Nem sempre é possível que as pessoas que convivem conosco, compartilhem conosco, da fé que nós temos dentro de nós.
Certamente, alguns desses nossos irmãos que acompanham-nos a vida, passam por momentos de desilusão e de incredulidade, revoltados com as dificuldades da vida, não aceitam a nossa fé.
Há outros ainda que caminham a largos passos para o abismo da negação de tudo, negando a Deus, a Jesus, negando a fé por mais racional que fosse.
Alguns outros ainda, certamente irão ironizar a nossa fé, a nossa confiança, desprezando por se julgarem superiores ou por julgarem que nós possamos ser criaturas ingênuas, crédulas e que nos deixamos levar por circunstâncias factóides.
Algumas vezes nós nos debateremos, proferiremos palavras duras, por querer que as pessoas nos ouçam e acreditem da mesma forma que nós acreditamos. Outras vezes, nós nos afastaremos das pessoas e nos isolaremos por considerarmos cansados de tamanho cerco, de tamanha insensibilidade e desrespeito.
Em outras ocasiões ainda, nós iremos pedir a Deus, que os faça acreditar,como se fosse possível, pelo nosso pedido, converter uma alma a acreditar naquilo que nos parece ser a verdade.
Nós vamos olhar o exemplo do Cristo.
Esteve entre nós, curou, pregou, exemplificou e entregou-se totalmente à causa do Amor, independente se as pessoas acreditavam ou não.
Mesmo quando curava alguém, não exigia nada. Só orientava: “Vá e não peques mais”.
Jesus não pregou uma religião. Jesus não fundou uma religião. Jesus não esperava que ninguém o seguisse.
Fez tudo o que fez por Amor.
Deixou a cicatriz na humanidade de tal forma, que mesmo aqueles que não o seguem, que não o consideram como o Messias, o Mensageiro de Deus, como Governador Planetário, O respeitam, O admiram.
Em momento algum, Ele debateu para que cressem Nele. Quando fazia suas preleções dizia a Verdade, muitas vezes cercado de metáforas.
Quando interrogado de forma capciosa pelas autoridades de então, a suprema inteligência do Mestre respondia com altivez humilde, sem jamais querer converter alguém à sua diretriz.
Pelo exemplo, deixou a sua marca na humanidade. Poderíamos dizer: mas... Jesus é o
Cristo! Jesus é o Mestre! Sim, é o nosso exemplo!
È o maior de todos a ser seguido.
Portanto, se porventura alguém de nosso circulo familiar entrar em debate com nossa fé, simplesmente respeite; não debata, não convença, não levante a voz. Ao contrário. Abaixe a testa. Faça o melhor de si. Dê exemplo, não cobre. Mostre qual é o caminho, porque é o único recurso de realmente ser auxiliar na conversão de alguém.
Que Jesus nos abençoe!
Psicofonia recebida no Nept em 25/11/2009
Nenhum comentário:
Postar um comentário