COSTUMES
Pergunta: As crenças e costumes variam muito ao redor do mundo. Coisas que para nós são consideradas negativas (como é o caso de traição conjugal), para indígenas e esquimós são vistas cm outros olhos. O mal está na intenção ou na ação?
Emmanuel - As crenças e costumes variam no tempo e no espaço de acordo com o grau evolutivo da sociedade a que pertencem. Houve uma época em que a escravidão era considerada normal, assim como, atualmente, há países desenvolvidos economicamente que consideram legítimo o aborto e pena de morte.
De uma maneira geral, as nossas imperfeições independem do nosso grau de evolução intelectual. Contudo, o conhecimento pode nos auxiliar a diferenciar o que é moralmente correto, do quer não é. Neste caso, como em todos os outros, o mal está em não se repelir uma intenção que se sabe que é moralmente incorreta.
O espírito verdadeiramente evoluído, nem sequer cogita do mal. Chegaremos a este nível, afastando as más intenções que surjam no nosso espírito, para que, além de não se tornaram nunca ações concretas, este gênero de pensamentos enfraqueça até desaparecer por completo. Convém lembrar que este exercício é individual e que não se deva nunca impor normas de conduta a outras pessoas ou povos, pois a cada nível evolutivo corresponde um padrão de conduta adequado. O verdadeiro ensinamento é o exemplo.
BRASIL (I)
Pergunta: Com relação à situação do Brasil, em termos gerais, em que a Espiritualidade Maior pode instruir-nos a respeito?
Emmanuel - Estamos, hoje, em meio a uma crise moral de grandes proporções, o que de modo geral ampliaria os problemas cotidianos de uma nação qualquer, assim como se faz conosco. A conscientização de nossa condição de co-responsáveis por tudo que se passa ao nosso redor é o que deve prevalecer. Passamos por um momento de revisão de conceitos morais e éticos e, nesse momento, o esforço de cada membro da nossa sociedade deve estar orientado no sentido de melhor cumprir os deveres e obrigações de cidadão, com muita disciplina, vontade de melhora geral, trabalho e muita, mas muita, oração. O pensamento cristão deve prevalecer sempre.
BRASIL (II)
Pergunta: Se os Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário fossem dirigidos por pessoas espíritas e evoluídas, teríamos um país melhor?
Emmanuel - Não se trata de somente termos dirigentes espíritas, se tivéssemos dirigentes mais evoluídos certamente já teríamos hoje um país melhor. Entretanto, não se pode esquecer que uma nação não é formada apenas de dirigentes, existe em número maior o povo. E nosso povo, como um todo, precisa realmente buscar sua evolução moral e intelectual a fim de construir uma nação mais fraterna e cristã por excelência.
BRASIL (III)
Pergunta: O Brasil continua sendo o “Coração do mundo e Pátria do Evangelho?” E atualmente, no Brasil, existe algum espírito superior que possa levar o país ao desenvolvimento global?
Emmanuel - Essa denominação foi dada ao Brasil por Jesus e não lhe será tirada. Espíritos de escol têm reencarnado em todas as partes, no seio de todos os povos, para o progresso geral.
O Brasil não está desprovido dessas almas. Cabe a cada um de nós o aperfeiçoamento íntimo, que é a obrigação primeira de todo espírito encarnado e, juntos, fazendo de nossos corações e lares recantos de paz, terão um país de grandes realizações.
UMBANDA
Pergunta: Quem são os “pretos-velhos”, “exus” e “pombas-giras” que incorporam na Umbanda? Se são espíritos de luz, por que há necessidade de cigarro, cachaça e sons barulhentos?
Emmanuel - Para espíritos de luz, ou seja, espíritos superiores e puros, não existem necessidades materiais. Os espíritos que trabalham nos terreiros, em sua grande maioria, são aqueles que ainda guardam grandes necessidades das sensações terrenas e por isso usam os médiuns para absorvê-las; quando não têm, fazem-no através dos despachos. São, na classificação da Doutrina Espírita, chamados de espíritos mais simples.
É claro que existem aqueles outros que, mesmo tendo condição moral mais elevada, manifestam-se nos terreiros de Umbanda, guardando os procedimentos ali adotados.
CANDOMBLÉ
Pergunta: Qual a diferença entre as entidades de luz da Doutrina Kardecista e os orixás do Candomblé, que são reverenciados em seus templos com bons pratos, roupas tradicionais e músicas? Isso não seria prendê-los ao materialismo?
Emmanuel - Primeiro; devemos esclarecer que a Doutrina não é Kardecista e sim dos Espíritos. Allan Kardec foi o codificador dessa Doutrina, ou seja, através de método científico, reuniu e compilou, com a ajuda de vários médiuns, as informações que hoje conhecemos editadas nos livros básicos da Doutrina Espírita.
Quanto à diferença entre “entidades de luz”, ou seja, espíritos de luz e os orixás do Candomblé; esta reside no fato de que os espíritos de luz encontram-se em elevada condição de evolução moral, estando, portanto, livres das sensações materiais.
Sem dúvida que as oferendas que recebem os “orixás” os prendem à matéria.
Núcleo Espírita Paulo de Tarso Rua Nova Fátima, 151 - Jardim Juá Campo Grande - São Paulo - SP CEP 04688-040 Telefone 11-56940205
Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
sábado, 23 de fevereiro de 2008
Algumas datas importantes para o Espiritismo, em março!
dia ano fato
01 1944 Fundação do Jornal o Semeador
01 1923 Desencarna Rui Barbosa, jurista, escritor, parlamentar e jornalista dos mais conceituados da história do Brasil, que realizava sessões Espíritas em sua casa e possuía as obras de Allan Kardec expostas em sua biblioteca - Petrópolis, RJ.
09 1979 Desencarne de José Herculano Pires - Em Avaré, SP
16 1943 Deolindo Amorim inicia as aulas das Faculdades Brasileiras de Estudos Psíquicos, mais tarde substituídas pelo Instituto de Cultura Espírita do Brasil - Rio de Janeiro, RJ.
22 1882 A Gênese, de Allan Kardec, é editada em língua portuguesa pela primeira vez.
27 1947 Primeira Oratória Espírita de Divaldo Franco - Em Aracaju, SE.
27 1921 Fundação da Federação Espírita do Espírito Santo - Em Vitória, ES.
31 1870 Inauguração do Cemitério de Père-Lanchaise, Paris.
31 1869 Desencarna Allan Kardec, vítima de aneurisma cerebral - Em Paris, França.
31 1968 Instalada oficialmente, a AMESP - Associação Médico Espírita do Estado de São Paulo.
01 1944 Fundação do Jornal o Semeador
01 1923 Desencarna Rui Barbosa, jurista, escritor, parlamentar e jornalista dos mais conceituados da história do Brasil, que realizava sessões Espíritas em sua casa e possuía as obras de Allan Kardec expostas em sua biblioteca - Petrópolis, RJ.
09 1979 Desencarne de José Herculano Pires - Em Avaré, SP
16 1943 Deolindo Amorim inicia as aulas das Faculdades Brasileiras de Estudos Psíquicos, mais tarde substituídas pelo Instituto de Cultura Espírita do Brasil - Rio de Janeiro, RJ.
22 1882 A Gênese, de Allan Kardec, é editada em língua portuguesa pela primeira vez.
27 1947 Primeira Oratória Espírita de Divaldo Franco - Em Aracaju, SE.
27 1921 Fundação da Federação Espírita do Espírito Santo - Em Vitória, ES.
31 1870 Inauguração do Cemitério de Père-Lanchaise, Paris.
31 1869 Desencarna Allan Kardec, vítima de aneurisma cerebral - Em Paris, França.
31 1968 Instalada oficialmente, a AMESP - Associação Médico Espírita do Estado de São Paulo.
sábado, 16 de fevereiro de 2008
A Teoria das Supercordas
Uma teoria quântica, que vem de encontro a existência de uma "partícula divina consciêncial" no final da escala das partículas subatômicas, é a teoria das supercordas. Essa teoria foi melhorada e é defendida por um dos físicos teóricos mais respeitados da atualidade: Edward Witten, professor do Institute for Advanced Study em Princeton, EUA. De maneira bastante simples e resumida, a teoria das supercordas postula que os quarks, mais ínfima partícula subatômica conhecida até o momento, estariam ligados entre si por "supercordas" que, de acordo com sua vibração, dariam a "tonalidade" específica ao núcleo atômico a que pertencem, dando assim as qualidades físico-químicas da partícula em questão.
Querer imaginá-las é como tentar conceber um ponto matemático: é impossível, por enquanto. Além disso, são inimaginavelmente pequenas. Para termos uma idéia: o planeta Terra é dez a vinte ordens grandeza menor do que o universo, e o núcleo atômico é dez a vinte ordens de grandeza menor do que a Terra. Pois bem, uma supercorda é dez a vinte ordens menor do que o núcleo atômico.
Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, cita:
30. A matéria é formada de um só ou de muitos elementos?
- "De um só elemento primitivo. Os corpos que considerais simples não são verdadeiros elementos, são transformações da matéria primitiva."
Ou seja, é a vibração dessas infinitesimais "cordinhas" que seria responsável pelas características do átomo a que pertencem. Conforme vibrem essas "cordinhas" dariam origem a um átomo de hidrogênio, hélio e assim por diante, que por sua vez, agregados em moléculas, dão origem a compostos específicos e cada vez mais complexos, levando-nos a pelo menos 11 dimensões.
Corrobora Allan Kardec n'O Livro dos Espíritos:
79. Pois que há dois elementos gerais no Universo: o elemento inteligente e o elemento material, poder-se-á dizer que os Espíritos são formados do elemento inteligente, como os corpos inertes o são do elemento material?
- "Evidentemente. Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material.."
64. Vimos que o Espírito e a matéria são dois elementos constitutivos do Universo. O princípio vital será um terceiro?
- "É, sem dúvida, um dos elementos necessários à constituição do Universo, mas que também tem sua origem na matéria universal modificada. É, para vós, um elemento, como o oxigênio e o hidrogênio, que, entretanto, não são elementos primitivos, pois que tudo isso deriva de um só princípio."
Essa teoria traz a ilação de que tal tonalidade vibratória fundamenta é dada por algo ou alguém, de onde abstraímos a consciência? como fator propulsor dessas cordas quânticas. Assim sendo, isso ainda mais nos faz pensar numa unidade consciêncial vibrando a partir de cada objeto, de cada ser.
Complementa Kardec em O Livro dos Espíritos:
615. É eterna a lei de Deus?
- "Eterna e imutável como o próprio Deus."
621. Onde está escrita a lei de Deus?
- "Na consciência."
Seguindo esta teoria e embarcando na idéia lançada por André Luiz na obra "Evolução em Dois Mundos", onde somos co-criadores dessa consciência universal, e cada vez mais responsáveis por gerir o estado vibracional das nossas próprias "cordinhas" - a chamada dimensão Psi por vários investigadores espíritas -, à medida que delas nos conscientizemos, chegaremos a harmonia perfeita quando realmente entrarmos em sintonia com a consciência geradora que está em nós, e também no todo, vulgarmente conhecida por Deus, ou como alguns físicos teóricos sustentam "O Supremo Agente Estruturador".
Leiamos o Codificador em O Livro dos Espíritos:
5. Que dedução se pode tirar do sentimento instintivo, que todos os homens trazem em si, da existência de Deus?
- "A de que Deus existe; pois, donde lhes viria esse sentimento, se não tivesse uma base? É ainda uma conseqüência do princípio - não há efeito sem causa."
7. Poder-se-ia achar nas propriedades íntimas da matéria a causa primária da formação das coisas?
- "Mas, então, qual seria a causa dessas propriedades? É indispensável sempre uma causa primária."
Interpretemos Allan Kardec na obra "A Gênese" Cap. II - A Providência:
20. - A providência é a solicitude de Deus para com as suas criaturas. Ele está em toda parte, tudo vê, a tudo preside, mesmo às coisas mais mínimas. É nisto que consiste a ação providencial.
"Como pode Deus, tão grande, tão poderoso, tão superior a tudo, imiscuir-se em pormenores ínfimos, preocupar-se com os menores atos e os menores pensamentos de cada indivíduo?"
Esta a interrogação que a si mesmo dirige o incrédulo, concluindo por dizer que, admitida a existência de Deus, só se pode admitir, quanto à sua ação, que ela se exerça sobre as leis gerais do Universo; que este funcione de toda a eternidade em virtude dessas leis, às quais toda criatura se acha submetida na esfera de suas atividades, sem que haja mister a intervenção incessante da Providência.
Esta consciência única do raciocínio quântico, transforma-se em dois elementos: um objetivo e outro subjetivo. O subjetivo chamamos de ser quântico, universal, indivisível. A individualização desse ser é conseqüência de um condicionamento. Esse ser quântico é a maneira como pensamos em Deus, que é o ser criador dentro de nós.
Voltemos a Allan Kardec n'A Gênese (10) Cap. II - A Providência:
34. - Sendo Deus a essência divina por excelência, unicamente os Espíritos que atingiram o mais alto grau de desmaterialização o podem perceber. Pelo fato de não o verem, não se segue que os Espíritos imperfeitos estejam mais distantes dele do que os outros; esses Espíritos, como os demais, como todos os seres da Natureza, se encontram mergulhados no fluido divino, do mesmo modo que nós o estamos na luz.
Geralmente, nós interpretamos Deus como algo unicamente externo. Pensamos em Deus como um ser separado de nós. Isso é a causa dos conflitos. Se Deus também está dentro de nós, podemos mudar por nossa própria vontade. Mas se acreditamos que Deus está exclusivamente do lado de fora, então supomos que só Ele pode nos mudar e não nos transformamos pela nossa própria vontade. Não podemos excluir a nossa vontade, dizendo que tudo ocorre pela vontade de Deus. Temos de reconhecer o deus que há em nós, como afirmou o Doce Amigo há 2000 anos. Então seremos livres.
Allan Kardec atesta In A Gênese (10) Cap. II - A Providência:
24. - (...) Achamo-nos então, constantemente, em presença da Divindade; nenhuma das nossas ações lhe podemos subtrair ao olhar; o nosso pensamento está em contacto ininterrupto com o seu pensamento, havendo, pois, razão para dizer-se que Deus vê os mais profundos refolhos do nosso coração. Estamos nele, como ele está em nós, segundo a palavra do Cristo.
Para estender a sua solicitude a todas as criaturas, não precisa Deus lançar o olhar do Alto da imensidade. As nossas preces, para que ele as ouça, não precisam transpor o espaço, nem ser ditas com voz retumbante, pois que, estando de contínuo ao nosso lado, os nossos pensamentos repercutem nele.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Obsessões
É interessante observar como a obsessão toma características consonantes com as necessidades da ocasião. Como assim? Bem, não é tão incomum ouvir alguém falar que algum companheiro que freqüenta o mesmo agrupamento espírita está obsedado.
É aquela conversa de corredor, tão comum nas Casas Espíritas:
- “Ah! Fulano de Tal está completamente obsedado...! Olha o jeito dele! Faz isso, faz aquilo, faz aquilo outro...! Eu nem entendo como é que o Beltrano permite que ele continue aplicando passes! Ele não tem a mínima condição para aplicar passes em ninguém! Eu, sempre que posso, fujo de tomar passe com ele! Deus me livre, já pensou? Vai que ele passa algum fluído ruim durante o passe e a gente fica ainda pior do que já está”!
Mas a pergunta que fica em uma circunstância dessas é: QUEM é o obsedado? Quem fala ou de quem se fala? Sim, pois o comportamento daquele que assim fala já demonstra que não está bem, não é mesmo? Observe com cuidado os discursos das pessoas que dialogam com você, pois, se houver algum descuido para com a caridade dentro das frases, a pessoa que lhe dirige a palavra pode ser, neste momento, instrumento de Entidades que desejam infiltrar-se na Casa Espírita para disseminar desentendimentos e outras dificuldades que levem à desestruturação dos trabalhos, já que a proposta do discurso poderá estar francamente contrária à proposta Evangélica da tolerância, da indulgência, da fraternidade e do aprendizado do Amor.
Na ocasião da abordagem, verifique se você está vigilante para defender para você mesmo, para você mesma, os ideais propostos por Jesus, de fraternidade e respeito para com o próximo. Diante da crítica, mesmo que com aparência de elogio velado, mobilize suas energias para que a conversação tome rumo edificante e busque no tocante à vítima dos “elogios” tudo o que você possa lembrar de bom com relação a ela.
Lembre dos momentos nos quais a pessoa serve à causa espírita e está em condições para um trabalho de doação em prol do próximo e em favor de si mesmo no intento de corrigir-se e avançar para a Luz, através de trabalho, estudo e dedicação no esforço mediúnico e material. Exalte as possibilidades e potenciais fraternos da “vítima” e proponha um redirecionamento da conversa para algo que seja efetivamente construtivo.
Não permita que as energias da palavra sejam mal aproveitadas e que a própria criatura, que descarrega sobre você as suas particulares indignações, permaneça em padrão mental equivocado, mas que consiga vislumbrar aspectos construtivos para sua vida e para a vida alheia, recomeçando a construção de movimentos psicológicos que lhe permitam respirar ares mais sutis e recomeçar sua higiene mental tão importante para a reforma interior que, afinal, é necessária para todos.
Mude, portanto, o nível da conversação. Eleve a discussão para um patamar mais elevado, agindo com boa intenção tanto para com o “agressor” como para com a “vítima”. Lembre-se de que o Espírito Scheilla, através da mão do inesquecível Francisco Cândido Xavier, deixou-nos herança abençoada de Luz, na mensagem “SINAIS DE ALARME”, onde esclarece como podemos observar em nós mesmos a presença de uma obsessão. Leia a mensagem:
“Há dez sinais vermelhos no caminho da experiência, indicando queda provável na obsessão: quando acreditamos que a nossa dor é a maior; quando imaginamos maldade nas atitudes dos companheiros; quando comentamos o lado menos feliz dessa ou daquela pessoa; quando reclamamos apreço e reconhecimento; quando supomos que o nosso trabalho está sendo excessivo; quando passamos o dia a exigir esforço alheio, sem prestar o mais leve serviço; quando pretendemos fugir de nós mesmos, através do álcool ou do entorpecente; quando julgamos que o dever é apenas dos outros. Toda vez que um desses sinais venha a surgir no trânsito de nossas idéias, a Lei Divina está presente, recomendando-nos a prudência de amparar-nos no socorro da prece ou da luz do discernimento”. Scheilla.
Em resumo: aquele que fala que o “outro” está obsedado, tem grandes chances de estar obsedado...
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Sonhos
As pessoas dão muito valor para os sonhos.
Mas podemos falar de sonhos, entendendo o seu real significado para a vida, mesmo sem saber o seu real mecanismo e significado?
Será justo proceder a uma análise crítica a respeito de um tema do qual não temos profundo conhecimento?
São tantas questões e ao mesmo tempo tantas idéias !
Como gerar entendimento REAL sobre algo em que não podemos fundamentar conhecimento correto?
O campo dos sonhos é vasto pantanal que pode nos fazer permanecer estáticos por longos períodos.
Jazem muitas almas bem intencionadas em leitos, inertes, sobre os quais derramam-se lágrimas de arrependimento, graças à revelação oferecida do mundo dos sonhos!
Famílias inteiras colocaram fardos pesados sobre os ombros ao idealizar a vida na carne aprisionada aos sonhos! Depois, necessário é que façam enorme esforço para sair do pântano da tristeza e da ilusão, por onde elas afundaram os pés.
Somos daqueles que preferem buscar o entendimento mais racional possível para os fenômenos da vida. A lógica, a razão nos afastam da mágica, da mística, da mítica e do maravilhoso, sobrenatural.
Diante do que ainda não sabemos, reconhecemos enorme ignorância e buscamos valorizar exatamente o ponto precípuo da importância.
Há sonhos importantes ? Sim, há! Mas quais serão efetivamente eles?
Dentro da razão, entende-se que aqueles sonhos que temos, que têm caráter de profecia, de previsão, de revelação ou de orientação e que não abalem a pessoa que sonhou, no sentido de gerar desordem interior, podem ser considerados importantes.
Se um sonho qualquer é capaz de gerar em alguém um desconforto ou sofrimento, antecipatório ou momentâneo, é racional que seja desconsiderado. Deixar de lado, sem evocar sua lembrança, é o melhor que se pode fazer.
As aflições geradas pelos sonhos são o atestado de um desequilíbrio que precisa ser corrigido.
Os sonhos serenos sempre ajudam. E dizemos serenos por não serem capazes de evocar na pessoa que sonha qualquer vestígio de desequilíbrio. São os bons sonhos: produtivos.
Podem informar, esclarecer, encaminhar, orientar, pacificar, enfim, fazer o bem. E é isso o que realmente importa.
As neurociências modernas têm se ocupado de esclarecer o cérebro e a mente. Assim elas o fazem. Esclarecem! Entretanto, e sempre há um, as neurociências modernas não percebem que a mente não é um produto do cérebro; não é uma secreção ou um produto do cérebro. É uma produção do Espírito, ser imortal que habita o corpo humano naquele momento. Naquela vida.
Quando e somente quando as neurociências perceberem a importância de reconhecerem que somos todos seres imortais transitoriamente revestidos de matéria para aprender e evoluir, é que ela poderá se arvorar a realmente entender os significados das faculdades que envolvem este ser imortal – o ser humano.
O progresso das neurociências nos levará a isso, certamente. O tempo é que poderá ser ponto maior ou menor, na dependência de certas circunstâncias que envolvem o ser humano.
O simples reconhecimento real de que somos espíritos já será um enorme passo que alavancará o destino da humanidade, através da evolução espiritual, muito mais importante do que a evolução material.
Muitos dos cientistas que iniciaram as pesquisas sobre o sonho, sem concluí-las, já desencarnaram e estão se preparando para reencarnar. O lapso da memória de todos não lhes facultará a oportunidade de se engajarem no sentido de que a ciência e o espiritismo devem caminhar de mãos dadas para oportunamente oferecer à humanidade o conforto moral que impulsiona para o Alto.
Que a humanidade irá vencer, não há dúvida. Mas o passo quem determina, para sua evolução, é ela mesma.
mensagem recebida em psicografia no NEPT em janeiro de 2008
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