferente do nosso habitual, evidentemente, claro, excetuando as expressões regionais da última reencarnação do Espírito comunicante.

Não haveria qualquer problema em conversar com um Espírito que se manifeste com seu sotaque carioca, ou mineiro, ou nordestino.

O que precisa ser entendido é que o Espírito só precisa colocar suas palavras dentro de contexto plausível da atualidade, nada mais, sem os trejeitos já citados.

Isso é consciência mediúnica para o trabalho e deve partir do próprio médium psicofônico que deve controlar muito bem as manifestações que por ele acontecem, ainda que seja um médium inconsciente propriamente falando.

Aquele que não é assim orientado passa ainda pela Fé que necessita ser educada e aproximada da razão, pois não há necessidade de recursos cênicos para que o Espírito se manifeste, por maior que seja a boa vontade que parte dele.

Assim, para toda manifestação com traços místicos ou míticos ou desejosa de misturar as crenças afro-brasileiras com o Espiritismo, é necessário educar para que adquira tonalidade desprendida de cores desnecessárias e passe a manifestar claramente apenas o que é necessário.

Toda mediunidade necessita ser precedida de boa vontade e de disciplina. Sem elas a mediunidade se transforma em objeto sem responsabilidade e somente dentro do Espiritismo, à luz do Cristo, é que se alcança a mediunidade em sua plenitude.


Mensagem recebida em 09 de janeiro de 2016
Herculanum

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Manifestações de crianças em sessões mediúnicas


Nas sessões mediúnicas não de modo algum incomum presenciar a manifestação de Entidades Espirituais com as mais variadas disposições de manifestações.

Assim, observa-se com frequência "crianças" que dão mensagens, com voz infantilizada e demonstrando sua imaturidade e até mesmo uma possível ingenuidade.

Será que isso é certo? O Espírito, que não é uma criança, pode vir a se manifestar como tal, graças à sua condição temporária logo após o desencarne? Qual a necessidade de uma manifestação psicofônica desta ordem? Qual a utilidade de tal fenômeno?

Considerando que o Espírito não tem idade, pode-se questionar a validade de uma manifestação como esta, mas em várias ocasiões Entidades Espirituais manifestam aquilo que sentem logo após o próprio desencarne e, quando este desencarne ocorreu na infância, nada mais natural que eventualmente possamos vivenciar uma criança expressando suas necessidades em uma reunião mediúnica.

Isso, portanto, não é "anormal" ou "errado".

É uma situação plausível.

Entretanto, devemos atuar no contato com o Espírito, conduzindo-o a retomar sua condição de adulto, se ele oferecer condições psico-emocionais para alcançar tal objetivo.

Normalmente basta que se conduza o Espírito que se apresenta nestas condições para o tratamento no próprio âmbito espiritual, com os pares desencarnados em condições para ajudá-lo e ele será assistido de forma apropriada pelos mentores da própria Casa que o recebe na ocasião.

Não se deve dar guarida para ilações mais profundas, evitando-se quaisquer choques de conhecimento e aprendizado para a Entidade, que, na verdade, é necessitada de amparo e de esperança.

Basta conduzir evangelicamente o quadro, dando referências proporcionais à situação do Espírito, para que ele seja adequadamente atendido na esfera espiritual propriamente dita.

Tal fenômeno é interessante para a prática da caridade e para a conscientização dos médiuns chamados doutrinadores que também necessitam de aprendizado mediante a observação da dor e do sofrimento alheio.

Em todos os casos semelhantes é necessário observar que o Espírita não deve fazer julgamentos, mas acolher os Espíritos com propriedade evangélica no coração, conduzindo as palavras com cuidado e respeito, para não ferir a suscetibilidade da Entidade ou do próprio médium que manifesta tal psicofonia.

Assim o trabalho mediúnico será conduzido com a razão e com a caridade.



Mensagem recebida em 12 de janeiro de 2016
Militão Pacheco

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Ajuda material aos médiuns


No Espiritismo é sempre de bom aviso evitar-se a consecução de iniciativas tendentes a estabelecer uma nova classe sacerdotal no mundo.

Como, por exemplo, a criação de associações de auxílio material aos médiuns.

Os médiuns, nesse ou naquele setor da sociedade humana, devem o mesmo tributo ao trabalho, à luta e ao sofrimento, indispensáveis à conquista do agasalho e do pão material.

Ao demais, temos de considerar, acima de toda proteção precária do mundo, o amparo de Jesus aos seus trabalhadores de boa-vontade.

Toda expressão de sacrifício sincero está eivada de luz divina, todo trabalho sincero é elevação e toda dor é luz, quando suportada com serenidade e confiança no Mestre dos mestres.


Emmanuel / O Consolador

sábado, 23 de janeiro de 2016

O uso da palavra


Muitas são as ocasiões nas quais nós confundimos as palavras ditas ou escritas por alguém.

Até mesmo nas leis há confusão e nós ficamos debatendo o significado do que está escrito, sendo que os advogados e legistas fazem uso da interpretação para defender ou para acusar alguém em situações peculiares ou particulares.

Se nas leis já é assim, imaginemos no cotidiano.

Mensagens, cartas, contratos e outros documentos são a expressão do pensamento, mas não conseguem, muitas vezes gravar fielmente o que se queira efetivamente dizer.

É porque as palavras não são ricas o bastante para manifestar a ideia, os pensamentos.

Tanto é verdade, que muitas palavras guardam em si mais de um significado, algumas vezes só percebidas por quem é nativo da língua na qual elas são utilizadas.

Ficamos, portanto, à mercê do eventual entendimento ou mesmo da compreensão de quem ouve ou lê, sendo que até mesmo o estado de espírito do interlocutor irá interferir na "tradução" do que se diz ou escreve.

Há, ainda, o agravante na compreensão das palavras da interferência que o mundo espiritual exerce sobre tais interlocutores, não há dúvida alguma.

Espíritos desencarnados interessados na perfídia irão certamente buscar um sentido diferente do desejado para quem pronunciou ou escreveu tais palavras, dando sentido específico que desagrade o interlocutor, para gerar desentendimento ou mesmo uma ruptura.

Por isso, todo cuidado na leitura ou interpretação da letra é pouco.

A primeira circunstância que precisa ser vivenciada é a da melhor das boas intenções por parte de quem ouve ou lê.

Se o leitor ou ouvinte estiver desarmado e com a mente preparada para receber tudo de melhor, com elasticidade no coração, há uma tendência de que se encaminhe tudo para o entendimento.

Porém, se as disposições forem inversas a esta, certamente a predisposição para o desentendimento será enorme.

Quanto mais despojada de preconceitos for uma Alma, mais ela se afastará da perfídia, da maledicência e dos comentários infelizes.

Quanto mais livre de todas as más intenções, mais a Alma irá se afastar da desarmonia.

Usar a palavra apenas com a vontade de construir, amparar e consolar.

As palavras são, apesar da pobreza das expressões, um lenitivo para a Alma em sofrimento.

E assim necessitam ser utilizadas sempre.



Augusto Militão Pacheco.
psicografia recebida no NEPT em 22 janeiro 2016

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

O Evangelho e a Educação


Quando o Mestre confiou ao mundo a divina mensagem do Evangelho, a Terra, sem dúvida, não se achava desprovida de sólida cultura.

Na Grécia, as artes haviam atingido luminosa culminância e, em Roma, bibliotecas preciosas circulavam por toda parte, divulgando a política e a ciência, a filosofia e a religião.

Os escritores possuíam corpos de copistas especializados e professores e méritos conservavam tradições e ensinamentos, preservando o tesouro da inteligência.

Prosperava a instrução, em todos os lugares, mas a educação demorava-se em lamentável pobreza.

O cativeiro consagrado por lei era flagelo comum.

A mulher, aviltada em quase todas as regiões, recebia tratamento inferior ao que se dispensava aos cavalos.

Homens de consciência enobrecida, por infelicidade financeira ou por questiúnculas de raça, eram assinalados a ferro candente e submetidos à penosa servidão, anotados como animais.

Os pais podiam vender os filhos.

Era razoável cegar os vencidos e aproveitá-los em serviços domésticos.

As crianças fracas eram, quase sempre, punidas com a morte.

Enfermos eram sentenciados ao abandono.

As mulheres infelizes podiam ser apedrejadas com o beneplácito da justiça.

Os mutilados deviam perecer nos campos de luta, categorizados à conta de carne inútil.

Qualquer tirano desfrutava o direito de reduzir os governados à extrema penúria, sem ser incomodado por ninguém.

Feras devoravam homens vivos nos espetáculos e divertimentos públicos, com aplauso geral.

Rara a festividade do povo que transcorria sem vasta efusão de sangue humano, como impositivo natural dos costumes.

Com Jesus, entretanto, começa uma era nova para o sentimento.

Condenado ao supremo sacrifício, sem reclamar, e rogando o perdão celeste para aqueles que o vergastavam e feriam, instila no ânimo dos seguidores novas disposições espirituais.

Iluminados pela Divina Influência, os discípulos do Mestre consagram-se ao serviço dos semelhantes.

Simão Pedro e os companheiros dedicam-se aos doentes e infortunados.

Instituem-se casas de socorro para os necessitados e escolas de evangelização para o espírito popular.

Pouco a pouco, altera-se a paisagem social, no curso dos séculos.

Dilacerados e atormentados, entregues ao supremo sacrifício nas demonstrações sanguinolentas dos tribunais e das praças públicas, ou trancafiados nas prisões, os aprendizes do Evangelho ensinam... a compaixão e a solidariedade, a bondade e o amor, a fortaleza moral e a esperança.

Há grupos de servidores, que se devotam ao trabalho remunerado para a libertação de numerosos cativos.

Senhores da fortuna e da terra, tocados nas fibras mais íntimas, devolvem escravos ao mundo livre.

Doentes encontram remédio, mendigos acham teto, desesperados se reconfortam, órfãos são recebidos no lar.

Nova mentalidade surge na Terra.

O coração educado aparece, por abençoada luz, nas sombras da vida.

A gentileza e a afabilidade passam a reger o campo das boas maneiras e, sob a inspiração do Mestre Crucificado, homens de pátrias e raças diferentes aprenderam a encontrar-se com alegria, exclamando, felizes: — “ meu irmão”.




ROTEIRO - Francisco Cândido Xavier – ditado pelo espírito EMMANUEL

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Cartão de visitas


A lembrança de que nossa passagem na Terra é relativamente curta geralmente foge de nossa mente, mas, na verdade, é sempre bom ter isso em mente, diariamente, afinal, nada mais somos, quando encarnados, do que Almas em trânsito, para aprendermos a amar verdadeiramente, embora muitos ainda se retenham dentro de expectativas menos nobres, aprisionados que são pelo egoísmo, pelo orgulho e pela vaidade.

Em verdade, tudo o que descarregamos para a Vida gira em torno de nós, seja durante a experiência reencarnatória, seja como Espíritos errantes, nos intervalos das reencarnações, por isso, é interessante refletir sobre nossas disposições íntimas a cada dia, sendo que o objetivo de aprender a amar é primordial para cada um de nós, em detrimentos das impressões que a matéria causa em nossos sentidos.

Na questão particular daqueles que ficam aguardando o amor da própria Vida, é necessário dizer que este amor não pode ser uma "espera", já que ele é um sentimento por excelência que precisa nascer dentro da própria pessoa e não "vir" de outrem.

Ninguém foi criado para "ser amado", ou "ser amada", mas para amar ao próximo, pois este é o projeto universal do Criador, na essência da formação de cada uma de suas criaturas.

Aquele que fica aguardando "ser amado" precisa mudar seu ponto de vista sobre este nobre sentimento que é o Amor, para o ainda não tivemos a oportunidade de centrar nossas atenções de maneira apropriada e tampouco de fazer dele um hábito para a própria existência.

Aquele que fica aguardando "ser amado" ainda vive a experiência da juventude espiritual, pois não apresentou credenciais de maturidade para o desenrolar da própria existência, já que o Ser maduro, verdadeiramente maduro, não espera "ser amado", mas simplesmente Ama!

É isso que afasta do coração a solidão e promove a criatura para o caminho da felicidade, fazendo com que a passagem pela experiência material valha a pena!

Seja compreensivo e generoso; não deixe ninguém se aproximar de você, sem que esta pessoa se sinta de alguma maneira melhor ao se afastar. Seja mensageiro da bondade, da generosidade, da caridade e, se possível, do Amor.

Aquilo que você expressar para outrem será seu cartão de visitas para eles, assim sendo, procure se vigiar quanto às suas expressões faciais, quanto às suas expressões verbais e quanto aos seus gestos, para que todos possam ter de você a melhor impressão possível.

Afinal, somos todos passageiros da mesma Terra e precisamos aprender a conviver com cordialidade e repeito uns com os outros!


Mensagem recebida em 14 de janeiro de 2016
Albino Teixeira

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Façamos o melhor


Ao acabarmos de fazer tudo o que viemos fazer aqui na Terra é que deveríamos sair do nosso corpo, que, de uma certa forma "aprisiona" nossa Alma, como um casulo retém uma borboleta.

Precisamos nos esforçar para que esta hora de desprendimento seja a mais próxima possível da hora pretendida antes da reencarnação, pois quanto mais ela se aproximar daquilo que foi proposto inicialmente, mais próximos de completar nossas tarefas estaremos.

Para isso, precisamos compreender para quê reencarnamos, qual o nosso propósito.

E não é necessário ser pretensioso nesta questão. Não é preciso ser um grande missionário na Terra, mas cumprir essencialmente as pequenas missões com as quais nos comprometemos, já que é verdadeiramente melhor fazer uma pequena coisa, bem feita, do que aspirar a enormes compromissos e provocar um desastre, lembrando sempre que quanto maior o tamanho das responsabilidades, maiores as proporções de uma eventual queda.

Algumas reencarnações exigem que se aprenda uma profissão, outras, que se aprenda a amar alguma pessoa. Apenas isso e mais nada.

Em outras, ainda, a tarefa é ainda mais simples: aprender a amar-se. Nada mais!

O maior problema para algumas pessoas é não termos a certeza de qual é nossa "missão", mas pensando bem, isso não é tão importante assim. Importante, mesmo, é fazer qualquer coisa que façamos bem feita! Dar o melhor de si em qualquer oportunidade, sem pestanejar!

Assim, há uma certeza quanto ao que fazer aqui: dar o melhor de si em qualquer circunstância, sempre, em todas as ocasiões.

Desta maneira, estaremos nos aproximando cada vez mais da proposta de encontrar a felicidade!

Façamos nosso melhor diante das oportunidades, diante das pessoas, diante da Vida e diante de nós mesmos!




Mensagem recebida em 20 de janeiro de 2016
Elizabeth Klûbber-Ross

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

O último ceitil



Uma das passagens mais emocionantes do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, diz respeito às dividas que nós temos e que deverão ser pagas até o ultimo ceitil, ou seja, até o ultimo centavo.

Não nos livraremos de nenhuma das nossas mazelas enquanto não tivermos pago por todos os erros cometidos.

Mas essa passagem de Nosso Senhor Jesus Cristo, também pode ser interpretada de uma maneira ainda mais saudável.

Temos todos que receber todas as bênçãos do alto até o ultimo ceitil, todo o auxilio que vem da espiritualidade superior até o último ceitil.

Nós espíritas precisamos nos desprender o máximo que possamos desta ideia de justiça cruel que nos cobra constantemente de quaisquer equívocos cometidos colocando-nos na posição de criminosos, que efetivamente somos, mesmo sem saber para alcançarmos a compreensão de que a justiça divina é boa.

Deus não castiga.

Deus dá oportunidade.

Deus oferece a possibilidade de reparar os erros.

Não é castigo, é a chance através das reencarnações de se alcançar a pureza necessária, até o ultimo ceitil.

Nós receberemos do Criador a oportunidade de reparar tudo o que cometemos de errado.

Cabe a cada um de nós, aproveitar todas as oportunidades e se possível da maneira mais rápida que pudermos zerar a nossa conta espiritual.

Que Jesus nos abençoe.




Psicofonia recebida no Nept em 09/12/2015

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

A invulnerabilidade


Tem uma coisa muito curiosa: é quando julgam que o médium, que é um ser humano comum, que é um ser humano como qualquer outro, não pode adoecer.

Assim como dizem popularmente que um medico não deveria adoecer.

Mas, devemos considerar que tanto o medico como o médium são apenas seres humanos, portadores de falhas, de equívocos, ainda que munidos de uma imensa boa vontade, portadores de uma dedicação imensa, eles são seres humanos, adoecerão como qualquer pessoa.

Nenhum médium seja qual for a expressão, seja qual for a profundidade da sua mediunidade, estará livre da sua enfermidade.

Nenhum médium estará livre das suas provas, das necessárias provas que possam ajudá-lo a depurar-se.

Todos os médiuns podem ajudar a curar a outrem, mas em situação habitual, não podem curar-se.

Poderão receber a intercessão, o auxílio intercessório de outros médiuns e de entidades espirituais, mas não poderão curar-se.

A verdade é que todos na Terra aqui estamos para nos depurar, para nos aperfeiçoar, para evoluir.

Assim sendo, teremos as nossas doenças orgânicas, mas também estamos sujeitos às enfermidades espirituais.

Todos aqueles que lidam com as obsessões alheias, estão sujeitos a obsessões.

O primeiro caso, das enfermidades orgânicas, o grande recurso para que possa ser superado o problema é enfrentar com serenidade.

É não se revoltar, é não se indispor contra Deus porque tem uma enfermidade.

É a chamada resignação.

O segundo caso, das enfermidades espirituais, podemos evitá-las à medida que nós mesmos corrigimos o nosso modo de pensar.

Aprendendo com a doutrina espírita, nós nos transformamos em criaturas melhores, começamos corrigindo o pensamento.

Seja o médium que for, precisa corrigir o pensamento.

Tem que aprender que não basta fazer uma prece, embora seja importante.

Tem que aprender que o pensamento tem que estar em prece, constantemente.

Não é fazer uma prece, é estar em prece.

Este é o grande recurso.

A prece é a "muralha" que se ergue para impedir o acesso de entidade espirituais inferiores ou imperfeitas, que podem fazer com que cada um de nós se envolva num processo obsessivo.

Estar em prece é estar ligado ou ligada a Deus.

Para estar em prece é necessário ter pensamentos dignos, justos, honestos.

Numa segunda camada, as nossas palavras precisam ser filtradas em todos os setores, eximir do habito de falar palavras de baixo calão.

Cada palavra de baixo calão expressa, tem em si uma carga vibratória que dificilmente conseguimos imaginar principalmente para o médium.

Num terceiro estagio, numa terceira camada, os gestos, as atitudes, precisam estar em consonância com os pensamentos e com as palavras, agir verdadeiramente como cristão.

Estes são os recursos para nos eximirmos das obsessões.

Não estamos livres é verdade, mas podemos nos afastar delas, encará-las sempre enfrentando com o trabalho, com o estudo e com a boa vontade para superar cada uma delas.

Assim, nenhum médium não é invulnerável de jeito algum.

Nenhuma casa espírita é invulnerável, depende do padrão de pensamento, de palavras e de atitudes dos seus frequentadores.

Jesus nos abençoe.



Psicofonia recebida no Nept em 25/11/2015

sábado, 16 de janeiro de 2016

Juntos a caminho


Enquanto estivermos juntos a caminho, que possamos aproveitar o tempo, recurso sagrado concedido pelo Pai, para desenvolvermos com os companheiros de viagem um ambiente favorável ao amor, ao crescimento, ao aprendizado, ao aperfeiçoamento mútuo.

Tarefa que não é das mais fáceis, por isso mesmo mais preciosa é transformar a animosidade que às vezes existe naqueles que jornadeiam conosco.

Mas não desprezemos mais esta oportunidade de reparação e plantio de amor.

Façamos nosso melhor!

Com os recursos ao nosso alcance, procuremos colocar em ação o melhor de nossa compreensão, o melhor de nossa tolerância, o melhor de nossa paciência.

Criar um bom ambiente é vigiar as ações, as palavras e também os pensamentos.

Eliminar as pré-concepções, saber perdoar e saber desculpar-se também quando necessário o for.

Somos todos responsáveis por criar uma atmosfera de amor, de respeito e de paz onde quer que transitemos: no lar, no trabalho, na coletividade.

Podemos por pouca coisa "poluir" nossa atmosfera com pensamentos impróprios, com atitudes impensadas, com palavras desprovidas de caridade.

O conforto de um ambiente amoroso é condição indispensável ao desenvolvimento humano, em suas amplas possibilidades.

Prezemos por este planeta, por este país, por este corpo, por esta casa mental em que habitamos.


Abraços fraternos
Roberto Brólio

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Não se acomode



Cristo ensinou a paciência e a tolerância, mas nunca determinou que seus discípulos estabelecessem acordo com os erros que infelicitam o mundo.

Em face dessa decisão, foi à cruz e legou o último testemunho de não-violência, mas também de não-acomodação com as trevas em que se compraz a maioria das criaturas.

Quem encontra para si mesmo um acordo acomodatício com as experiências da Terra, dificilmente consegue ausentar-se do vale da estagnação para os luminosos cimos do conhecimento superior, às vezes tão somente acessíveis pelos trilhos pedregosos do sofrimento.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Sacrifícios


Fora da carne, compreende-se a excelência da abnegação e do sacrifício em prol de outrem.

A maioria das nossas obras pessoais são como bolhas de água sabonada que se dispersam nos ares, porque, visando ao bem-estar e ao repouso do “eu”, têm como base o egoísmo que atrofia a nossa evolução.

Toda a felicidade do Espírito provém da felicidade que deu aos outros, todos os seus bens são oriundos do bem que espalhou sem qualquer interesse.

Compreendendo essas verdades, muitas vezes após as transformações da morte, não as assimilamos tardiamente, porque, de posse das realidades próximas do Absoluto, concatenamos as nossas possibilidades, trabalhando ativamente na obra excelsa do bem comum e do progresso geral, encontrando, assim, forças novas que nos habilitam a merecido êxito em novas existências de abnegação que nos levarão às esferas felizes do Universo.

Venturosos são os raros Espíritos que sentem a excelsitude dessas verdades na vida corporal.

Sacrificando-se em benefício dos semelhantes, experimentam, mesmo sob a cruz das dores, a suave emoção das venturas celestes que os aguardam nos planos aperfeiçoados do infinito.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

A mensagem do Cristo



Ama a Deus, Nosso Pai, com toda a tua alma, com todo o teu coração e com todo o teu entendimento.

Ama o próximo como a ti mesmo.

Perdoa ao companheiro quantas vezes se fizerem necessárias.

Empresta sem aguardar retribuição.

Ora pelos que te perseguem e caluniam.

Ajuda aos adversários.

Não condenes para que não sejas condenado.

A quem te pedir a capa cede igualmente a túnica.

Se alguém te solicita a jornada de mil passas, segue com ele dois mil.

Não procures o primeiro lugar nas assembleias, para que a vaidade te não tente o coração.

Quem se humilha será exaltado.

Ao que te bater numa face, oferece também a outra.

Bendize aquele que te amaldiçoa.

Liberta e serás libertado.

Dá e receberás.

Seja misericordioso.

Faça o bem ao que te odeia.

Qualquer que perder a sua vida, por amor ao apostolado da redenção, ganhá-la-á mais perfeita, na glória da eternidade.

Resplandeça a tua luz.

Tenha bom ânimo.

Deixa aos mortos o cuidado de enterrar os seus mortos.

Se pretendes encontrar-me na luz da ressurreição, nega a ti mesmo, alegra-te sob o peso da cruz dos próprios deveres e segue-me os passos no calvário de suor e sacrifício que precede os júbilos da aurora divina!

E, diante desses apelos, gradativamente, há vinte séculos, calam-se as vozes que mandam revidar e ferir!...

E a palavra do Cristo, acima de editos e espadas, decretos e encíclicas, sobe sempre e cresce cada vez mais, na acústica do mundo, preparando os homens e a vida para a soberania do Amor Universal.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Albert Einstein


“A opinião comum de que sou ateu repousa sobre grave erro. Quem a pretende deduzir de minhas teorias científicas não as entendeu. Creio em um Deus pessoal e posso dizer que, nunca, em minha vida, cedi a uma ideologia atéia. Não há oposição entre a ciência e a religião. Apenas há cientistas atrasados, que professam ideias que datam de 1880."

"Aos dezoito anos, eu já considerava as teorias sobre o 'evolucionismo mecanicistae' casualista como irremediavelmente antiquadas. No interior do átomo não reinam a harmonia e a regularidade que estes cientistas costumam pressupor. Nele se depreendem apenas leis prováveis, formuladas na base de estatísticas reformáveis. Ora, essa indeterminação, no plano da matéria, abre lugar à intervenção de uma causa, que produza o equilíbrio e a harmonia dessas reações dessemelhantes e contraditórias da matéria. Há, porém, várias maneiras de se representar Deus."

"Alguns o representam como o Deus mecânico, que intervém no mundo para modificar as leis da natureza e o curso dos acontecimentos. Querem pô-lo a seu serviço, por meio de fórmulas mágicas. É o Deus de certos primitivos, antigos ou modernos. Outros o representam como o Deus jurídico, legislador e agente policial da moralidade, que impõe o medo e estabelece distâncias. Outros, enfim, como o Deus interior, que dirige por dentro todas as coisas e que se revela aos homens no mais íntimo da consciência.”

“A mais bela e profunda emoção que se pode experimentar é a sensação do místico. Este é o semeador da verdadeira ciência. Aquele a quem seja estranha tal sensação, aquele que não mais possa devanear e ser empolgado pelo encantamento, não passa, em verdade, de um morto. Saber que realmente existe aquilo que é impenetrável a nós, e que se manifesta como a mais alta das sabedorias e a mais radiosa das belezas, que as nossas faculdades embotadas só podem entender em suas formas mais primitivas, esse conhecimento, esse sentimento está no centro mesmo da verdadeira religiosidade."

"A experiência cósmica religiosa é a mais forte e a mais nobre fonte de pesquisa científica."

"Minha religião consiste em humilde admiração do espírito superior e ilimitado que se revela nos menores detalhes que podemos perceber em nossos espíritos frágeis e incertos. Essa convicção, profundamente emocional na presença de um poder racionalmente superior, que se revela no incompreensível universo, é a ideias que faço de Deus.”

ALBERT EINSTEIN (1879-1955)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

E nós, o que temos a oferecer?



Conta a história que o menino foi visitado por 3 reis que reinos distantes vieram presenteá-lo com o que de melhor puderam trazer.

Mirra, incenso e ouro.

Vieram guiados pela luz resplandecente de uma estrela.

Imagens repletas de simbolismo.

Esta cena perdura em nossos corações.

O espírito de luz e amor, desceu à Terra para ensinar aos homens embrutecidos a Doutrina de Misericórdia, Paz e Caridade.

Até hoje aguarda a nossa visita.

Mais de dois milênios se passaram e os homens pouco aprenderam de sua mensagem redentora.

E nós o que teríamos a oferecer?

Que possamos hoje depositar aos pés do menino nossos propósitos de melhoria e transformação para o Bem.

E renovar nosso compromisso perante o Amor.

Que assim seja.

Abraços fraternos

Roberto Brólio

sábado, 9 de janeiro de 2016

Deixe de lado


Deixe de lado a acomodação e faça sua parte para se melhorar o máximo que possa e no seu tempo mais curto que consiga.

Esforce-se para construir um futuro melhor e mais pleno, pois os tempos difíceis não são novidade para ninguém.

Não é de agora que "as coisas estão difíceis". Já faz tempo e não vale a pena ficar parado reclamando e não fazer nada para mudar a única pessoa a quem você realmente pode mudar: você.

Não pense que é bom esperar para mudar, não é.

Não fará bem nem para você, nem para ninguém.

Acreditar que temos que esperar pela dor para mudar alguma coisa é o mesmo que se acomodar e deixar o tempo passar. Tente não fazer assim.

Cada dia é uma nova oportunidade para que possamos começar a própria transformação para construir um futuro sadio e promissor.

Cada experiência é uma nova oportunidade para armazenar conhecimento que será útil na construção do " eu" que pode amadurecer e progredir.

Ainda que a experiência seja difícil de suportar.

Faça de cada oportunidade na vida uma alavanca para melhorar o seu próprio destino.

E tente conhecer o melhor que possa do Evangelho de Nosso Senhor e a Doutrina Espírita para ter condição de aspirar a essa jornada de sucesso ético e moral.


Psicografia recebida em 08 de janeiro de 2016
Júlio Abreu Filho

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Hipnotismo


No exame dos sucessos devidos ao reflexo condicionado, é importante nos detenhamos, por alguns instantes, no hipnotismo vulgar.

Há quem diga que o ato de hipnotizar se filia à ciência de atuar sobre o espírito alheio, e, para que a impressão provocada, nesse sentido, se faça duradoura e profunda é imperioso se não desenvolva maior intimidade entre o magnetizador e a pessoa que lhe serve de instrumento, porqüanto a faculdade de hipnotizar, para persistir em alguém, reclama dos outros obediência e respeito.

Reparemos o fenômeno hipnótico em sua feição mais simples, a evidenciar-se, muita vez, em espetáculos públicos menos edificantes.

O operador pede silêncio, e, para observar quais as pessoas mais suscetíveis de receber-lhe a influenciação, roga que todos os presentes fixem determinado objeto ou local, proibindo perturbação e gracejo.

Anotamos aqui a operação inicial do «circuito fechado».

Exteriorizando-se em mais rigoroso regime de ação e reação sobre si mesma, a corrente mental dos assistentes capazes de entrar em sintonia com o toque de indução do hipnotizador passa a absorver-lhe os agentes mentais, predispondo-se a executar-lhe as ordens.

Semelhantes pessoas não precisarão estar absolutamente coladas à região espacial em que se encontra a vontade que as magnetiza. Podem estar até mesmo muito distanciadas, sofrendo-lhe a influência através do rádio, de gravações e da televisão.

Desde que se rendam, profundamente, à sugestão inicial recebida, começam a emitir certo tipo de onda_mental com todas as potencialidades_criadoras da ideação_comum, e ficam habilitadas a plasmar as formas-pensamentos que lhes sejam sugeridas, formas essas que, estruturadas pelos movimentos de ação dos princípios mentais exteriorizados, reagem sobre elas próprias, determinando os efeitos ou alucinações que lhes imprima a vontade a que se submetem.

Temos aí a perfeita conjugação de forças ondulatórias.

Quando você está relaxado e sua concentração é tão intensa que não se deixa distrair por ruídos externos e outros estímulos, você está num estado superficial de hipnose. Toda hipnose é na verdade auto-hipnose, pois o paciente controla o processo. O terapeuta é meramente um guia. Quase todos nós entramos freqüentemente em estado hipnótico - quando estamos concentrados num bom livro ou filme, quando dirigimos nos últimos quarteirões a caminho de casa sem perceber como chegamos, sempre que ligamos o "piloto automático".

Um objetivo da hipnose, bem como da meditação, é ter acesso ao subconsciente. Esta é a parte da mente que fica debaixo da consciência comum, sob o constante bombardeio de pensamentos, sensações, estímulos externos e outros ataques à nossa consciência. O subconsciente funciona em um nível mais profundo que o nosso nível de consciência usual. No subconsciente os processos mentais ocorrem sem que notemos. Vivenciamos momentos de intuição, sabedoria e criatividade quando estes processos subconscientes cintilam em nossa percepção consciente.

Mas, é nesse nível que os obsessores encontram, pelas fragilidades morais dos obsedados, as necessárias brechas para instalar processos hipnóticos de culpa, orgulho, vaidade, medo, remorso e outras mazelas que levam a vítima a variados graus de obsessão.



passagens de André Luiz e Emmanuel

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Vida


A Vida é peculiar aos corpos animados, mas não a definimos ainda...

Apesar de se terem dedicado ao assunto vários pesquisadores e filósofos não conseguem dar uma definição definitiva de "vida".

Quando tentamos definir coisas complexas abrangemos, algumas vezes, mais do que queremos e excluímos coisas que desejaríamos abranger; assim, as definições deveriam alcançar o todo definido e não mais do que ele, entretanto, não é este o ponto que podemos alcançar.

Kant considera a Vida como um princípio interior de ação; Bichat, como um conjunto de princípios que resistem à morte; mas ambas são definições falhas, pois poderíamos dizer que a morte é um conjunto de princípios que resistem à Vida.

Spencer refere que a Vida é uma acomodação contínua das relações internas com as relações externas; Aristóteles diz que "A Vida é um conjunto das operações de mutação, crescimento e destruição, cuja causa é um princípio que tem o seu fim em si próprio"...

Augusto Comte julga que a ideia de Vida supõe constantemente a correlação necessária entre dois elementos indispensáveis - um organismo apropriado e um meio conveniente.

Se continuássemos compulsando opiniões de outros filósofos e cientistas, veríamos que as definições vêm impregnadas de doutrina em que eles se baseiam.

Dastre afirma que "quando perguntamos às escolas filosóficas o que é a Vida, umas mostram uma retorta; outras uma alma".

Como se pode observar, ainda não entendemos e não conseguimos definir o que é Vida, mas ainda assim, vamos vivendo!



Ary Lex

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Moral e Ciência


O Espiritismo oferece ao Ser humano a possibilidade de aliar às mais avançadas conquistas da ciência, às mais amplas generalizações a que nos possam conduzir essas conquistas, a certeza dos pontos fundamentais da Doutrina dos Espíritos, como:

A existência da individualidade espiritual, indestrutível e eterna, condicionada às leis gerais da evolução, através da reencarnação em múltiplas personalidades;

A existência de uma hierarquia espiritual, estabelecida fora e acima de nomeação ou graduação por força de valores simbólicos, rituais e outros, mas firmada nas mesmas leis gerais da evolução, no que diz respeito às conquistas de valores morais e no conhecimento;

A manifestação progressiva desse mundo moral, desse plano espiritual na vida coletiva e social, ainda em função das mesmas leis gerais da evolução cósmica, a despeito do "esforço humano para manter a sociedade desequilibrada", a serviço do egoísmo de uma aparente minoria dominante;

A transitoriedade de todos os tipos de organizações sociais, em função da mesma lei;

A existência de Deus, como causa primária de todas as coisas, sem que seja um "ser" partidário, exclusivista, vingativo, vaidoso ou acessível à adulação, carente do nosso sacrifício e sofrimento, incoerente, arbitrário e injusto;

A existência de um substrato comum a todas as religiões, constituído essencialmente pela propagação do Amor;

A prevalência do Espiritismo enquanto uma filosofia estabelecida filosoficamente.

Há muito mais o que considerar, mas a base para se iniciar uma compreensão melhor do Espiritismo tem nessas ideias o cerne para debates e compreensões.


Júlio Abreu Filho

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Acaso é um subterfúgio


Acaso é uma voz muito clara e sonora, que serve para mascarar nossa ignorância sobre a Lei que rege determinado fenômeno universal.

Há Ordem no Universo; tudo está condicionado a Leis - tenhamos ou não encontrado a expressão matemática ou filosófica que as determine...

Podemos afirmar que Deus - O Criador - é a Lei!

Bem comparadas as Leis que o homem já conseguiu compreender e dar a elas expressões matemáticas, verifica-se sua correspondência absoluta, a sua adaptabilidade às variações de aspectos que a Vida oferece.

Assim, certas Leis de termologia, por exemplo, têm perfeita correspondência com as Leis da ótica e da eletricidade; o comportamento dos elementos em que divide o átomo é perfeitamente idêntico ao comportamento dos Planetas de um Sistema no Universo e ao comportamento ternário humano: corpo, perispírito e Espírito.

Isto nos faz admirar cada vez mais o velho conceito grego de que o microcosmos, quer dizer, o Ser humano, é semelhante proporcionalmente ao Universo.

Desta forma, o "acaso" não passa de um subterfúgio para o nosso conhecimento.

Desde que aprendemos sobre Lei que rege certos fenômenos, já não poderemos dizer que eles acontecem "por acaso".


Júlio Abreu Filho

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Cosmogonia


Entre os problemas gerais e comuns à religião e à filosofia ocupa lugar a concepção do Universo.

Este problema envolve dois aspectos fundamentais: o científico e o filosófico.

O primeiro, baseado na observação direta, verifica, por meio da mecânica celeste, a dinâmica dos Planetas, a harmonia dos seus movimentos, sua velocidade nos aspectos infinitos; utilizando a física e a química, nos diz da constituição da massa, da sua densidade, da sua temperatura, da sua pressão atmosférica, das possibilidades de vida orgânica - como a compreendemos - em sua superfície.

O segundo, fazendo generalização, nos diz o "como" dessas formações e o processo de sua evolução; por fim, nos dá o quadro de como será a Vida organizada nesses mundos inumeráveis.

Mas, esbarra em problemas insolúveis de todas as filosofias: os das causas primeiras e das causas finais, isto é, dos problemas considerados teológicos.

"Quem" criou esses mundos? Para quê os criou? De "que" os criou? São estes os grandes mistérios da Vida e do Universo!

Contudo, o Ser humano irá desvendando tais mistérios à medida em que for se aproximando infinitamente do aperfeiçoamento.

Isto, entretanto, não se obtém de graça, pois exige esforço para o conhecimento das leis universais que mostram como o Ser humano é ao mesmo tempo insignificante e grandioso e como é infinita a sabedoria do Criador!

Esta abordagem, esta investigação, é chamada de Cosmogonia.

É o vocábulo, a palavra, de formação grega, com a raiz kosmos - mundo - e a terminação derivada do verbo gignesthai - nascer.

Significa, pois, criação ou "maneira de surgimento" do mundo e das coisas.

É uma parte da Astronomia e pode ser subdividida em Cosmogênese ou Cosmogonia, que é o estudo das leis que presidem à formação dos mundos e Cosmografia ou Cosmogonia Descritiva, que é o estudo das características exteriores.