Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sábado, 8 de novembro de 2008

Decálogo para médiuns



(André Luiz, in Espírito da Verdade, de Emmanuel/Chico Xavier e Waldo Vieira)


1 – Rende culto ao dever.
Não há fé construtiva onde falta respeito ao cumprimento das próprias obrigações.

2 – Trabalha espontaneamente.
A mediunidade é um arado divino que o óxido da preguiça enferruja e destrói.

3 – Não te creias maior ou menor.
Como as árvores frutíferas, espalhadas no solo, cada talento mediúnico tem a sua utilidade e a sua expressão.

4 – Não esperes recompensas no mundo.
As dádivas do Senhor, como sejam o fulgor das estrelas e a carícia da fonte, o lume da prece e a bênção da coragem, não têm preço na Terra.

5 – Não centralizes a ação.
Todos os companheiros são chamados a cooperar, no conjunto das boas obras, a fim de que se elejam à posição de escolhidos pelas tarefas mais altas.

6 – Não te encarceres na dúvida.
Todo bem, muito antes de externar-se por intermédio desse ou daquele intérprete da verdade, procede, originariamente, de Deus.

7 – Estuda sempre.
A luz do conhecimento armar-te-á o espírito contra as armadilhas da ignorância.

8 – Não te irrites.
Cultiva a caridade e a brandura, a compreensão e a tolerância, porque os mensageiros do amor encontram dificuldade
enorme para se exprimirem com segurança através de um coração conservado em vinagre.

9 – Desculpa incessantemente.
O ácido da crítica não te piora a realidade, a praga do elogio não te altera o modo justo de ser, e, ainda mesmo que te
categorizem à conta de mistificador ou embusteiro, esquece a ofensa com que te espanquem o rosto, e, guardando o tesouro da consciência limpa, segue adiante, na certeza de que cada criatura percebe a vida do ponto de vista em que se coloca.

10 – Não temas perseguidores.
Lembra-te da humildade do Cristo e recorda que, ainda Ele, anjo em forma de homem, estava cercado de adversários
gratuitos e de verdugos cruéis, quando escreveu na cruz, com suor e lágrimas, o divino poema da eterna ressurreição.

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