Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Obsessão - mais algumas observações...


Causas Morais:

 Imaturidade Espiritual geração de pensamentos inferiores por conta da imaturidade do Espírito, o que faz atrair a companhia de Entidades Espirituais que sintonizam com tais pensamentos.

 Erro na estruturação da personalidade, por conta da família mal estruturada ou pela ausência dela, que levam a alterações psicológicas e de personalidade, favorecendo a manutenção do intercâmbio com Entidades Espirituais que conduzam à obsessão.

Causas Cármicas (Ação e Reação, Causa e Efeito)

Refere-se à bagagem espiritual do Indivíduo

 Perseguições oriundas do relacionamento entre obsedado e obsessor, ocorridas em vidas passadas, neste ou noutros mundos.


Contaminações espirituais.

 Em A Gênese, Capítulo XIV, Allan Kardec fez um importante estudo sobre os fluidos espirituais. Pode se entender daí, que os centros espíritas, as Igrejas, os lares, os locais de trabalho e de diversões, constituem-se em verdadeiros núcleos de “atmosfera espiritual”, criados pelos pensamentos dos que os freqüentam. Nesses ambientes, constituídos por pessoas mais ou menos imperfeitas, associam-se Espíritos desencarnados com tendências semelhantes, compondo um “ambiente espiritual” correspondente.

Auto-obsessões

 A mente da pessoa enferma encontra-se numa condição doentia de fixação de pensamento. É uma situação onde ela atormenta a si mesmo com pensamentos dos quais não consegue se livrar. Há casos mais graves em que o paciente não aceita que seu mal resida nele mesmo.
 As causas deste tipo de obsessão residem nos seus dramas pessoais, dessa ou de outras encarnações. São traumas, remorsos, culpas e situações provindas da intimidade do seu ser, que lhe prejudicam a normalidade psicológica.
 Quando se examina esses casos mediunicamente, pode-se encontrar Espíritos atrasados ou sofredores associados à vida mental dos doentes. Mas, as comunicações indicam que eles estão ali por causa da sintonia mental com o obsediado. Agravam seu mal, mas não são os causadores dele.
 A causa central desse tipo de obsessão reside no paciente, que se auto-atormenta, numa espécie de punição a si mesmo. A mente de um auto-obsediado é fechada em si mesma e é preciso abri-la para a vida exterior, se quisermos ajudá-lo.
 A psicoterapia convencional pode e deve ser utilizada no tratamento da auto-obsessão. Juntando-se a ela a terapia espírita, fundamentada na evangelização e no ascendente moral, pode-se obter resultados satisfatórios. O tratamento abrirá a prisão psíquica em que o indivíduo vive, libertando-o da escravidão mental. A regra do auto conhecimento citada em O Livro dos Espíritos, questão de número 919 é base para a mudança de postura diante das dificuldades da Vida. Quanto melhor conhecer a si próprio o indivíduo, melhores as chances de mudar tal padrão de auto-obsessão e de conseguir melhorar-se e curar-se.


Os sinais relacionados abaixo podem ser indicadores de processos obsessivos já desenvolvidos ou em fase de desenvolvimento. Se permanecerem constantes em uma pessoa, pode-se suspeitar com grande margem de acerto que esteja sob o império da obsessão. São eles:

 Depressão, angústia e tristeza (adepressão, como doença, já caracteriza um processo de bases obsessivas ou a própria obsessão).
 Pesadelos constantes.
 Tendência ao vício e práticas mundanas (sexo, jogo, álcool, drogas, luta insistente pelo poder).
 Agressividade freqüente (pessoa irascível).
 Abandono da vida social ou familiar (isolamento).
 Ruídos estranhos à própria volta (em mediunidade habitual poderemos ter fenômenos dessa natureza ocasionais, sem que se caracterize uma obsessão).
 Visão freqüente ou esporádica de vultos escuros que causem mal-estar (podemos “ver” ou notar a presença de Entidades Espirituais que não nos perturbem o que não caracteriza obsessão).
 Impressão de ouvir vozes com freqüência e com teor perturbador.
 Manias e tiques nervosos.
 Cabeça e mãos desocupadas;
 Boca maledicente; conversa inútil e fútil, prolongada;
 Atitude hipócrita;
 Inclinação pessimista;
 Apego demasiado a coisas e pessoas;
 Comodismo exagerado;
 Solidariedade ausente;
 Tomar os outros por ingratos ou maus;
 Considerar nosso trabalho excessivo;
 Desejo de apreço e reconhecimento;
 Impulso de exigir dos outros mais do que de nós mesmos;

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