Os Espíritas e os recursos materiais

Bom poder dispor de recursos que sejam valiosos para auxiliar não somente a nós mesmos, mas também e principalmente a outrem.

Os recursos materiais são ferramentas fundamentais para que todo ser humano possa se expressar durante sua reencarnação.

Sem ele não seria possível a formação do corpo, a aquisição da vestimenta e do alimento para a manutenção do corpo físico.

Entretanto, há muitos que durante a vida armazenam bem mais do que realmente necessitam para uma única existência.

É verdade que as grandes fortunas têm uma importante função na Terra, enquanto o planeta transita pela fase de expiação e provas, mas também é verdade que o dinheiro é agente de fascínio de imensa força.

É neste fascínio que os seres humanos se perdem, calcando com intensidade no próprio egoísmo, ao evitar estender os laços amorosos que o dinheiro poderia gerar, aliviando dores, elevando a criatura humana a melhores condições culturais e de saúde, além de implementar a segurança para todos.

Até mesmo aquelas que se despuseram a socializar a Terra, em variadas nações, deixam-se levar pelo canto da sereia que o dinheiro e o poder conduzem e oferecem, abrindo mão da divisão igualitária, para concentrar ambos nas mãos de poucos.

A fórmula para a solução real dos problemas da miséria e da corrupção na Terra está na efetiva transformação da criatura humana em alguém que pare de pensar somente em si para dar oportunidade de estender a mão para o próximo, verdadeiramente.

O corrupto passará a ser devedor.

O corruptor passará a ser trabalhador no Bem.

O usurário passará a ser servo dos doentes.

E o egoísta passará a ser sacerdote do Amor.

Aí, então a sociedade terrena viverá em Paz e Harmonia, como é o destino na senda da evolução de todos os planetas.

É o maior guia para isso o Cristo Jesus, nosso Mestre Divino.

É com Ele que contamos sempre nesta transformação.



Que assim seja.
Augusto dos Anjos
Psicografia recebida no NEPT em 29/07/2016

Consciência coletiva

A vida terrestre se equilibra no amor, sem que a maior parte das pessoas se dê conta.

Almas próximas, almas irmãs, almas afins, constituem pares e grupos numerosos.

Unindo-se umas às outras, amparando-se mutuamente, conseguem equilíbrio no plano da Vida material.

Quando, porém, faltam companheiros, a criatura menos forte costuma sucumbir em meio da jornada.

Ou seja, é necessária a União para que a jornada seja plena, e só vemos habitualmente essa União em situações nas quais ocorre o sofrimento.

É preciso mudar esse modelo de pensamento que tende mais para o egoísmo e aprender a partilhar não somente nos momentos mais difíceis, pois a integração é essencial para a Vida de todos.

Consciência coletiva é a expressão que necessita ser colocada em prática por todos nós.



Mensagem recebida em 29 de julho de 2016
Militão Pacheco

A presença do Cristo em nossas Vidas

Pela estrada de Jericó iam os viajores sem se aperceber de presença do Mestre Amado que se dispunha a trilhar com eles o trecho do caminho.

Assim somos nós, meus caros, que pedimos os préstimos do Mestre em nossa jornada através de manifestações espetaculosas, sem nos apercebermos que o amigo de todas as horas nos acompanha em todos os momentos de nossa vida.

É nossa pouca fé que não nos permite ainda vislumbrar o quanto somos abençoados pela jornada onde quer que estejamos.

E o Bom Pastor segue fiel em sua missão a nos buscar nossas misérias, em nossos descaminhos.

Ele está conosco nos conselhos sábios da consciência que poucas vezes escutamos.

Mas mensagens de Seu Evangelho de Amor que tantas vezes lemos e relemos.

E está conosco na concorrência ininterrupta de nosso amigo espiritual, nosso amigo guardião.

Estará conosco pela eternidade de nossos erros e acertos, sem julgamentos, de braços abertos até Que possamos enfim nos dar conta de sua radiosa e constante presença.

Até que possamos desenvolver em nós "olhos de ver e ouvidos de ouvir" sua mensagem de Amor.


Abraços fraternos
Roberto Brólio
Psicografia recebida no NEPT em 27 de julho de 2016

Gratidão como fórmula para viver em Paz

A gratidão é uma forma de abençoar a Vida!

Aquele que consegue ser grato abre caminho para a que as oportunidades cresçam para a evolução.

Tal postura diante daqueles que nos auxilam só faz com que possamos conviver particularmente em Paz, permitindo, de algum modo, o reconhecimento entre aqueles que nos conhecem como que sejamos benquistos e, de algum modo, respeitados.

A gratidão é força motriz para a Vida futura!

Ela imprime na criatura humana o sorriso de outrem por onde quer que se passe e jamais os olhares de censura!

Ser grato a Deus, a Jesus, aos Bons Espíritos, aos amigos, aos parentes mais próximos, aos colegas, aos filhos, aos pais, aos amores da Vida é a melhor receita para uma Vida em Paz.

Não há nada melhor do que desejar viver bem! E para isso a gratidão é um dos melhores recursos!

Façamos o máximo neste sentido!



Mensagem recebida em 26 de julho de 2016
Augusto Sobral

Receita para a felicidade

Dizem os espíritas que "a felicidade não é desse mundo". E o dizem muito bem, pois é a verdade, por tudo o que podemos vivenciar.

Entretanto, ainda assim, podemos construir a felicidade pautados em uma premissa: "toda a felicidade do Espírito provém da felicidade que deu aos outros".

Acredite: a melhor receita para a chamada felicidade é fazer da Vida um instrumento para servir, para doar-se. Claro, que antes de tudo é necessário que se faça o correto, que se aja com honestidade, que se tenha respeito para com todos, mas se ao contrário o predomínio íntimo for do egoísmo, ai que não se cria caminho para a felicidade mesmo!

Então, pense na proposta do Cristo para a real construção da felicidade: "amar a Deus acima de tudo e ao próximo como a si mesmo". Não deveria ser difícil!

Nesse objetivo é importante ter em mente, também, que é necessário usar de abnegação e algum grau de sacrifício, pois sem eles o egoísmo prevalecerá!


Mensagem recebida em 25 de julho de 2016
Júlio César

Sobre recordações de vidas passadas...

Se fomos trazidos à Terra para esquecer o nosso passado, valorizar o presente e preparar em nosso benefício o futuro melhor, porque provocar a regressão da memória do que fomos ou fizemos, simplesmente por questões de curiosidade vazia, ou buscar aqueles que foram nossos companheiros, a fim de regressar aos desequilíbrios que hoje resgatamos?

A nossa própria existência atual nos apresentará as tarefas e provas que, em si, são a recapitulação de nosso passado em nossas diversas vidas, ou mesmo, somente de nossa passagem última na Terra fixada no mundo físico, curso de regeneração em que estamos integrados nas chamadas provações de cada dia.

Porque efetuar a regressão da memória, unicamente para chorar a lembrança dos pretéritos episódios infelizes, ou exibirmos grandeza ilusória em situações que, por simples desejo de leviana retomada de acontecimentos, fomos protagonistas, se já sabemos, especialmente com Allan_Kardec, que estamos eliminando gradativamente as nossas imperfeições naturais ou apagando o brilho falso de tantos descaminhos que apenas nos induzirão a erros que não mais desejamos repetir?

Sejamos sinceros e lancemos um olhar para nossas tendências.

Antes de tudo, é indispensável nos despojarmos das impressões físicas. As escamas da inferioridade são muito fortes. É preciso grande equilíbrio para podermos recordar, edificando. Em geral, todos temos erros clamorosos, nos ciclos da vida eterna.

Quem lembra o crime cometido costuma considerar-se o mais desventurado do Universo; e quem recorda o crime de que foi vítima, considera-se em conta de infeliz, do mesmo modo.

Portanto, somente a Alma muito segura de si recebe tais atributos como realização espontânea.

As demais são devidamente controladas no domínio das reminiscências e, se tentam burlar esse dispositivo da lei, não raro tendem ao desequilíbrios e à loucura.

Portanto, para a nossa evolução espiritual devemos esquecer o passado e investir na construção do futuro, através da iluminação do íntimo.

Centros Vitais do Perispírito

De acordo com instruções da Espiritualidade Superior o corpo espiritual ou perispírito é o veículo intermediário, que serve de "médium" para todas as manifestações do Espírito quando em trato com o mundo material.

No perispírito possuímos todo o equipamento de recursos automáticos que governam as inúmeras entidades microscópicas a serviço da Inteligência, as células, nos círculos de ação material, recursos esses adquiridos progressivamente, no correr de milênios, pelo Ser, pela criatura humana, através de enorme esforço e recapitulação, nos múltiplos setores da evolução.

Pelo aprendizado, inclusive junto a André Luiz, através das benditas mãos de Francisco Cândido Xavier, sabemos da existência dos chamados Centros de Força ou Centros Vitais, presentes na estrutura perispitual, como se pode constatar:

O centro coronário, instalado na região central do cérebro, sede da mente, centro que assimila os estímulos do Plano Superior e orienta a forma, o movimento, a estabilidade, o metabolismo orgânico e a vida consciencial da Alma ou do Espírito desencarnado, nas fases de aprendizado que lhe corresponde no abrigo planetário.

O centro coronário 'supervisiona', ainda, todos os outros centros vitais que lhe obedecem ao impulso, procedente do Espírito, assim como as peças secundárias de uma usina respondem ao comando da peça-motor de que se serve a compreensão do homem para concatená-las e dirigi-las.

Desses centros secundários, entrelaçados no perispírito e, conseqüentemente, no corpo físico, por redes plexiformes, destacamos:

O centro cerebral, que é contíguo ao coronário, com influência decisiva sobre os demais, governando o córtex encefálico (área mais nobre do cérebro) na sustentação dos sentidos, marcando a atividade das glândulas endocrínicas e administrando o sistema nervoso, em toda a sua organização, coordenação, atividade e mecanismo, desde os neurônios sensitivos até as células efetoras, que levam os impulsos para todas as estruturas físicas;

O centro laríngeo, controlando notadamente a respiração e a fonação;

O centro cardíaco, dirigindo a emotividade e a circulação das forças de base;

O centro esplênico, determinando todas as atividades em que se exprime o sistema hematológico, dentro das variações de meio e volume sanguíneo;

O centro gástrico, responsabilizando-se pela digestão e absorção dos alimentos densos ou menos densos que, de qualquer modo, representam concentrados fluídicos penetrando-nos a organização;

O centro genésico, guiando a modelagem de novas formas entre os homens ou o estabelecimento de estímulos criadores, com vistas ao trabalho, à associação e à realização entre as almas.

Somos todos médiuns

Não desconhecemos que a vida no Universo é um constante exercício de relação.

Em nenhuma situação encontramo-nos isolados, mesmo quando disso temos a ilusão.

A comunicação entre o mundo físico e o mundo espiritual é constante.

Somos todos "medianeiros" de alguma forma.

Exerçamos, portanto, constante vigilância e meditemos sempre sobre a necessidade de estudo e aprimoramento pessoal no Bem e na Caridade para que possamos ser bons instrutores todos nós, a serviço do Cristo em toda circunstância em que fomos chamados a participar.

Abraços fraternos

Psicografia recebida no NEPT em 20 de julho de 2016
Roberto Brólio

Tempo de aprendizado

O tempo na carne é momento precioso para o aprendizado.

O exercício da disciplina é instrumento importante e imprescindível nesse processo.

Não conseguiremos o crescimento, o progresso, o desenvolvimento que aspiramos se não dedicarmos o melhor de nós na aquisição dessa qualidade.

Na matéria temos oportunidade bendita de auto-disciplinarmo-nos.

Treinemos portanto, eliminando excessos necessários, burilando nossas predisposições, trabalhando no sentido de eliminarmos em nós os inúmeros defeitos que nos acompanham ao longo de encarnações.

O momento é aqui e o tempo é agora.

Que o Mestre querido nos ajude nesta tarefa inadiável.

Disciplina e Serviço no Bem.

Com características inseparáveis.

É necessário disciplina para que consigamos dar início à tão aspirada Reforma Interior.

Abraços fraternos

Psicografia recebida no NEPT em 20 de julho de 2016
Roberto Brólio

Na educação dos filhos

Os filhos, quando crianças, registram em seu psiquismo todas as atitudes dos pais, tanto as boas quanto às más, manifestadas na intimidade do lar.

Por esta razão, os pais devem estar sempre atentos e, incansavelmente, buscando um diálogo franco com os filhos, sobretudo, amando-os, independentemente, de como se situam na escala evolutiva.

Devemos transmitir segurança aos filhos através do afeto e do carinho constantes. Afinal, todo ser humano necessita ser amado, gostado, mesmo tendo consciência de seus defeitos, dificuldades e de suas reais diferenças.

O Espiritismo não propõe soluções específicas, reprimindo ou regulamentando cada atitude, nem dita fórmulas mágicas de bom comportamento aos jovens.

Prefere acatar, em toda sua amplitude, os dispositivos da lei divina, que asseguram, a todos, o direito de escolha (o livre-arbítrio) e a responsabilidade consequente de seus atos.

Por todas essas razões, precisamos aprender a servir e perdoar; socorrer e ajudar os filhos entre as paredes do lar, sustentando o equilíbrio dos corações que se nos associam à existência e, se nos entregarmos realmente no combate à deserção do bem, reconheceremos os prodígios que se obtêm dos pequenos sacrifícios em casa por bases da terapêutica do amor.

Porém, urge salientar que, quando os filhos são rebeldes e incorrigíveis, impermeáveis a todos os processos educativos, "os pais, depois de movimentar todos os processos de amor e de energia no trabalho de orientação educativa dos filhos, sem descontinuidade da dedicação e do sacrifício, que esperem a manifestação da Providência Divina para o esclarecimento dos filhos incorrigíveis, compreendendo que essa manifestação deve chegar através de dores e de provas acerbas, de modo a semear-lhes, com êxito, o campo da compreensão e do sentimento." (O Consolador / Emmanuel)

"O Senhor te fará reconhecer-te à frente do companheiro ou da companheira de outras encarnações, que o tempo ocultou e que a Lei de Deus te oferece de novo à presença, para que a tua obra de amor seja devidamente completada.

Jamais ergas a voz para acusar o filho-problema, embora nem sempre lhe possas elogiar a conduta. Longe ou perto dele,
segundo as circunstâncias do plano físico, ampara-o com a tua prece, estendendo-lhe o apoio e inspiração pelas vias da alma.

Embora no dever de corrigi-lo, ainda mesmo quando não te compreenda ou te evite, abençoa-o tantas vezes quantas se fizerem precisas, ensinando-lhe outra vez o caminho da retidão e da obediência, selecionando para isso as melhores palavras que as lutas da vida te hajam gravado no sentimento.

Ninguém te pode penetrar a angústia e o enternecimento de pai ou mãe, junto dos filhos que se fizeram enigmas. Contudo, auxilia-os sempre, mesmo nos dias em que a saraivada de críticas humanas te assedie a cabeça, conchega-os mais brandamente ao regaço do teu espírito.

Sem que o verbo humano consiga expressar as sensações de teu amor ou de tua dor, ante um filho diferente, sabes, no íntimo da alma, que ele significa o mais alto encontro marcado entre a tua esperança e a bondade de Deus."
Encontro Marcado / Emmanuel

Júlio César

Fadiga mediúnica

A faculdade mediúnica não é indício de um estado patológico qualquer, porém, às vezes anômalo.

Há médiuns de saúde robusta; os doentes o são por outras causas.

O exercício muito prolongado de qualquer faculdade acarreta fadiga; a mediunidade está no mesmo caso, principalmente a que se aplica aos efeitos físicos, ela necessariamente ocasiona um dispêndio de fluido, que traz a fadiga, mas que se repara pelo repouso.

Pode o exercício da mediunidade ter, de si mesmo, inconveniente, do ponto de vista higiênico, abstração, feita do abuso.

Há casos em que é prudente, necessária mesmo, a abstenção, ou, pelo menos, o exercício moderado, tudo dependendo do estado físico e moral do médium.

Aliás, em geral; o médium o sente e, desde que experimente fadiga, deve abster-se.

Há pessoas para quem esse exercício seja mais inconveniente do que para outras, algumas relativamente às quais se devem evitar todas as causas de superexcitação e o exercício da mediunidade é uma delas.

Cultive a Paciência em seu coração

Nas áreas da atividade humana, muitas vezes, surgem para a criatura variados tipos de provação, de testes, para cujo enfrentamento, nem sempre bastará o conhecimento superior e tampouco o profundo conhecimento espirita;

É necessário que a Alma se apoie na presença sustentável da paciência, a fim de não provocar sofrimentos ainda maiores.

Eis a razão pela qual é enorme a necessidade de endereçar muitos apelos aos irmãos encarnados para que se dediquem ao cultivo da compreensão e da paciência.

No campo das provas domésticas, seja o máximo possível tolerante;

Nos obstáculos do cotidiano do trabalho, recolha-se nas preces;

Diante das falsas acusações, ore pelos seus adversários;

Quando assaltado pelo desânimo, busque no trabalho a força motriz para sua Vida.

Em todos os obstáculos que a Vida possa oferecer, cultive a paciência como guia para seus passos e, de pensamento confiante na Divina Providência, poderá seguir adiante, afastando para longe a tentação da fuga e reconhecendo, rapidamente, que há sempre um futuro melhor para cada um de nós e que, em todas as tribulações da existência, vale a pena esperar pelo socorro de Deus, que, certamente, chegará!



Mensagem recebida em 18 de julho de 2016
Militão Pacheco

O Cristo é a nossa Luz

Ficar à deriva é algo bastante frequente entre as criaturas humanas que habitam a Terra.

Nem é preciso muito.

Basta um problema para que a falta de Fé origine o desnorteamento do indivíduo, de tal modo que ele inicie um período de caminhada sem destino e sem fim.

Muitas vezes, entretanto, nem mesmo um problema é necessário.

Basta uma paixão, basta um movimento com algo que o faça concentrar seu pensamento em foco único, para que ele não preste atenção em mais nada e não observe o que acontece à sua volta.

Um "grande amor", um fanatismo religioso, um ódio, uma mágoa fazem do ser humano um potencial perturbado e perturbador.

Por isso, é necessário buscar dentro de si mesmo os recursos para debelar tais possibilidades de que ele se perca.

Não conhecemos melhor e mais adequada diretriz para quem quer que seja na Terra do que o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.

É na Boa Nova na palavra de Jesus que encontraremos, certamente, os inúmeros e os máximos recursos para a nossa jornada em direção à Luz.

Todos os que beberem desta fonte limpa, a água pura e cristalina que preenche a Alma com as verdades insofismáveis do Amor Divino irão encontrar não somente o norte para suas Vidas, mas também a Paz, a Harmonia, a Fé e a Alegria para viver bem, no Bem.

Ela a provedora, nos dá o que necessitamos para viver bem, viver evoluindo e multiplicando os nossos horizontes, acabando com o limite do eu e promovendo a nova geração do nós.

O Cristo faz com que o homem deixe de ser simples para ser plural; deixe de ser temporal para ser imortal, deixe de ser passado para viver o presente na construção do futuro.

É assim que o Cristo trabalha: iluminando corações.

É assim que o Cristo nos quer ver: caminhando para a Luz.

E não devemos desapontá-lo. Devemos segui-lo.

Não só na leitura. Não só no pensamento. Não só em palavras e tampouco apenas no entendimento, mas antes e acima de tudo em atos e atitudes, pois esse é o nosso destino e é a Ele que devemos confiar o nosso destino para melhor suceder em nossos desejos.

Façamos o melhor por isso, sempre para não só a nosso próprio benefício, mas também para o benefício de todos pois nenhum de nós é uma ilha e, nos ajudando a nós, certamente iremos ajudar a todos que conosco convivem.

Que tenhamos êxito neste propósito por nossa vontade e disciplina.

Psicografia recebida no NEPT em 15 de julho de 2016
Augusto dos Anjos

Disciplina, disciplina e disciplina

Se todos nós conseguíssemos, de fato, estabelecer sobre nós mesmos as desejáveis conquistas de disciplina, muito ganharíamos em força contra a influenciação dos infelizes que nos acompanham.

Lamentavelmente, no entanto, são raros aqueles que mantêm a necessária resolução, no terreno da aplicação viva da Luz que recebem.

A maioria, apesar de todo auxílio que recebe, na possibilidade de um passe, da água fluidificada ou no tratamento em uma reunião mediúnica, ao sair esquece as bênçãos recebidas e volta-se, novamente, para as mesmas condições infelizes de horas antes, subjugada pelos vampiros renitentes e cruéis que os acompanha.

Quando gerarmos consciência da força que tem a disciplina, certamente não iremos mais ser vítimas de obsessões.



Mensagem recebida em 15 de julho de 2016
Militão Pacheco

Resultados do esforço

Ninguém nasce com todas as habilidades, é certo.

Mas todos, em função do esforço e da luta, podem alcançar progressivamente a evolução, sem dúvida. Todos.

Questão de esforço e tempo.

Quem quer progredir, portanto, necessita da chamada boa luta para alcançar seu intento.

Para o Espírita isso é plenamente plausível pois ele tem recursos no conhecimento que a Doutrina contém.

Em "O Evangelho Segundo o Espiritismo" o conteúdo moral-cristão.

Em "O Livro dos Espíritos" a ciência, a filosofia e a religião.

Em "O Livro dos Médiuns" a técnica para o trato com a Vida Maior.

Todos direcionando com sensatez para a boa batalha contra os maiores adversários, que estão no íntimo de cada um: o orgulho, a vaidade e o egoísmo.

Basta, efetivamente, colocar em prática!



Psicografia recebida no NEPT em 08 de julho de 2016
Dioraci

O Amor do Mestre Jesus

O Amor do Mestre Jesus é a Luz que ilumina toda a Terra.

É graças a Ele que podemos desfrutar das possibilidades de estender os braços em direção ao próximo, já que Ele, através de seus mensageiros, nos fornece a inspiração para expressar o amor em palavra e em gestos.

Sem Ele não teríamos a diretriz para tais trabalhos.

Desde a Sua vinda encontramos os recursos para tais tarefas.

Graças a Deus.


Psicografia recebida no NEPT em 08 de julho de 2016
Amilton

Servir a Jesus

É enorme a alegria de poder servir na Seara do Mestre Jesus.

Fazer parte da Equipe de serviço em favor, em prol, dos mais necessitados do que nós mesmos é, na verdade, um acréscimo da Bondade Divina em nosso próprio benefício, já que, mesmo em análise superficial, não recolheríamos méritos para poder servir ao Mestre.

Já que temos tal oportunidade, é bom que possamos aproveitar da melhor forma possível doando-nos com um mínimo de boa vontade e, se possível com a alegria de servir.

Ser um servidor do Cristo é uma enorme honra e é preciso se fazer merecedor.


Psicografia recebida no NEPT em 08 de julho de 2016
Miguel.

Pacifique

Anarquia não faz bem a ninguém.

Gerar azedume contagia ao mal.

Queixar-se o tempo todo faz com que adoeçamos.

Criticar os outros de forma contumaz apenas eleva o nível de toxinas espirituais devoradoras de energia.

Nada é melhor do que pacificar.

Pacificando em todas as situações podemos encontrar a Paz, no entanto, se assim não o fizermos, certamente encontraremos tempestades pelo caminho.

O bom é escolher o bom caminho, que é cercado de boas emoções e bons sentimentos.

Desta forma, a jornada poderá ser plena e, com convicção, irá conduzir ao Cristo.


Psicografia recebida no NEPT em 08 de julho de 2016
Manoel.

Ouvir às lágrimas

Alguém te procura triste, com os olhos em lágrimas?

Dê a sua melhor contribuição, ouvindo se possível com atenção, pois ouvir é um profundo gesto de caridade para com os aflitos.

Se questionado por uma palavra em indagação, colabore com equilíbrio e forneça as palavras da Paz que a pessoa necessita ouvir.

Seja você o fiel instrumento da Esperança, do consolo e do Amor, em todas as ocasiões nas quais possa ser requisitado.

Coloque-se no lugar do aflito e lembre-se de que, mais dia, menos dia você poderia estar na mesma situação.

Se todos nós assim pensássemos, certamente o mundo vivenciaria uma melhor experiência e todos seriam certamente, felizes.



Psicografia recebida no NEPT em 08 de julho de 2016
Otávio.

O Umbral

O Umbral começa na crosta terrestre.

É a zona obscura de quantos no mundo não se resolveram a atravessar as portas dos deveres sagrados, a fim de cumpri-los, demorando-se no vale da indecisão ou no pântano dos erros numerosos.

Quando o Espírito reencarna, promete cumprir o programa de serviços do Pai; entretanto, ao recapitular experiências no planeta, é muito difícil fazê-lo, para só procurar o que lhe satisfaça ao egoísmo.

Assim é que mantidos são o mesmo ódio aos adversários e a mesma paixão pelos amigos.

Mas, nem o ódio é justiça, nem a paixão é amor.

Tudo o que excede, sem aproveitamento, prejudica a economia da vida. Pois bem: todas as multidões de desequilibrados permanecem nas regiões nevoentas, que se seguem aos fluidos carnais.

O dever cumprido é uma porta que atravessamos no Infinito, rumo ao continente sagrado da união com o Senhor.

É natural, portanto, que o homem esquivo à obrigação justa, tenha essa bênção indefinidamente adiada.



André Luiz em Nosso Lar

Não julgar...

"Não julguemos para assim não sermos julgados".

Assim nos recomenda o Cristo em várias passagens de seu Evangelho de Amor.

Que assim procuremos agir também para que não aumentemos ainda mais a lista dos delitos ante o tribunal de nossa própria consciência.

Somos companheiros de viagem na Terra, palmilhando das mesmas trilhas de dificuldades.

Estamos juntos para o aprendizado e o progresso comum.

Quando identificamos no outro motivos de crítica, o vemos com certeza o reflexo das próprias imperfeições.

O que nos incomoda no outro é aquilo que em nós merece atenção e tratamento.

Cuidemos então em aproveitar toda a oportunidade para aprimorar em nós o que precisa ser revisto e aperfeiçoado.

Assim seremos nós mesmos exemplos melhores de conduta para aqueles que dividem conosco o pão bendito da vida.

Assim nos aproximaremos o pouco que seja do "Homem de Bem", do qual ainda somos projeto incipiente.

Que Jesus nos abençoe a todos nessa tarefa.

Abraços fraternos
Roberto Brólio
Psicografia recebida no NEPT em 06 de julho de 2016

Casos de Chico Xavier: a cachorrinha Boneca

Chico Xavier tinha uma cachorra de nome Boneca, que sempre esperava por ele, fazendo grande festa ao avistá-lo. Pulava em seu colo, lambia-lhe o rosto como se o beijasse.

O Chico então dizia:

- Ah Boneca, estou com muitas pulgas !!!!

Imediatamente ela começava a coçar o peito dele com o focinho.

Boneca morreu velha e doente.

Chico sentiu muito a sua partida.

Envolveu-a no mais belo xale que ganhara e enterrou-a no fundo do quintal, não sem antes derramar muitas lágrimas. Um casal de amigos, que a tudo assistiu, na primeira visita de Chico a São Paulo, ofertou-lhe uma cachorrinha idêntica à sua saudosa Boneca.

A filhotinha, muito nova ainda, estava envolta num cobertor, e os presentes a pegavam no colo, sem contudo desalinhá-la de sua manta.

A cachorrinha recebia afagos de cada um. A conversa corria quando Chico entrou na sala e alguém colocou em seus braços a pequena cachorra.

Ela, sentindo-se no colo de Chico, começou a se agitar e a lambê-lo.

- Ah Boneca, estou cheio de pulgas!!! Disse Chico.

A filhotinha começou então a caçar-lhe as pulgas, e parte dos presentes, que conheceram a Boneca, exclamaram:

- Chico, a Boneca está aqui, é a Boneca, Chico!! Emocionados perguntamos como isso poderia acontecer. Chico respondeu:

- Quando nós amamos o nosso animal e dedicamos a ele sentimentos sinceros, ao partir, os espíritos amigos o trazem de volta para que não sintamos sua falta. É, Boneca está aqui, sim, e ela está ensinando a esta filhota os hábitos que me eram agradáveis. Nós seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar. Por isso, quem maltrata um animal vai contra as leis de Deus, porque Suas leis são as leis da preservação da natureza. E, com certeza, quem chuta ou maltrata um animal é alguém que ainda não aprendeu a amar.

Carinho com a Casa Espírita

As atribulações no trabalho mediúnico certamente são corriqueiras. E por razão óbvia: onde se trata Espíritos encarnados ou desencarnados em desequilíbrio, encontra-se farta possibilidade para que se contamine com a mesma carga vibratória.

Para que se mantenha o ambiente de trabalho adequado e para que os tratamento tenham melhor eficiência, é fundamental manter um ambiente de trabalho, entre os médiuns, que seja saudável, respeitoso e voltado para a Boa Vontade.

Onde impere o respeito mútuo entre as pessoas encarnadas que se dispõem de desejo, de vontade de servir, na Seara do Mestre, certamente o trabalho será profícuo;

Quando estiver, portanto, dentro da Casa Espírita que lhe acolhe dando a oportunidade de exercer suas potencialidades mediúnicas, faça com respeito e cuidado, lembrando que se trata de uma espécie de Templo, que não é um lugar de diversão, no qual se possa gritar, gargalhar, falar palavras de baixo teor vibratório, pensar mal dos demais trabalhadores, falar mal de quem quer que seja, expressar-se de forma jocosa ou qualquer outra postura que leve à falta de respeito para com as Entidades Espirituais benevolentes que tentam lhe ajudar nos trabalhos, assim como, também, para com as Entidades Espirituais em dificuldades que ali vão para receber auxílio, como enfermos que são ou estão.

Respeito na Casa Espírita é o fundamento para o sucesso no trabalho individual e coletivo.



Mensagem recebida em 04 de julho de 2016
Júlio César

Divergências Doutrinárias

Há interessantes divergências e diferenças com relação ao procedimento tomado como padrão de conduta prática em cada Casa Espírita.

Faremos algumas conjecturas a respeito, com a intenção de levantar a possibilidade de esclarecimento sobre tais pontos...

Alguns fazem a aplicação do chamado passe coletivo com a imposição das mãos dos medianeiros voltada para aqueles que não recebem as vibrações, entretanto, sem que exista nem mesmo a aproximação individual.

Há aqueles lugares em que os passes tomam a característica do passe individual, entretanto com a firme recomendação de que "não se toque" no paciente, havendo, mesmo, uma espécie de proibição quanto ao toque durante o procedimento.

Há o tratamento efetuado individualmente, sem que exista alguma preocupação quanto a tocar ou não a pessoa que recebe. Fica-se a vontade quanto a este detalhe, com o livre-arbítrio para decidir juntamente com a intuição.

Há Casas Espíritas que determinam trabalhos de passes variados, com designações específicas, destinados a tratamentos também específicos.

Em resumo, podemos observar a variedade de opões que existem na determinação das diretrizes para este tipo de tratamento espiritual.

Ninguém pode dizer que qualquer um deles seja certo ou errado, mas, certamente deverá dizer que a intenção de amparar o próximo é a pedra fundamental nos propósitos de cada trabalho.

Importa a intenção: ajudar o próximo.

Desde que, é claro, sigamos as diretrizes espíritas pré definidas neste propósito, em Kardec.

Aquilo que saia dos fundamentos corre risco de naufragar por fugir da razão.

Não se trata de não aceitar mudanças para qualquer tipo de trabalho.

Sendo assim, por exemplo, tocar ou não tocar quem recebe o passe não é relevante, desde que o toque seja delicado e respeitoso.

Quanto às questões morais para a determinação de quem será chamado ou convidado para exercer o mandato mediúnico na tarefa do passe, por exemplo, é preciso observar com clareza que nenhuma criatura humana na Terra recolhe condições morais plenas para qualquer tarefa que seja, se for feita uma análise sob este ponto de vista.

Mas, independente disso, é preciso avaliar que todos necessitamos de oportunidades para aprendermos a servir na Seara do Mestre.

O Cristo jamais deixaria de oferecer a oportunidade para que todos nós possamos nos dispor a estas oportunidades redentoras do trabalho.

Deve-se considerar, portanto, que o trabalho em prol do próximo é ferramenta fundamental para reerguer aquele que se doe no exercício fraterno da caridade.

Apesar das dificuldades morais de todos, sem praticamente nenhuma exceção, todos os que guardam consigo necessárias oportunidades para servir e para tratar-se deverão ser indicados para este trabalho, não havendo problema para ninguém, desde que o médium passista recolha mínimas condições para o exercício de suas funções, como acontece em qualquer trabalho.

Portanto, ninguém pode afirmar que trabalhadores não recolhem condições morais para o trabalho mediúnico em função da falta de moral, pois se fôssemos aguardar que alguém as tivesse, ninguém poderia trabalhar. Absolutamente ninguém.

Aliás, quem se coloca na condição de crítico contumaz dos trabalhos doutrinários, é quem mais necessita deles para seu tratamento.

Devemos recordar sempre que o trabalho em prol do próximo é oportunidade redentora para a cura de obsessões e perturbações das mais variadas.

Devemos reconhecer, também, que precisamos aproveitar ao máximo as oportunidades que surjam para servir.

Essa é a essência para a cura das enfermidades da Alma.



Psicografia recebida no NEPT
São Paulo, 01 de julho de 2016
Militão Pacheco e Pedro de Camargo

Emanuel Swedenborg

Emanuel Swedenborg sempre é citado no mundo espírita como um dos precursores do espiritismo e todo espírita já ouviu ou ouvirá falar dele.

Deve ele ter sido muito frugal, prático e trabalhador; um rapaz enérgico e um velho muito amável. Parece que a vida o converteu numa criatura muito bondosa e venerável.

Era plácido, sereno e sempre disposto à conversação, que não descambava para o psiquismo senão quando queria o seu interlocutor.

O tema dessas conversas era sempre notável, mas ele se afligia com a gagueira que lhe dificultava a pronunciação.

Swedenborg é um desses personagens mais conhecidos de nome do que de fato, ao menos para o vulgo; suas obras muito volumosas, e em geral muito abstratas, não são muito lidas senão pelos eruditos: também a maioria daqueles que dele falam ficaria muito embaraçada para dizer o que ele era

Para uns, foi um grande homem, objeto de uma profunda veneração, sem saber por quê: para os outros, foi um charlatão, um visionário, um taumaturgo.

Como todo homem que professa ideias que não são as de todo o mundo, quando essas ideias, sobretudo, ferem certos preconceitos, ele teve, e tem ainda, seus contraditores, se estes últimos se limitaram a refutá-lo, estavam em seu direito; mas o espírito de partido nada respeita, e as mais nobres qualidades não têm graça diante dele: Swedenborg não poderia ser exceção. Sua doutrina, sem dúvida, deixa muito a desejar: ele mesmo, hoje, está longe de aprová-la em todos os pontos.

Mas, por refutável que seja, não permanecerá menos como um dos homens mais eminentes de seu século.

Passagem da Revista Espírita - Novembro de 1859

1. Foi em Londres, em 1745, que tivestes a primeira revelação; vós a desejastes? Já vos ocupáveis de questões teológicas? - R. Delas me ocupava; mas nunca desejei essa revelação: ela veio espontaneamente.
2. Qual era esse Espírito que vos apareceu, e que vos disse ser Deus, ele mesmo? Era realmente Deus? - R. Não; eu acreditei naquilo que me disse, porque vi nele um ser sobre-humano, e com isso estava lisonjeado.
3. Por que tomou o nome de Deus? - R. Para ser melhor obedecido.
4. Pode Deus se manifestar diretamente aos homens? - R. Certamente, ele poderia, mas não o faz mais.
5. Portanto, ele o fez num tempo? - R. Sim, nas primeiras idades da Terra.
6. Esse Espírito, fazendo escrever coisas que reconheceis hoje como errôneas, fê-lo numa boa ou em má intenção? - R. Não foi com má intenção: ele mesmo se enganou, porque não estava bastante esclarecido; vejo também que as ilusões do meu Espírito o influenciavam apesar dele. Entretanto, no meio de alguns erros de sistema, é fácil reconhecer grandes verdades.
7. O princípio da vossa doutrina repousa sobre as correspondências. Credes sempre nessas relações que encontráveis entre cada coisa material e cada coisa do mundo moral? - R. Não é uma ficção.
8. O que entendíeis por estas palavras: Deus é o próprio homem? - R. Deus não é o homem, mas o homem que é uma imagem de Deus.
9. Quereis, eu vos peço, desenvolver o vosso pensamento? - R. Eu disse que o homem é a imagem de Deus, naquilo que a inteligência, o gênio que ele recebe, algumas vezes, do céu é uma emanação da Onipotência Divina: ele representa Deus na Terra pelo poder que exerce sobre toda a Natureza, e pelas grandes virtudes que está em seu poder adquirir.
10. Devemos considerar o homem como uma parte de Deus? - R. Não, o homem não é uma parte da Divindade: não é senão sua imagem.
11. Poderíeis nos dizer de qual maneira recebíeis as comunicações da parte dos Espíritos, e se escrevestes o que vos foi revelado à maneira de nossos médiuns ou por inspiração? - R. Quando eu estava no silêncio e no recolhimento, meu Espírito estava como arrebatado, em êxtase, e via claramente uma imagem diante de mim que me falava e me ditava o que deveria escrever; minha imaginação, algumas vezes, também nisso se misturou.
12. Que devemos pensar do fato narrado pelo cavaleiro Beylon, a respeito da revelação que fizestes à rainha Louise-Ulrique? - R. Essa revelação é verdadeira. Beylon a desnaturou.
13. Qual é a vossa opinião sobre a Doutrina_Espírita, tal como ela é hoje? - R. Eu vos disse que estais num caminho mais seguro do que o meu, tendo em vista que vossas luzes, em geral, são mais desenvolvidas, eu, tinha que lutar contra mais ignorância e, sobretudo, contra a superstição.

O homem, as ondas e as vibrações

Simplificando conceitos em torno da escala das ondas, recordemos que, oscilando de maneira integral, sacudidos simplesmente nos elétrons de suas órbitas ou excitados apenas em seus núcleos, os átomos lançam de si ondas que produzem luz e calor, som e raios gama, através de inumeráveis combinações.

Assim é que entre as ondas da corrente alternada para objetivos industriais, as ondas do rádio, as da luz e dos raios X, tanto quanto as que definem os raios cósmicos e as que se superpõem além deles, não existe qualquer diferença de natureza, mas sim de frequência, considerado o modo em que se exprimem.

E o homem, colocado nas faixas desse imenso domínio, em que a matéria quanto mais estudada mais se revela qual feixe de forças em temporária associação, somente assinala as ondas que se lhe afinam com o modo de ser, tratando-se do fenômeno da sintonia vibratória.

Temos o homem, dessa maneira, por viajante do Cosmo, respirando num vastíssimo império de ondas que se comportam como massa ou vice-versa, condicionado, nas suas percepções, à escala do progresso que já alcançou, progresso esse que se mostra sempre acrescentado pelo patrimônio de experiência em que se gradua, no campo mental que lhe é característico, em cujas dimensões revela o que a vida já lhe deu, ou tempo de evolução, e aquilo que ele próprio já deu à Vida, ou tempo de esforço pessoal na construção do destino.

Para a valorização e enriquecimento do caminho que lhe compete percorrer, recebe dessa mesma vida, que o acalenta e a que deve servir, o tesouro do cérebro, por intermédio do qual exterioriza as ondas que lhe marcam a individualidade, no concerto das forças universais e absorve aquelas com as quais pode entrar em sintonia, ampliando os recursos do seu cabedal de conhecimento, e das quais se deve aproveitar, no aprimoramento intensivo de si mesmo, no trabalho da própria sublimação.


Trecho da Obra "Mecanismos da Mediunidade" de André Luiz Francisco Cândido Xavier