Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Energia e mediunidade


O quantum

Sem dúvida, a Física atual se fundamenta no conceito da energia quântica e um dos estados da energia amorfa universal e que, certamente, é a causa de todo fenômeno da Ciência.

Para iniciar a idéia, lembremo-nos de que, desde Sir Isaac Newton (1642-1727), este já tinha a idéia de que o espaço sideral não podia estar vazio e, como tal, algo o enchia.

Aproveitando-se da limitada possibilidade da época, ele definiu que este "algo que preenchia o universo" como sendo o fluido cósmico universal (FCU), só que atribuindo a ele uma série de propriedades ou impropriedades estranhas como imponderabilidade, inelasticidade, sem atrito viscoso – aquele que os fluidos oferecem à passagem de um corpo – e sem massa específica, a fim de que os astros pudessem girar em seu interior e, assim, justificava ainda a propagação da luz em seu meio.

Naquela época, tudo o que não fosse sólido era chamado de fluido; só depois que puderam constatar as formas de energia distintas da matéria é que os fluidos passaram a ser exclusivamente os líquidos e os gases e, como tal, atualmente, não procede falarmos em FCU, pois este passou a ser conhecido como sendo a energia amorfa em expansão, causa de tudo o que existe no Universo.

A energia em si, apresenta-se sob quatro estados físicos, a saber, além do fundamental, como energia condensada ou matéria, energia radiante ou quântica e o estado gel, também dito plasma que é uma outra forma semi-material ainda em estudo.

Portanto, os fenômenos físicos, todos, têm a mesma natureza, atualmente dita quântica, desde o som até os raios cósmicos que nos bombardeia de fora da Terra.

Evidentemente, também temos outras ocorrências físicas, como a queda dos corpos que, como tais, estão sujeitas a energias atuantes, mas que, por si, não seriam elas os fenômenos de natureza quântica.

Tem esse nome por causa do termo latino quantum no singular e quanta no plural, palavra que define “quantidade” e que passou a ser um conceito de quantidade de energia emitido por uma fonte que vibra sob ação de um agente físico.

O som, por exemplo, é produzido por um corpo material, como a corda de um violão que vibra sob ação do dedo do tocador e que emite uma certa quantidade de energia que se propaga em qualquer meio material, desde o gasoso até o sólido.

Para se produzir um som, o corpo tem que vibrar com uma freqüência entre 16 hz e 32.000 hz. A unidade hz (hertz) significa dizer “vibração por segundo”.

Abaixo de 16 hz não existe som; este, por sua vez, é praticamente inaudível para a maioria das pessoas, assim como, também acima de 32 mil vibrações o som passa a ser inaudível, por isso, ele é denominado de ultra-som e vai até 64.000 hz.

A partir desse valor, o corpo em si não tem mais condição de vibrar; apenas, as suas moléculas, no interior dele é que podem apresentar tal variação e, no caso, o fenômeno deixa de ser acústico (som) para ser térmico (calor).

Então, o calor é produzido pela vibração molecular sob ação do atrito que é o agente físico e vai até 1 mega (106) hz, a partir do que encontraremos as OEM (ondas eletro-magnéticas) cuja gama começa com a eletricidade e os sinais de telegrafia com fio ate 10² Mhz, passa pelas ondas hertzianas, dede as ondas longas de rádio-transmissão, AM, FM, curtas e entra nas da TV, com VHF, UHF e SHF, atingindo 1011 Mhz.

Segue-se a luz, com o infravermelho, a faixa visível do arco-íris e a da ultravioleta, até 1015 Mhz a partir do que começam as emissões catódicas incluindo as emissões foto-elétricas, os raios X, alfa, gama e laser, aparecendo, a seguir, uma faixa ainda desconhecida onde foi localizada a emissão dos telepatas e acima de 1029 M hz e curiosamente, seguindo a já prevista tabela de Camille Flamarion.

As OEM são produzidas pela vibração dos átomos e suas partículas sob ação de diversos agentes.

Informações essas a título de curiosidade.

O "fenômeno paranormal"

Como todos sabemos, Charles Richet, querendo fazer um estudo relativo aos fenômenos que ele denominou de metapsíquicos, ou seja, além dos fenômenos psíquicos ou psicológicos, inspirado em Kardec e desejando dar um cunho liberal, quis criar a hipótese de que todos eles eram de origem puramente material, sem envolver o desencarnado.

Contudo, desconhecendo a técnica classificatória científica, em vez de criar uma classificação baseada nas causas, fez justamente o oposto, ou seja, classificou segundo a conseqüência e, assim, dividiu-os em objetivos, quando atuava sobre os objetos e subjetivos no caso contrário.

A Metapsíquica se espalhou por toda Europa mas Richet, ao se jubilar da Sorbone, onde era catedrático, no seu discurso de despedida declarou que nunca tivera nenhuma religião mas, se alguma doutrina o houvera convencido da sua realidade, esta era o Espiritismo, declaração essa que fez com que a Escola Metapsiquista alemã se rebelou e, no Congresso de Ultrech (Bélgica) – 1953 – R. H. Thouless e B. P. Wiesner propuseram a troca da Metapsíquica pela parapsicologia, só que, a única mudança havida foi a nomenclatura usada, recaindo nos mesmos erros de Richet.

Os fenômenos chamados objetivos passaram a ser denominados de Psi-Kapa, duas letras gregas, de psiquê (alma) e kinessis (movimento), enquanto que os subjetivos passaram a ser Psi Gama.

De qualquer forma, persistia o erro e a ignorância da "apresença" do desencarnado em alguns deles.

Mais científica é a classificação de Akzacof contida no livro deste último intitulado Animismus und Spiritismus onde os fenômenos, em decorrência do agente que o realiza é considerado anímico quando usa os dotes do alma ou espírito encarnado e espirítico ou mediúnico quando o agente que o provoca é um desencarnado.

Relação quântica

Evidentemente, no caso dos fenômenos anímicos é muito fácil de compreender que, como no caso da telepatia, o sensitivo (médium), ao enviar sua onda, aquela que, como no radar, vai captar o pensamento de outrem, ele o faz dentro das emissões quânticas entre as faixas catódicas e as dos raios cósmicos, já detectadas pelos ingleses.

E assim, teremos os demais fenômenos, como a radiestesia, a psicocinesia e todos os demais sedo produzidos pela ação anímica de uma pessoa que é capaz de emitir uma onda quântica capaz de realizar o respectivo fenômeno.

Já no caso dos fenômenos mediúnicos, o processo é mais complicado porque os espíritos só podem atuar em nosso domínio material usando seu campo parapsíquico modulado por uma energia correlata com ele que, segundo informes dados através da mediunidade de Douglas Home à equipe de pesquisas presidida por William Crookes, advém do ectoplasma, a essência plásmica envolvente do protoplasma celular e que pode ser estudado em qualquer livro de Biologia, no capítulo de Citologia.

Então, com esta energia, o desencarnado pode agir em nosso domínio de vida, evidentemente, de diversas formas, como no caso dos efeitos físicos onde o fenômeno produzido acaba se realizando graças à capacidade espiritual de emitir ondas quânticas de energia com as quais eles realizam os fenômenos.

Nos casos, todavia, de fenômenos personalísticos, o Espírito, apenas, induz o médium à ação por ele comandada e, de qualquer forma, atuando no corpo do médium, como no caso da psicografia (sobre o braço) e da psicofonia (nas cordas vocais), ele acaba produzindo um fenômeno quântico manipulando as ações do aparelho mediúnico ou pessoa que o esteja ajudando.

Pois, sem dúvida, não existe fenômeno nem anímico nem mediúnico sem que a energia quântica esteja presente.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Passes


Em O Livro dos Médiuns, cap. XIV, Kardec nos fala sobre a mediunidade curadora. O diálogo com os Espíritos se inicia com a tentativa de estabelecer a diferença entre magnetizadores e médiuns curadores. Na segunda pergunta do diálogo, do codificador com os Espíritos, encontramos:

“Se magnetizas com o propósito de curar, por exemplo, e invocas um bom Espírito que se interessa por ti e pelo teu doente, ele aumenta a tua força e a tua vontade, dirige o teu fluido e lhe dá as qualidades necessárias."

Inicialmente lembraremos que a invocação de que falam os espíritos acontece mediante uma simples oração, uma prece, uma transmissão do pensamento do encarnado em direção ao desencarnado.

Pois bem, respondendo o desencarnado à invocação e estando presente ao momento em que ocorrerá a transmissão de fluidos, o mesmo:

1) Aumenta a força e a vontade do encarnado;

2) Dirige o fluido exteriorizado pelo encarnado;

3) Dá as qualidades necessárias a estes fluidos.

Ora, se são os Espíritos desencarnados que dirigem os fluidos e dão aos mesmos as qualidades necessárias para aliviar, ou mesmo curar, determinada enfermidade, perguntamos: qual a necessidade da movimentação de mãos na aplicação do passe?

Nós, como encarnados, não temos a Ciência de manipulação dos fluidos, assim como muitos de nós não possuímos a competência necessária para trabalharmos com substâncias químicas com a devida cautela.

Muitos podem replicar que são os “guias” que os intuem para direcionar as mãos para determinada parte do corpo daquele que está recebendo os passes.

Mas esta afirmação pode não ter sentido, pois os Espíritos responsáveis pelos trabalhos de passes direcionam e manipulam livremente os fluidos, independente se as mãos do encarnado estão ou não direcionadas para este ou aquele órgão.

O Espírito André Luiz elucida no livro “Missionários da Luz”, capítulo 19, que não basta somente a boa vontade para os técnicos responsáveis pela manipulação dos fluidos, mas que precisam deter “qualidades de ordem superior e conhecimentos especializados”.

Acreditamos que uma das causas deste bailar de mãos dos médiuns passistas reside em uma leitura rápida e superficial das obras de André Luiz, trazendo para a prática cotidiana das casas espíritas técnicas com as quais não sabemos lidar, em vista de não possuirmos “conhecimentos especializados” para agirmos de forma direta.

Existe, portanto, uma grande diferença entre os passes aplicados por um Espírito desencarnado e por um Espírito encarnado, pois enquanto o primeiro sabe – quando detém as qualidades e conhecimentos necessários – como atuar, o segundo deverá proporcionar o equilíbrio necessário para que a exteriorização dos seus próprios fluidos não prejudique o trabalho desenvolvido no plano espiritual pelas entidades responsáveis.

Tendo em vista o que acabamos de desenvolver, faz-se imprescindível que os passes, como técnicas, sejam substituídos pela simples imposição de mãos, visto que os movimentos “coordenados” dos braços e mãos ferem o bom-senso e a lógica, fundamentais para que haja coerência doutrinária.

Na Revista Espírita editada por Kardec, encontramos um artigo no mês de setembro de 1865, intitulado “Cura pela Magnetização Espiritual”. Este artigo aborda um caso muito interessante de cura física, testemunhado pelo codificador. Eis como tudo se inicia:

“Na manhã de 26 de maio último, a Sra. Maurel, nossa médium vidente e escrevente mecânico, deu uma queda desastrosa e quebrou o ante-braço, um pouco abaixo do cotovelo. A fratura complicada por distensões no punho e no cotovelo, estava bem caracterizada pela crepitação dos ossos e inchação, que são os sinais mais certos.”

Os pais da médium estavam prontos para chamar um médico quando a mesma “tomou de um lápis e escreveu mediunicamente, com a mão esquerda: "Não procureis um médico; eu me encarrego disto. Demeure" [ver nota ao final]”.

Às noites dos dias 26, 27, 28, 29 e 30 de maio de 1865, um grupo de pessoas eram convidadas à casa da Sra. Maurel para acompanharem o tratamento, o qual tinha início com a magnetização da médium, que entrava em transe sonambúlico aguardando a atuação dos Espíritos.

Em determinado trecho do artigo, Kardec formula uma indagação e a responde logo em seguida:

“Qual o papel do médium magnetizador durante esse trabalho? Aos nossos olhos parecia inativo; com a mão direita apoiada na
espádua da sonâmbula, contribuía com sua parte para o fenômeno, pela emissão de fluidos necessários à sua realização”.

Aqui interrompemos o nosso relato, solicitando aos interessados para lerem o artigo na íntegra, e voltamos ao objetivo a que nos propomos atingir, acrescentando que no dia 04 de maio de 1865, portanto oito dias após o acidente, a médium estava totalmente curada.

A resposta de Kardec à sua própria indagação conclui de forma direta o que temos procurado demonstrar, ou seja, que os médiuns passistas são doadores de fluidos, os quais são manipulados e dirigidos pelos Espíritos.

Terminando, finalmente, nossa breve reflexão, direcionamos o leitor interessado em um maior aprofundamento na questão ao estudo do capítulo XIV – Os Fluidos, do livro “A Gênese”, de Allan Kardec; indicamos, igualmente, a leitura do capítulo “O Passe”, do livro “A Obsessão, o Passe, a Doutrinação”, de José Herculano Pires, que inicia seus apontamentos afirmando:

“O passe espírita é simplesmente a imposição das mãos, usada e ensinada por Jesus como se vê nos Evangelhos”.

Nota - Demeure é um Espírito que em sua vida como encarnado tinha sido médico e, após o desenlace, continuou a trabalhar no plano espiritual, inclusive dando conselhos ao codificador sobre os cuidados que o mesmo deveria ter com relação ao seu desgaste físico, conforme lemos em Obras Póstumas, segunda parte – Instruções para a saúde do Sr. Allan Kardec.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Palestras


Normalmente o primeiro contato com a Doutrina se dá através do livro, do passe ou das "palestras".

Mas é através da palestra (leitura fraterna, no NEPT) que a casa espírita apresenta o Espiritismo de maneira mais clara e direta para o público.

Assim, deve ser priorizada tal atividade na seara espírita, estimulando os trabalhadores para um bom conhecimento doutrinário, além de continuamente se aperfeiçoarem no uso da palavra diante dos outros.

Quem faz a leitura também tem que buscar se afinizar com os recursos dos mais variados, aprendendo a utilizá-los, fazendo com que a mensagem seja melhor oferecida, sendo mais atraente.

Toda exposição diante de um público espírita deve procurar sempre envolver o tríplice aspecto do Espiritismo (ciência, filosofia e religião).

Deve ser evitada qualquer forma de pregação religiosa, como se fosse um sermão, mas recorrer à boa argumentação que traga a filosofia, a ciência e a proposta ético-moral da Doutrina Espírita, no consórcio permanente da razão com a fé esclarecida.

De preferência os temas devem ser previamente escolhidos e divulgados, para um melhor aprofundamento dos estudos, orientando os participantes sobre o que será abordado.

A participação da assistência é fundamental na apresentação de qualquer tema, para que todos possam se integrar com o assunto em pauta.

Um cuidado especial é sempre estar atento para com a linguagem utilizada nas apresentações, pois, estando em ambiente no qual muitos apresentam variados problemas de ordem espiritual e mesmo física, as disposições na assistência podem não ser de equilíbrio pleno, mas de esperança no amparo e no cuidado que necessitam.

Atenção, também, com relação ao uso de expressões que caberiam melhor com uma igreja católica, afinal, todos os Espíritas (pelo menos sua maioria) são descendentes do catolicismo.

Assim, é preciso evitar o uso de expressões como "fazer o sinal da cruz", ou ainda, estamos em um "centro de mesa branca" são claramente dispensáveis, já que ambas e outras colocações guardam nossos costumes (que já deveriam estar aposentados) da época em que ainda não conhecíamos bem a Dotrina Espírita.

A partir do momento em que se vai à frente, diante de outros, e tenta-se passar alguma experiência efetivamente Espírita, é fundamental (dos fundamentos, mesmo!) que se propague a Doutrina como ela é: sem nuances de falta de conhecimento.

É necessário ao palestrante ir se aprofundando progressivamente no conhecimento doutrinário.

Sem preguiça e com disciplina!

Assim sim, é possível "distribuir" Espiritismo a todos os que vão ao Centro Espírita da forma correta!


Mensagem recebida no NEPT em 29 de janeiro de 2014
Júlio César

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Sortilégios


Você está com muita vontade de ir a uma cartomante para que ela lhe diga sobre seu futuro?

Muitas pessoas têm este desejo!

Isso é extremamente comum!

E não é de hoje, não é de agora, é de muito tempo atrás!

Parece que nós reencarnamos muitas vezes e não mudamos de atitudes com o passar do tempo...

Os oráculos, ou seja, os lugares onde os médiuns prevêem o futuro são "instituições" antigas que têm sido mantidas em função de dois fatores: a mediunidade e a curiosidade humanas!

Se houvessem somente médiuns, sem curiosidades fúteis, não haveriam os "leitores da sorte".

Uma situação leva à outra!

Aliás, a curiosidade leva a muitos perigos, se não for adequadamente direcionada, como tudo na vida!

Em função dela há o aproveitamento dos médiuns e dos mentirosos, que se aproveitam da curiosidade e, talvez, da nacessidade alheia para explorar materialmente a situação.

Costuma ser assim em todos os setores da vida.

Mas, na mediunidade particularmente citando, não deveria ser assim, pois ela é um atributo que faz parte do estágio da humanidade e que tem como serventia lidar com a própria vida, auxiliar a si mesmo e ao próximo, manter o intercâmbio entre as duas esferas da vida para não somente comprovar que não existe a morte, mas que há intensa troca de experiências entre os dois níveis de existência para o Espírito.

Entretanto, muitos se instalam, médiuns ou não (e este é um dos maiores problemas!), em benefício próprio, muitas vezes até mesmo crendo que toma as atitudes corretas ao "trabalhar" através das Entidades Espirituais com quem se consorcia ciente ou não de quem sejam na verdade.

Alguns são verdadeiros aproveitadores, "espertos" que só pensam em recolher fundos com tal gesto, nada mais!

Não há o mínimo respeito pelas pessoas e nem mesmo pela mediunidade.

Mas, como saber quem é realmente portador de boas intenções?

Talvez você tenha uma referência de alguém, uma experiência pessoal e confie em um servidor assim...

Entretanto, não há como afirmar que nenhum destes trabalhadores da sorte alheia esteja fazendo um trabalho correto, pois geralmente aquele médium (quando é médium) estará cercado por Entidades tão interesseiras quanto ele ou ela mesma.

A correlação do fator moral é sempre proporcional, portanto, não há como crer que um médium que vende seu trabalho possa ser auxiliado neste mesmo trabalho por uma Entidade de nível moral elevado.

Pessoas de bem costumam se relacionar com pessoas de bem; interesseiros com interesseiros e criminosos com eles mesmos!

Claro que eventualmente um homem de bem pode conversar com alguém que não tenha a mesma postura!

Aliás, as criaturas de bem fazem isso naturalmente, sem qualquer discriminação, mas seu nível de confiança esbarra em saber com quem está lidando e, certamente, não deposita todas as esperanças de um relacionamento qualquer em alguém sabidamente interesseiro.

Isso é absolutamente natural.

Evidentemente um Espírito de moral elevada não deverá se consorciar com um médium que se disponha a "prever o futuro" de outrem.

Estas tarefas ficam para os Espíritos tão preocupados com as futilidades quanto o médium e aquele que o procure para tal finalidade!

A relação é assim: diretamente proporcional ao nível ético e moral!

Não há outra forma de as criaturas humanas se relacionarem!

É necessária a afinidade sempre, sempre!

Você mesmo: confiaria em alguém que sabidamente é desonesto?

Evidentemente não!

Então, reflita: como confiar nas previsões de alguém que tira alguma vantagem para fazê-las?

Você pode me dizer que conhece uma médium que não cobra nada, que atende gratuitamente e que faz as previsões para ajudar o próximo...

Gostaria de evocar o Mestre de Lion, em "A Gênese", Capítulo XVI:

"Como é possível o conhecimento do futuro? Compreende-se a previsão dos acontecimentos que sejam conseqüências do estado atual, mas não daqueles que não tenham nenhuma relação, e ainda menos daqueles que são atribuídos ao acaso. As coisas futuras, não existem; estão ainda no nada; então como saber que elas sucederão? Os exemplos de predições realizadas são entretanto, bastante numerosos, do que se deve concluir que aí se passa um fenômeno do qual não temos a chave, pois não há efeito sem causa; é esta causa que vamos procurar encontrar, e é ainda o Espiritismo, ele próprio a chave de tantos mistérios, que nos fornecerá, e que, além do mais, nos mostrará que o próprio fato das predições não se afasta das leis naturais."

E, ainda, do mesmo Capítulo:

"Suponhamos um homem colocado no alto de uma montanha, a observar a vasta extensão de uma planície. Nessa situação, o espaço de uma légua será pouca coisa para ele, e poderá facilmente abarcar em um só golpe de vista todos os acidentes do terreno, desde o começo até o fim da estrada. O viajante que segue esta estrada pela primeira vez sabe que caminhando, chegará ao fim dela; eis aí uma previsão simples da conseqüência de sua marcha; porém os acidentes do terreno, as subidas e as descidas, os rios a vencer, os bosques a atravessar, os precipícios nos quais poderá cair, os salteadores escondidos para lhe saquear as bagagens, as casas hospitalares nas quais poderá repousar, tudo isso é independente de sua pessoa; é para ele o desconhecido, o futuro, pois sua vida não se estende além do pequeno círculo que o rodeia. Quanto à duração, ele a mede pelo tempo que consome a percorrer o caminho; retirai-lhe os pontos de referência, e a duração se apaga.”

Simplificando: o tempo é relativo e depende do referencial para vivenciá-lo, quer dizer, depende do observador para sua avaliação.

Então, tal médium pode estar sendo a ponte entre você e um Espírito que possa olhar um pouco adiante, o que, de fato é plausível e factível.

Como disse Paulo: "Não desprezeis as profecias; Examinai tudo. Retende o bem. Paulo (1o Tessalonicenses, 5:20 e 21)"

É possível, sim, que alguém de bem possa estar a serviço do Amor para o trabalho, como se pode compreender, mas, a pergunta que deve e precisa ser feita é: como ter certeza de que tal médium presta serviços dentro de uma proposta de amparo ao próximo, sem reservar quaisquer interesses particulares em tal situação?

Só há uma maneira de saber: analisando sua vida íntima!

Mas isso só é possível para ele mesmo, pois a nossa análise será sempre superficial, já que observamos um comportamento de uma criatura e não seus pensamentos, seus anseios, suas vontades, seus desejos, suas esperanças; coisas que somente o médium pode responder para si mesmo.

Assim, por cuidado, por não saber efetivamente com quem você está consultando para precer seu futuro, evite submeter-se a tal procedimento para que você não corra o risco de ser abordado por notícias frívolas e falsas que poderão desnortear (tirar seu norte, sua direcão) você em sua jornada!


Mensagem recebida em 28 de janeiro de 2014
Herculanum

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Evolução Espiritual


Não há dúvida de que a evolução caminha a passos largos, o que dá idéia de que o progresso vem sob forma vertiginosa.

De fato, desde que o século XX teve início, o conhecimento das coisas no campo científico tornou-se avassalador.

Até o ano de 1900 não se sabia que a molécula se dividia em átomos e estes em partículas.

Hoje, as sub-partículas já não são novidade!

O primeito baque para o materialismo tradicional foi dado por Einstein, quando idealizou sua primeira "Teoria da Relatividade Generalizada" e equacionou o estado físico material da energia e que, como tal, não passava de uma forma transitória; as pesquisas com os aceleradores Fermi de partículas radicalizaram ainda mais, quando mostraram que a energia cósmica, por si só, não poderia se alterar e que, como tal, até a sub-elementar partícula teria um agente estruturador, ou seja, um princípio equivalente à alma.

Com isso, além dos materialistas, as seitas religiosas que garantem que a alma é meramente um princípio (ou privilégio) humano, foram envolvidas no mesmo "pacote"; e se a Ciência tem sido o grande entrave para o estudo religioso, agora, deveria passar a ser o marco de definição: ou estas abandonam seus dogmas (sim, a ciência é estruturada em dogmas!) em detrimento da infalibilidade de seus princípios, ou serão gradativamente aniquiladas pela voracidade da Ciência do Futuro que implacavelmente vai descortinando novos conhecimentos incompatíveis com os preceitos de infalibilidade; e quem não a acompanhar estará fadado ao descrédito.

E como fica o Espiritismo em toda essa conjuntura?

Apesar de sofrer com muitos de seus prováveis adeptos, que têm tentado transformá-lo em mais uma seita bíblica, algo parecido com as religiões ocidentais da idade média, num retrocesso de distorção, ele continua resistindo ao processo de degradação desses embates e prossegue tendo a Ciência como escopo ou fundamento de sua conclusões.

Erra de longe quem pensa que a fase experimental doutrinária já tenha passado: ela nem começou!

Essa ideia é baseada no fato de que os grandes fenômenos de materialização já não quase vistos e tampouco os fenômenos de cura, chamados fantásticos!

Os novos aparelhos estão aí para permitir-nos uma pesquisa mais segura, onde a fraude não mais terá vez porque pode ser detectada por eles, imparciais em seus registros e seguros nos seus resultados inquestiopnáveis.

É o fim do empirismo (em filosofia, empirismo é uma teoria do conhecimento que afirma que o conhecimento vem apenas ou principalmente, a partir da experiência sensorial).

Ninguém mais poderá pregar um princípio sem a prova, nem mesmo serão aceitas mensagens mediúnicas que não encontrem respaldo nas experiências; o homem começa a entender que a vida na Terra é de encarnados e eles é que têm que descobrir as verdades que faltam para seu melhor conhecimento e evolução, independente das ajudas que a Espiritualidade (de onde viemos e para onde voltaremos)nos possa trazer.

Caso contrário, não justificaria termos nascido.

Está na hora, portanto, de reformularmos nosso posicionamento para não ficarmos detidos no tempo e termos que integrar o grupo dos atrasados, enquanto o conhecimento avança: está na hora, pois, de caminharmos com ele para a verdade das coisas.

E o pior de tudo é que, enquanto os cientistas vão desvendando um mundo novo, pelo lado espiritual - o domínio das formas - alguns dos que se dizem espíritas é que se tornam verdadeiros entraves ao progresso doutrinário.

Estamos a um passo de saber o que seja o espírito pois os osciloscópios já podem detectar sua presença, ou seja, o "campo" a ele correspondente, o que comprova que, além de existir, tem algo em comum com a matéria, senão, evidentemente, não poderia agir sobre ela, dotando-a de vida, desde a forma a mais elementar, que é a da sub-partícula atômica, até a animal superior (do homem?), mostrando que a escala evolutiva dos seres materiais obedece a uma lei de formação espiritual.

Enfim, até na vida, a matéria é transitória.


Brito

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Família de trabalho


O Centro Espírita possui uma série de trabalhos que desempenha visando atingir os seus objetivos.

Normalmente, encontramos na estrutura organizacional do Centro Espírita as palestras, os estudos doutrinários, as reuniões mediúnicas, a evangelização ou a educação espírita, o atendimento fraterno, os passes, os serviços assistenciais, a biblioteca, a diretoria, dentre outras divisões mais conhecidas.

Ocorre que, com as variadas rotinas e com as diferentes coordenadorias dos serviços, os trabalhadores vão se concentrado em sua própria equipe.

É necessário o cuidado para que não se formem diferentes grupos individualizados na instituição, em prejuízo do próprio Centro e da uniformidade da energia que deve haver em toda a Casa.

Assim, cada um apenas sabe e se interessa sobre o trabalho da própria equipe, não sabendo e nem se interessando e muito menos se preocupando sobre as outras tarefas existentes na casa, cultivando o pensamento de que "o que interessa é o meu grupo".

É um erro!

Formam-se assim no Centro pequenas repúblicas, com suas “pequenas autoridades”, muitas vezes não afinadas com a maioria.

Cada equipe é apenas um grupo de trabalho que forma, junto de outros, a família de trabalho do Centro Espírita.

É fundamental que todos os trabalhadores participem de um estudo ou de uma reunião doutrinária ou de uma reunião mediúnica, não só para que exista um entrosamento maior da própria pessoa com a Doutrina, mas para que aconteça uma progressiva empatia de todos para com todos.

Esta é a união que importa no Centro Espírita!

Esta é a família de trabalho do Centro Espírita!


Mensagem recebida no NEPT em 24 de janeiro de 2014
Lyvia

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Velório


Quem vai a um velório sem consciência de que aquele é um lugar de muito respeito, de oração sentida e de bons pensamentos, não imagina o mal que pode estar causando ao morto.

Sua falta de educação e sua insensibilidade são dolorosas a quem se despede deste mundo.

Em primeiro lugar, o espírito que deixa o corpo entra imediatamente num ciclo de perturbação, para se desligar do corpo que não lhe serve mais, o que pode demorar poucas horas, meses ou até anos, variando de acordo com seu adiantamento moral.

Nessa passagem, o espírito prepara-se para longo sono, do qual despertará sem noção de tempo e espaço, até se adaptar à nova dimensão.

Será como um mergulhador que retorna numa cápsula do fundo do mar para a quarentena de adaptação a seu ambiente natural.

Assim, num momento tão crucial, ter em sua volta pessoas que, a título de dele se despedir, fazem do cemitério uma esquina a mais do Café Central, discutindo política, negócios e futebol, quando não coisas piores, obviamente lhe tornará mais penosa a travessia entre dois mundos.

Mais do que nunca, o espírito precisa de vibrações de harmonia, que só se formam através da prece sincera e de ondas mentais positivas.

Ensina O Livro dos Espíritos que a separação não se opera instantaneamente. A alma se liberta gradualmente e não escapa como um pássaro cativo que, de repente, ganhasse a liberdade.

Esferas material e espiritual se tocam e se confundem e o espírito se liberta, pouco a pouco, dos laços que o prendem ao corpo. Os laços se desatam, não se quebram.

É por isso que desenlace é sinônimo de falecimento.

Em vida, o espírito fica preso ao corpo através do seu envoltório semi-material ou perispírito. A morte é a destruição somente do corpo e não do perispírito.

A perturbação que se segue à morte nada tem de dolorosa para o justo, aquele que esteve na Terra sintonizado com o Céu, errando por ser humano, mas decidido na prática sistemática do bem.

Para os que viveram presos ao egoísmo, escravos dos vícios e ambições mundanas, a morte é uma noite, cheia de horrores, ansiedades e angústias.

Nos casos de morte coletiva, todos os que perecem ao mesmo tempo nem sempre se revêem. Na perturbação comum, cada qual vai para seu lado ou se preocupa apenas com aqueles que lhe interessam.

Os materialistas, que fazem da jornada terrena um fim em si, que não cogitam objetivos superiores, escravos de paixões, ficam retidos por muito tempo, até que a impregnação animalizada de que se revestem seja reduzida a níveis compatíveis com o desligamento.

Certamente os benfeitores espirituais podem fazer de imediato o desligamento, o que não é aconselhável, porquanto o falecido teria dificuldades maiores para se reajustar às realidades espirituais.

O que aparentemente sugere castigo para quem não viveu existência condizente com os princípios cristãos, é na verdade misericórdia divina.

Não obstante o constrangimento e as sensações desagradáveis que venha a enfrentar, na contemplação de seus despojos carnais em decomposição, tal circunstância é menos traumatizante do que o desligamento precipitado.

O burburinho das conversas vazias e dos comentários irresponsáveis, assim como os desvarios dos inconformados e o desequilíbrio dos descontrolados, repercutem negativamente na percepção de quem está indo embora.

Quem conhece os problemas que envolvem o viajor tem o indeclinável dever de contribuir para que os velórios se transformem em ambientes de compostura e serenidade. Richard Simonetti ensina-nos esse caminho:

Sejamos comedidos.

Cultivemos o silêncio, conversando, se necessário, mas em voz baixa, de forma edificante.

Falemos no morto com discrição, evitando pressioná-lo com lembranças e emoções passíveis de perturbá-lo, principalmente se forem trágicas as circunstâncias do seu falecimento.

E oremos muito em seu benefício.

Se não conseguirmos manter semelhante comportamento, melhor será que nos retiremos, evitando engrossar o barulhento coro de vozes e vibrações desrespeitosas, que tanto atrapalham o morto.

Como quem não ouve conselho ouve coitado, fica aqui a receita da lógica e da razão, porque recebemos exatamente o que oferecemos aos nossos semelhantes.

Lembremo-nos de que, mais dia menos dia, também nos encontraremos de pés juntos, deitados numa urna mortuária e ainda atados às impressões da vida física.

Desejaremos, então, que nos respeitem a memória e não conturbem nosso desligamento, amparando-nos nos valores inestimáveis do silêncio e da oração, da tranqüilidade e da compreensão, a fim de atravessarmos com segurança, conforto e rapidez, os umbrais da Vida Eterna.

E pela lei de causa e efeito, vigente em tudo no Universo, teremos em nós o que fizemos aos outros.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Controle


Não há como controlar tudo... Você sabe disso, não sabe?

Então por qual razão você tenta manter as coisas e as pessoas à sua volta sob controle?

Você se desgasta, desgasta as pessoas com quem você vive e convive tentando fazer com que tudo "fique bem" e gera estresse em você mesmo e nessas mesmas pessoas.

Particularmente em razão de que o "ficar bem" segue seu modelo de pensamento, algo que nem sempre "combina" com a forma de pensar das outras pessoas.

E você também sabe disso, não é verdade?

Então reflita: vale a pena manter esta postura diante da vida?

Ainda que lhe pareça ser, diante dos demais, uma atitude de generosidade, de preocupação, de "entrega" a favor do próximo, vale a pena manter-se em estado de alerta o tempo todo?

Certamente não vale a pena!

Não há como como controlar o que as outras pessoas pensam, falam e fazem!

Por maior que seja seu nível de atenção e preocupação com a instituição da qual você cuida, como sua família, por exemplo, você não tem como manter tudo sob controle!

Provavelmente não mantenha nem você mesmo sob controle perene!

Quanto mais os outros...

Talvez você possa ajudar muito mais dando exemplo digno do que tentando controlar, afinal, seu exemplo pode ser fonte de luz a ser seguida ou treva na qual os demais podem se perder.

Nada melhor do que um bom exemplo a ser seguido, creia!




Mensagem recebida no NEPT em 22 de janeiro de 2013
Militão Pacheco

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Arquitetos Interiores


A expressão ideoplastia parece ter sido criada, no ano de 1860 pelo Dr Joseph Pierre Durand de Gros, na tentativa de explicar as sugestões que a mente humana é capaz de sofrer, como a mente humana é susceptível às impressões exteriores e a própria criação mental.

Mas no ano de 1864, um polonês Dr Julian Ochorowicz, teve a oportunidade de, em seus estudos, aprofundar o significado da expressão ideoplastia, fazendo-nos compreender que ideoplastia se trata das sugestões e das auto sugestões que nós mesmos imprimimos em nossa mente, podendo gerar no organismo físico variadas dificuldades, variadas lesões, o que segundo ele poderia explicar a estigmatização, a que muitas pessoas ainda são sujeitas em função de crenças católicas como é sabido de todos.

Mas foi somente no ano de 1912 aproximadamente, que o professor Charles Richet, expôs a idéia de que o vocábulo ideoplastia, graças as suas pesquisas com médiuns, particularmente com duas médiuns, representava um pouco mais do que simplesmente sugestão e a auto sugestão.

Iria mais longe, porque ele presenciou fenômenos de materialização de fisionomias humanas, graças à vontade impressa das médiuns, então ele começou a compreender que a ideoplastia na verdade, é algo mais profundo do que simplesmente uma sugestão.

O vocábulo ideoplastia na verdade, implica entendermos que se trata da vontade construindo.

Cada um de nós como seres humanos encarnados ou não, cultivamos constantemente pensamentos, ideais, anseios, desejos, e enquanto estamos fazendo isso, nós estamos plasticizando tudo o que temos dentro de nós.

Aí é possível compreender a medicina psicossomática, aquela que justifica muitas doenças por conta da qualidade dos pensamentos humanos.

Isso nada mais é do que a ideoplastia humana, aliás é só o ser humano ou à partir do ser humano, que podemos ter a ideoplastia, porque o ser humano que pensa com amargura, com sofrimento, com raiva, projeta sobre si mesmo as próprias vibrações como se providenciasse um auto envenenamento celular.

É de se crer então, que se nós tivéssemos pensamentos mais elevados, pensamentos mais harmoniosos, pensamentos mais equilibrados, poderíamos até mesmo curar as próprias enfermidades que já adquirimos, evidentemente que lesões orgânicas já estabelecidas como por exemplo, uma amputação, não seriam reversíveis; uma cicatriz de uma queimadura também não.

Mas muitos processos interiores, desses que nós mesmos providenciamos pela nossa própria ideoplastia seriam reversíveis se conseguíssemos modificar a qualidade dos nossos pensamentos.

Não é uma tarefa das mais simples porque afinal de contas nós vimos de muitas reencarnações, ou se você quiser de muitas gerações, convivendo com pensamentos difíceis e mudar para pensamentos melhores não é fácil, porque cultivar pensamentos infelizes já se tornou um hábito.

Por isso que habitualmente nós reclamamos.

Por isso que habitualmente nós lamentamos.

Por isso que habitualmente nós nos revoltamos, mas a cada um destes gestos mentais nós estamos providenciando a deterioração do próprio corpo encarnado e também do próprio perispirito.

Sugerimos a todos que reflitam muito sobre isso e que comecem a se transformar em verdadeiros arquitetos interiores, na construção abençoada da saúde e da alegria.

Gabriel

Psicofonia recebida no Nept em 15/01/2014

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Próximo


Lemos nas recomendações de Jesus que precisamos "amar ao próximo".

É uma verdade que precisa ser compreendida em vários aspectos, pois a afirmação do Cristo é muito mais profunda do que suscita parecer...

Por exemplo: como amar alguém que nos quer mal?

Como amar alguém que nos prejudica?

Alguém que nos traiu a confiança?

Ou simplesmente alguém que ignora nossa existência?

Por isso é fundamental compreender basicamente esta recomendação do Mestre de Nazaré e para isso é preciso internalizar que o verbo amar ainda não é algo de fácil compreensão para nós que vivemos nesta fase de transição da Vida.

Amar começa com não desejar o mal, perdoar as ofensas, não prescrever justiça com as próprias mãos, repeitar a liberdade das demais pessoas, não se irritar com a presença de alguém, não fixar o pensamento em quem nos seja um desafeto, não vibrar de alegria quando tal desafeto seja prejudicado por algum acontecimento da Vida, só para citar algumas situações mais simples.

Amar é um processo que se inicia bem antes do processo de confiar em alguém, pois confiança é um artigo que se conquista com o tempo, em função do convívio e das atitudes tomadas em um relacionamento que perdure por algum tempo.

Confiar em alguém é bem mais complexo do que não desejar seu mal!

O simples fato de não desejar o mal de alguém já retrata que se expressa alguma forma de amor, ainda que este alguém tenha assumido compromisso não desejado para conosco.

Amor pleno é algo que ainda desconhecemos, mas as pequenas expressões de amor já sáo iniciadas em nosso comportamento e precisamos aprimorá-las com o passar do tempo e nas aquisições nas inúmeras passagens reencarnatórias que a experiência da Vida nos confere.

Quando se usa a expressão "amar ao próximo" não infere em dizer tratá-lo como a um filho, como a um ente amado, mas em tratar dele comrespeito e dignidade, sem aspirar seu prejuízo, seu mal, seu adoecimento, uma justiça sobre seus erros.

Não se pode abrir o coração a quem tenha nos traído a confiança, até que esse alguém possa ter a oportunidade de reconquistá-la efetivamente.

Devemos agir com cuidado, com cautela, sem entrega completa, mas também não é correto que atuemos como carrascos preparados para liquidar ao nosso desafeto!

Amar não é entrega plena sem justificativa, mas diante da traição, do erro e da maldade não é justo partir para o uso das mesmas posturas, já que o erro do próximo não pode alimentar nosso próprio erro!

Amar ao próximo, portanto, não é deixar-se enganar ou iludir!

É mais do que isso: ter postura digna e respeitosa, ainda que diante de um grande rival, pois isso é ser cristão verdadeiramente.

Não é tarefa fácil, mas quando conquistada tal postura, enaltece quem a pratica, não só diante de outrem, mas principalmente no processo interno de transformação da Alma que só a reforma íntima bem aplicada consegue obter.



Mensagem recebida no NEPT em 20 de janeiro de 2014
Alva Luzia

sábado, 18 de janeiro de 2014

Vícios


Enquanto no mundo material, mergulhado na experiência corpórea, o Espírito convenientemente ignora a existência da Vida Maior e, na imensa maioria dos casos, comporta-se como se não houvesse mais nada além das "coisas que a vida oferece".

Um turbilhão, um emaranhado de sensações e de emoções convidam-no a efetivamente perder-se enquanto deveria estar buscando exatamente o oposto: sua liberdade!

É isso mesmo: o profundo mergulho nas sensações transitórias que o organismo físico pode lhe oferecer são nada mais, nada menos, que uma prisão!

E, na verdade, o Espírito mantém suas limitações retido em uma armadilha que sua própria mente constrói neste processo ingênuo e ao mesmo tempo perverso, no qual os prazeres têm uma representatividade muito maior do que a construção de si mesmo enquanto Espírito que não perecerá jamais.

Os vícios nada mais são do que a perda da razão em detrimento das aparentes necessidades que tais prazeres podem lhe conferir.

Neles há imenso envolvimento com a Vida Maior, embora o viciado não saiba...

O intercâmbio entre o encarnado e as Entidades que o envolvem antes, durante e depois do ato em si que consuma o vício é impressionantemente intenso e por esta razão vai ficando cada vez mais difícil libertar-se das teias mentais que o envolvem, já que outras personalidades não só estimulam como também cobram firmemente o consumo do objeto do vício.

O prazer leva ao compromisso com outrem, mesmo que não se possa vê-los!

Não existe prazer solitário: observe bem!

Repito: não existe prazer solitário!

Quando alguém pensa estar desfrutando de uma "alegria" e que não está se comprometendo com mais ninguém, comete erro fundamental de se esquecer ou de negar que é um Espírito e que não está sozinho!

Nunca!

Jamais!

Ao curtir seu prazer solitário, uma platéia lhe observa...

E, muitas vezes, tal platéia se compraz com este prazer, aproveitando, pouco a pouco, das mesmas sensações que o encarnado tem, através dele, que passa a ser o médium de um, dois ou mais Espíritos tão dependentes quanto ele mesmo, no mesmo tipo de viciação.

É gerado um vínculo pernicioso e progressivo que só termina quando uma das partes resolve romper, mas sempre às custas de dor e sofrimento!

Evite sofrer: não busque satisfações num mundo de ilusões e tenha comportamento o mais próximo possível daquele comportamento que se pode chamar de cristão para que não venha a usufruir de dores lancinantes que compromentem uma ou mais encarnaçòes.

Quanto mais próximo do "amar ao próximo como a si mesmo", mais livre é o Ser humano!

Ame-se!

Não espere ser amado ou amada!

Ame-se a cada instante!

Não pense em narcisismo, apenas ame-se!

Ame a Deus e também a todos que o cercam!

Não se deixe conduzir pelas algemas dolorosas das paixões, pois o custo da liberdade é imenso e denso demais!



Mensagem recebida em 18 de janeiro de 2014
Albino Teixeira

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Palingênese


É um termo complicado, palingênese significa nascer novamente.

Estamos falando portanto, da reencarnação, não estamos falando da ressurreição.

O que renasce do corpo é o espírito.

O que nasce no corpo é o espírito.

Passamos pelas vidas muitas vezes, quantas forem necessárias para que possamos aprender a amar.

Ainda assim, temos a certeza de que a cada experiência nós iremos deixar o corpo físico e despertar na vida espiritual.

Todos, sem exceção, não há como fugir do desfalecimento orgânico de modo algum.

Então, a morte é um fenômeno natural, fenômeno natural esperado que necessita ser aceito, com compreensão e lógica, porque não há como evitar.

Por mais que nós queiramos que algum ente querido permaneça conosco, não podemos nos furtar a responsabilidade de compreender que a morte do corpo é um fenômeno natural e indiscutível, inevitável, e que precisa ser compreendido e aceito com absoluta naturalidade.

Vemos muitas pessoas sofrendo profundamente, por acharem que perderam os seus entes amados, mas a verdade é que não houve perda alguma.

Se as pessoas conseguissem olhar o lado correto da historia, agradecer a vida por terem convivido com este ente, seja pelo tempo que foi, estas pessoas estariam sendo mais justas com a própria vida.

Aceitar a morte de alguém, além de tudo é um ato de caridade para com esse alguém, porque quando não compreendemos, quando não aceitamos, quando nós nos revoltamos, provocamos o sofrimento de quem partiu.

É natural sentir saudade, mas a saudade natural não causa dor e sofrimento.

Toda vez que qualquer um de nós esteja padecendo de dores atrozes, de choro convulsivo, de profunda tristeza por alguém partiu, é porque ainda não é espírita.

Vamos refletir sobre este assunto.

Jesus nos abençoe.



Psicofonia recebida no Nept em 02/10/2013

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

A Vida como fonte de aprendizados


Nada melhor do que um dia após o outro para que possamos nos sentir mais experientes, algumas vezes mais confusos e outras mais felizes!

Ela é assim mesmo, ondulatória, com altos e baixos, com vales e picos, com planos e tormentas, mas ela sempre vale a pena, pois é através dela que se pode efetivamente conquistar as experiências que nos fazem crescer individual e coletivamente.

Ninguém deveria dispor da Vida por bagatelas, ninguém!

Provocar a própria morte, seja pelo recurso que for invalida o sentido de aprender, de crescer e de evoluir.

Somente ela, a Vida, permite ao Espírito tais experiências, nada mais e sem ela nada mais faz sentido.

Quem atenta contra a própria vida está tentando livrar-se de algo ou tentando vingar-se de alguém, mas tem uma atitude tão irracional que não há como descrever sequer sua "lógica", pois ela simplesmente não existe!

A Vida é, sim, nossa grande Mestra e graças a ela é que se pode aspirar a uma jornada A Caminho da Luz!

Viva, viva com coragem, com energia, com confiança, com Fé mesmo, pois é esta a finalidade de sua experiência material.

Lembre-se: somos Espíritos vivendo em um mundo material!

Mas esta vida material é transitória, somos bem mais do que aparenta!

Boa luta pela sua Vida!




Mensagem recebida em 16 de janeiro de 2014
Alva Luzia

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 20ª. parte


Vamos continuar nossos estudos sobre a gênese ou origem das religiões.

Emmanuel nos ensina que todas as religiões têm sua origem, no amor e na misericórdia de Jesus.

Como já aprendemos Jesus é o governador e cocriador de nosso planeta, e sua ascendência, ou seja, sua elevação espiritual na direção de nosso planeta é a de um chefe supremo, maior representante da justiça e da sabedoria Divina.

Não podemos considerar como bárbaros e pagãos aqueles que não conhecem o Evangelho de Jesus, pois, sabemos que Jesus acompanha nossa evolução desde o princípio da humanidade.

Os pagãos eram povos que seguiam as tradições politeístas.

Eles (os pagãos) seriam os gentios, que foi um termo usado no judaísmo, para designar os que não eram judeus.

E como na época o único povo que acreditava no Deus único eram os judeus, todos os outros povos politeístas eram os pagãos ou gentios.
Com o tempo estes povos foram se convertendo ao cristianismo, sob a influência do apóstolo Paulo de Tarso, que ficou conhecido como o apóstolo dos gentios.

Paulo de Tarso nasceu na Turquia, mas, foi educado no judaísmo.

Os povos bárbaros eram todos os que viviam à margem do império romano, como religião, língua e costumes diferentes dos romanos, eram considerados povos não civilizados.

Mas, ser um bárbaro, não significava que eles fossem brutos, cruéis, violentos e não civilizados, eram povos com hábitos e costumes diferentes dos romanos.

Os povos celtas também foram designados como bárbaros.

A história de todos os povos está iluminada pela passagem dos grandes emissários do Mestre Jesus, e alguns deles cumpriram tão bem suas missões que foram confundidos como sendo o próprio Mestre em reencarnações sucessivas e periódicas.

E nós sabemos que Jesus só reencarnou um única vez entre nós.

Devido a está confusão é que foram surgindo as várias religiões que existem hoje na Terra.
Vamos falar um pouco sobre quem foram os grandes emissários de Jesus, nos primeiros tempos, e quais foram as mensagens e a influência deles, na origem das religiões.

Todas as grandes civilizações, Egito, China, Índia, o povo Hebreu foram abençoados e iluminados com a vinda dos Emissários do Cristo.

Muitos destes Emissários, tiveram tanta influência sobre aquelas almas, que foram confundidos com o próprio Cristo.

Na Índia encontramos as lições de Jesus, no Manava-Darma, ou código de Manu, no Vedas e nos Upanishads.

Todos são livros antiquíssimos escritos pelos grandes mestre indus.

Na China os emissários do Cristo, mais conhecidos foram:
O sábio Fo-Hi, que lutou para incutir dos morais no seu povo.

Ele nos deixou o I Ching ou livro das Mutações.

Lao-Tsé, que escreveu o Tao, o que deu origem ao taoismo, que é uma filosofia que enfatiza a vida em harmonia com o Tao, ou caminho ou princípio.

Confúcio, outro grande missionário de Jesus para o milenar povo chinês.

Ele se baseou nos ensinamentos de Lao-Tsé para criar a filosofia do confusionismo, com a diferença que Confúcio deu ênfase às relações interpessoais, à justiça, à moral e à sinceridade.

Confúcio foi o primeiro que expressou o conhecido princípio: “Não faças aos outros o que não queres que façam a ti”.

Inegavelmente Confúcio foi um dos grandes precursores do Cristo.

Na Índia e na região do Tibete, o grande emissário do Cristo foi Siddharta Gautama ou Buda, que quer dizer "o iluminado" ou "o desperto".

Diz-se que após "um encontro", passou a refletir sobre a realidade da vida e o sofrimento dos homens.

A partir daí, passou a ter uma vida contemplativa e severa e saiu em busca dos grandes mestres, mas, todo o ensinamento que buscou não o satisfazia.

Até que alcançou o Nirvana, ou seja, a iluminação, por isso, passou a ser conhecido como "Buda, o Iluminado".

Após atingir a iluminação, Buda criou a estrutura básica de todos os seus ensinamentos, criando o budismo.

Mas, foi aí que, de certa forma, ele se perdeu pois colocou o “foco” nele e não em Jesus.
Buda entendeu tudo errado, e com a busca do nirvana e a criação do budismo, foi o grande responsável pela cristalização do povo chinês.

Iluminação é reforma íntima e não isolamento e estado vegetativo, mas, sim trabalho.

Nosso amado Chico Xavier sempre disse para orarem por ele, para que não se perdesse de sua missão no último minuto.

Estes Espíritos missionários, são elevados, mas, estando aqui em nosso planeta, estão sujeitos as baixas vibrações comuns de um planeta de provas e expiações, por isso, precisam de muito cuidado, vigilância e prece.

O povo Hebreu foi outro grande beneficiado pela misericórdia do Cristo.

No seio deste povo reencarnaram grandes representantes de Jesus, na figura dos profetas.

Moisés foi um deles.

Moisés nos trouxe os dez mandamentos, que formam as leis morais básicas.

Ele orientou e guiou o povo Hebreu dando a eles a esperança de dias melhores e que Deus enviaria o Messias.

Outro grande emissário foi Maomé.
Maomé foi um líder religioso e político árabe, e segundo o islamismo é o mais recente e último profeta.

Para os mulçumanos Maomé foi precedido por Jesus, Moisés, Davi e outros profetas.

Como figura política ele unificou várias tribos árabes, para isso participou de várias guerras.

Ele não é considerado pelos mulçumanos como um ser divino, mas um ser humano, que é visto como perfeito.

Nasceu em Meca, foi mercador.

Conta-se que no ano de 610 quando estava em retiro espiritual, pois, costumava se retirar para orar, foi visitado pelo Anjo Gabriel que lhe avisou que ele havia sido escolhido por Deus para ser o último profeta e lhe recitou alguns versos, que após a sua morte foram reunidos no Alcorão ou Corão.

Portanto, não foi Maomé quem escreveu o Alcorão.

Ele não rejeitou completamente o judaísmo e o cristianismo, mas, disse que Deus o havia enviado para restaurar seus ensinamentos.

Mais uma vez vemos um missionário se perder, pela vaidade e o orgulho.
A origem do islamismo foi professada pela esposa de Maomé, Cadija.

Então ele aproveitou a ideia de sua esposa para criar o islamismo, com leis duras e que não combinam com os ensinamentos de Jesus de amar ao próximo como a si mesmo.

Seus ensinamentos só serviram para desunir e não unir, como ensina o Cristo.

Maomé, assim como, Buda se perdeu em sua missão.

A verdade é que a verdadeira religião, é a ensinada pelo Cristo, que tem como base o amor, que une os homens, (religião é o que religa) e infelizmente o que vemos são religiões que desunem, cada uma achando que o seu Deus é melhor, que o do outro.

Várias guerras foram e são ainda provocadas por motivos religiosos.

Chegará o tempo que os homens aprenderão que Deus é um só, Pai e Criador de todos nós.

A verdadeira religião, e amar o próximo como a si mesmo, e fazer para o próximo, o que quer que o próximo faça por ele, e praticar o que Jesus nos ensinou, quando esteve aqui entre nós.
Todas as religiões conhecem de forma intuitiva, as palavras das profecias e tiveram as lições dos enviados de Jesus, que trouxeram suas palavras doces de esclarecimento e amor.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 21ª. parte


Retomando nosso estudo do livro, A Caminho da Luz, no qual estamos estudando o capítulo que fala das grandes religiões, onde aprendemos a influência dos Espíritos Capelinos na formação das religiões, quem foram os grandes emissários do Cristo, e quais foram as lições deixadas por eles.

Aprendemos, também, quais são os mais antigos livros religiosos e de conduta moral na história da humanidade.

Ficamos conhecendo quais foram as grandes religiões do passado e as que sobreviveram até os dias atuais, e como elas se formaram.

E por fim, vimos que desde os primeiros tempos Jesus, com seu infinito amor e misericórdia por cada um de nós, jamais nos abandonou.

Na essência todas as religiões são iguais, falam de Deus Criador do Universo, falam da vida após a morte, lógico cada uma com seu próprio ponto de vista e em todas havia a expectativa da vinda do Messias, pois os grandes emissários tinham em seus Espíritos, a lembrança das promessas de Jesus, que Ele viria em momento oportuno.

Toda criatura tem em si, a marca de seu criador, como diz no Livro dos Espíritos, no Livro III, capítulo I, As Leis Morais, na questão 621, onde Kardec pergunta: “Onde está escrita a Lei de Deus?”A resposta dos Espíritos: “Na consciência”.

A consciência que é a bussola que nos indica o caminho certo a seguir.

Nas Américas que naquela época remotíssima quase se unia a China pelas extensões da Lemúria, ao norte, que é um continente perdido, no Oceano Pacífico e a Atlântida, ao sul, que é uma ilha perdida no meio do Oceano Atlântico. (O primeiro a falar da Atlântida foi Platão discípulo de Sócrates 428 a 348 AC).

Encontravam-se nas Américas, os povos Incas, que habitavam na Cordilheira dos Andes, na região da Bolívia, Peru, Chile e Equador, com origem aproximadamente em 1.800 AC.; os povos Maias, que habitavam as florestas tropicais nos séculos IV AC e IX AC, na região onde é a Guatemala e Honduras e os povos Astecas que era um povo guerreiro que vivia no México.

Estas civilizações, também receberam a palavra indireta do Cristo nos seus caminhos evolutivos.

Todos estes povos eram politeístas.

Os emissários do Cristo ao trazer as suas lições divinas e morais aqueles povos primitivos, não puderam falar tudo.
Os ensinamentos mais profundos eram reservados aos sacerdotes e aos mestres, pois aquelas almas não tinham condições de entender.

O próprio Mestre Jesus disse que não podia revelar tudo, os ensinamentos viriam ao seu tempo.

É como educar uma criança, onde as lições vão se aprofundando e se complementando, com seu crescimento e amadurecimento.

Passaram-se vários milênios até a vinda de Jesus.

Ele co-criador do planeta, o único Espírito Puro que esteve entre nós, veio pessoalmente trazer sua palavra de amor, e principalmente a exemplificação.

Jesus não deixou se quer uma só palavra registrada em escrita, mas, o pequeno período que esteve encarnado entre nós, apenas trinta e três anos, foi tão marcante que a história passou a partir do século VIII a ser dividida em antes e depois de Cristo.

Quando foi estabelecido o AD – Ano Domini ou Ano do Senhor, que é o ano um.

Esta divisão é usada nos calendários Juliano e Gregoriano, os judeus e os mulçumanos usam calendários diferentes.

Jesus é a pessoa mais influente, na história da humanidade.
Quando aqui esteve, viveu na humilde região da Galileia, na época dominada pelo Império Romano, hoje é a região da Palestina.

Os grandes responsáveis pela divulgação de seus ensinamentos, inclusive exemplificando, foram os apóstolos.

Infelizmente, até os dias atuais as lições de Jesus ainda não chegaram nas coletividades do oriente, que não conhecem diretamente as lições do Evangelho, mas, sabem de sua palavra.

Se a Boa Nova não germinou entre os povos asiáticos deve-se à vaidade de alguns de seus emissários, como já vimos anteriormente, que não souberam como diz Emmanuel: “cultivar a flor da vida e da verdade, do amor e da esperança.”

Em muitos lugares e no correr da história e do tempo a palavra de Jesus e seu Evangelho ao invés de ser levada e divulgada para todos os povos, pregando a verdade, o amor e o perdão, ficou restrita a poucos, encarcerada nos templos, e assim, devido a vaidade e a busca pelo poder de alguns, também como diz Emmanuel: “a planta maravilhosa do Evangelho foi sacrificada no seu desenvolvimento.”

Jesus viveu no meio do povo, sem perder se quer uma só oportunidade de ensinar, auxiliar e exemplificar.

Ele levou sua palavra e ensinamentos a todos e deixou seus apóstolos, que eram Espíritos já preparados, incumbidos de expandir suas lições para todos os povos.
Até o grande convertido de Damasco, o apóstolo Paulo, Espírito já preparado para este trabalho, levou a palavra do Mestre aos povos pagãos, ou gentios.

Jesus não queria que seus ensinamentos ficassem restritos a poucos.

Ele que é a 'Luz do Mundo', 'O Caminho para a Verdade e a Vida', veio trazer os seus ensinamentos para todos nós, para que seu Evangelho fosse o guia mais seguro para nos levar até o Pai.

O preparo para a vinda do Cristo, exigiu longos milênios.

Se para um Espírito imperfeito reencarnar num corpo material, já não é fácil para ele, imagine um Espírito puro, que necessita “apagar” toda a sua luz.

A própria humanidade necessitou ser preparada, por isso, Jesus teve seus antecessores que ajudaram na melhoria e no amadurecimento daqueles Espíritos, que aguardavam a vinda do Salvador.

Muitos daqueles sacerdotes e mestres foram confundidos com a figura do Cristo, mas, como diz Emmanuel: “Jesus é inconfundível.”

Observamos muitas vezes, características humanas nos emissários do Cristo, que aqui chegando ficaram à mercê das baixas vibrações do planeta Terra.

Muitas vezes usaram da força, impuseram seus pensamentos, desrespeitando o livre arbítrio do próximo, desprezando os compromissos assumidos com o Cristo, dando ouvidos aqueles Espíritos que só tinham a intenção de prejudicar a harmonia geral.

Como exemplo temos Buda, que devido a sua vaidade foi o grande responsável pela cristalização do povo chinês.

E Maomé, que ao invés de unir e pregar o amor não obteve o resultado que deveria e deixou a desejar como poderia acontecer com qualquer um de nós.

Até breve...

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

As irmãs Fox


No mês de março de 1848, aconteceram, no pequeno povoado de Hydesville, nos Estados Unidos da América do Norte, os primeiros fenômenos espíritas dos tempos modernos, o que representou o prelúdio do advento da Doutrina Espírita, consumado com a Codificação Kardequiana.

Hydesville é um pequeno povoado típico do Estado de New York e, quando da ocorrência desses fenômenos, contava com um pequeno número de casas de madeira, do tipo mais simples. Numa dessas cabanas, habitava a família de John D. Fox, composta dos pais e vários filhos, dentre outros Margareth, de quatorze anos, Kate de onze anos, além de Leah, que residia noutra cidade.

A família Fox havia passado a morar nessa casa no dia 11 de dezembro de 1847. Algum tempo após essa mudança, seus ocupantes passaram a ouvir arranhões, ruídos insólitos e pancadas, vibradas no forro da sala, no assoalho, nas paredes e nos móveis, os quais passaram a constituir verdadeira preocupação para aquela humilde família.

Todos ficaram abalados com os acontecimentos. Numa semana a senhora Fox ficou grisalha. E, como tudo sugeria que os fenômenos estivessem ligados às duas meninas, Margareth e Kate, estas foram afastadas de casa. Mas, em casa do seu irmão, David Fox, para sonde foi Margareth, e na casa de sua Irmã Leah, cujo nome de casada era Sra. Fish, em Rochester, onde Kate ficou hospedada, os mesmos ruídos se fizeram ouvir. Esforços inauditos foram dispendidos para que o público ignorasse essas manifestações; logo, porém, elas se tornaram conhecidas. Leah, a irmã mais velha, teve que interromper as aulas de música, pois, passando também a ser intermediária dos fenômenos, embora em menor escala, foi levada a não continuar com as lições.

Os fenômenos se produziam com tal intensidade que, da casa das irmãs Fox, passaram a ser ouvidos na residência do Rev. A.H. Jervis, ministro metodista residente em Rochester. Logo, após, eles também se fizeram sentir na residência do Diácono Hale, de Greece, cidade vizinha de Rochester.

Na noite de 31 de março de 1848, descobriu-se um meio de entrar em contato com a entidade espiritual que produzia os fenômenos. A filha menor do casal, Kate, disse, batendo palmas: Sr. Pé Rachado, faça o que eu faço. De forma imediata, repetiram-se as palmadas. Quando ela parou, o som também parou em seguida. Em face daquela resposta, Margareth, então, disse, brincando: "Agora faça exatamente como eu. Conte um, dois, três, quatro, e bateu palmas." O que ela havia solicitado foi repetido com incrível exatidão. Kate, adiantando-se, disse, na sua simplicidade infantil: "Oh! mamãe! eu já sei o que é. Amanhã é primeiro de abril e alguém quer nos pregar uma mentira."

A senhora Fox lembrou-se, então, de fazer uma tentativa concludente: solicitou à entidade que desse as idades de todos os seus filhos, o que foi feito com notável precisão.

Havia-se estabelecido, desta forma, um sistema de comunicação com o mundo espiritual. Criou-se um alfabeto convencional, por meio de pancadas e, por intermédio desse sistema bastante rudimentar, descobriu-se que o Espírito comunicante era um antigo vendedor ambulante de nome Charles Rosna, que, daquele modo, procurava revelar a sua presença e entrar em contato com as pessoas da casa. O indivíduo portador desse nome fora, anos antes, assassinado na casa de Hydesville, na qual, sem o saber, viera posteriormente residir a família Fox. O assassinado revelou que havia sido morto com uma faca de açougueiro, cinco anos antes; que o corpo tinha sido levado para a adega; que só na noite seguinte é que havia sido sepultado; tinha passado pela despensa, descido a escada, e enterrado a três metros aproximadamente do solo. Adiantou, também, que o móvel do crime fora o dinheiro que possuía, cerca de quinhentos dólares.

Na noite de 1.° de abril, começaram a escavar o solo na adega, atingindo um lençol de água. Procedendo-se a nova pesquisa no verão do mesmo ano, foram descobertos uma tábua, carvão e cal, cabelos e ossos humanos, entretanto, somente no dia 22 de novembro de 1904, com a queda de uma parede, descobriu-se o esqueleto. Também foi achado um baú que pertenceu ao mascate.

Após estabelecer esse sistema de intercâmbio com o mundo espiritual, de que os fatos narrados foram apenas o prelúdio, outras entidades espirituais entraram a manifestar-se, fazendo entre outras a revelação de que as duas filhas de John Fox — Margareth e Kate — eram médiuns, por cuja inconsciente e involuntária intervenção se produziram os fenômenos. A elas estava reservada a missão de cooperar no importante movimento de idéias o qual, por semelhante forma, não tardaria a atrair a atenção do mundo.

Os acontecimentos tiveram inusitada repercussão em Hydesville, em Rochester, e em outras cidades circunvizinhas.

Ao transferir a sua residência para Rochester, a família de John Fox deparou com o primeiro óbice: o pastor da igreja, a que pertenciam, intimou as meninas, sob pena de expulsão, a abjurarem tais práticas. Essa imposição foi repelida pelas irmãs Fox e, por isso, elas foram expulsas daquela comunidade religiosa.

Surgiram, posteriormente, as comissões nomeadas para averiguarem a veracidade dos fenômenos e se pronunciarem acerca da sua natureza. A primeira, depois de longa e minuciosa pesquisa, concluiu por reconhecer a veracidade da intervenção espiritual, na produção dos fatos que o público se obstinava em atribuir a artifício daquelas humildes meninas sem considerar que nisso não havia para elas interesse algum. A segunda comissão foi nomeada, chegando ao mesmo resultado, com desapontamento para todos.

Nomearam por fim uma terceira comissão, composta de pessoas notáveis e insuspeitas e, quando terminou ela o seu rigoroso inquérito, grande parte da população de Rochester se reuniu no maior salão da cidade, conhecido por Corinthian Hall, com o fito de ouvir o resultado.

Deu-se, então, um fato incrível: como a conclusão a que haviam chegado os membros da comissão, confirmava, definitivamente, as pesquisas anteriores, o público, indignado pelo que teimava em ser uma burla por parte das jovens médiuns, que, ao lado de seus pais, aguardavam serenamente o veredicto, levantou-se em atitude hostil e, numa onda ululante, pretendeu invadir o recinto, com o intuito de massacrá-las. Foi necessária a pronta intervenção do venerando quaker George Willets, para evitar aquele linchamento. Willets chegou ao extremo de dizer que, se quisessem matar as meninas, os fanáticos teriam que passar sobre o seu cadáver.

As meninas sofreram nas mãos dos investigadores. No decurso das pesquisas, das comissões, que também tinham algumas senhoras entre os seus membros, estas despiram as meninas, submetendo-as a investigações brutais e aflitivas. Seus vestidos foram amarrados, apertados nos corpos, e elas colocadas sobre vidros e outros isolantes. A comissão se viu obrigada a referir que, Quando elas se achavam de pé sobre as almofadas, com um lenço amarrado à borda dos seus vestidos, amarradas pelas cadeiras, todos nós ouvimos as batidas distintas nas paredes, no assoalho e em outros objetos". Por fim, essa comissão declarou, enfaticamente, que as suas perguntas, das quais algumas feitas mentalmente, tinham sido respondidas corretamente.

As perseguições sofridas pelas irmãs Fox foram inenarráveis. Um jornal denominado Rochester Democrat havia tirado uma edição com a manchete "Exposição Completa da Mistificação das Batidas". O resultado das pesquisas obrigou o seu editor a sustar a distribuição do jornal.

Um dos pesquisadores afirmou que, senão se descobrisse qualquer fraude, ia atirar-se nas Cataratas do Genesse. Ele teve que mudar de opinião em sua afirmação.

Em 1850, foram recebidas em duas salas separadas, em Rochester, duas mensagens simultâneas, do Espírito de Benjamim Franklin, cujo teor era o seguinte:

"Haverá grandes mudanças no século dezenove. Coisas que, atualmente, parecem obscuras e misteriosas, para vós, tornar-se-ão claras aos vossos olhos. Os mistérios vão ser revelados. O mundo será esclarecido."

Arthur Connan Doyle (A História do Espiritismo)

sábado, 11 de janeiro de 2014

Cairbar Schutel (1868-1938)


Foi grande divulgador do Espiritismo.

A sua missão na Terra foi das mais completas.

Ele atuou no campo da imprensa escrita e falada, escreveu e publicou livros, proferiu palestras e conferências e, acima de tudo, soube exemplificar tudo aquilo que ensinava, pois, a caridade presidia sempre seus atos.

Aos 17 anos de idade trabalhou como prático de farmácia.

Procurando emprego, ficou sabendo que em Matão não havia farmácia e nem outra infra-estrutura, tratou logo de montar uma, denominando-a Farmácia Schutel.

Adentrou no campo da política, fez de Matão um município, assumiu a prefeitura em 28/05/1899.

Inaugurou um programa de desenvolvimento, fazendo com que a cidade progredisse.

Era um administrador na verdadeira acepção da palavra.

Era humanitário, probo, patriota.

Suspirou em conhecer algo novo, o espiritismo, possuía um amigo que fazia algumas sessões, mas que estava desanimado com as solicitações dos espíritos: queriam lhe pedir missas.

Mas Caírbar convenceu-o a realizar uma sessão para que ele pudesse conhecer.

Seu amigo Calixto concordou e assim se comunicaram muitos espíritos e finalmente ocorreu uma importante e decisiva comunicação atribuída ao espírito de D. Pedro II, último imperador do Brasil.

Tratava-se de mensagem de alto nível.

Esse acontecimento fez com que Caírbar no dia seguinte solicitasse urgente o Evangelho Segundo o Espiritismo e o Livro dos Espíritos de Allan Kardec.

Aprofundou-se nos estudos, analisou e comparou com outras religiões.

Ele fez dos ensinamentos da Doutrina Espírita a sua norma de conduta, compreendia que essa doutrina é a caridade em ação.

Foram inumeráveis os atos humanísticos que o apóstolo de Matão praticou, tornando-se um paradígma para os espíritas do futuro.

Ele tornou-se a personificação da caridade para todos que buscavam, sequiosos de esclarecimentos para a alma e de alí-vio para os problemas do corpo.

Fundou em 15/07/1905 o "Centro Espírita Amantes da Pobreza".

Foi perseguido pelo clero, mas não se deixou abater, lutou para que seu Centro Espírita continuasse funcionando.

Caírbar Schutel era a caridade em ação.

Em sua residência, na farmácia, no Centro Espírita, ou em outro lugar onde se achasse, praticava atos altruísticos sempre que necessários.

Chegou a merecer o cognome de "pai da pobreza" ou "pai dos pobres de Matão".

O preceito cristão "amai ao vosso próximo como a vós mesmos" havia sido assimilado por ele em toda a sua plenitude.

Sua inteligência era grande, mas maior era seu coração.

Os próprios adversários do espiritismo não tinham coragem de atacá-lo, tão grande era a sua projeção moral.

E a grandeza da sua dedicação fazia que o estimassem, cheios de respeito.

Lançou em 15/08/1905, o primeiro número do jornal O Clarim, um cometimento arrojado na época.

Abriu uma Editora onde passou a imprimir o Clarim, os próprios livros e de outros autores.

Em 15/02/1925 lançou a Revista Internacional de Espiritismo.

Em 1936 fez um programa radiofônico espírita pela Rádio Cultura de Araraquara, PRD-4.

Agigantou-se e projetou-se como um dos mais lídimos missionários da Terceira Revelação.

São muitos os livros publicados: "Espiritismo e Protestantismo (1911)"; "Histeria e Fenômenos Psíquicos (1911)"; "O Diabo e a Igreja (1914)"; "Espiritismo para as Crianças (1918)"; "Interpretação Sintética do Apocalipse (1918)"; "Médiuns e Mediunidade (1923)"; "Gênese da Alma (1924)"; "Materialismo e Espiritismo (1925)"; "Fatos Espíritas e as Forças X... (1926)”; Parábolas e Ensinos de Jesus (1928)"; "O Espírito do Cristianismo (1930)"; "A Vida no Outro Mundo (1932)"; "Vida e Atos dos Apóstolos (1933)"; "Livro de Preces (1936)"; "Conferência Radiofônicas (1937)", além de Cartas a Esmo e uma obra intitulada "O Batis-mo".

Era homem de fé, contou um amigo o seguinte caso: "Estando o Sr. Schutel atendendo a uma criança pobre, já com aspecto cadavérico, tal o estado de desidratação, pediu-me um vidro com água destilada e nele pingou gotas de homeopatia, entregando depois o vidro à mãe e dando-lhe instruções sobre a alimentação do bebê. Eu então perguntei ao Sr. Caírbar: - Mas esse remédio vai curar essa criança? E ele respondeu: Esse remédio vai ajudar muito, mas o que cura virá lá de cima, por isso, quando você manipular qualquer medicamento, tenha o pensamento voltado para o Pai celestial, pois é de lá que vem a cura".

Divulgava o espiritismo e promovia intenso e persistente combate aos falsos cristãos.

Leopoldo Machado, em seu livro "Uma Grande Vida", discorre a personalidade de Schutel: "Irradiava simpatias"; "Sua presença era um dínamo de animação e entusiasmo".

Aos 69 anos já era conhecido como um dos mais respeitáveis espíritas do Brasil e internacionalmente.

Já acamado em 1938 e com muita confiança num espírito conhecido por "pai João", e este havia-lhe assegurado que até o último domingo de janeiro ele ficaria curado.

O velho seareiro, no entanto, estava mais propenso a acreditar que a tal prometida cura seria o seu desenlace.

E assim aconteceu.

O corpo do seareiro já estava na urna funerária, quando o Espírito Cairbar fez o médium sentir suas influências de modo muito mais intenso.

Nova hesitação, mas o Espírito impediu-o com veemência e de forma irresistível, e deste modo, diante de seu próprio corpo, o Espírito desencarnado teceu belíssima dissertação sobre a imortalidade da alma, deixando bem claro que a alma não se encerra no túmulo.

A comunicação espiritual representou verdadeiro bálsamo suavizador para todos os presentes.

Cairbar colocava acima de tudo os superiores interesses da Doutrina Espírita, por isso chegou a dizer certa vez a José da Costa Filho, referindo-se aos seus bens materiais. "Se for preciso venderei tudo isto para dar continuidade ao trabalho de divulgação do Espiritismo".

Foi na realidade UMA GRANDE VIDA.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Visitas


Há muitas pessoas que gostam da experiência de convívio com extraterrestres,

É um fato!

Também é um fato que os estraterrestres convivem conosco, na Terra evidentemente, desde os primórdios da existência humana em nosso querido Planeta.

Mas é preciso avaliar a conformação destes amigos do espaço que nos visitam com tanta frequência, pois as impressões impregnadas pela imaginação e mesmo pela mídia de forma geral nos causa algum desconforto, já que admitir que nossos irmãos tenham características humanas é plausível, mas eles não estão entre nós com quaisquer tipos de disfarces ou recursos outros que possam dar vazão a pensar que podem apresentar-se como seres disformes ou algo que se assemelhe a isso.

As conjecturas não param por aí, vão bem mais longe e, dentro do imaginário criativo que nós temos, há uma busca, como de hábito, pelo extraordinário, pelo maravilhoso e sobrenatural.

Claro que há, também, grandes interesses comerciais por detrás da construção de imagens de seres alienígenas que viriam à Terra para explorar, para destruir e até mesmo para dizimar a espécie humana, com maquinários extraordinariamente avançados, com naves espaciais gigantescas, além de recursos tecnológicos que certamente um dia conheceremos em nossa evolução, mas não condizentes com uma realidade básica: o possível efetivamente de acontecer.

Alguém pode levantar a voz e dizer: "nada é impossível!" e eu terei de concordar, pois não sei quais são os limites no e do Universo.

Entretanto precisamos compreender que a presença destes irmãos entre nós acontece de forma muito mais natural do que se precisa pensar e é por esta razão que eles transitam entre nós desde os tempos mais remotos da formação da Terra.

Eles veem até aqui e nascem em um útero materno, simplesmente.

Veem em Espírito, são envolvidos por um perispírito, passam por todos os processos necessários para que possam reencarnar e, "voilà", reencarnam!

Não precisam de espaçonaves!

Nem de "teletransporte"!

Migram para cá, com a condição do compromisso ao lado do Cristo e, inclusive, com Sua autorização e pronto!

Assunto resolvido!

Sem nenhum estereótipo, sem qualquer sinal de viagem interestelar através de uma nave de metal!

Viajam pelo espaço, em grupos autônomos ou guiados por Entidades mais evoluídas para cumprir uma tarefa, ou, se você quiser, uma missão, na Terra.

Assim como eu, como você, como todos nós, para cumprir um papel diante de todos e para si mesmo em seu processo evolutivo.

Tarefa cumprida, podem ficar entre nós por algum tempo ou seguir de volta ao seu "lar" espiritual, onde se encontram os Espíritos com quem guardam maior afinidade pelo Amor que constroem para si mesmos.

Tudo muito simples e você nem mesmo nota que está sendo cumprimentado por um extraterrestre!

Aliás, Jesus não era um deles?




Mensagem recebida no NEPT em 10 de janeiro de 2014
Militão Pacheco

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Queridos amigos


Queridos amigos,

Gratos por mais uma vez estarmos unidos pelo mesmo ideal de aprendizado e de amor.

Que a fraternidade e a caridade possam ser os legados de nossa jornada rumo ao Pai Celestial.

Que toda a pausa, todo o recesso são de grande importância no amadurecimento de nossas vivências e aperfeiçoamento.

Na pausa podemos auxiliar à tarefa já trabalhada e aqueles que estão por vir, meditar sobre os acertos, os equívocos, terminando os propósitos para a continuidade da caminhada.

Não há fim sem recomeço.

Tudo no universo de Nosso Pai, se coloca em ciclos, assim podemos retornar em cada vida, em cada encarnação também. Aquelas tarefas que necessitam de nosso empenho na direção do Bem, da harmonia e do burilamento do espírito imortal. Assim é com toda a criação, residindo aí, fonte inesgotável de amor e oportunidades que o Pai generoso nos renova a cada dia, a cada ano, a cada ciclo de nossas experiências e da natureza. Tudo pulsa no pulso do amor Deus.

Renovemos então, nossas maiores esperanças e empenhos em que vamos sempre, passo a passo construindo o reino de amor, de paz e de fraternidade para que fomos criados.

Feliz Ano Novo de Amor, amigos queridos!


Psicografia recebida no NEPT em 08 de janeiro de 2014
Roberto Brólio

Aos amigos do NEPT


Amigos do Nept

Aqui estamos novamente para mais um ano de trabalhos nesta casa.

Agradecidos estamos pela oportunidade do intercâmbio.

Procuremos harmonizar as nossas mentes no equilíbrio, assimilando a paz interior, a passagem do amor em cada um, para o completo intercâmbio.

Possa estar todos em paz, com a intenção verdadeira da caridade em nossos corações.

Armazenando em nós todas as virtudes da qual o Cristo nos ensinou.

Amigos, que possam ser amparados a cada dia, auxiliados em seus projetos de vida, e assim combatendo o ódio em seus corações, adquirindo o amor pleno.

Nossas atividades continuam com o seu auxílio, que o ano seja de ajuda, aceitação e entendimento.

Estudando e adquirindo maiores entendimentos, para melhor aproveitamento!

Bom trabalho à todos!

Um amigo.

Psicografia recebida no NEPT em 08 de janeiro de 2014

Passes, mais uma vez.


Muitas pessoas vão ao Centro Espírita apenas para tomar o passe e nada mais!

Entram alegres, ou não, e saem como entraram, algumas vezes aliviadas, mas com a sensação do "dever cumprido".

É ruim?

Não!

Mas, com certeza, falta alguma coisa...

Falta continuar no Centro Espírita para ouvir as mensagens que podem auxiliar ainda mais, pois, quando se aprende, há a aquisição de conhecimento e o conhecimento pode efetivamente retirar uma alma das trevas!

É bom tomar passes com frequência, mas vamos pensar um pouquinho só...

Uma criança é levada ao Centro Espírita para tomar passes e é levada embora.

Foi auxiliada, evidentemente!

Mas, será mais auxiliada se também for levada para a Educação Espírita Infantil!

O passe deveria ser encarado como uma terapia complementar e não como uma terapia única e principal, pois a finalidade dele é aliviar e não resolver!

O mesmo raciocínio utilizado para a criança deve ser aplicado para o adulto e não se pode restringir o tratamento espiritual a uma frequência, ainda que assídua, ao tratamento de passes.

É fundamental que se consolide o conceito de que a transfusão de energias e magnetismo através das mãos não nada mais do que um tratamento auxiliar, complementar que não transforma por completo o ser humano se ele não adquirir conhecimento necessário para isso.

Não é tomando passes semanalmente que se pode denominar uma pessoa como sendo Espírita, mas pela sua aquisição de conhecimento e pela sua efetiva mudança de postura diante das circunstâncias da Vida!

Vá além do passe: integre-se com a Doutrina Bendita dos Espíritos!

É muito bom!



Mensagem recebida no NEPT em 09 de janeiro de 2013
Militão Pacheco

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Nascer do sol


A divisão dos anos é evidentemente simbólica, mas pode fazer cada pessoa parar alguns instantes para refletir sobre sua própria vida e, algumas vezes tomar decisões que podem auxiliar a mudar rumos e dar novas diretrizes.

Se é momento para renovação de votos e mudança de rumos, para melhor, também pode ser para esperanças em situações que precisam se resolver e nem sempre dependem da atitude de alguém, mas, vamos dizer assim, do destino.

Evidente que todo mundo deseja que o tal destino encaminhe bem as coisas e que tudo corra bem.

Claro que não temos controle sobre a maior parte das coisas que circundam nossas vidas, mas, o desejo de mudar para melhor e a esperança de que as coisas fiquem melhores já são fatos que certamente encaminham para que existam condições para que os passos dados sejam mais acertados e que as decisões tomadas sejam mais maduras.

Faculta-se a si mesmo, pelos dois fatores, a possibilidade de se obter melhores condições para a própria vida!

Poderia ser assim o tempo todo, se cada um de nós renovasse suas disposições íntimas para melhor a cada despertar, abrindo os olhos pela manhã com alegria para a vida e com disposição para o dia que se inicia, pois é, também, um destes ciclos que a experiência terrena nos oferece, pela Bondade do Criador.

Pense assim: cada dia é um novo ano que se inicia e cada ano que se inicia é mais um bom período de oportunidades para novas conquistas e boas mudanças!

Cada nascer do sol é mais um ciclo de vida que precisa ser vivida em sua plenitude, com amor e dedicação para seu próprio bem!



Mensagem recebida no NEPT em 08 de janeiro de 2014
Militão Pacheco

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

A verdade interna


A evolução tecnológica é promovida a partir dos princípios que regem as leis da matéria. Da mesma forma, para tornar possível o projeto de construção da própria vida, é fundamental considerar as leis espirituais que determinam as experiências vividas por cada um.

Colocar-se em harmonia com esses princípios é a única maneira de compreender a dinâmica que dá forma ao pensamento e possibilita a criação do belo e do terrível, de acordo com o livre arbítrio.

O universo é um espelho e cada pessoa vê nele refletido o resultado das próprias criações. Aquilo em que se acredita acaba por tornar-se realidade. Para o bem ou para o mal, nossas crenças determinam o que vivemos.

Não há como escapar da colheita dos próprios atos e a única forma de transformar o que não está funcionando é transformando a si próprio(a).

Quem acredita que não consegue encontrar um(a) parceiro(a) com quem viver uma relação amorosa, não o(a) encontrará. Assim como, acreditar que os homens não são confiáveis, ou que as mulheres só pensam nos interesses matérias, fará com que se atraia homens e mulheres que confirmarão essas profecias auto-realizadoras.

As crenças têm influência determinante no pensamento, nas emoções e atitudes de cada um.

Muita gente recebe uma educação repleta de crenças negativas. Ou as formam a partir de experiências vividas. Os meios de comunicação e a opinião das pessoas com quem se convivem também determinam o que você passa a acreditar sobre você mesmo(a) e sobre a vida.

Ao reconhecer as suas crenças limitantes, você adquire a senha para transformá-las e fazer com que trabalhem a seu favor. A chave para isso é entrar em contato com o seu interior e buscar o auto-conhecimento.

A maior parte dos conflitos e dificuldades são provocadas pela pessoa que os experimenta, mesmo que não tenha consciência disso. Isso se aplica a todas as áreas da vida.

Quando alguém se dispõe, por exemplo, a fazer uma dieta, mas não acredita que terá força de vontade, não conseguirá emagrecer.

A história está repleta de exemplos de pessoas que superaram limitações de toda espécie e alcançaram os seus objetivos, simplesmente porque acreditaram.

Nos relacionamentos amorosos, cada um encontra aquilo que considera possível.

Quem acredita que será traído(a) acaba provocando a traição no outro. Os que crêem ser possível viver em harmonia e alimentar o amor, constroem relacionamentos amorosos gratificantes.

Acreditar em algo faz com que se movimente os recursos necessários para a sua realização.

Faça uma avaliação das suas crenças e as escreva. Depois, verifique se elas o(a) apóiam na direção dos seus objetivos ou se representam bloqueios para a sua realização.

Em seguida, escreva a crença oposta à que deseja mudar. Transformando-a numa crença positiva, fortalecedora, você realiza um trabalho de conscientização das causas que produzem os resultados que vem obtendo na sua vida.

Ao escrever, por exemplo: "Os relacionamentos não dão certo para mim e sempre acabam em sofrimento", experimente substituí-la por: "Eu sou capaz de experimentar relacionamentos amorosos que trazem felicidade na minha vida". Assim por diante.

Esse é o início de um caminho para a autotransformação, que só se torna possível a partir do trabalho do auto-conhecimento.

Olhe para dentro de si com honestidade e com amor. Em vez de se julgar, lamentar, ou entrar no papel da vítima, mude o jogo. Você pode fazer com que as leis espirituais trabalhem a seu favor colocando-se em sintonia com elas.

Descobrirá que já possui, dentro de você, todos os recursos de que necessita. Tudo o que precisa é voltar a sua consciência para isso e desenvolver a percepção. Assim, poderá adquirir a habilidade para acessar esses recursos internos.

Lembre-se de manter o coração agradecido pela oportunidade de escolher as sementes que deseja plantar para colher a realização dos seus desejos verdadeiros.

Viver conectado(a) com a espiritualidade é a única forma de exercer o poder criativo sobre a própria vida.






Jael