Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Manifestações de Crianças



1 – Como encarar a manifestação de uma criança em uma sessão mediúnica?
Há três possibilidades: trata-se de uma mistificação do Espírito, com a intenção de envolver o grupo; uma fantasia anímica do médium, que guarda afinidade com crianças, ou um desajuste do comunicante, que regrediu a um comportamento infantil, como acontece, não raro com doentes mentais.

2 – Não seria interessante o esclarecimento que poderia receber?
Deve-se tratá-la com naturalidade, esclarecendo, na medida do possível, para que converse em tom normal e possa falar de suas angústias e sofrimentos. Se sua condição não permitir que este esclarecimento ocorra, por conta de postura enrijecida, não se deve perder tempo e deve-se conduzi-la ao plano espiritual para que os guias que conduzem os trabalhos possam reencaminhá-la.

3 – E o que acontece com as crianças recém-desencarnadas?
São imediatamente recolhidas por familiares ou mentores, que lhes darão ampla assistência. Se forem Espíritos evoluídos, retomam a personalidade anterior. Se de mediana evolução, conservam a condição infantil, que será superada com o tempo, como ocorre com as crianças na Terra. Podem, também, retornar à reencarnação, sempre amparadas por equipes de Espíritos que os encaminham ao melhor destino.

4 – Isso significa que crianças nunca se manifestam em reuniões mediúnicas?
Pode acontecer, mas em caráter de exceção. Um Espírito evoluído que desencarnou em tenra infância, atendendo à sua programação evolutiva, já reintegrado na vida espiritual, poderá manifestar-se como criança, com o propósito de consolar seus pais.

5 – Como deve o doutrinador agir quando lidando com suposta manifestação de criança?
Conversar normalmente, mas com a sutileza de quem sabe que está lidando com uma das três situações a que nos referimos.

7 – Há grupos espíritas que se dizem especializados em doutrinar crianças desencarnadas. Como situá-los?
Neste grau, o trabalho estará envolvido em um processo de obsessão coletiva, por conta de Espíritos levianos ou mal intencionados.

8 – Além dos argumentos apresentados, que mais se poderia dizer para os que têm dificuldade em aceitar que crianças desencarnadas não precisam de reuniões mediúnicas para receber ajuda?
É significativo considerar que não há uma única manifestação de criança nas obras de Allan Kardec, principalmente em O Livro dos Médiuns, o grande manual de intercâmbio com o Além, nem nos livros de André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, onde temos a mais clara e objetiva visão do relacionamento entre o plano físico e espiritual. Mas há uma citação de André Luiz com relação à destinação das crianças desencarnadas. A Obra é “Entre a Terra e o Céu”, no capítulo IX – No Lar da Bênção – que relata a existência importante colônia educativa de Espíritos desencarnados, ainda crianças. Vemos o caso de um ex-suicida que na reencarnação seguinte morre afogado no mar. Na Espiritualidade, seu perispírito apresenta profunda chaga na garganta, que o atormenta sem cessar.

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