Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Questão de coerência


Palavras se perdem ao vento se não forem acompanhadas de atitudes.

O Cristo é o maior exemplo disso.

Não deixou palavra alguma registrada, mas seus exemplos são conhecidos por boa parte da população do Mundo, embora poucos efetivamente os sigam.

"... vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais também vós", disse Ele.

A coerência entre os dois campos da Vida é de fundamental importância para que alcancemos o respeito necessário

Se não há coerência, não há conquistas de respeito e apenas o contrário, que é o desrespeito e a desconsideração pela figura antagônica entre os dois Universos da Vida.

Se você quer ser respeitado, ou respeitada, procure esta coerência para toda sua Vida.

Não há melhor caminho, ainda que suas posições sejam discutíveis, se marcadas por esta coerência, você será respeitado ou respeitada.

Faça seu melhor e pratique aquilo que você declara verbalmente.



Mensagem recebida em 28 de setembro de 2015
Militão Pacheco

terça-feira, 29 de setembro de 2015

O passaporte para a liberdade


Liberdade é sonho de todos nós, afinal, nada melhor do que sentir-se em condições de transitar por onde quer que se queira.

Isso faz bem ao ego de cada um, sem qualquer sombra de dúvida!

Mas, as verdadeiras liberdades são sonhos de difícil alcance para a maioria das pessoas encarnadas e desencarnadas em nosso Orbe, já que são delineadas em parâmetros que ainda não alcançam a verdadeira expressão da Vida.

Disse Pitágoras: "Não é livre aquele que não obteve domínio sobre si próprio".

Como se vê, enquanto não se consegue dominar a si mesmo, não se pode ser livre, pois vive-se na dependência das próprias emoções, dos próprios sentimentos e das situações que envolvem esses dois campos tão complexos da mente humana.

Por essas considerações é que se deve pensar muito a respeito daquilo que se chama liberdade, para reavaliar aquilo que realmente necessitamos para alcançá-la, já que as ilusões da Vida material influenciam profundamente às nossas impressões de experiência entre o mundo material e o espiritual.

Não há liberdade, por exemplo, sem perdão...

Não há liberdade, por exemplo, sem caridade...

Assim como não existe liberdade sem altruísmo, sem indulgência, sem paciência, sem bondade...

É, não é tão simples ser livre. E somente Espíritos que já alcançaram adequado grau de adiantamento moral é que são verdadeiramente livres.

Quando mais rude é o Espírito, mais aprisionado é ele, por conta de seu encarceramento emocional.

Quanto mais polido é o Espírito, mais próximo da liberdade é ele, por conta de seu domínio emocional.

Ser livre é apenas uma questão de consciência e não de conquistas materiais.

Para conquistar tal nível de liberdade é preciso conhecer-se profundamente, alcançar o nível de confiança em Deus e em si mesmo que eleve a mente a um nível de consciência que permeie vislumbrar a Vida como ela realmente é e não como gostaríamos que fosse.



Mensagem recebida em 28 de setembro de 2015
Militão Pacheco

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Agradecendo


O Mundo em que vivemos foi criado por Deus, sendo, portanto, Dele, assim como nós mesmos somos criaturas Dele.

Temos tudo por empréstimo, absolutamente tudo.

Até mesmo o ar, que é tão necessário para a Vida, nos é dado para sustentá-la por vontade Dele.

Por esta razão tão simples, deveríamos agradecer ao Criador por tudo o que podemos experimentar em nossas passagens pela Terra, assim como por outros Orbes do Universo.

Devemos agradecer as bênçãos de Nosso Criador, a todo instante.

E o coração agradecido ao Senhor necessita espalhar a bondade e a alegria em Seu nome.

Preciso ser bom para com todos, porque Deus tem sido infinitamente bom para comigo, em todas as ocasiões.

Cooperando de boa-vontade com os outros, estaremos servindo a Deus.


Mensagem recebida em 28 de setembro de 2015
Militão Pacheco

sábado, 26 de setembro de 2015

Universos paralelos


Teoria que vem ao encontro da existência de uma "partícula divina consciencial" no final da escala das partículas subatômicas, é a teoria das supercordas.

Essa teoria foi melhorada e é defendida por um dos físicos teóricos mais respeitados da atualidade Edward Witten, professor do Institute for Advanced Study em Princeton, EUA.

De maneira bastante simples e resumida, a teoria das supercordas postula que os quarks, mais ínfima partícula subatômica conhecida até o momento, estariam formados por "supercordas" que, de acordo com sua vibração, dariam a "tonalidade" específica ao núcleo atômico a que pertencem, dando assim as qualidades físico-químicas da partícula em questão.

Querer imaginá-las é como tentar conceber um ponto matemático: é impossível, por enquanto. Além disso, são inimaginavelmente pequenas. Para termos uma ideia:

o planeta Terra é dez a vinte ordens grandeza menor do que o universo,
e o núcleo atômico é dez a vinte ordens de grandeza menor do que a Terra.

Pois bem, uma supercorda é dez a vinte ordens menor do que o núcleo atômico.

Em O Livro dos Espíritos, item 30: A matéria é formada de um só elemento primitivo. Os corpos que considerais simples não são verdadeiros elementos, são transformações da matéria primitiva.

Ou seja, é a vibração dessas infinitesimais "cordinhas" que seria responsável pelas características do átomo a que pertencem. Conforme vibrem essas "cordinhas" dariam origem a um átomo de hidrogênio, hélio e assim por diante, que por sua vez, agregados em moléculas, dão origem a compostos específicos e cada vez mais complexos, levando-nos a pelo menos 11 dimensões.

Em O Livro dos Espíritos, item 79: Pois que há dois elementos gerais no Universo: o elemento inteligente e o elemento material.

Poder-se-á dizer que os Espíritos são formados do elemento inteligente, como os corpos inertes o são do elemento material.

Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material.

Em O Livro dos Espíritos, item 64: Vimos que o Espírito e a matéria são dois elementos constitutivos do Universo.

O princípio vital é um terceiro e um dos elementos necessários à constituição do Universo, mas que também tem sua origem na matéria universal modificada.

É, para vós, um elemento, como o oxigênio e o hidrogênio, que, entretanto, não são elementos primitivos, pois que tudo isso deriva de um só princípio.

Essa teoria traz a ilação de que tal tonalidade vibratória fundamentada, é dada por algo ou alguém, de onde abstraímos a "consciência" como fator propulsor dessas cordas quânticas.

Assim sendo, isso ainda mais nos faz pensar numa unidade consciencial vibrando a partir de cada objeto, de cada ser.
Ver: Evolução e Corpo Espiritual

Complementa Kardec em O Livro dos Espíritos:

item 615:. A lei de Deus é eterna e imutável como o próprio Deus.
item 615:. A lei de Deus está escrita na consciência.

Seguindo esta teoria e embarcando na ideia lançada por André Luiz em Evolução em Dois Mundos, onde somos co-criadores dessa consciência universal, e cada vez mais responsáveis por gerir o estado vibracional das nossas próprias "cordinhas" - a chamada dimensão PSI por vários investigadores espíritas -, à medida que delas nos conscientizemos, chegaremos a harmonia perfeita quando realmente entrarmos em sintonia com a consciência geradora que está em nós, e também no todo, vulgarmente conhecida por Deus, ou como alguns físicos teóricos sustentam "O Supremo Agente Estruturador".

Em O Livro dos Espíritos, item 5: A dedução que se pode tirar do sentimento_instintivo, é que todos os homens trazem em si, da existência de Deus, é a de que Deus existe; pois, donde lhes viria esse sentimento, se não tivesse uma base? É ainda uma conseqüência do princípio - não há efeito sem causa.

Em O Livro dos Espíritos, item 7: Poder-se-ia achar nas propriedades íntimas da matéria a causa primária da formação das coisas.

Interpretemos Allan Kardec em A Gênese - Cap. II - A Providência 20: A providência é a solicitude de Deus para com as suas criaturas.

Ele está em toda parte, tudo vê, a tudo preside, mesmo às coisas mais mínimas. É nisto que consiste a ação providencial.

«Como pode Deus, tão grande, tão poderoso, tão superior a tudo, imiscuir-se em pormenores ínfimos, preocupar-se com os menores atos e os menores pensamentos de cada indivíduo?»

Esta a interrogação que a si mesmo dirige o incrédulo, concluindo por dizer que, admitida a existência de Deus, só se pode admitir, quanto à sua ação, que ela se exerça sobre as leis gerais do Universo; que este funcione de toda a eternidade em virtude dessas leis, às quais toda criatura se acha submetida na esfera de suas atividades, sem que haja mister a intervenção incessante da Providência.

Esta consciência única do raciocínio quântico, transforma-se em dois elementos: um objetivo e outro subjetivo. O subjetivo chamamos de ser quântico, universal, indivisível. A individualização desse ser é conseqüência de um condicionamento. Esse ser quântico é a maneira como pensamos em Deus, que é o ser criador dentro de nós.

Voltemos ao gênio de Lyon em A Gênese - Cap. II - A Providência, 34: Sendo Deus a essência divina por excelência, unicamente os Espíritos que atingiram o mais alto grau de desmaterialização o podem perceber. Pelo fato de não o verem, não se segue que os Espíritos imperfeitos estejam mais distantes dele do que os outros; esses Espíritos, como os demais, como todos os seres da Natureza, se encontram mergulhados no fluido divino, do mesmo modo que nós o estamos na luz.

Geralmente, nós interpretamos Deus como algo unicamente externo. Pensamos em Deus como um ser separado de nós. Isso é a causa dos conflitos.

Se Deus também está dentro de nós, podemos mudar por nossa própria vontade. Mas se acreditamos que Deus está exclusivamente do lado de fora, então supomos que só Ele pode nos mudar e não nos transformamos pela nossa própria vontade. Não podemos excluir a nossa vontade, dizendo que tudo ocorre pela vontade de Deus. Temos de reconhecer o deus que há em nós, como afirmou o Doce Amigo há 2000 anos. Então seremos livres.

Allan Kardec atesta In A Gênese - Cap. II - A Providência, 24: (...) Achamo-nos então, constantemente, em presença da Divindade; nenhuma das nossas ações lhe podemos subtrair ao olhar; o nosso pensamento está em contacto ininterrupto com o seu pensamento, havendo, pois, razão para dizer-se que Deus vê os mais profundos refolhos do nosso coração. Estamos nele, como ele está em nós, segundo a palavra do Cristo.
Para estender a sua solicitude a todas as criaturas, não precisa Deus lançar o olhar do Alto da imensidade. As nossas preces, para que ele as ouça, não precisam transpor o espaço, nem ser ditas com voz retumbante, pois que, estando de contínuo ao nosso lado, os nossos pensamentos repercutem nele.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Cuidado com sua crença

Você acredita veementemente que aquilo no que você acredita reside a Verdade absoluta.

Por esta razão ao conversar com as pessoas não se deixa abater por opiniões adversas e contesta com firmeza quaisquer opiniões divergentes, sempre com uma retórica contundente e forte.

Afinal, seus ideais estão absolutamente corretos e necessitam ser impostos a qualquer custo.

Mesmo que você perca amigos e se aproxime apenas das pessoas que pensam exatamente como você.

Mesmo que estas últimas não sejam exatamente como você gostaria que fossem e que, além de tudo, ainda tenha uma sensação de vazio gravada em seu íntimo, em função de algo que lhe parece saudade... Que você rechaça continuamente!

É muito importante lembrar de que os algozes de Jesus tinham uma convicção muito parecida com a sua.

Onde estão agora?



Mensagem recebida em 25 de setembro de 2015

Militão Pacheco 

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Momentos


Queridos irmãos:

Imerso em profunda crise moral, nosso planeta em vão volta-se aos recursos tecnológicos e materiais para solução dos problemas de toda a ordem.

O enfrentamento no entanto não encontra-se nos valores transitórios criados e manipulados pelo materialismo em suas dimensões político, sociais e econômicas.

Todos nós sentimos os reflexos de uma ideologia que desmorona, a ideologia do consumo desenfreado, do "bezerro de ouro" assumindo as mais sedutoras formas de fascinar o coração e a razão dos homens.

Como eixo norteador de nossas ações e nosso comportamento, temos nesta hora a valiosa herança da Doutrina do Cristo.

Voltemo-nos pois à ela, em seus valores essenciais, conclamando o indivíduo à lucidez em meio ao caos.

Como um leme em meio ao cipoal das seduções de toda espécie, transparece o Evangelho.

Motivando-nos a crescer na direção da simplicidade, da discrição, da compaixão e da fraternidade.

Sejamos então parte da solução, exemplificando na medida das nossas possibilidades, as lições milenares e benditas do Evangelho que já podemos identificar florescidas em nosso íntimo.


Abraços fraternos, Roberto Brólio
Psicografia recebida no NEPT em 23 de setembro de 2015

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Santo Agostinho


Aurélio Agostinho destaca-se entre os Padres como Tomás de Aquino se destaca entre os Escolásticos. E como Tomás de Aquino se inspira na filosofia de Aristóteles, e será o maior vulto da filosofia metafísica cristã, Agostinho inspira-se em Platão, ou melhor, no neoplatonismo.

Agostinho, pela profundidade do seu sentir e pelo seu gênio compreensivo, fundiu em si mesmo o caráter especulativo da patrística grega com o caráter prático da patrística latina, ainda que os problemas que fundamentalmente o preocupam sejam sempre os problemas práticos e morais:
o mal,
a liberdade,
a graça,
a predestinação.

Aurélio Agostinho nasceu em Tagasta, cidade da Numídia, de uma família burguesa, a 13 de novembro do ano 354. Seu pai, Patrício, era pagão, recebido o batismo pouco antes de morrer; sua mãe, Mônica (Santa Mônica), pelo contrário, era uma cristã fervorosa, e exercia sobre o filho uma notável influência religiosa. Indo para Cartago, a fim de aperfeiçoar seus estudos, começados na pátria, desviou-se moralmente.

Caiu em uma profunda sensualidade, que, segundo ele, é uma das maiores conseqüências do pecado original; dominou-o longamente, moral e intelectualmente, fazendo com que aderisse ao maniqueísmo, que atribuía realidade substancial tanto ao bem como ao mal, julgando achar neste dualismo maniqueu a solução do problema do mal e, por conseqüência, uma justificação da sua vida.

Tendo terminado os estudos, abriu uma escola em Cartago, donde partiu para Roma e, em seguida, para Milão. Afastou-se definitivamente do ensino em 386, aos trinta e dois anos, por razões de saúde e, mais ainda, por razões de ordem espiritual.

Entrementes - depois de maduro exame crítico - abandonara o maniqueísmo, abraçando a filosofia neoplatônica que lhe ensinou a espiritualidade de Deus e a negatividade do mal.

Destarte chegara a uma concepção cristã da vida - no começo do ano 386. Entretanto a conversão moral demorou ainda, por razões de luxúria. Finalmente, como por uma fulguração do céu, sobreveio a conversão moral e absoluta, no mês de setembro do ano 386. Agostinho renuncia inteiramente ao mundo, à carreira, ao matrimônio; retira-se, durante alguns meses, para a solidão e o recolhimento, em companhia da mãe, do filho e dalguns discípulos, perto de Milão.

Aí escreveu seus diálogos filosóficos, e, na Páscoa do ano 387, juntamente com o filho Adeodato e o amigo Alípio, recebeu o batismo em Milão das mãos de Santo Ambrósio, cuja doutrina e eloqüência muito contribuíram para a sua conversão. Tinha trinta e três anos de idade.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Ser útil


Útil é tudo aquilo ou todo aquele que tem um fim em outro e não em si mesmo, quer dizer, que pode ajudar alguém de alguma forma.

Inútil é o oposto, evidentemente.

O caráter do útil se prende à ideia de criação, de um mudar constante, de um dirigir-se sempre na escalada do progresso.

Bem-estar prende-se à melhoria das condições materiais de nossa existência; a felicidade, às conquistas imperecíveis do Espírito.

A fase da infância é útil por permitir ao Espírito a adaptação para a Vida adulta. Nela o Espírito pode aprender e desenvolver suas habilidades, caso não se acomode com a inércia zero, por comodidade ou mesmo preguiça.

Allan Kardec, ao tratar da Lei do Progresso, diz-nos que os povos não podem ficar eternamente no estado natural.

Conforme as civilizações tornam-se complexas, o homem tem de descobrir novos meios de produção, a fim de atender às suas necessidades, que também se ampliam.

Assim, uns tornam-se úteis aos demais, ao desenvolverem ferramentas de uso coletivo, sejam elas quais forem, para o Bem da Sociedade.

Uma das maiores utilidades para a Humanidade é destruir o materialismo, que é uma das maiores chagas da Sociedade, já que aliena a criatura humana, levando-a a desenvolver características mais voltadas para o egoísmo.

A Mente, refletida pelos postulados Espíritas, cria condições de conduzir nossas ações para o meio-termo.

Ou seja, torna-nos conscientes do uso da máquina em benefício de nosso desenvolvimento moral e espiritual.

Aí a utilidade da inteligência bem utilizada para o Progresso individual e coletivo.

Útil é aquele que estende a mão para o próximo e o estimula a desenvolver-se moral e materialmente.


Psicografia recebida em 21 de setembro de 2015
Militão Pacheco

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Sofrimento Espiritual


O pesadelo de muitos espíritos depois da morte carnal.

Apegam-se demasiadamente ao corpo, não enxergam outra coisa, nem vivem senão dele e para ele, votando-lhe verdadeiro culto, e, vindo o sopro renovador, não o abandonam.

Repelem quaisquer ideias de espiritualidade e lutam desesperadamente pelo conservar.

Surgem, no entanto, os vermes vorazes e os expulsam.

A essa altura, horrorizam-se do corpo e adotam nova atitude extremista.

A visão do cadáver, porém, como forte criação mental deles mesmos, atormenta-os no imo da alma.

Sobrevêm perturbações e crises, mais ou menos longas, e muito sofrem até à eliminação integral do seu fantasma.


André Luiz/Chico Xavier
Nosso Lar

Paciência


Queridos irmãos, Paciência!

A Ciência da Paz.

Mas como encontrá-la num orbe tão conturbado.

Como pequena flor predispormo-nos à paciência em nossos corações é necessário.

Só lá no aconchego do nosso íntimo encontraremos a Paz necessária ao enfrentamento das vicissitudes do dia a dia.

É lá que junto com a Confiança e a Fé na sabedoria divina é que ela brota.

Por que andarmos ansiosos pelo caminho?

Assim como os lírios do campo e as aves do céu, somos agraciados constantemente por chuva de bençãos e oportunidades de progresso e entendimento.

Pacientes, estarmos cientes da Paz do Cristo, aquela que ele nos deixou, nos deu através da consciência do Bem e da compaixão que podemos despertar em nós.

Esta paz a encontraremos no cultivo silencioso que em comportamento reto, sintonizado com as Leis do Criador.

Poderemos assim aspirar conhecer um pouco desta "ciência" do tempo.

Do tempo do Pai, que pode não ser o nosso tempo, do tempo do outro, que também pode não ser na nossa medida.

E sermos pacientes conosco também, por que não?

Com determinação, perseverança, fé e disciplina.

Um dia chegaremos lá, à tão almejada transformação interior.

Abraços fraternos


Psicografia recebida no NEPT em 18 de setembro de 2015
Roberto

sábado, 19 de setembro de 2015

Aura Humana


Considerando-se toda célula em ação por unidade viva, qual motor microscópico, em conexão com a usina mental, é claramente compreensível que todas as agregações celulares emitam radiações e que essas radiações se articulem, através de sinergias funcionais, a se constituírem de recursos que podemos nomear por ‘tecidos de força”, em torno dos corpos que as exteriorizam.

Todos os seres vivos, por isso, dos mais rudimentares aos mais complexos se revestem de um “halo energético” que lhes corresponde à natureza.

No homem, contudo, semelhante projeção surge profundamente enriquecida e modificada pelos fatores do pensamento contínuo que, em se ajustando às emanações do campo celular, lhe modelam, em derredor da personalidade, o "corpo vital" ou "duplo etéreo", de algumas escolas espiritualistas, duplicata radiante da criatura.

Nas reentrâncias e ligações sutis dessa túnica eletromagnética de que o homem se entraja, circula o pensamento, colorindo-a com as vibrações e imagens de que se constitui, ai exibindo, em primeira mão, as solicitações e os quadros que improvisa, antes de irradiá-los no rumo dos objetos e das metas que demanda.

Ai temos, nessa conjugação de forças físico-químicas e mentais, a aura humana, peculiar a cada indivíduo, interpenetrando-o, ao mesmo tempo que parece emergir dele, à maneira de campo eletromagnético, apresentando feição irregular em que se configura, valendo por espelho sensível em que todos os estados da alma se estampam com sinais característicos e em que todas as ideias se evidenciam, plasmando telas vivas, quando perduram em vigor e semelhança como no cinematógrafo comum.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Animismo: simplificando


Animismo [do latim anima + ismo] -

1. Teoria que considera a alma simultaneamente princípio de vida orgânica e psíquica.

2. O que é próprio da alma.

3. Para o entendimento espírita, é relativo aos fenômenos intelectuais e físicos que deixam supor atividade extracorpórea ou à distância do organismo humano, isto é, exercida além dos limites do corpo.

Se tem por causalidade o Espírito desencarnado, o fenômeno denomina-se espiritual ou mediúnico; mas, se o Espírito é o próprio encarnado, chama-se anímico.

Para maior brevidade, proponho designar pela palavra animismo todos os fenômenos intelectuais e físicos que deixam supor uma atividade extracorpórea ou a distância do organismo humano, e mais especialmente todos os fenômenos mediúnicos que podem ser explicados por uma ação que o homem vivo exerce além dos limites do corpo.

Se o fenômeno tem por causalidade o Espírito desencarnado, denomina-se espiritual ou mediúnico; mas, se o Espírito é o próprio encarnado, chama-se anímico.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

A Bíblia no Espiritismo


Os que defendem veementemente a Bíblia comportam-se como gladiadores, manuseando-a como espada contra os que não se afinam com seu modo de entendê-la, tendo por alvo predileto os Espíritas.

Mas os seguidores da Doutrina Espírita não devem temer a Bíblia, nem as ameaças das penas que dela nascem, dirigidas por estes que a compreendem à sua maneira.

Mas, qual seria a Bíblia dos Espíritas?

NENHUMA!

No seu conteúdo, a Bíblia guarda coisas boas e más, contém contradições e absurdos científicos de tal monta que não pode ser levada a sério e, muito menos causar temor aos espíritas.

Como exemplo, basta comparar o que diz o versículo 18 do Capítulo I, de João, onde está escrito: "ninguém jamais viu a Deus, o Deus unigênito que está no seio do Pai, é que o revelou".

Pois bem, aí está dito que ninguém viu a Deus; agora, leiamos o que está em Êxodo, XXXIII, versículo 11: "falava o Senhor a Moisés, face a face...".

Vê ou não vê, fala ou não fala, face a face?

De qualquer modo, mostra uma das milhares de contradições do livro, que pode ser bom, mas não é a palavra de Deus e não pode servir para condenar ninguém.

Além da arca de Noé, com trezentos côvados de comprimento, por trinta de largura e quinze de altura que dá um volume aproximado de cento e trinta mil metros cúbicos, para comportar sete casais dos animais puros, dois casais dos impuros, de todos os que existiam, bem como alimento para quarenta dias e noites, da Torre de Babel, que embora indo aos Céus não deixou vestígios, da parada do sol e da lua, como absurdos científicos, temos, ainda, o conciliábulo de Deus com um espírito mentiroso, para espalhar mentiras pelo mundo e que está em I, Reis, Capítulo XXII, versículos 19 a 23, onde, entre outros equívocos, lemos: "Micaias prosseguiu: Ouve, pois, a palavra do Senhor: vi o Senhor assentado no seu trono (e veja que Deus nunca foi visto), e todo o exército do céu estava junto a ele, à sua direita e à sua esquerda. Perguntou o Senhor: quem enganará a Acabe, para que suba e caia em Ramote - Gileade? Então saiu um espírito e se apresentou diante do Senhor e disse: Eu o enganarei. Perguntou-lhe o Senhor: com o quê? Respondeu ele: sairei e serei espírito mentiroso na boca de todos os seus profetas. Disse o Senhor: tu o enganaras; e ainda prevalecerás; sai e faze-o assim. Eis que o Senhor pôs o espírito mentiroso na boca de todos estes teus profetas, e o Senhor falou o que é mau contra ti".

Crendo, como cremos, que Deus é sabedoria e bondade infinitas, não poderíamos admitir que Ele se mancomunasse com espíritos mentirosos, para espalhar mentiras e fazer o mal.

Por estas e outras, podemos dizer que a Bíblia é um livro humano, com virtudes e defeitos, não a sendo justo, portanto, tomá-la como norma de comportamento.

Por isso, não devem causar temores, as ameaças de penas eternas brandidas pelos seus idólatras.

Preferimos continuar crendo num Deus de Justiça, que não mente, não faz guerra e não condena seus filhos à perdição eterna.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Abortamento "eugênico"


Será que há alguma justificativa REAL para o procedimento do aborto, sob a alegação de que um ser com deficiências já conhecidas intra-útero pode ser afastado de nascer, para "evitar seu sofrimento"?

A questão 372 de O Livro dos Espíritos é elucidativa:

Que objetivo visa à providência criando seres desgraçados, como os cretinos e os idiotas?

"Os que habitam corpos de idiotas são Espíritos sujeitos a uma punição. Sofrem por efeito do constrangimento que experimentam e da impossibilidade em que estão de se manifestarem mediante órgãos não desenvolvidos ou desmantelados."

Fica evidente, desse modo, que, mesmo na possibilidade de o feto ser portador de lesões graves e irreversíveis, físicas ou mentais, o corpo é o instrumento de que o Espírito necessita para sua evolução, pois que somente na experiência reencarnatória terá condições de reorganizar a sua estrutura desequilibrada por ações que praticou em desacordo com a Lei Divina.

Dá-se, também, que ele renasça em um lar cujos pais, sempre, estão comprometidos com o problema e precisam igualmente passar por essa experiência reeducativa.

Promover o aborto é, portanto e no mínimo, um grave equívoco em todas as circunstâncias.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Maledicência


A Maledicência é uma arma letal.

Possamos nós adquirir o hábito do bem falar, ou calar.

Palavras são energias construtivas ou destrutivas.

Falemos o que pudermos com parcimônia, com o pensar antes de falar.

A palavra pode ser a porta para a desconstrução.

Vamos construir com as palavras emitidas com amor.

Abraços fraternos

Roberto Brólio
psicografia recebida no NEPT em 12 de setembro de 2015

sábado, 12 de setembro de 2015

Pequeninos


Queridos amigos

Queridos irmãos,

"Vinde a mim os pequeninos ou aqueles que a eles se assemelham".

Quanta sabedoria nas palavras do Mestre Jesus.

O Nazareno transmitindo as orientações do Pai, do criador dos mundos.

Humildade em todas as ocasiões, em todas as circunstâncias nos aproxima do aprendizado, nos predispõe para a evolução, para o progresso que almejamos através das encarnações.

A vaidade decerto não é boa companhia.

É filha direta do orgulho e do egoísmo, e sempre os retro-alimenta.

Não há motivos para a vaidade em nosso compromisso diário de transformação e reforma interior.

Essa irmã dileta da arrogância e da empáfia é fruto ainda da nossa ignorância.

Não há motivos para envaidecer-mo-nos.

Toda a eventual qualidade de que fomos portadores é bênção do céu, concedida pelo Pai aos seus portadores por acréscimo de misericórdia e deve ser porta a serviço do Bem, da benfeitoria do nosso próximo e da Humanidade.

Vaidade é percalço no caminho, é fonte de perigosa estagnação.

Qualidades, recursos de que dispomos, nada mais do que talentos dos quais devemos prestar constas pelo bom ou pelo mau uso.

Para o médium em especial, segue a recomendação do Mestre, sempre presente.

"Vinde a mim os pequeninos" conclamando à humildade e ao serviço.

Que o Pai em sua infinita misericórdia nos auxilie nesta tarefa.


Abraços fraternos
Roberto

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

O Evangelho no Lar


Perdoe-me meus irmãos se faço essa pergunta, mas quanto de vocês aqui nessa sala fazem O Evangelho no lar?

É importante sabermos a importância de fazermos o evangelho nos respectivos lares.

Nosso enfoque principalmente neste núcleo espírita, é o jovem, todo o trabalho está voltado para este jovem.

A criança em seu desenvolvimento no seio doméstico absorve os exemplos dos pais, bom exemplo, ajustado e harmônico é a base mestra para formar bons cidadãos, para formar o caráter do jovem.

Se vocês pais querem que os filhos façam a diferença, que se comprometam e se envolvam com as causas justas da humanidade, comecem O Evangelho no lar, porque é ali no culto cristão que vocês irão apresentar aos pequenos o maior conhecedor das dificuldades humanas, Nosso Jesus Cristo.

Sabemos dos avanços tecnológicos em todos os segmentos e disciplinas, acreditamos nos avanços, nas conquistas das ciências da educação infantil, mas acreditamos e muito mais na educação espírita que faz com que aquela criança perceba o seu dia a dia e que interprete o se dia a dia dentro da visão cristã.

Sendo assim preparando para ser uma pessoa justa, honesta, ser uma pessoa preparada para as dificuldades que a vida nos demonstra.

O Evangelho do lar sempre será o farol que ilumina a casa, que controla as vibrações familiares e que dá força para que todos coloquem em pratica os ensinamentos ali discutidos entre as quatro paredes do lar doméstico.

Irmãos não percam tempo, vamos instruir as nossas crianças para serem mais compreensivas, tolerantes, harmoniosas, saudáveis.

Se vocês freqüentam a casa espírita, tragam as crianças à educação espírita e fiquem no estudo porque é o complemento do que é dado ali na salinha da Educação Espírita.

Nos dia de hoje, nós vemos que os lares respaldados pela doutrina espírita, pela doutrina cristã são muito mais estruturados e com condições sadias de resolver qualquer dificuldade.

Então não vamos perder tempo.


Psicofonia recebida no NEPT em 26 de agosto de 2015

Oportunidades


Tudo na vida é oportunidade para aprender.

Em todas as ocasiões, se soubermos aproveitar, teremos como extrair algo de proveitoso, ainda que a lição algo oferecida seja dura.

Não há razão para pensar que os momentos difíceis sejam alguma expressão de castigo ou de punição.

A verdade é que as experiências são provas e com provas nós podemos mostrar que aprendemos algo de bom e que nossa existência nos faz ser criaturas melhores.

Assim, a insatisfação e a revolta passam a ser demonstrações claras de que pouco aprendemos ou nada aprendemos.

Se acreditamos que somente coisas boas devem ocorrer conosco, estaremos nos deixando levar por uma forma de pensar equivocada, imaginando que, por alguma razão podemos receber benesses do Alto e nos livrar de recursos para a própria evolução, que são exatamente os obstáculos que nos servem de provas.

É importante amadurecer para entender que precisamos pedir ao Senhor, ao findar apenas a inspiração na coragem para superar os obstáculos.

Nada mais.


Psicografia recebida em 04 de setembro de 2015 no NEPT
Aluísio

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Espinhos


Muitas vezes, mesmo com a vida transcorrendo em harmonia, em paz relativa, nós sentimos uma espécie de sombra que nos domina o pensamento, que nos causa uma incerteza, que nos provoca um mal estar; uma tristeza que nos domina o íntimo de tal forma que temos vontade de desistir, de abrir mão de qualquer projeto, de abdicar da vida.

Essa tristeza, esta sombra é como se fosse espinho encravado em nosso coração.

Muitas pessoas definitivamente se entregam e permitem que esse espinho leve para o desfiladeiro de trevas e obstáculos.

Mas o certo, o razoável diante desse tipo de obstáculo íntimo é que reajamos, que arranquemos o espinho do coração, que façamos um esforço inaudito que permita a reação conduzindo os nossos passos para a elevação da fronte, permitindo reviver, reagir, reconsiderar e colocarmos os pés na trilha novamente.

Não há razão qualquer que justifique deixar-se levar pelas tristezas que podem vir a assombrar os nossos corações.

No exemplo do Evangelho Segundo o Espiritismo, "A melancolia", o Espírito da Verdade recomenda firmemente que não desesperemos, que não nos deixemos dominar pela melancolia, e façamos a nossa parte cientes de que aquilo que nós fazemos hoje irá refletir positivamente em muito breve para cada um de nós.

Nas passagens pela Terra podemos aprender que não é licito convencer as pessoas de nada, que a palavra não tem o mesmo peso do exemplo.

Muitas vezes a tristeza é sinônimo da insatisfação diante dos reveses provocados por outras pessoas, por posturas divergentes das nossas, por costumes diferentes, por uma palavra mal colocada, por uma convicção diferente.

Não é licito convencer ninguém de nada, mas é perfeitamente possível nós nos convencermos de somos capazes reagir à quaisquer níveis de tristezas que possam invadir o nosso coração principalmente se estivermos firmemente ligados ao Cristo de Deus, Jesus.

Que Ele nos abençoe esta noite.



Psicofonia recebida no NEPT em 19/08/2015

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Medianeiros


Queridos amigos

Queridos irmãos,

Medianeiros somos todos a todo o momento.

Oremos a Deus Pai e vigiemos com constância para que nossos pensamentos, palavras e obras transmitam sempre a mensagem do Amor.

Tal qual filtros passam por nós, idéias, notícias, inspirações da mais variada ordem.

Adestremos nosso instrumento de modo a fazê-lo pelo bem do próximo e a nós mesmos.

O modo pelo qual nos expressamos quer seja através da escrita, da fala, da expressão corporal e da dinâmica do pensamento, não é isenta do crivo dos valores e do bom sentido.

Que possamos sempre nos comunicar através dos preceitos e das premissas cristãs.

Busquemos a verdade, a fidelidade, a lealdade, a caridade, a indulgência, a paciência, enfim as virtudes que conhecemos, quando da nossa comunicação com o outro e com a coletividade.

Evitemos expressões de sarcasmo, de maledicência, de vaidade, de soberba e de falsidade.

Somos todos responsáveis pelas mensagens que recebemos e que processamos também.

A comunicação em qualquer nível é faculdade benquista.

Que possamos utilizá-la sempre com consciência, a favor do bem e do crescimento de todos.

Em tempos como o nosso, mister é usar a palavra com parcimônia e sabedoria, assim como o silêncio e a prece no auxílio da elevação e do progresso de todos, sem discriminações, mesmo daqueles que momentaneamente encontram-se em fase trevosa e de provação.

Principalmente este é merecedor de nosso respeito, de nossa compreensão e de nosso espírito cristão.

Que Deus nos auxilie nesta tarefa.

Abraços carinhosos

Psicografia recebida no NEPT em 02 de setembro de 2015
Roberto

terça-feira, 8 de setembro de 2015

A Paz seja convosco


Esta passagem de O Evangelho de João, capitulo XX, versículo XIX em seu final, demonstra um momento bastante oportuno no qual os apóstolos do Cristo se reuniam em Seu nome às escondidas porque nem o povo hebreu e nem o povo romano permitiam a chamada evocação dos mortos.

Então era necessário que os recém denominados cristãos tomassem cuidados de isolamento quando se reuniam em nome do Cristo para celebrar o Seu Evangelho e para determinar as eventuais manifestações mediúnicas tão comuns na época de tal forma, que ali diante de todos, o Cristo estivesse presente, e estava.

Foi justamente nesta reunião, após a Sua ressurreição que Ele compareceu e disse “A paz esteja convosco” porque é assim que tem que ser.

Hoje celebramos as reuniões mediúnicas sempre com a confiança e a convicção de que o Cristo está aqui entre nós, não diretamente, mas através de seus representantes, e nós nos congraçamos pela excelsa bondade do Cristo para termos manifestações mediúnicas e comunicações que possam nos auxiliar.

Assim é também a reunião na Igreja Católica e nas Igrejas Reformadas, todas se reúnem nas missas e nos cultos à espera da intervenção do Cristo.

Mas nós espíritas temos uma grande vantagem.

Não ficamos atrelados ao Deuteronômio que proibia a evocação dos mortos, ao contrario, nós espíritas estamos livres e mantemos a permeabilidade entre as duas esferas, a material e a espiritual.

Por esta razão devemos refletir em gratidão e agradecer sempre ao bom Senhor Jesus a benção das oportunidades das nossas reuniões, reuniões nas quais podemos aprender e levar para a nossa vida aquilo que serve de recurso para nos transformarmos efetivamente em criaturas melhores do que essas que somos hoje.

Façamos sempre o maior esforço para agradecer a oportunidade das reuniões espíritas e também para mudarmos o que somos sempre para melhor.

Que Deus nos abençoe.

Psicofonia recebida no NEPT em 12 08 2015

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Força e Perseverança


Queridos amigos:

Que no recôndito de nossas almas encontremos a força necessária à perseverança.

Como a planta cresce e se desenvolve precisa da seiva, do estímulo do sol que a alimenta também, assim somos nós, que para o nosso crescimento e progresso necessitamos do alimento interior, da consciência e da fé, que embora em nós ainda incipientes, já possibilitam nossos pequenos passos na caminhada para o amor e para Deus.

Para seguir precisamos da disciplina de retomar todos os dias os trabalhos da véspera.

Tudo é processo, é um seguir infinito para novos e crescentes desafios.

Tudo é trabalho para o progresso.

Tudo o que vivenciamos, o que nos ocorre descortina possibilidades e novos horizontes em nossa jornada.

Persistir sempre, sem desânimo e com alegria, na esperança de que a nossa própria transformação e melhoria são possíveis.

Abraços carinhosos


Psicografia recebida no NEPT em 12 de agosto de 2015
Roberto Brólio

sábado, 5 de setembro de 2015

Vinde, pois


De O Evangelho de Marcos, o VI capitulo, versículo XXXI, há uma passagem do Cristo que nos chama profundamente a atenção.

Ele diz assim:

“Vinde pois à parte, no lugar deserto e repousai.”

Para o incauto, para aquele que não consegue ler um pouco mais profundamente a letra do Cristo, significa ficar isolado em algum lugar para pensar, refletir, repousar, significa férias, descanso, acomodação.

Mas para o cristão já autenticado na ordem de Jesus, confiante no Seu Evangelho, esta linda passagem de O Evangelho, retrata o coração de seu irmão,.

Vinde pois à parte num lugar deserto e repousai aonde nós conseguimos aprofundar o próprio ser, onde nós nos conhecemos melhor em nossos corações, onde podemos refletir sobre as nossas posturas , os nossos pensamentos.

Jesus nesta passagem nos convida a refletir, mas não em repouso do corpo, repouso produtivo da alma.

Não há se quer um indício de que devemos repousar a cabeça em Seu colo, esperando que as coisas aconteçam gratuitamente, da mesma forma que Ele nos disse “batei e abrir-se-vos-á.

Fazemos a nossa parte e vamos buscar no âmago de cada um de nós, os recursos necessários para entendê-lo, para vivenciá-lo porque assim um dia distante poderemos dizer como disse Paulo: Não sou mais quem vive, mas o Cristo que vive em mim”.

Quem sabe um dia ...certamente ele chegará.

Que possamos fazer que chegue mais depressa, perscrutando o nosso coração com a necessária reforma que amplifica, solidariza, nos leva à caridade, à fraternidade e aos gestos de amor que só o Cristo prega e nós ainda não entendemos.

Mas ele nos mostra o caminho, cabe a nós este repouso em Seu Evangelho.

Que Deus nos abençoe.

Psicofonia recebida no Nept em 05/08/2015

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Inflexibilidade


Está escrito nas obras de Kardec, particularmente em O Evangelho Segundo o Espiritismo, que os dois maiores escolhos da humanidade são o orgulho e o egoísmo.

Não se sabe na verdade qual dos dois nasce de qual, mas parece que são dois irmãos que acompanham criaturas muitas vezes por varias existências, porque quase que invariavelmente o orgulhoso é egoísta e o egoísta, orgulhoso.

Se Emmanuel em O Evangelho cita a preocupação que ele já tinha naquela época com relação ao orgulho é porque precisamos prestar atenção nele.

Nós já sabemos que o orgulho tem o seu lado construtivo, mas quando nós o exaltamos em demasia, quando nós imaginamos que somos e estamos acima de todos os outros, ainda que preguemos o contrario, cometemos um dos mais graves equívocos na nossa própria existência.

Em primeiro lugar, porque cada ser humano foi criado por Deus para compartilhar o Universo com outros seres humanos.

Ninguém é uma ilha, ninguém vive sozinho.

Nós funcionamos mais ou menos como os átomos que se aglomeram para formar moléculas que se aglomeram para formar substancias.

Fazemos mais ou menos esse papel.

Cada um de nós é um universo em construção, não só no organismo físico encarnado, mas também enquanto espírito fazemos o papel de uma unidade, mas coordenamos trilhões e trilhões de unidades que vivem sob a nossa tutela, o corpo físico.

Então enquanto pensamos que somos um, somos muito mais do que um.

Se é tudo assim em a natureza, porque razão querer tudo para si, esquecendo-se de outrem, seja quem for?

E por qual razão, impedir que outras pessoas possam ser ouvidas, sobrepor a própria vontade, a própria opinião, se somos todos idênticos, iguais perante os olhos do Criador.

Qual é a vantagem que qualquer pessoa que seja tem de cultivar o orgulho e o egoísmo?

Eu respondo.

Nenhuma, não há uma única vantagem em ser orgulhoso ou egoísta.

Criamos barreiras que impedem as pessoas de se aproximar, cultivamos um isolamento hipotético que nos conduzirá a solidão, deixaremos marcas e cicatrizes nas pessoas que conosco convivem, algumas delas que custarão encarnações para serem dissipadas.

Não há vantagem.

Se nós já ouvimos a expressão “ Deus é amor” é exatamente a antítese do orgulho e do egoísmo.

Eu nem preciso dizer que o maior exemplo de todos foi o Cristo, mas eu digo.

Foi o Cristo, foi Ele que nos deixou um legado que até hoje nós não O entendemos.

Por esta razão algumas vezes nós nos comportamos como Nicodemos, outras vezes como Pilatos.

Nós precisamos corrigir, precisamos mudar e deixar descer para o nosso pé o nosso orgulho e deixar crescer em nosso coração o amor fraterno por todos os irmãos sem qualquer exceção, sem qualquer preconceito pois somente assim estaremos verdadeiramente caminhando em direção a Jesus.

Façamos a nossa parte.



Psicofonia recebida no Nept em 29 07 2015

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Quem segue o Cristo


Em uma das cartas de Paulo aos Corintios, a segunda carta, no V capitulo, versículo XVII, Paulo usa uma expressão muito interessante.

Ele diz assim:

“Assim é que aquele que é do Cristo, nova criatura é”.

E Paulo dizia isso com muita propriedade, porque ele mesmo cita em outra epístola que já não era mais ele quem vivia, mas o Cristo que nele vivia.

Nós todos que estamos aprendendo as lições de Jesus há mais de dois mil anos, ainda não entendemos com sinceridade o que significa ter o Cristo dentro de si.

Nós podemos ter uma idéia, por exemplo:

Ter o Cristo dentro de si é ser compassivo, ter compaixão.

Ter o Cristo dentro de si é ser pro ativo, estar disposto a auxiliar sempre.

Ter o Cristo dentro de si, é tentar praticar a caridade em todas as suas expressões, seja a caridade material, seja a caridade moral.

Ter o Cristo dentro de si é carregar no coração o espírito de fraternidade, não ter nenhum tipo de preconceito, não rasgar seda para as pessoas da mesma qualificação e desdizer das outras que não se encaixam em nossos próprios parâmetros de existência.

Ter o Cristo dentro de si é viver o Seu Evangelho em toda a sua plenitude, Amar, Perdoar e Doar-se.

Por isso Paulo faz a referencia aos corintios, que aquele que tem o Cristo dentro de si, nova criatura é, porque ela deixa nascer uma nova criatura, como a borboleta que saiu do casulo, como a mariposa que saiu do casulo.

Ela renasce, ela muda, ela tem alegria, não tem medo de viver, não se amedronta por pouco,
sabe que irá enfrentar dificuldade mais cedo ou mais tarde e enfrenta com dignidade, com respeito e principalmente com confiança em Deus.

Por esta razão, não sofre.

Sofrem aqueles que não tem fé.



Psicofonia recebida no NEPT em 22 de julho de 2015

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

O Espiritismo


Vamos falar um pouco sobre a nossa religião.

O Espiritismo foi trazido à Terra por uma plêiade de Espíritos comandados e coordenados pelo Espírito da Verdade, Jesus.

Deixou como herança após a instalação das obras fundamentais todo um estudo, uma enciclopédia que demonstra a existência da vida espiritual.

Na sequência, lá no inicio do século XX, um mineiro habilitado para a psicografia, deu andamento e sequência a todo o trabalho que foi iniciado por Allan Kardec.

Francisco Candido Xavier permeou através de suas mãos inúmeras obras que trouxeram consolo, conhecimento e esperança.

Nestas obras nós temos uma verdadeira enciclopédia com a qual podemos nos deleitar durante décadas sem aprender completamente o que significa o Espiritismo.

A nossa religião tem uma característica muito importante: Ela consegue acolher quaisquer pessoas, de quaisquer credos, em quaisquer momentos, abre os braços para acolher o católico, o adventista, o protestante, o luterano, o muçulmano, a testemunha de Jeová, o messiânico, o xintoísta e assim por diante.

O oposto entretanto, não ocorre.

As religiões que não fazem parte na crença espírita rechaçam os espíritas, ainda que seja com educação, não aceitam em suas fileiras as pessoas que professem a Doutrina Espírita como diretriz de vida.

Há um receio muito grande de aceitar espíritas de forma habitual em suas fileiras.

Qual é a diferença?

Existe por acaso na mente de algum espírita o sentido da obrigação de aceitar outras religiões? Não.

Os espíritas simplesmente aprendem que é necessário respeitar outros credos.

As outras religiões aprendem que apenas aquela religião, carregam em seu bojo a verdade absoluta, todos os demais estão excluídos ou perdidos.

Certamente, algumas destas religiões que nós citamos, permeiam em suas linhas de pensamento que não ser parte daquela religião, significa o fim de tudo.

Conosco não é assim.

O espírita aceita outras religiões, aceita inclusive os espiritualistas.

Todas as religiões são espiritualistas, basta acreditar em Deus para se espiritualista.

Mas o espírita aceita aqueles espiritualistas que dizem que não são espíritas porque preferem acreditar de forma mais ampla, ainda assim, os espiritualistas também são acolhidos nas casas espíritas, não só isto, muitas vezes participam de trabalhos.

Mas o que mais incomoda em todas as religiões é saber que as pessoas de qualquer uma delas aprendem a respeitar o próximo, e não respeitam.

Isso inclui os espíritas também, aprendem a pensar de alguma maneira mas preferem o pensamento pronto, formatado que de preferência os conduzam sem que precisem ter muito trabalho.

Eu posso afirmar depois de algumas décadas de pratica no Espiritismo, desde o inicio do século XX, que o Espiritismo é a religião mais difícil de ser praticada porque é a que mais exige do ser humano, a reforma intima, a transformação moral.

O Espiritismo do nosso ponto de vista é a mais ampla e completa religião, ainda que muitos queiram dizer que Kardec esteja ultrapassado, dizem isso por não conhecer Kardec.

Então aquele que quer ser espírita, não terá só a tolerância e a indulgência para com outras religiões, mas terá que ter também o auto incentivo de se corrigir diuturnamente para se transformar em uma criatura melhor a cada dia.

O espírita é aquele que ama ao próximo como a si mesmo e a Deus acima de tudo.

Se as outras religiões se debatem, o espírita não se debate, respeita, observa e continua tentando se transformar.

Que cada um de nós possa carregar a flama bendita do Amor do Cristo dentro do coração espiritual, para se transformar verdadeiramente em uma pessoa melhor ao final da vida, para não desperdiçar mais uma destas tantas encarnações de forma inútil, afinal de contas, todos nós aqui presentes já vestimos muitas roupas, já nos alimentamos com alimentos de todas as espécies, já experimentamos muitos climas, já respiramos muitos ares, já falamos vários idiomas, já fizemos muitos amigos, muitos adversários, mas pela primeira vez encarnamos dentro de uma religião que pode ser o grande motivo para a nossa verdadeira transformação, para finalmente seguirmos o Cristo em seus passos e não nos perdermos mais por atalhos desnecessários.

Que Deus nos abençoe.

Desse seu irmão Militão Pacheco

Psicofonia recebida no Nept em 15/07/2015

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Faça das palavras um caminho para a Paz


A palavra é produção direta dos nossos pensamentos, dos nossos sentimentos e das nossas emoções.

Graças a isso aquilo que sentimos em nosso íntimo é gerador vibratório que nos fará entrar em sintonia com as circunstâncias que buscarmos através das palavras.

Quando falamos apresentamos o retrato espiritual do nosso interior!

Ao julgarmos, exteriorizamos nosso íntimo de juízes inveterados.

Ao condenarmos, atiramos a pedra que certamente retornará ao ponto de origem, ou seja, nós mesmos!

Mas, podemos ter outros pontos de vista sobre as palavras, senão vejamos: as poesias são canais de expressão do verbo, a escultura é a expressão materializada da palavra, o quadro pintado é a palavra expressa em imagens mentais coloridas, o dançar é a palavra em movimento, a música é a harmonização das palavras e a palavra em si mesma representa a própria Vida!

Por outro lado, ela, a palavra, tem tanto poder sobre nossas Vidas que pode se transformar em um punhal a desferir golpes mortais!

É natural expressarmos a linguagem, ainda que não ouçamos ou possamos falar, pois a palavra tem formas das mais complexas, inclusive através do pensamento, na troca de ideias mentais, através dos fenômenos telepáticos, mas é preciso que se tenha o máximo possível de responsabilidade diante desta verdadeira benção que Deus nos deu: a palavra!

Pois a palavra cria a imagem e a imagem atrai as vibrações que lhe dizem respeito.

Evite conversações sob a inspiração das trevas para que as trevas não passem a ser seu habitat!

Abençoe suas palavras com o Amor que reside em seu coração. Sempre!




Mensagem recebida em 1 de setembro de 2015
Albino Teixeira