Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sábado, 19 de dezembro de 2015

Doçura para com o mundo


Afabilidade e doçura, eis duas características que fogem ao domínio humano em geral.

Não falo da doçura entre uma mãe e seu bebê, mas sobre a amabilidade entre as pessoas.

Amabilidade, palavra que denota o significado “doçura”, é parte das relações entre os seres viventes do planeta.

O mundo é realmente atribulado, entremeio a burburinhos, correria desnecessária, muito pouco instigante à prática da amabilidade entre as pessoas.

Para ser amável, é preciso tentar ser, antes de tudo, humilde.

Aspirar à humildade é tentar se dirigir à Luz.

É a partir desta tentativa de se alcançar a humildade, por mais singela que seja, que desenvolvemos a doçura e a tolerância com o próximo e com as situações inusitadas.

Não podemos conceber a amabilidade como uma característica solitária num indivíduo.

Quem busca a humildade e tenta praticá-la, fatalmente irá percorrer os caminhos da amabilidade e tolerância.

Ter tolerância por sua vez, requisita o auto-domínio de todas as suas angústias ao reconhecer no outro as características que lhe eram ou ainda são nocivas.

Quem não tolera as mazelas e imperfeições alheias, em parte ainda não se propôs a uma mudança reparatória dos próprios caracteres indesejáveis.

Para compreendermos o outro, é necessário que nos compreendamos primeiro.

Para tanto, ... precisamos dominar nossas feras interiores, esses pequenos monstros que nos falam interiormente quando estamos a sós com nossos próprios pensamentos.

Dominemos a angústia, a cobiça, a ambição, o egoísmo, a inveja, e tudo em que se constituem os excessos.

E então, tudo ficará mais compreensível, mais fácil de encarar o outro como alguém realmente muito próximo de você.



Mensagem recebida em 19 de dezembro de 2015
Júlio César

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

O Verbo


O profeta enunciou, há muitos séculos, que "a palavra dita a seu tempo é maçã de ouro em cesto de prata".

Se estamos, portanto, verdadeiramente interessados na elevação, constitui-nos inalienável dever o conhecimento exato do valor “tempo” estimando-lhe a preciosidade e definindo cada coisa e situação em lugar próprio, para que o verbo, potência divina, seja em nossas ações o colaborador do Pai.

É lamentável se dê tão escassa atenção, na Crosta da Terra, ao poder do verbo, atualmente tão desmoralizado entre os homens.

Nas mais respeitáveis instituições do mundo carnal, segundo informes fidedignos das autoridades que nos regem, a metade do tempo é despendida inutilmente, através de conversações ociosas e inoportunas.

Isso, referindo-nos somente às “mais respeitáveis”.

Não se precatam nossos irmãos em Humanidade de que o verbo está criando imagens vivas, que se desenvolvem no terreno mental a que são projetadas, produzindo conseqüências boas ou más, segundo a sua origem.

Não é à toa que a palavra pode ser chamada de "verbo": ela tem potencial para a execução daquilo que se fala.

Essas formas naturalmente vivem e proliferam e, considerando-se a inferioridade dos desejos e aspirações das criaturas humanas, semelhantes criações temporárias não se destinam senão a serviços destruidores, através de atritos formidáveis, se bem que invisíveis.

Toda conversação prepara acontecimentos de conformidade com a sua natureza.

Dentro das leis vibratórias que nos circundam por todos os lados, é uma força indireta de estranho e vigoroso poder, induzindo sempre aos objetivos velados de quem lhe assume a direção intencional.

A ausência de qualquer palavra menos digna e a presença contínua de fatores verbais edificantes facilitam a elaboração de forças sutis, nas quais os orientadores divinos encontram acessórios para se adaptarem, de algum modo, às nossas necessidades na edificação comum.


quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Ser grato é melhor


Uma das potencialidades mais importantes do Ser humano é a capacidade de ser grato, de reconhecer que recebeu auxílio, que recebeu ajuda e que seu provedor é importante para sua experiência de Vida.

Talvez por causa disso a ingratidão seja uma atitude tão reprovável diante de olhares entristecidos.

Ser grato é como aspirar a ser humilde, por reconhecer a benção do auxílio diante de si mesmo.

Ser ingrato é desprezar aquele ou aquela que pode ter fornecido esperança, amparo, abrigo e acolhimento.

Ser grato é ter uma atitude nobre diante das próprias mazelas.

Ser ingrato é fazer pouco de quem se propõe a estender as mãos nas horas mais difíceis - muitas vezes.

Ser grato é tentar ser cristão.

Ser ingrato é não permear com atitudes dignas o próprio coração.

Ser grato é, acima de tudo, respeitar e aprender a amar e ser ingrato é corroborar com a própria falência de caráter.

Talvez por tudo isso todos tenham sérias dificuldades para aceitar o gesto de ingratidão!

Melhor fazer o possível para agir sempre com gratidão, para ter a experiência construtiva do Amor.




Mensagem recebida em 17 de dezembro de 2015
Giordano

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Gratidão a Jesus


Senhor Jesus, venho diante de Ti agradecer pela oportunidade da Vida, que tem sido muito melhor depois que O conheci.

Tua presença em minha mente, em meu coração, fez com que eu mudasse minhas disposições diante das pessoas com quem eu convivo e fortaleceu os laços de amor e de amizade que eu já tinha, pois tenho conseguido ser mais tolerante, mais compreensivo e, algumas vezes até mesmo mais caridoso em algumas oportunidades.

Sei que falta muito em minha jornada evolutiva, mas sei também que sem Tua marcante presença em minha caminhada eu nada teria modificado em minhas disposições íntimas.

Então, nesta época que é tradicionalmente um fechamento de ciclo na Terra, aqui estou para expressar minha gratidão por terem-nO apresentado a mim e pelo Senhor ter me permitido aprender e praticar as expressões do Teu Evangelho de Luz e Amor.

Muito grato, Senhor!



Mensagem recebida em 16 de dezembro de 2015
Roberto Brólio

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

As diferenças entre as pessoas


A situação mais comum no cotiano é esperar que as pessoas com quem se conviva tenham atitudes semelhantes à própria atitude.

Algo que é improvável de acontecer, já que cada indivíduo tem seu próprio modo de pensar...

Espelhar as atitudes alheias pela própria atitude é como imaginar um mundo no qual todos tivessem a mesma postura, a mesma lisura, os mesmos desejos, sonhos, projetos e finalmente atitudes.

Isso não é verdade!

A diversidade de formas de pensar é infinita, tão variada quanto o número de Espíritos, considerando a imperfeição na formação da personalidade de cada um.

Se existem mais de sete bilhões de Espíritos reencarnados na Terra atualmente, temos mais de sete bilhões de formas-pensamento diferentes entre si, por mais próximas que possam ser tais formas, em alguns casos, umas das outras.

Cada Espírito é assim, um indivíduo que guarda dentro de si um Universo particular, diferente dos demais, por sua construção, por sua elaboração, pela sua experiência que vem sendo construída no correr das muitas reencarnações que teve a possibilidade de experimentar e pelas vivências em variadas esferas por onde possa ter vivido nestas mesmas reencarnações.

São estruturas de personalidade diferentes entre si.

Podem guardar semelhanças, podem até ser idênticas, mas nunca iguais.

Claro que cada um deseja encontrar aquela "alma gêmea" que guarda "total sintonia" consigo próprio, mas "almas gêmeas" não existem verdadeiramente.

Existem Espíritos com imensas afinidades e estas afinidades vão se aprofundando cada vez mais em conformidade com um aspecto muito interessante: a evolução. Quanto mais evoluído o Espírito, mais ele se assemelha aos Espíritos evoluídos em sua forma de pensar e amar, pois tudo conflui para forma-pensamento idêntica, embora não "igual".

Quanto mais evoluído o Espírito, mais próximo da Luz e da perfeição ele se coloca.

Assim, mais ele ama e irradia tal amor em consonância com outros tão aperfeiçoados quanto ele possa estar.

Muito parecidos, mas ainda guardando sua própria individualidade, sempre!

Por isso, tomando atitudes semelhantes, muito próximas, mas não exatamente as mesmas!

Quanto mais imperfeito o Espírito, mais díspar é a sua posição com relação aos demais, por estar proporcionalmente mergulhado na vaidade, no orgulho e no egoísmo.

Assim, no mundo comum de relação, as pessoas, como na Terra as encontramos, tendem a ter cada um sua postura, em detrimento, muitas vezes, daquilo que seria razoável, justamente em função de sua imperfeição.



Mensagem recebida em 15 de dezembro de 2015
Herculanum

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Fiquemos com Kardec



Você acredita naquilo que quiser acreditar, acredite!

Se alguém lhe fizer uma denúncia e tal denúncia estiver em conformidade com sua forma de pensar, ainda que seja uma falácia, você tenderá a crer nela!

Assim funcionam as experiências do Espiritismo ou mesmo das formas de apresentação do espiritualismo de forma geral, também.

Se alguma Entidade Espiritual se apresentar como sendo uma personagem famosa e conhecida, expressando ideias sutilmente absurdas e você tiver dentro de você a tendência para crer nestes absurdos sutis, você crerá naquilo que tenha sido exposto pela Entidade pseudo-sábia.

Assim tem-se desconstruído o Espiritismo desde a época de sua divulgação, através de Kardec. Basta lembrar de Jean-Baptiste Roustaing...

Outras famosas Entidades Espirituais têm se manifestado, em algumas oportunidades com nomes famosos, em outras com nomes anteriormente desconhecidos, mas colocando-se como sendo "especiais" (e isto, por si só já é o bastante para duvidar de tal Entidade, pois os Bons Espíritos não se denominam "bons") com o objetivo de confundir os seguidores da Doutrina dos Espíritos.

Este fenômeno sempre foi presente na humanidade. Sempre. Mas, após o advento do Espiritismo, parece que há uma "vontade" mais intensa de confundir, já que a Doutrina Espírita representa verdadeiramente o consolo para a humanidade. Tudo o que traz à tona a Luz, gera inconformismo daqueles que se escondem às sombras e estes que ali estão se debatem e tentam obstruir o Caminho para a Luz.

Mas, basta uma análise superficial para entender que as mentiras não têm sustentação em suas propostas e que, baseadas em ideações abstratas e falsas, não conseguem dar o verdadeiro consolo para o Ser humano.

Ficar com Kardec - seguir as instruções fundamentais da Doutrina Espírita é essencial para se manter a caminho da Luz.

Afastar-se dele - Kardec - é buscar atalhos confusos que não determinarão a evolução de si mesmo, mas o "perder de tempo" com ilações falaciosas que não constroem, apenas confundem.

Por isso, fiquemos SEMPRE com Kardec para nortear nossa jornada!

Até mesmo porque, permanecer em Kardec é seguir Jesus, nosso mais amado Mestre!



Mensagem recebida em 14 de dezembro de 2015
Militão Pacheco

sábado, 12 de dezembro de 2015

Esperança


A vida é feita de obstáculos, todos nós sabemos, mas é preciso cultivar a esperança no íntimo para que possamos manter boa disposição para seguir a jornada sem que nos deixemos levar pelo desânimo ou pela insatisfação.

Estas duas situações aliás, não auxiliam em absolutamente nada para a construção da vida.

Ao contrário fazem ainda maior obstáculo para quem quer que as cultive no seu íntimo.

A esperança é a chave que permite ver adiante para seguir na jornada.

Ela é, também, sinônimo de que a criatura humana é portadora de alguma réstia de Fé.

De um princípio de Fé.

A esperança sinaliza que há futuro e que este futuro é sempre abençoado por nos transportarmos seguir os momentos atuais.

Ela permite ao homem vislumbrar as vidas sucessivas.

Faz compreender que a experiência atual irá ter este vínculo tão forte com a realidade, isto é, ela, a vida não se resume apenas nela. É muito mais do que podem ver.

É graças à esperança que muitos trouxeram para a humanidade as descobertas que auxiliaram a todos.

Se assim não fosse os cientistas não teriam vontade de pesquisas e pesquisas.

Mas, não, elas entoam as vontade da esperança, através do trabalho, da boa vontade para pesquisar sempre.

A esperança dá ao homem a perspectiva de viver melhor.

Faz com que ele seja artífice do próprio sucesso, em detrimento dos obstáculos encontrados pelo caminho.

Faça dela, da esperança, sua guia iluminada em sua jornada, para que esta - a sua jornada - possa ser coroada de vitórias.

Principalmente das vitórias sobre suas próprias mazelas, para que se liberte dos pesos, das âncoras que você tem lançado em seu caminho.

Seja esperançoso.

Seja corajoso.

Forte e firme para sua própria evolução espiritual.



Albino Teixeira
Psicografia recebida no NEPT em 11 de dezembro de 2015

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Fechamento de ciclo


Na Terra quando é comemorado mais um encerramento de um ciclo anual, agradecemos a possibilidade da vida e do convívio amoroso em todas as suas dimensões e manifestações.

Quando se experimentam as atribulações oriundas do campo material, calcado nas obrigações fictícias e ilusórias do consumo, podemos aproveitar para no silêncio dos corações cultivarmos os presentes verdadeiros do perdão, da amizade, do amor.

Num mundo tão conturbado pelas guerras, cultivemos a Paz com nosso próximo, a Paz conosco mesmos.

Num ambiente tão fragilizado pelo egoísmo e pelo esgotamento dos recursos naturais, cultivemos a fraternidade, a solidariedade e a sobriedade.

Num templo de tantos descaminhos causados pelo orgulho e pela vaidade, coloquemo -nos para a simplicidade de ações e propósitos e para a necessidade premente da aplicação dos valores cristãos a partir de nós mesmos, de nosso compromisso pessoal com a causa do Amor.

Que Jesus nos abençoe nesses propósitos.

Abraços fraternos
Roberto Brólio
psicografia recebida no NEPT em 09 de dezembro de 2015

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Kardec


Kardec, enquanto recebes as homenagens do mundo, pedimos vênia para associar nosso preito singelo de amor aos cânticos de reconhecimento que te exaltam a obra gigantesca nos domínios da libertação espiritual.

Não nos referimos aqui ao professor emérito que foste, mas ao discípulo de JESUS que possibilitou o levantamento das bases do Espiritismo Cristão, cuja estrutura desafia a passagem do tempo.

Falem outros dos títulos de cultura que te exornavam a personalidade, do prestígio que desfrutavas na esfera da inteligência, do brilho de tua presença nos fastos sociais, da glória que te ilustrava o nome, de vez que todas as referências à tua dignidade pessoal nunca dirão integralmente o exato valor de teus créditos humanos.

Reportar-nos-emos ao amigo fiel do Cristo e da Humanidade, em agradecimento pela coragem e abnegação com que te esqueceste para entregar ao mundo a mensagem da Espiritualidade Superior.

E, rememorando o clima de inquietações e dificuldades, em que, a fim de reacender a luz do Evangelho, superaste injúria e sarcasmo, perseguição e calúnia, desejamos expressar-te o carinho e a gratidão de quantos edificaste para a fé na imortalidade e na sabedoria da vida.

O Senhor te engrandeça por todos aqueles que emancipaste das trevas e te faça bendito pelos que se renovaram perante o destino à força de teu verbo e de teu exemplo!...

Diante de ti, enfileiram-se, agradecidos e reverentes, os que arrebataste à loucura e ao suicídio com o facho da esperança; os que arrancaste ao labirinto da obsessão com o esclarecimento salvador; os pais desditosos que se viram atormentados por filhos insensíveis e delinquentes, e os filhos agoniados que se encontraram na vala da frustração e do abandono pela irresponsabilidade dos pais em desequilíbrio e que foram reajustados por teus ensinamentos, em torno da reencarnação; os que renasceram em dolorosos conflitos da alma e se reconheceram, por isso, esmagados de angústia nas brenhas da provação, e os quais livraste da demência, apontando-lhes as vidas sucessivas; os que se acharam arrasados de pranto, tateando a lousa na procura dos entes queridos que a morte lhes furtou dos braços ansiosos, e aos quais abriste os horizontes da sobrevivência, insuflando-lhes renovação e paz, na contemplação do futuro; os que soergueste do chão pantanoso do tédio e do desalento, conferindo-lhes, de novo, o anseio de trabalhar e a alegria de viver; os que aprenderam contigo o perdão das ofensas e abençoaram, em prece, aqueles mesmos companheiros da Humanidade que lhes apunhalaram o espírito, a golpes de insulto e de ingratidão; os que te ouviram a palavra fraterna e aceitaram com humildade a injúria e a dor por instrumentos de redenção; e os que desencarnaram incompreendidos ou acusados sem crime, abraçando-te as páginas consoladoras que molharam com as próprias lágrimas...

Todos nós, os que levantaste do pó da inutilidade ou do fel do desencanto para as bênçãos da vida, estamos também diante de ti!... E, identificando-nos na condição dos teus mais apagados admiradores e como os últimos dos teus mais pobres amigos, comovidamente, em tua festa, nós te rogamos permissão para dizer: Kardec, obrigado!...

Muito obrigado!...

Psicografia de Francisco Cândido Xavier / Irmão X

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

O Livro dos Médiuns


Este livro reúne o ensino especial dos Espíritos Superiores sobre a explicação de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com os espíritos, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os tropeços que eventualmente possam surgir na prática mediúnica.

É constituído de 2 partes: Noções preliminares e Das manifestações espíritas.

Dentre os vários assuntos que aborda, destacam-se: provas da existência dos Espíritos, o maravilhoso e o sobrenatural, modos de ser e proceder com os materialistas, três classes de espíritos, ordem a que devem obedecer os estudos espíritas: a ação dos Espíritos sobre a matéria, manifestações inteligentes, as mesas girantes, manifestações físicas, visuais, bicorporeidade, psicografia, laboratório do mundo invisível, ação curadora, lugares assombrados (com comentários sobre o exorcismo) tipos de médiuns e sua formação, perda e suspensão da mediunidade, inconvenientes e perigos da mediunidade, a influência do meio e da moral do médium nas comunicações espíritas, mediunidade nos animais, obsessão e meios de a combater, trata também de assuntos referentes à identidade dos Espíritos, às evocações de pessoas vivas, à telegrafia humana, além de vários temas intimamente relacionados com o Espiritismo experimental.

Não menos importante são os capítulos dedicados às reuniões nas sociedades espíritas, ao regulamento oficial da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritos e ao Vocabulário Espírita.

Como se observa, o Livro dos Médiuns é a obra básica da Ciência Espírita, graças a ele, o espiritismo firmou-se como Ciência Experimental.

Embora publicado há mais de 100 anos, seu conteúdo é atual, seus ensinamentos permitem ao leitor estabelecer relações evidentes da Ciência Espírita com várias conquistas científicas da atualidade.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

José Herculano Pires sobre Ramatis


J. Herculano Pires(1914-1979), jornalista, filósofo, poeta, tradutor e pensador espírita paulista.

É considerado o maior pensador espírita do Brasil e um dos maiores intérpretes do pensamento kardeciano.

Chamado de "O Guarda Noturno do Espiritismo" e "O soldado de Kardec", foi um dos grandes defensores do caráter cultural e filosófico do Espiritismo, tendo travado memoráveis polêmicas com detratores da Doutrina Espírita.

Fundador da União Social Espírita (atual USE), entusiasta da educação espírita, Herculano escreveu mais de 80 obras sobre inúmeros temas. Foi presidente do Sindicato Estadual dos Jornalistas de São Paulo.

Obras: O Reino; Espiritismo Dialético; O Mistério do Ser Ante a Dor e a Morte; O Espírito e o Tempo; Revisão do Cristianismo; Agonia das Religiões; O Centro Espírita; Curso Dinâmico de Espiritismo; Mediunidade; Ciência Espírita e suas Implicações Terapêuticas; Pesquisa Sobre o Amor.

Vamos, agora, aos seus comentários críticos sobre Ramatis e quejandos:

"Faz-se, em geral, muita confusão a propósito de Espiritismo. Há confusões intencionais, promovidas por elementos interessados em combater a propagação inevitável da Doutrina, e há confusões inocentes, feitas por pessoas de reduzido conhecimento doutrinário. As primeiras, as intencionais, não seriam funestas, porque facilmente identificáveis quanto ao seu objetivo, se não houvesse confusões inocentes, que preparam o terreno para aquelas explorações.

Os Centros Espíritas têm um grande papel a desempenhar na luta pelo esclarecimento do povo, devendo promover constantes programas de combate a todas as formas de confusão doutrinária. Por isso mesmo, devem ser dirigidos por pessoas que conheçam a Doutrina, que a estudem incessantemente e que não se deixem levar por sugestões estranhas. Quando os dirigentes de Centro não se sentirem bastante informados dos princípios doutrinários, devem revestir-se, pelo menos, da humildade suficiente para recorrerem aos conselhos de pessoas mais esclarecidas e à leitura de textos orientadores.

Há um pequeno livro de Kardec que muitos dirigentes desprezam, limitando-se a aconselhar a sua leitura aos leigos e principiantes: exatamente “O Principiante Espírita”. Esse livrinho é precioso orientador doutrinário, que os dirigentes devem ler sempre. Outro pequeno volume aconselhável é “O Que é o Espiritismo”, também de Kardec. Principalmente agora, nesta época de confusões que estamos atravessando, os dirigentes de Centros, Grupos Familiares e demais organizações doutrinárias, deviam ter esses livros como leitura diária, obrigatória.

Além das confusões habituais entre Umbanda e Espiritismo, Esoterismo, Teosofia, Ocultismo e Espiritismo, há outras formas de confusão que vêm sendo amplamente espalhadas no meio espírita. São as confusões de origem mediúnica, oriundas de comunicações de espíritos que se apresentam como grandes instrutores, dando sempre respostas e informações sobre todas as questões que lhes forem propostas. Um exemplo marcante é o de Ramatis, cujas mensagens vêm sendo fartamente distribuídas.

Qualquer estudioso da Doutrina percebe logo que se trata de um espírito pseudo-sábio, segundo a “escala espírita” de Kardec. Não obstante, suas mensagens estão assumindo o papel de sucedâneos das obras doutrinárias, levando até mesmo oradores espíritas a fazerem afirmações ridículas em suas palestras, com evidente prejuízo para o bom conceito do movimento espírita.

Não é de hoje que existem mensagens dessa espécie. Desde todos os tempos, espíritos mistificadores, os falsos profetas da erraticidade, como dizia Kardec, e espíritos pseudo-sábios, que se julgam grandes missionários, trabalham, consciente ou inconscientemente, na ingrata tarefa de ridicularizar o Espiritismo. Mas a responsabilidade dos que aceitam e divulgam essas mensagens não é menor do que a dos espíritos que as transmitem.

Por isso mesmo, é necessário que os confrades esclarecidos não cruzem os braços diante dessas ondas de perturbação, procurando abrir os olhos dos que facilmente se deixam levar por elas.

O Espiritismo é uma doutrina de bom senso, de equilíbrio, de esclarecimento positivo dos problemas espirituais, e não de hipóteses sem base ou de suposições imaginosas. As linhas seguras da Doutrina estão na Codificação Kardeciana.

Não devemos nos esquecer de que a Codificação representa o cumprimento da promessa evangélica do Consolador, que veio na hora precisa.

Deixar de lado a Codificação, para aceitar novidades confusas, é simples temeridade. Tanto mais quando essas novidades, como no caso de Ramatis, são mais velhas do que a própria Codificação."

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

A Fé religiosa


Em todos os tempos, o homem sonha com a pátria celestial.

As ideias de céu e inferno jazem no pensamento de todos os povos.

Os indígenas da América admitem o paraíso de caça abundante e danças permanentes, com reservas inesgotáveis de fumo.

Os esquimós localizavam o éden nas cavernas adornadas.

As tribos maori, que cultivam a guerra, por estado natural de felicidade, esperam que o céu lhes seja uma rinha eterna, em que se digladiem, indefinidamente.

Entre os hindus, as noções de responsabilidade e justiça estão fortemente associadas à ideia da sobrevivência. De conformidade com a crença por eles esposada, nas eras mais remotas, os desencarnados eram submetidos às apreciações do Juiz dos Mortos. Os bons seriam destinados ao paraíso, a fim de se deliciarem, ante os coros celestes, e os maus desceriam para os despenhadeiros do império de Varuna, o deus das águas, onde se instalariam em câmaras infernais, algemados uns aos outros, por laços vivos de serpentes. Situados, porém, na sementeira da verdade, sempre admitiram que, do palácio celeste ou do abismo tormentoso, as almas regressariam à esfera carnal, de modo a se adiantarem na ciência da perfeição.

Os assírio-caldeus supunham que os mortos viviam sonolentos em regiões subterrâneas, sob amplo domínio das sombras.

Na Grécia, a partir dos mistérios de Orfeu, as concepções de justiça póstuma alcançam grau mais alto. No Hades terrificante de Homero, os Espíritos são julgados por Minos, filho de Zeus.

Os gauleses aceitavam a doutrina da transmigração das almas e eram depositários de avançadas revelações da Espiritualidade Superior.

Os hebreus localizavam os desencarnados no “scheol”, que Job classifica como sendo “terra de miséria e trevas, onde habitam o pavor e a morte”.

Com Vergílio, encontramos princípios mais seguros no que se refere às leis de retribuição. Na entrada do Orco, há divindades infernais para os trabalhos punitivos, quais a Guerra, o Luto, as Doenças, a Velhice, o Medo, a Fome, os Monstros, os Centauros e as Harpias, as Fúrias e a Hidra de Lema, simbolizando os terríveis suplícios mentais das almas que se fazem presas da ilusão, durante a vida física. Entre esses deuses do abismo, ergue-se o velho ulmeiro, em cujos galhos se dependuram os sonhos, aí principiando a senda que desemboca no Aqueronte, enlameado e lodoso, com largos redemoinhos de água fervente.

Os egípcios atravessavam a existência, consagrando-se aos estudos da morte, inspirados pelo ideal da justiça e da felicidade, além-túmulo.
Mais recentemente, Maomet estabelece novas linhas à vida espiritual, situando o Céu em sete andares e o inferno em sete subdivisões. Os eleitos respiram em deliciosos jardins, com regatos de água cristalina, leite e mel, e os condenados vivem no território do suplício, onde corre ventania cruel, alimentando estranho fogo que tudo consome, e Dante, o vidente florentino, apresenta quadros expressivos do Inferno, do Purgatório e do Céu.

As realidades da sobrevivência acompanham a alma humana desde o berço. lntuitivamente, sabe o homem que a vida não se encontra circunscrita às estreitas atividades da Terra.

O corpo é uma casa temporária a que se recolhe nossa alma em aprendizado. Por isso mesmo, quando atingido pelas farpas da desilusão e do cansaço, o espírito humano recorda instintivamente algo intangível que se lhe afigura ao pensamento angustiado como sendo o paraíso perdido. Desajustado na Terra, pede ao Além a mensagem de reconforto e harmonia. Semelhante momento, porém, é profundamente expressivo no destino de cada alma, porque, se o coração que pede é portador da boa-vontade, a resposta da vida superior não se faz esperar e um novo caminho se desdobra à frente da alma opressa e fatigada que se volta para o Além, cheia de amor, sofrimento e esperança.

Emmanuel / Francisco Cândido Xavier - da Obra "Roteiro".

sábado, 5 de dezembro de 2015

Quanto mais se tem


Uma das mais importantes características de um médium lúcido, consciente, é manter a simplicidade em sua postura.

Não se trata de exaltar a necessidade de ser "humilde", pois esta aquisição do Espírito é algo mais tardio na sua senda evolutiva, recordando que é uma conquista de cada um às custas de muito esforço.

Mas, ao menos ser simples, sem firulas, sem requintes desnecessários nos pensamentos, palavras e atitudes, é algo importante que precisa ser conquistado.

O médium responsável não precisa e nem deve ser arrogante diante das pessoas com quem conviva, não somente na Casa Espírita, mas também e principalmente em sua vida de relação cotidiana.

Precisa trocar qualquer traço de "certeza" das coisas por uma serena disposição de conduzir os estudos e as conversações de modo educado, polido, diplomático e equilibrado, sem dar sinais de afetação em função de sua mediunidade ou conhecimento.

É preciso pregar o Evangelho e a Doutrina dos Espíritos com gentileza e educação, passando para quem participe com ele dos trabalhos ou estudos uma consciência natural da sua carga de conhecimento e experiência mediúnica.

Fundamental para isso o estudo permanente, a leitura cotidiana e o treino constante no autoburilamento, essenciais para sua própria evolução.

Quanto mais se tem em termos de conhecimento, mais se é responsável pelo que se faz.



Mensagem recebida em 05 de dezembro de 2015
Roberto Brólio

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Resgate a coragem


As perdas são sempre traumáticas para todos.

Algumas vezes perder um simples objeto é uma experiência terrível! Chega a doer...

Perder uma oportunidade também não é agradável, seja para falar com alguém, seja para obter um trabalho, seja para adquirir algum bem; em todos os casos há uma sensação de frustração.

Natural frustrar-se diante de uma ocorrência como esta.

Mas, não é natural manter o sentimento de frustração na mente.

Ele precisa ser sublimado e até mesmo abandonado, pois se não for assim, certamente abre-se caminhos para a "invasão" de pensamentos desnecessários que tendem a fazer do frustrado uma "vítima" de si mesma.

Manter tal padrão vibratório aproxima a criatura de Entidades Espirituais que guardam a mesma faixa de pensamentos e que procurarão alimentar e amplificar esta qualidade de pensamento, de tal modo que a possibilidade de uma obsessão passa a ser mais elevada.

Qualquer fixação de pensamento em desarmonia é gerador de perda de integridade da Paz interior e este caso não é diferente.

A perda visita a Vida? Envolver-se em preces é o melhor medicamento para superar o sentimento de frustração.

Para encontrar dentro de si mesmo as energias necessárias para superar tal obstáculo pode não ser tarefa fácil, mas certamente será bem encaminhada quando as ferramentas da prece estiverem prontas para ser usadas dentro da mente, dentro do coração.

Não se deixe dominar por tal emoção, ainda que a perda seja trágica, pois sua Vida deve seguir, sem parada, já que o Criador lhe deu o que necessita para superar o momento mais difícil, bastando ter energia e vontade.

Busque dentro de si a necessária confiança em seu íntimo, recordando que nenhum de nós fica desamparado um instante sequer.

Resgate a coragem, respire fundo e siga adiante, quando o sentimento de perda ou frustração tentarem tomar conta de sua Vida.



Mensagem recebida em 04 de dezembro de 2015
Albino Teixeira

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Leia o Evangelho


Como manter o pensamento em padrão de harmonia e de equilíbrio se as influências do ambiente não são favoráveis a isso?

É preciso ter em mente que o grande recurso para que possa alcançar tal objetivo é a vontade. É através dela que se lança recursos para alcançar tanto os meios como a finalidade de ficar em Paz.

Através da vontade, procura-se as necessárias virtudes para trilhar pelo caminho que leva à harmonização e ao equilíbrio.

Pela vontade, por exemplo, há o desejo de focar o pensamento em níveis mais elevados, através da prece, da reflexão e da meditação que favorecem à reestruturação da forma de pensar, falar e agir.

Através dela busca-se leituras edificantes, que servem bem para fortalecer o Espírito em sua caminhada.

Palavras encorajadoras lidas ou escutadas podem certamente modificar o mundo interior de cada pessoa.

A partir daí começam a se abrir as portas e as janelas da mente de tal maneira que novas ideias e novos ideais circundam o pensamento para nutrir o coração espiritual com assertivas elaborativas e construtivas para o próprio Ser.

Por isso "ler" é tão importante para a formação da personalidade e, certamente, do caráter de cada criatura humana.

A vontade de ler impulsiona à transformação para o Bem, desde que, é claro, a leitura seja edificante!

No Evangelho Segundo o Espiritismo é encontrado todo o material para que se providencie uma jornada plena de bons empreendimentos.

É necessário ler tal Obra com frequência para gerar em si a consciência fundamental para alcançar a harmonia e o equilíbrio tão almejados por todos!

Mas, eles não "caem do céu"... é preciso fazer o esforço para alcançá-los e este esforço tem que ser persistente e permanente.

Quando cai o desânimo, leia o Evangelho...

O desespero quer tomar conta? Leia o Evangelho...

A desconfiança predomina em seu coração? Leia o Evangelho...

Sua leitura nunca será "demais", será sempre minimamente suficiente.




Mensagem recebida em 03 de dezembro de 2015
Militão Pacheco

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

A Ciência e o Espírito


O jornalista e escritor Johan Horgan, autor do livro “O fim da ciência – uma discussão sobre os limites do conhecimento científico”, desenvolve uma tese polêmica: que a Ciência tem fim.

Segundo o autor, o ser humano já descobriu os principais mistérios da natureza, como a origem do Universo no Big Bang, as propriedades da matéria e da energia determinadas pela mecânica quântica, os fundamentos do espaço e do tempo explicados pela relatividade e o desenvolvimento da vida, elucidado pelo código genético e pela teoria da evolução de Darwin. Toda a tecnologia que nos cerca, decorre daí.

São, portanto, ciência aplicada, não aquela pura, cada vez mais árida pela ausência de mistérios profundos.

Embora possa ser considerada prematura esta afirmativa do autor, já que algumas conclusões ainda não são definitivas, podendo ser modificadas com novas revelações, sem dúvida um dia a humanidade terá descoberto tudo o que se refere ao conhecimento da ciência física o que, certamente, não está longe de acontecer.

A única ressalva que Horgan faz é com relação à mente, que ainda é um enigma para a Ciência, já que o ser humano ainda não utiliza nem 10% da sua capacidade mental.

Para compreender o funcionamento da mente e desenvolver todo o seu potencial é preciso o conhecimento da transcendência do ser humano. É necessário compreendê-lo em suas duas dimensões: física e espiritual.

O corpo físico nada mais é que uma ferramenta que o Espírito utiliza para sua atuação no mundo material, objetivando seu aperfeiçoamento, só conquistado nas experiências da matéria, sendo a mente o canal de expressão da sua vontade e pensamentos.

O esgotamento da ciência física, no cumprimento de seu papel revelador, é conseqüência do encadeamento de fatos a que a humanidade está sujeita, desde a criação do Universo até seu fim, não no sentido de termo, mas da sua finalidade e objetivo: a perfeição do ser humano.

Assim sendo, após ter atingido todos os conhecimentos ligados à matéria e ao mundo físico em que vive o ser humano, a Ciência passará a se dedicar a pesquisar tudo o que se refere ao Espírito e ao mundo extracorpóreo.

A Ciência já deu os primeiros passos ao iniciar estudos sobre a mente humana, principalmente através da Psicologia, mais precisamente pela Parapsicologia e vem obtendo significativas conclusões com os estudos dos fenômenos denominados Psi, tais como: Cv (visão sem olhos), Tp (linguagem da mente), Tt (janela do infinito), Mec (mergulho no passado), Gi (gravação do inaudível) etc. A Ciência e a Religião, segundo Allan Kardec, são as duas alavancas da inteligência humana que levam o homem à perfeição espiritual.

O Espiritismo, que se baseia nos pilares Filosofia, Ciência e Moral, com conseqüências religiosas no sentido de ligar a criatura ao Criador, iniciou a humanidade nos conhecimentos do Espírito, comprovando a existência da vida após a morte.

Allan Kardec ao deparar-se com a maravilhosa Doutrina que se desenhava nas revelações dos Espíritos, imaginou que estes conhecimentos seriam facilmente incorporados pelas religiões e em conseqüência, num curto espaço de tempo o mundo se transformaria. Lamentavelmente isto não ocorreu, ao contrário, o Espiritismo foi rejeitado e discriminado pelas religiões, embora tivesse boa repercussão nos meios acadêmicos da época, o que não bastou para popularizá-lo pelo mundo.

Assim sendo, o Espiritismo praticamente desapareceu em seu berço, a França e em todo o Velho Mundo. Veio para o Brasil, no final do século passado, onde encontrou campo fecundo para sua propagação, graças, embora possa desagradar a muitos, ao sincretismo religioso como constata Herculano Pires em seu livro “O Centro Espírita”.

Uma vez instalado no país, pelas características dóceis e pacíficas do nosso povo com seu grande mediunismo, poderia a Doutrina Espírita, após solidamente enraizada, espalhar-se pelo planeta e cumprir seu papel preconizado pelo Codificador: o de agente transformador do planeta.

No entanto, os caminhos da mensagem reformadora foram desviados, ficando impossibilitada de cumprir seu papel pelo despreparo e incompreensão dos homens que dirigiam e que dirigem o Movimento Espírita.

Apesar de nos gabarmos de sermos o maior país espírita do mundo, vemos que a falta de estudo e seriedade nas práticas doutrinárias ameaçam transformar a Doutrina Espírita numa mera religião de aparências, incorporando na vida de seus adeptos, conceitos e práticas totalmente estranhas aos interesses da Codificação.

Mas a lei de evolução, único determinismo da Lei Divina, certamente acabará por mostrar à humanidade, mais uma vez, o caminho, já que a Espiritualidade Maior tem um plano de desenvolvimento para o planeta, como também para todo o Universo.

A caminhada evolutiva da humanidade pode sofrer desvios em seu rumo, devido o livre-arbítrio humano relativo, porém nunca será impedida. Se não foi da forma planejada, será de outra, aproveitando as condições oferecidas pelo momento.

Os desvios ocorrido com o Cristianismo, com a Reforma Protestante e com o Movimento Espírita não impedirão a evolução do planeta, embora a tenha retardado.

Talvez, então, caiba à própria Ciência - (uma vez que as religiões falharam) - através do estudo e comprovação das leis do mundo espiritual, convencer a humanidade da transitoriedade da vida material, dando assim ao ser humano a motivação para sua melhoria moral, levando-o a percorrer o caminho para um mundo melhor, ao Reino dos Céus.


Delmo

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Agradecer


Agradecer é atitude ativa de prece em nossos corações.

É bendizer os inúmeros presentes que recebemos a todo o instante, o presente maior que é o "momento presente".

A oportunidade sagrada de plantio do bem, do amor, do serviço ao próximo.

Olharmos nossa vida com gratidão é virarmos a página à conduta viciante das lamentações, da rebeldia, da exasperação ante os fatores circunstanciais da jornada.

É direcionar nossa visão para abundância da vida, da natureza e das inúmeras possibilidades que o criador nos oferta no "agora".

A oportunidade de crescimento, de aprimoramento, de entendimento mais profundo da realidade.

Agradecer é alegrar-se, é compartilhar com todos o contentamento de saber-se partícipe do Universo de amor.

Que possamos todos aurir deste contentamento que só a gratidão sincera à Deus pode nos trazer.

Abraços fraternos


Roberto Brólio
Psicografia recebida no NEPT em 04 de novembro de 2015