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"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Sonhos
As pessoas dão muito valor para os sonhos.
Mas podemos falar de sonhos, entendendo o seu real significado para a vida, mesmo sem saber o seu real mecanismo e significado?
Será justo proceder a uma análise crítica a respeito de um tema do qual não temos profundo conhecimento?
São tantas questões e ao mesmo tempo tantas idéias !
Como gerar entendimento REAL sobre algo em que não podemos fundamentar conhecimento correto?
O campo dos sonhos é vasto pantanal que pode nos fazer permanecer estáticos por longos períodos.
Jazem muitas almas bem intencionadas em leitos, inertes, sobre os quais derramam-se lágrimas de arrependimento, graças à revelação oferecida do mundo dos sonhos!
Famílias inteiras colocaram fardos pesados sobre os ombros ao idealizar a vida na carne aprisionada aos sonhos! Depois, necessário é que façam enorme esforço para sair do pântano da tristeza e da ilusão, por onde elas afundaram os pés.
Somos daqueles que preferem buscar o entendimento mais racional possível para os fenômenos da vida. A lógica, a razão nos afastam da mágica, da mística, da mítica e do maravilhoso, sobrenatural.
Diante do que ainda não sabemos, reconhecemos enorme ignorância e buscamos valorizar exatamente o ponto precípuo da importância.
Há sonhos importantes ? Sim, há! Mas quais serão efetivamente eles?
Dentro da razão, entende-se que aqueles sonhos que temos, que têm caráter de profecia, de previsão, de revelação ou de orientação e que não abalem a pessoa que sonhou, no sentido de gerar desordem interior, podem ser considerados importantes.
Se um sonho qualquer é capaz de gerar em alguém um desconforto ou sofrimento, antecipatório ou momentâneo, é racional que seja desconsiderado. Deixar de lado, sem evocar sua lembrança, é o melhor que se pode fazer.
As aflições geradas pelos sonhos são o atestado de um desequilíbrio que precisa ser corrigido.
Os sonhos serenos sempre ajudam. E dizemos serenos por não serem capazes de evocar na pessoa que sonha qualquer vestígio de desequilíbrio. São os bons sonhos: produtivos.
Podem informar, esclarecer, encaminhar, orientar, pacificar, enfim, fazer o bem. E é isso o que realmente importa.
As neurociências modernas têm se ocupado de esclarecer o cérebro e a mente. Assim elas o fazem. Esclarecem! Entretanto, e sempre há um, as neurociências modernas não percebem que a mente não é um produto do cérebro; não é uma secreção ou um produto do cérebro. É uma produção do Espírito, ser imortal que habita o corpo humano naquele momento. Naquela vida.
Quando e somente quando as neurociências perceberem a importância de reconhecerem que somos todos seres imortais transitoriamente revestidos de matéria para aprender e evoluir, é que ela poderá se arvorar a realmente entender os significados das faculdades que envolvem este ser imortal – o ser humano.
O progresso das neurociências nos levará a isso, certamente. O tempo é que poderá ser ponto maior ou menor, na dependência de certas circunstâncias que envolvem o ser humano.
O simples reconhecimento real de que somos espíritos já será um enorme passo que alavancará o destino da humanidade, através da evolução espiritual, muito mais importante do que a evolução material.
Muitos dos cientistas que iniciaram as pesquisas sobre o sonho, sem concluí-las, já desencarnaram e estão se preparando para reencarnar. O lapso da memória de todos não lhes facultará a oportunidade de se engajarem no sentido de que a ciência e o espiritismo devem caminhar de mãos dadas para oportunamente oferecer à humanidade o conforto moral que impulsiona para o Alto.
Que a humanidade irá vencer, não há dúvida. Mas o passo quem determina, para sua evolução, é ela mesma.
mensagem recebida em psicografia no NEPT em janeiro de 2008
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