Benfeitor - é o que ajuda e passa.
Amigo - é o que ampara em silêncio.
Companheiro - é o que colabora sem constranger.
Renovador - é o que se renova para o bem.
Forte - é o que sabe esperar no trabalho pacífico.
Esclarecido - é o que se conhece.
Corajoso - é o que nada teme de si mesmo.
Defensor - é o que coopera sem pertubar.
Eficiente - é o que age em benefício de todos.
Vencedor - é o que vence a si mesmo.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.
Núcleo Espírita Paulo de Tarso Rua Nova Fátima, 151 - Jardim Juá Campo Grande - São Paulo - SP CEP 04688-040 Telefone 11-56940205
Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
sexta-feira, 30 de abril de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
A Língua
Não obstante pequena e leve, a língua é, indubitavelmente, um dos fatores determinantes no destino das criaturas.
Ponderada - favorece o juízo.
Leviana - descortina a imprudência.
Alegre - espalha otimismo.
Triste - semeia desânimo.
Generosa - abre caminho à elevação.
Maledicente - cava despenhadeiros.
Gentil - provoca reconhecimento.
Atrevida - traz a perturbação.
Serena - produz calma.
Fervorosa - impõe a confiança.
Descrente - invoca a frieza.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Preces e Mensagens Espirituais.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Ponderada - favorece o juízo.
Leviana - descortina a imprudência.
Alegre - espalha otimismo.
Triste - semeia desânimo.
Generosa - abre caminho à elevação.
Maledicente - cava despenhadeiros.
Gentil - provoca reconhecimento.
Atrevida - traz a perturbação.
Serena - produz calma.
Fervorosa - impõe a confiança.
Descrente - invoca a frieza.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Preces e Mensagens Espirituais.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Você mesmo
Lembre-se de que você mesmo é:
o melhor secretário de sua tarefa,
o mais eficiente propagandista de seus ideais, a mais clara demonstração de seus princípios, o mais alto padrão do ensino superior que seu espírito abraça e a mensagem viva das elevadas noções que você transmite aos outros.
Não se esqueça, igualmente, de que:
o maior inimigo de suas realizações mais nobres,
a completa ou incompleta negação do idealismo sublime que você apregoa,
a nota discordante da sinfonia do bem que pretende executar, o arquiteto de suas aflições e o destruidor de suas oportunidades de elevação.
— é você mesmo.
* * *
André Luiz
(Mensagem retirada do livro "Agenda Cristã" psicografia de Francisco Cândido Xavier)
o melhor secretário de sua tarefa,
o mais eficiente propagandista de seus ideais, a mais clara demonstração de seus princípios, o mais alto padrão do ensino superior que seu espírito abraça e a mensagem viva das elevadas noções que você transmite aos outros.
Não se esqueça, igualmente, de que:
o maior inimigo de suas realizações mais nobres,
a completa ou incompleta negação do idealismo sublime que você apregoa,
a nota discordante da sinfonia do bem que pretende executar, o arquiteto de suas aflições e o destruidor de suas oportunidades de elevação.
— é você mesmo.
* * *
André Luiz
(Mensagem retirada do livro "Agenda Cristã" psicografia de Francisco Cândido Xavier)
terça-feira, 27 de abril de 2010
Convivência
Se você encontra uma pessoa difícil em sua intimidade, essa é a criatura exata que as leis da reencarnação lhe trazem ao trabalho de burilamento próprio.
Abençoemos se quisermos ser abençoados.
* * *
Xavier, Francisco Candido. Da obra: Tempo e Nós.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
IDEAL.
Abençoemos se quisermos ser abençoados.
* * *
Xavier, Francisco Candido. Da obra: Tempo e Nós.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
IDEAL.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
COMO DEUS QUISER
“Venha a nós o Teu Reino, seja feita a Tua Vontade, aqui na Terra como nos Céus”. Passagem do Evangelho de Marcos.
Temos a consciência de que à Vontade de Deus é Soberana.
Temos a consciência de que nada acontece sem aquiescência do Criador que nos acompanha de todo o sempre e para todo o sempre.
Pelo menos isso temos aprendido, nesta bendita doutrina que nos acolhe. Mas precisamos entender, que tudo aquilo que temos, ou temos por necessidade nossa, embora muitas vezes não aceitemos.
Tudo aquilo que temos em nossa vida, foi adequadamente preparado para nós, em dado momento, por nossa necessidade.
Muitas vezes, o preparo precede a encarnação.
Encarnamos, e temos a vida que precisamos ter.
Os parentes de que necessitamos para aprender e para quitar os débitos relativos ao passado.
O trabalho do qual necessitamos, somos necessitados, para a sobrevivência e a persistência neste planeta Terra.
Os amigos,guardam conosco, afinidades das mais variadas, no bem e no mal.
São os amigos que precisamos ter.
Os irmãos. Os irmãos da alegria e os irmãos do infortúnio que nos acompanham durante a encarnação, são aqueles, mais uma vez que precisamos ter.
As doenças. As doenças que nos acolhem este corpo e que nos fazem sofrer, aí estão, porque delas nós precisamos também.
As alegrias, tão pequenas, às vezes tão raras, mas que nos fortalecem e nos dão esperança, porque delas também precisamos.
O aprendizado, a oportunidade de aprender, o oficio, uma profissão, uma língua, uma expressão da arte, temos a oportunidade para colorir a vida, porque temos a necessidade para continuar na vida.
A Benção do Pai é elevadíssima, mas ainda assim, mesmo quando dizemos “seja feita a Tua Vontade”, muitas vezes nós nos debatemos com o que passamos e muitas vezes nos sentimos injustiçados, por este mesmo Criador que nos deu a vida, a consciência e o livre arbítrio.
Se sabemos que a Vontade do Pai é Soberana, porque ainda nos debatemos, inutilmente, com aquilo que temos?
Que Jesus nos abençoe!
Psicofonia recebida no Nept em 07/04/2010
Temos a consciência de que à Vontade de Deus é Soberana.
Temos a consciência de que nada acontece sem aquiescência do Criador que nos acompanha de todo o sempre e para todo o sempre.
Pelo menos isso temos aprendido, nesta bendita doutrina que nos acolhe. Mas precisamos entender, que tudo aquilo que temos, ou temos por necessidade nossa, embora muitas vezes não aceitemos.
Tudo aquilo que temos em nossa vida, foi adequadamente preparado para nós, em dado momento, por nossa necessidade.
Muitas vezes, o preparo precede a encarnação.
Encarnamos, e temos a vida que precisamos ter.
Os parentes de que necessitamos para aprender e para quitar os débitos relativos ao passado.
O trabalho do qual necessitamos, somos necessitados, para a sobrevivência e a persistência neste planeta Terra.
Os amigos,guardam conosco, afinidades das mais variadas, no bem e no mal.
São os amigos que precisamos ter.
Os irmãos. Os irmãos da alegria e os irmãos do infortúnio que nos acompanham durante a encarnação, são aqueles, mais uma vez que precisamos ter.
As doenças. As doenças que nos acolhem este corpo e que nos fazem sofrer, aí estão, porque delas nós precisamos também.
As alegrias, tão pequenas, às vezes tão raras, mas que nos fortalecem e nos dão esperança, porque delas também precisamos.
O aprendizado, a oportunidade de aprender, o oficio, uma profissão, uma língua, uma expressão da arte, temos a oportunidade para colorir a vida, porque temos a necessidade para continuar na vida.
A Benção do Pai é elevadíssima, mas ainda assim, mesmo quando dizemos “seja feita a Tua Vontade”, muitas vezes nós nos debatemos com o que passamos e muitas vezes nos sentimos injustiçados, por este mesmo Criador que nos deu a vida, a consciência e o livre arbítrio.
Se sabemos que a Vontade do Pai é Soberana, porque ainda nos debatemos, inutilmente, com aquilo que temos?
Que Jesus nos abençoe!
Psicofonia recebida no Nept em 07/04/2010
sábado, 24 de abril de 2010
Medicação Preventiva
Pense muito, antes da discussão. O discutidor, por vezes, não passa de estouvado.
Use a coragem, sem abuso. O corajoso, em muitas ocasiões, é simples imprudente.
Observe os seus métodos de cultivar a verdade. Muitas pessoas que se presumem verdadeiras, são veículos de perturbação e desânimo.
Proceda com inteligência em todas as situações. Não se esqueça, porém, de que muitos homens inteligentes são meros velhacos.
Seja forte na luta de cada dia. Não olvide, contudo, que muitos companheiros valentes são suicidas inconscientes.
Estime a eficiência. No entanto, a pretexto de rapidez, não adote a precipitação.
Não enfrente perigos, sem recursos para anulá-los. O que consignamos por dessasombro, muita vezes é loucura.
Guarde valor em suas atitudes. Recorde, entretanto, que o valor não consiste em vencer, de qualquer modo, mas em conquistar o adversário no trabalho pacífico.
Tenha bom ânimo, mas seja comedido em seus empreendimentos. Da audácia ao crime, a distância é de poucos passos.
Atenda a afabilidade e a doçura em seu caminho. Não perca, porém, o seu tempo em conversas inúteis.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.
Use a coragem, sem abuso. O corajoso, em muitas ocasiões, é simples imprudente.
Observe os seus métodos de cultivar a verdade. Muitas pessoas que se presumem verdadeiras, são veículos de perturbação e desânimo.
Proceda com inteligência em todas as situações. Não se esqueça, porém, de que muitos homens inteligentes são meros velhacos.
Seja forte na luta de cada dia. Não olvide, contudo, que muitos companheiros valentes são suicidas inconscientes.
Estime a eficiência. No entanto, a pretexto de rapidez, não adote a precipitação.
Não enfrente perigos, sem recursos para anulá-los. O que consignamos por dessasombro, muita vezes é loucura.
Guarde valor em suas atitudes. Recorde, entretanto, que o valor não consiste em vencer, de qualquer modo, mas em conquistar o adversário no trabalho pacífico.
Tenha bom ânimo, mas seja comedido em seus empreendimentos. Da audácia ao crime, a distância é de poucos passos.
Atenda a afabilidade e a doçura em seu caminho. Não perca, porém, o seu tempo em conversas inúteis.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Erre Auxiliando
Auxilie a todos para o bem.
Auxilie sem condições.
*
Ainda mesmo por despeito, auxilie sem descansar, na certeza de que, assim, muitas vezes, poderá você conquistar a cooperação dos próprios adversários.
Ainda mesmo por inveja, auxilie infatigavelmente, porque, desse modo, acabará você assimilando as qualidades nobres daqueles que respiram em Plano Superior.
*
Ainda mesmo por desfastio, auxilie espontaneamente aos que lhe cruzam a estrada, porque, dessa forma, livrar-se-á você dos pesadelos da hora inútil, surpreendendo, por fim, a bênção do trabalho e o templo da alegria.
*
Ainda mesmo por ostentação, auxilie a quem passa sob o jugo da necessidade e da dor, porque, nessa diretriz, atingirá você o grande entendimento, descobrindo as riquezas ocultas do amor e da humildade.
*
Ainda mesmo sob a pressão de grande constrangimento, auxilie sem repouso, porque, na tarefa do auxílio, receberá a colaboração natural dos outros, capaz de solver-lhe os problemas e extinguir-lhe as inibicões.
*
Ainda mesmo sob o império da aversão, auxilie sempre, porque o serviço ao próximo dissolver-lhe-á todas as sombras, na generosa luz da compreensão e da simpatia.
*
Erre auxiliando.
*
Ainda mesmo nos espinheiros da mágoa ou da ilusão, auxilie sem reclamar o auxílio de outrem, servindo sem amargura e sem paga, porque os erros, filhos do sincero desejo de auxiliar, são também caminhos abençoados que, embora obscuros e pedregosos, nos conduzem o espírito às alegrias do Eterno Bem.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Apostilas da Vida.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
5a edição. Araras, SP: IDE, 1993.
Auxilie sem condições.
*
Ainda mesmo por despeito, auxilie sem descansar, na certeza de que, assim, muitas vezes, poderá você conquistar a cooperação dos próprios adversários.
Ainda mesmo por inveja, auxilie infatigavelmente, porque, desse modo, acabará você assimilando as qualidades nobres daqueles que respiram em Plano Superior.
*
Ainda mesmo por desfastio, auxilie espontaneamente aos que lhe cruzam a estrada, porque, dessa forma, livrar-se-á você dos pesadelos da hora inútil, surpreendendo, por fim, a bênção do trabalho e o templo da alegria.
*
Ainda mesmo por ostentação, auxilie a quem passa sob o jugo da necessidade e da dor, porque, nessa diretriz, atingirá você o grande entendimento, descobrindo as riquezas ocultas do amor e da humildade.
*
Ainda mesmo sob a pressão de grande constrangimento, auxilie sem repouso, porque, na tarefa do auxílio, receberá a colaboração natural dos outros, capaz de solver-lhe os problemas e extinguir-lhe as inibicões.
*
Ainda mesmo sob o império da aversão, auxilie sempre, porque o serviço ao próximo dissolver-lhe-á todas as sombras, na generosa luz da compreensão e da simpatia.
*
Erre auxiliando.
*
Ainda mesmo nos espinheiros da mágoa ou da ilusão, auxilie sem reclamar o auxílio de outrem, servindo sem amargura e sem paga, porque os erros, filhos do sincero desejo de auxiliar, são também caminhos abençoados que, embora obscuros e pedregosos, nos conduzem o espírito às alegrias do Eterno Bem.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Apostilas da Vida.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
5a edição. Araras, SP: IDE, 1993.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
A Serpente e o Sábio
Contam as tradições populares da Índia que existia uma serpente venenosa em certo campo. Ninguém se aventurava a passar por lá, receando-lhe o assalto. Mas um santo homem, a serviço de Deus, buscou a região, mais confiado no Senhor que em si mesmo. A serpente o atacou, desrespeitosa. Ele dominou-a, porém, com o olhar sereno, e falou:
- Minha irmã, é da lei que não façamos mal a ninguém.
A víbora recolheu-se, envergonhada. Continuou o sábio o seu caminho e a serpente modificou-se completamente. Procurou os lugares habitados pelo homem, como desejosa de reparar os antigos crimes. Mostrou-se integralmente pacífica, mas, desde então, começaram a abusar dela. Quando lhe identificaram a submissão absoluta, homens, mulheres e crianças davam-lhe pedradas. A infeliz recolheu-se à toca, desalentada. Vivia aflita, medrosa, desanimada. Eis, porém, que o santo voltou pelo mesmo caminho e deliberou visitá-la. Espantou-se, observando tamanha ruína. A serpente contou-lhe, então, a história amargurada. Desejava ser boa, afável e carinhosa, mas as criaturas peseguiam-na. O sábio pensou, pensou e respondeu após ouví-la:
- Mas, minha irmã, ouve um engano de tua parte. Aconselhei-te a não morderes ninguém, a não praticares o assassínio e a perseguição, mas não te disse que evitasses de assustar os maus. Não ataques as criaturas de Deus, nossas irmãs no mesmo caminho da vida, mas defende a tua cooperação na obra do Senhor. Não mordas, nem firas, mas é preciso manter o perverso à distância, mostrando-lhe os teus dentes e emitindo os teus silvos.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Os Mensageiros.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
FEB, 1944.
- Minha irmã, é da lei que não façamos mal a ninguém.
A víbora recolheu-se, envergonhada. Continuou o sábio o seu caminho e a serpente modificou-se completamente. Procurou os lugares habitados pelo homem, como desejosa de reparar os antigos crimes. Mostrou-se integralmente pacífica, mas, desde então, começaram a abusar dela. Quando lhe identificaram a submissão absoluta, homens, mulheres e crianças davam-lhe pedradas. A infeliz recolheu-se à toca, desalentada. Vivia aflita, medrosa, desanimada. Eis, porém, que o santo voltou pelo mesmo caminho e deliberou visitá-la. Espantou-se, observando tamanha ruína. A serpente contou-lhe, então, a história amargurada. Desejava ser boa, afável e carinhosa, mas as criaturas peseguiam-na. O sábio pensou, pensou e respondeu após ouví-la:
- Mas, minha irmã, ouve um engano de tua parte. Aconselhei-te a não morderes ninguém, a não praticares o assassínio e a perseguição, mas não te disse que evitasses de assustar os maus. Não ataques as criaturas de Deus, nossas irmãs no mesmo caminho da vida, mas defende a tua cooperação na obra do Senhor. Não mordas, nem firas, mas é preciso manter o perverso à distância, mostrando-lhe os teus dentes e emitindo os teus silvos.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Os Mensageiros.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
FEB, 1944.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Defenda-se
Não converta seus ouvidos num paiol de boatos.
A intriga é uma víbora que se aninhará em sua alma.
Não transforme seus olhos em óculos da maledicência.
As imagens que você corromper viverão corruptas na tela se sua mente.
Não Faça de suas mãos lanças para lutar sem proveito.
Use-as na sementeira do bem.
Não menospreze sua faculdades criadoras, centralizando-as nos prazeres fáceis.
Você responderá pelo que fizer delas.
Não condene sua imaginação às excitações permanentes.
Suas criações inferiores atormentarão seu mundo íntimo.
Não conduza seus sentimentos à volúpia de sofrer.
Ensine-os a gozar o prazer de servir.
Não procure o caminho do paraíso, indicando aos outros a estrada para o inferno. A senda para o Céu será construída dentro de você mesmo.
* * *
André Luiz
(Mensagem retirada do livro "Agenda Cristã" psicografia de Francisco Cândido Xavier)
A intriga é uma víbora que se aninhará em sua alma.
Não transforme seus olhos em óculos da maledicência.
As imagens que você corromper viverão corruptas na tela se sua mente.
Não Faça de suas mãos lanças para lutar sem proveito.
Use-as na sementeira do bem.
Não menospreze sua faculdades criadoras, centralizando-as nos prazeres fáceis.
Você responderá pelo que fizer delas.
Não condene sua imaginação às excitações permanentes.
Suas criações inferiores atormentarão seu mundo íntimo.
Não conduza seus sentimentos à volúpia de sofrer.
Ensine-os a gozar o prazer de servir.
Não procure o caminho do paraíso, indicando aos outros a estrada para o inferno. A senda para o Céu será construída dentro de você mesmo.
* * *
André Luiz
(Mensagem retirada do livro "Agenda Cristã" psicografia de Francisco Cândido Xavier)
terça-feira, 20 de abril de 2010
Quem Ama
Quem ama nada exige.
Perdoa sem traçar condições.
Sabe sacrificar-se pela felicidade alheia.
Renuncia com alegria ao que mais deseja.
Não espera reconhecimento.
Serve sem cansaço.
Apaga-se para que outros brilhem.
Silencia as aflições, ocultando as próprias lágrimas.
Retribui o mal com o bem.
É sempre o mesmo em qualquer situação.
Vive para ser útil aos semelhantes.
Agradece a cruz que leva sobre os ombros.
Fala esclarecendo e ouve compreendendo.
Crê na Verdade e procura ser justo.
Quem ama, qual o samaritano anônimo da parábola do Mestre, levanta os caídos da estrada, balsamiza-lhes as chagas, abraça-os fraternalmente e segue adiante...
* * *
Xavier, Francisco Cândido; Baccelli, Carlos A.. Da obra: Brilhe Vossa Luz.
Ditado pelo Espírito Alexandre de Jesus.
4a edição. Araras, SP: IDE, 1987.
Perdoa sem traçar condições.
Sabe sacrificar-se pela felicidade alheia.
Renuncia com alegria ao que mais deseja.
Não espera reconhecimento.
Serve sem cansaço.
Apaga-se para que outros brilhem.
Silencia as aflições, ocultando as próprias lágrimas.
Retribui o mal com o bem.
É sempre o mesmo em qualquer situação.
Vive para ser útil aos semelhantes.
Agradece a cruz que leva sobre os ombros.
Fala esclarecendo e ouve compreendendo.
Crê na Verdade e procura ser justo.
Quem ama, qual o samaritano anônimo da parábola do Mestre, levanta os caídos da estrada, balsamiza-lhes as chagas, abraça-os fraternalmente e segue adiante...
* * *
Xavier, Francisco Cândido; Baccelli, Carlos A.. Da obra: Brilhe Vossa Luz.
Ditado pelo Espírito Alexandre de Jesus.
4a edição. Araras, SP: IDE, 1987.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Defenda-se
Não converta seus ouvidos num paiol de boatos.
A intriga é uma víbora que se aninhará em sua alma.
Não transforme seus olhos em óculos da maledicência.
As imagens que você corromper viverão corruptas na tela se sua mente.
Não Faça de suas mãos lanças para lutar sem proveito.
Use-as na sementeira do bem.
Não menospreze sua faculdades criadoras, centralizando-as nos prazeres fáceis.
Você responderá pelo que fizer delas.
Não condene sua imaginação às excitações permanentes.
Suas criações inferiores atormentarão seu mundo íntimo.
Não conduza seus sentimentos à volúpia de sofrer.
Ensine-os a gozar o prazer de servir.
Não procure o caminho do paraíso, indicando aos outros a estrada para o inferno. A senda para o Céu será construída dentro de você mesmo.
* * *
André Luiz
(Mensagem retirada do livro "Agenda Cristã" psicografia de Francisco Cândido Xavier)
A intriga é uma víbora que se aninhará em sua alma.
Não transforme seus olhos em óculos da maledicência.
As imagens que você corromper viverão corruptas na tela se sua mente.
Não Faça de suas mãos lanças para lutar sem proveito.
Use-as na sementeira do bem.
Não menospreze sua faculdades criadoras, centralizando-as nos prazeres fáceis.
Você responderá pelo que fizer delas.
Não condene sua imaginação às excitações permanentes.
Suas criações inferiores atormentarão seu mundo íntimo.
Não conduza seus sentimentos à volúpia de sofrer.
Ensine-os a gozar o prazer de servir.
Não procure o caminho do paraíso, indicando aos outros a estrada para o inferno. A senda para o Céu será construída dentro de você mesmo.
* * *
André Luiz
(Mensagem retirada do livro "Agenda Cristã" psicografia de Francisco Cândido Xavier)
sábado, 17 de abril de 2010
Mais ou Menos?
A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos.
A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.
A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...
TUDO BEM!
O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum...
é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos.
Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.
Mensagem de Chico Xavier... (enquanto estava encarnado)
A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.
A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...
TUDO BEM!
O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum...
é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos.
Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.
Mensagem de Chico Xavier... (enquanto estava encarnado)
sexta-feira, 16 de abril de 2010
E OLHAI POR VÓS
"E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de
glutonaria, de embriaguez e dos cuidados desta vida, e venha sobre vós de improviso
aquele dia." - Jesus. (LUCAS, 21:34.)
Em geral, o homem se interessa por tudo quanto diga respeito ao bem-estar
imediato da existência física, descuidando-se da vida espiritual, a sobrecarregar
sentimentos de vícios e inquietações de toda sorte. Enquanto lhe sobra tempo para
comprar aflições no vasto noticiário dos planos inferiores da atividade terrena, nunca encontra oportunidade para escassos momentos de meditação elevada. Fixa com
interesse as ondas destruidoras de ódio e treva que assolam nações, mas não vê,
comumente, as sombras que o invadem. Vasculha os males do vizinho e distrai-se dos
que lhe são próprios.
Não cuida senão de alimentar convenientemente o veículo físico, mergulhando-se
no mar de fantasias ou encarcerando-se em laços terríveis de dor, que ele próprio cria, ao longo do caminho.
Depois de plasmar escuros fantasmas e de nutrir os próprios verdugos, clama,
desesperado, por Jesus e seus mensageiros.
O Mestre, porém, não se descuida em tempo algum e, desde muito, recomendou
vele cada um por si, na direção da espiritualidade superior.
Sabia o Senhor quanto é amargo o sofrimento de improviso e não nos faltou com o
roteiro, antecedendo-nos a solicitação, há muitos séculos.
Retire-se cada um dos excessos na satisfação egoística, fuja ao relaxamento do
dever, alije as inquietações mesquinhas - e estará preparado à sublime transformação.
Em verdade, a Terra não viverá indefinidamente, sem contas; contudo, cada
aprendiz do Evangelho deve compreender que o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
Vinha de Luz, psicografia de Chico Xavier pelo Espírito Emmanuel.
glutonaria, de embriaguez e dos cuidados desta vida, e venha sobre vós de improviso
aquele dia." - Jesus. (LUCAS, 21:34.)
Em geral, o homem se interessa por tudo quanto diga respeito ao bem-estar
imediato da existência física, descuidando-se da vida espiritual, a sobrecarregar
sentimentos de vícios e inquietações de toda sorte. Enquanto lhe sobra tempo para
comprar aflições no vasto noticiário dos planos inferiores da atividade terrena, nunca encontra oportunidade para escassos momentos de meditação elevada. Fixa com
interesse as ondas destruidoras de ódio e treva que assolam nações, mas não vê,
comumente, as sombras que o invadem. Vasculha os males do vizinho e distrai-se dos
que lhe são próprios.
Não cuida senão de alimentar convenientemente o veículo físico, mergulhando-se
no mar de fantasias ou encarcerando-se em laços terríveis de dor, que ele próprio cria, ao longo do caminho.
Depois de plasmar escuros fantasmas e de nutrir os próprios verdugos, clama,
desesperado, por Jesus e seus mensageiros.
O Mestre, porém, não se descuida em tempo algum e, desde muito, recomendou
vele cada um por si, na direção da espiritualidade superior.
Sabia o Senhor quanto é amargo o sofrimento de improviso e não nos faltou com o
roteiro, antecedendo-nos a solicitação, há muitos séculos.
Retire-se cada um dos excessos na satisfação egoística, fuja ao relaxamento do
dever, alije as inquietações mesquinhas - e estará preparado à sublime transformação.
Em verdade, a Terra não viverá indefinidamente, sem contas; contudo, cada
aprendiz do Evangelho deve compreender que o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
Vinha de Luz, psicografia de Chico Xavier pelo Espírito Emmanuel.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
NA INTIMIDADE DO SER
"Vós, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, revesti-vos de entranhas de
misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade." - Paulo.
(COLOSSENSES, 3:12.)
Indubitavelmente, não basta apreciar os sentimentos sublimes que o Cristianismo
inspira.
É indispensável revestirmo-nos deles.
O apóstolo não se refere a raciocínios.
Fala de profundidades.
O problema não é de pura cerebração.
É de intimidade do ser.
Alguém que possua roteiro certo do caminho a seguir, entre multidões que o
desconhecem, é naturalmente eleito para administrar a orientação.
Detendo tão copiosa bagagem de conhecimentos, acerca da eternidade, o cristão
legítimo é pessoa indicada a proteger os interesses espirituais de seus irmãos na jornada evolutiva; no entanto, é preciso encarecer o testemunho, que não se limita à fraseologia brilhante.
Imprescindível é que estejamos revestidos de "entranhas de misericórdia" para
enfrentarmos, com êxito, os perigos crescentes do caminho.
O mal, para ceder terreno, compreende apenas a linguagem do verdadeiro bem; o
orgulho, a fim de renunciar aos seus propósitos infelizes, não entende senão a humildade.
Sem espírito fraternal, é impossível quebrar o escuro estilete do egoísmo. É necessário dilatar sempre as reservas de sentimento superior, de modo a avançarmos,
vitoriosamente, na senda da ascensão.
Os espiritistas sinceros encontrarão luminoso estímulo nas palavras de Paulo.
Alguns companheiros por certo observarão em nossa lembrança mero problema de fé
religiosa, segundo o seu modo de entender; todavia, entre fazer psiquismo por alguns
dias e solucionar questões para a vida eterna, há sempre considerável diferença.
Vinha de Luz, psicografia de Chico Xavier, pelo Espírito Emmanuel.
misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade." - Paulo.
(COLOSSENSES, 3:12.)
Indubitavelmente, não basta apreciar os sentimentos sublimes que o Cristianismo
inspira.
É indispensável revestirmo-nos deles.
O apóstolo não se refere a raciocínios.
Fala de profundidades.
O problema não é de pura cerebração.
É de intimidade do ser.
Alguém que possua roteiro certo do caminho a seguir, entre multidões que o
desconhecem, é naturalmente eleito para administrar a orientação.
Detendo tão copiosa bagagem de conhecimentos, acerca da eternidade, o cristão
legítimo é pessoa indicada a proteger os interesses espirituais de seus irmãos na jornada evolutiva; no entanto, é preciso encarecer o testemunho, que não se limita à fraseologia brilhante.
Imprescindível é que estejamos revestidos de "entranhas de misericórdia" para
enfrentarmos, com êxito, os perigos crescentes do caminho.
O mal, para ceder terreno, compreende apenas a linguagem do verdadeiro bem; o
orgulho, a fim de renunciar aos seus propósitos infelizes, não entende senão a humildade.
Sem espírito fraternal, é impossível quebrar o escuro estilete do egoísmo. É necessário dilatar sempre as reservas de sentimento superior, de modo a avançarmos,
vitoriosamente, na senda da ascensão.
Os espiritistas sinceros encontrarão luminoso estímulo nas palavras de Paulo.
Alguns companheiros por certo observarão em nossa lembrança mero problema de fé
religiosa, segundo o seu modo de entender; todavia, entre fazer psiquismo por alguns
dias e solucionar questões para a vida eterna, há sempre considerável diferença.
Vinha de Luz, psicografia de Chico Xavier, pelo Espírito Emmanuel.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Oração e Renovação
"Holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram." - PAULO. (HEBREUS,
10:6.)
É certo que todo trabalho sincero de adoração espiritual nos levanta a alma,
elevando-nos os sentimentos.
A súplica, no remorso, traz-nos a bênção das lágrimas consoladoras. A rogativa na
aflição dá-nos a conhecer a deficiência própria, ajudando-nos a descobrir o valor da
humildade. A solicitação na dor revela-nos a fonte sagrada da Inesgotável Misericórdia.
A oração refrigera, alivia, exalta, esclarece, eleva, mas, sobretudo, afeiçoa o
coração ao serviço divino. Não olvidemos, porém, de que os atos íntimos e profundos da fé são necessários e úteis a nós próprios.
Na essência, não é o Senhor quem necessita de nossas manifestações votivas,
mas somos nós mesmos que devemos aproveitar a sublime possibilidade da repetição,
aprendendo com a sabedoria da vida.
Jesus espera por nossa renovação espiritual, acima de tudo.
Se erraste, é preciso procurar a porta da retificação.
Se ofendeste a alguém, corrige-te na devida reconciliação.
Se te desviaste da senda reta, volta ao caminho direito.
Se te perturbaste, harmoniza-te de novo.
Se abrigaste a revolta, recupera a disciplina de ti mesmo.
Em qualquer posição de desequilíbrio, lembra-te de que a prece pode trazer-te
sugestões divinas, ampliar-te a visão espiritual e proporcionar-te consolações
abundantes; todavia, para o Senhor não bastam as posições convencionais ou
verbalistas.
O Mestre confere-nos a Dádiva e pede-nos a iniciativa.
Nos teus dias de luta, portanto, faze os votos e promessas que forem de teu
agrado e proveito, mas não te esqueças da ação e da renovação aproveitáveis na obra
divina do mundo e sumamente agradáveis aos olhos do Senhor.
Vinha de Luz, psicografia de Chico Xavier pelo Espírito Emmanuel.
10:6.)
É certo que todo trabalho sincero de adoração espiritual nos levanta a alma,
elevando-nos os sentimentos.
A súplica, no remorso, traz-nos a bênção das lágrimas consoladoras. A rogativa na
aflição dá-nos a conhecer a deficiência própria, ajudando-nos a descobrir o valor da
humildade. A solicitação na dor revela-nos a fonte sagrada da Inesgotável Misericórdia.
A oração refrigera, alivia, exalta, esclarece, eleva, mas, sobretudo, afeiçoa o
coração ao serviço divino. Não olvidemos, porém, de que os atos íntimos e profundos da fé são necessários e úteis a nós próprios.
Na essência, não é o Senhor quem necessita de nossas manifestações votivas,
mas somos nós mesmos que devemos aproveitar a sublime possibilidade da repetição,
aprendendo com a sabedoria da vida.
Jesus espera por nossa renovação espiritual, acima de tudo.
Se erraste, é preciso procurar a porta da retificação.
Se ofendeste a alguém, corrige-te na devida reconciliação.
Se te desviaste da senda reta, volta ao caminho direito.
Se te perturbaste, harmoniza-te de novo.
Se abrigaste a revolta, recupera a disciplina de ti mesmo.
Em qualquer posição de desequilíbrio, lembra-te de que a prece pode trazer-te
sugestões divinas, ampliar-te a visão espiritual e proporcionar-te consolações
abundantes; todavia, para o Senhor não bastam as posições convencionais ou
verbalistas.
O Mestre confere-nos a Dádiva e pede-nos a iniciativa.
Nos teus dias de luta, portanto, faze os votos e promessas que forem de teu
agrado e proveito, mas não te esqueças da ação e da renovação aproveitáveis na obra
divina do mundo e sumamente agradáveis aos olhos do Senhor.
Vinha de Luz, psicografia de Chico Xavier pelo Espírito Emmanuel.
terça-feira, 13 de abril de 2010
Palavras do Chico
Frases deixadas como herança pelo Chico Xavier:
Não há ninguém desamparado. Assim como aqui na Terra, na pior das hipóteses, renasceremos a sós, em companhia de nossa mãe, mas nunca sozinhos, no mundo espiritual também a Providência Divina ampara todos os seus filhos.
Ainda aqueles considerados os mais infelizes, pelas ações que praticaram e que entram no mundo espiritual com a mente barrada pela sombra, que eles próprios criaram em si mesmos, ainda esses têm o carinho de guardiães amorosos que os ajudam e amparam, no mundo de mais luzes e mais felicidade.
Temos aprendido com os Benfeitores da Vida Maior que todos os três aspectos do Espiritismo são essencialmente importantes, entretanto, o religioso é o mais expressivo por atribuir-nos mais amplas responsabilidades de ordem moral, no trato com a vida. Emmanuel costuma afirmar-nos que, sem religião, seríamos na Terra, viajores sem bússola, incapazes de orientar-nos no rumo da elevação real.
Não há ninguém desamparado. Assim como aqui na Terra, na pior das hipóteses, renasceremos a sós, em companhia de nossa mãe, mas nunca sozinhos, no mundo espiritual também a Providência Divina ampara todos os seus filhos.
Ainda aqueles considerados os mais infelizes, pelas ações que praticaram e que entram no mundo espiritual com a mente barrada pela sombra, que eles próprios criaram em si mesmos, ainda esses têm o carinho de guardiães amorosos que os ajudam e amparam, no mundo de mais luzes e mais felicidade.
Temos aprendido com os Benfeitores da Vida Maior que todos os três aspectos do Espiritismo são essencialmente importantes, entretanto, o religioso é o mais expressivo por atribuir-nos mais amplas responsabilidades de ordem moral, no trato com a vida. Emmanuel costuma afirmar-nos que, sem religião, seríamos na Terra, viajores sem bússola, incapazes de orientar-nos no rumo da elevação real.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Mais um protesto com elação à Superinteressante...
E-mail enviado ao Redator da Revista Superinteressante, com relação à matéria sobre o Chico Xavier:
"Prezado Sérgio,
Fiquei contente ao ler seu editoral na edição de abril da Superinteressante. Uma das coisas de que mais sinto falta no exercício do jornalismo é a busca pela isenção. Acho que ele existe a partir das perguntas e que jamais devemos deixar de fazê-las.
Quando terminei a leitura da matéria sobre o Chico Xavier, meu contentamento já não existia mais. A primeira crítica é evidente até aos leitores mais leigos: tratar o assunto com palavras pejorativas é de um mau gosto tacanho. Um exemplo: “show de materialização”. Uma reportagem séria, que busca explicar o respeito das pessoas pelo Chico, não usaria este termo.
A segunda crítica tem relação com o seu editorial. A reportagem da revista não fez todas as perguntas a respeito da trajetória de Chico. Não conheço o assunto profundamente, mas sei de afirmações que se contrapõem a algumas frases citadas pelos repórteres. Um exemplo: o fotógrafo da revista Realidade viu um assistente de Chico borrifando alguma substância durante uma sessão mediúnica. Um amigo meu recebia água fluidificada da casa de Chico com cheiro de rosas. O aroma ficava na água por um ano inteiro ou mais. Quando ela estava quase acabando, ele acrescentava mais água e o cheiro persistia. Diante deste exemplo pontual, pergunto a você: posso dizer que a reportagem da revista realmente ouviu os dois lados?
Ficam aqui minhas críticas à reportagem. Não encontrei o respeito ao qual você se refere no editorial. Espero que as próximas matérias não adotem essa postura.
Um abraço,
Beatriz Rey"
Beatriz é jornalista e subeditora da Revista Educação.
"Prezado Sérgio,
Fiquei contente ao ler seu editoral na edição de abril da Superinteressante. Uma das coisas de que mais sinto falta no exercício do jornalismo é a busca pela isenção. Acho que ele existe a partir das perguntas e que jamais devemos deixar de fazê-las.
Quando terminei a leitura da matéria sobre o Chico Xavier, meu contentamento já não existia mais. A primeira crítica é evidente até aos leitores mais leigos: tratar o assunto com palavras pejorativas é de um mau gosto tacanho. Um exemplo: “show de materialização”. Uma reportagem séria, que busca explicar o respeito das pessoas pelo Chico, não usaria este termo.
A segunda crítica tem relação com o seu editorial. A reportagem da revista não fez todas as perguntas a respeito da trajetória de Chico. Não conheço o assunto profundamente, mas sei de afirmações que se contrapõem a algumas frases citadas pelos repórteres. Um exemplo: o fotógrafo da revista Realidade viu um assistente de Chico borrifando alguma substância durante uma sessão mediúnica. Um amigo meu recebia água fluidificada da casa de Chico com cheiro de rosas. O aroma ficava na água por um ano inteiro ou mais. Quando ela estava quase acabando, ele acrescentava mais água e o cheiro persistia. Diante deste exemplo pontual, pergunto a você: posso dizer que a reportagem da revista realmente ouviu os dois lados?
Ficam aqui minhas críticas à reportagem. Não encontrei o respeito ao qual você se refere no editorial. Espero que as próximas matérias não adotem essa postura.
Um abraço,
Beatriz Rey"
Beatriz é jornalista e subeditora da Revista Educação.
sábado, 10 de abril de 2010
DEUS
1. Há um Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas.
A prova da existência de Deus está no axioma: Não há efeito sem causa. Vemos incessantemente uma multidão inumerável de efeitos, cuja causa não está na humanidade, uma vez que a Humanidade está impossibilitada de reproduzi-los, e mesmo
de explicá-los: a causa está, pois, acima da Humanidade. É a essa causa que se chama Deus, Jeová, Alá, Brama, Fo-hi,Grande Espírito, etc., segundo as línguas, os tempos e os lugares.
Esses efeitos, de nenhum modo, não se produzem ao acaso, fortuitamente e sem ordem; desde a organização do menor inseto, e do maior grão, até à lei que rege os mundos
circulando no espaço, tudo atesta um pensamento, uma combinação, uma previdência, uma solicitude que ultrapassam todas as concepções humanas. Essa causa é,
pois, soberanamente inteligente.
2. Deus é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.
Deus é eterno, se tivesse tido um começo, alguma coisa teria existido antes dele; teria saído do nada, ou bem teria sido criado, ele mesmo, por um ser anterior. Assim é que, de passo a passo, remontamos ao infinito na eternidade.
Deus é imutável; se estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo não teriam nenhuma estabilidade.
É imaterial, quer dizer que a sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria, de outro modo estaria sujeito às flutuações e às transformações da matéria, e não seria
imutável.
É único, se houvesse vários deuses, teria várias vontades; e desde então não teria uma unidade de vistas, nem unidade de poder na ordenação do Universo.
É onipotente, porque é único. Se não tivesse o soberano poder, haveria alguma coisa mais poderosa do que ele; não teria feito todas as coisas, e as que não tivesse feito, seriam a obra de um outro Deus.
É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela nas menores coisas, como nas maiores, e essa sabedoria não permite duvidar nem da sua justiça, nem da sua bondade.
3. Deus é infinito em todas as suas perfeições. Supondo-se imperfeito um só dos atributos de Deus, se se diminui a menor parcela da eternidade, da imutabilidade, da
imaterialidade, da unidade, da onipotência da justiça e da bondade de Deus, pode-se supor um outro ser possuindo o que lhe faltaria, e esse ser, mais perfeito do que ele, seria Deus.
extraído do livro Obras Póstumas.
A prova da existência de Deus está no axioma: Não há efeito sem causa. Vemos incessantemente uma multidão inumerável de efeitos, cuja causa não está na humanidade, uma vez que a Humanidade está impossibilitada de reproduzi-los, e mesmo
de explicá-los: a causa está, pois, acima da Humanidade. É a essa causa que se chama Deus, Jeová, Alá, Brama, Fo-hi,Grande Espírito, etc., segundo as línguas, os tempos e os lugares.
Esses efeitos, de nenhum modo, não se produzem ao acaso, fortuitamente e sem ordem; desde a organização do menor inseto, e do maior grão, até à lei que rege os mundos
circulando no espaço, tudo atesta um pensamento, uma combinação, uma previdência, uma solicitude que ultrapassam todas as concepções humanas. Essa causa é,
pois, soberanamente inteligente.
2. Deus é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.
Deus é eterno, se tivesse tido um começo, alguma coisa teria existido antes dele; teria saído do nada, ou bem teria sido criado, ele mesmo, por um ser anterior. Assim é que, de passo a passo, remontamos ao infinito na eternidade.
Deus é imutável; se estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo não teriam nenhuma estabilidade.
É imaterial, quer dizer que a sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria, de outro modo estaria sujeito às flutuações e às transformações da matéria, e não seria
imutável.
É único, se houvesse vários deuses, teria várias vontades; e desde então não teria uma unidade de vistas, nem unidade de poder na ordenação do Universo.
É onipotente, porque é único. Se não tivesse o soberano poder, haveria alguma coisa mais poderosa do que ele; não teria feito todas as coisas, e as que não tivesse feito, seriam a obra de um outro Deus.
É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela nas menores coisas, como nas maiores, e essa sabedoria não permite duvidar nem da sua justiça, nem da sua bondade.
3. Deus é infinito em todas as suas perfeições. Supondo-se imperfeito um só dos atributos de Deus, se se diminui a menor parcela da eternidade, da imutabilidade, da
imaterialidade, da unidade, da onipotência da justiça e da bondade de Deus, pode-se supor um outro ser possuindo o que lhe faltaria, e esse ser, mais perfeito do que ele, seria Deus.
extraído do livro Obras Póstumas.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
SOFRERÁ PERSEGUIÇÕES
"E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições." - Paulo. (II TIMÓTEO, 3:12.)
Incontestavelmente, os códigos de boas maneiras do mundo são sempre respeitáveis, mas é preciso convir que, acima deles, prevalecem os códigos de Jesus, cujos princípios foram por Ele gravados com a própria exemplificação.
O mundo, porém, raramente tolera o código de boas maneiras do Mestre Divino.
Se te sentes ferido e procuras a justiça terrestre, considerar-te-ão homem sensato;
contudo, se preferes o silêncio do Grande Injustiçado da Cruz, ser-te-ão lançadas ironias à face.
Se reclamas a remuneração de teus serviços, há leis humanas que te amparam,
considerando-te prudente; mas se algo de útil produzes sem exigir recompensa,
recordando o Divino Benfeitor, interpretar-te-ão por louco.
Se te defendes contra os maus, fazendo valer as tuas razões, serás categorizado
por homem digno; entretanto, se aplicares a humildade e o perdão do Senhor, serás
francamente acusado de covarde e desprezível.
Se praticares a exploração individual, disfarçadamente, mobilizando o próximo a
serviço de teus interesses passageiros, ser-te-ão atribuídos admiráveis dotes de
inteligência e habilidade; todavia, se te dispões ao serviço geral para benefício de todos, por amor a Jesus, considerar-te-ão idiota e servil.
Enquanto ouvires os ditames das leis sociais, dando para receber, fazendo algo
por buscar alheia admiração, elogiando para ser elogiado, receberás infinito louvor das criaturas, mas, no momento em que, por fidelidade ao Evangelho, fores compelido a tomar atitudes com o Mestre, muita vez com pesados sofrimentos para o teu coração, serás classificado à conta de insensato.
Atende, pois, ao teu ministério onde estiveres, sem qualquer dúvida nesse
particular, certo de que, por muito tempo ainda, o discípulo fiel de Jesus, na Terra, sofrerá perseguições.
do Livro Vinha de Luz, Francisco Cândido Xavier - Emmanuel.
Incontestavelmente, os códigos de boas maneiras do mundo são sempre respeitáveis, mas é preciso convir que, acima deles, prevalecem os códigos de Jesus, cujos princípios foram por Ele gravados com a própria exemplificação.
O mundo, porém, raramente tolera o código de boas maneiras do Mestre Divino.
Se te sentes ferido e procuras a justiça terrestre, considerar-te-ão homem sensato;
contudo, se preferes o silêncio do Grande Injustiçado da Cruz, ser-te-ão lançadas ironias à face.
Se reclamas a remuneração de teus serviços, há leis humanas que te amparam,
considerando-te prudente; mas se algo de útil produzes sem exigir recompensa,
recordando o Divino Benfeitor, interpretar-te-ão por louco.
Se te defendes contra os maus, fazendo valer as tuas razões, serás categorizado
por homem digno; entretanto, se aplicares a humildade e o perdão do Senhor, serás
francamente acusado de covarde e desprezível.
Se praticares a exploração individual, disfarçadamente, mobilizando o próximo a
serviço de teus interesses passageiros, ser-te-ão atribuídos admiráveis dotes de
inteligência e habilidade; todavia, se te dispões ao serviço geral para benefício de todos, por amor a Jesus, considerar-te-ão idiota e servil.
Enquanto ouvires os ditames das leis sociais, dando para receber, fazendo algo
por buscar alheia admiração, elogiando para ser elogiado, receberás infinito louvor das criaturas, mas, no momento em que, por fidelidade ao Evangelho, fores compelido a tomar atitudes com o Mestre, muita vez com pesados sofrimentos para o teu coração, serás classificado à conta de insensato.
Atende, pois, ao teu ministério onde estiveres, sem qualquer dúvida nesse
particular, certo de que, por muito tempo ainda, o discípulo fiel de Jesus, na Terra, sofrerá perseguições.
do Livro Vinha de Luz, Francisco Cândido Xavier - Emmanuel.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Carta de Richard Simonetti à Revista Superinteressante!
Senhor Sérgio Gwercman
Diretor de redação da revista Super Interessante
Sou assinante dessa revista há muitos anos. Sempre a encarei como publicação séria, fonte de informações a oferecer subsídios para meu trabalho como escritor espírita, autor de 49 livros publicados.
Essa concepção caiu por terra ao ler, na edição de abril, infeliz reportagem sobre Francisco Cândido Xavier, pretensiosa e tendenciosa, objetivando, nas entrelinhas, denegrir e desvalorizar o trabalho do grande médium.
Isso pode ser constatado já na seção “Escuta”, com sua assinatura, em que V.S. pretende distinguir respeito de reverência, como se reverência não fosse o respeito profundo por alguém, em face de seus méritos.
Podemos e devemos reverenciar Chico Xavier, não por adesão de uma fé cega, mas pela constatação racional, lúcida, lógica, de que estamos diante de uma personalidade ímpar, que fez mais pelo bem da Humanidade do que mil edições de Superinteressante, uma revista situada como defensora do bom jornalismo, mas que fez aqui o que de pior existe na mídia – a apreciação superficial e tendenciosa a respeito de alguém ou de uma notícia, com todo respeito, como pretende seu editorial, como se fosse possível conciliar o certo com o errado, o boato com a realidade, o achincalhe com o respeito.
Para reflexão da repórter Gisela Blanco e redatores dessa revista que em momento algum aprofundaram o assunto e nem mesmo se deram ao trabalho de ler os principais livros psicografados pelo médium, sempre com abordagem superficial, pretendendo “explicar” o fenômeno Chico Xavier, aqui vão alguns aspectos para sua reflexão e – quem sabe? – um cuidado maior em futuras reportagens.
De onde a repórter tirou essa bobagem de que “toda essa história começou com as cartas dos mortos?”
Se as eliminarmos em nada se perderá a grandeza de Chico Xavier. A história começa bem antes disso, com a publicação, em 1932, do livro Parnaso de Além-Túmulo, quando o médium tinha apenas 22 anos.
A reportagem diz: “Ele dizia que não escolhia os espíritos a quem atenderia, só via fantasmas e ouvia vozes. Mas parecia ser o escolhido por celebridades do céu. Cruz e Souza, Olavo Bilac, Augusto dos Anjos e Castro Alves lhe ditaram versos e prosa.”
Afirmativa maliciosa, sugerindo o pastiche, a técnica de copiar estilo literário. O repórter não se deu ao trabalho de observar que no próprio Parnaso há, nas edições atuais, 58 poetas desencarnados, menos conhecidos e até desconhecidos, como José Duro, Alfredo Nora, Alma Eros, Amadeu, B.Lopes, Batista Cepelos, Luiz Pistarini, Valado Rosa… Poetas do Brasil e de Portugal que se identificam pelo seu estilo, em poesias personalíssimas enriquecidas por valores de espiritualidade.
Não sabe ou preferiu omitir a repórter que Chico psicografou poesias de centenas de poetas desencarnados, ao longo de seus 75 anos de apostolado, na maior parte poetas provincianos, conhecidos apenas nas cidades onde residiam no interior do Brasil. Pesquisadores constatam que esses poemas não são “razoavelmente fiéis ao estilo dos autores”. São totalmente fiéis.
Não tem a mínima noção de que a técnica do pastiche, a imitação de estilo literário, é extremamente difícil, quase impossível. Pastichadores conseguem imitar uma página, uma poesia de alguém, jamais toda uma obra ou as obras de centenas de autores.
Afirma que Chico foi autodidata e leitor voraz durante toda a vida, sempre insinuando o pastiche. Leitor voraz? Passava os dias lendo? Só quem não conhece sua biografia pode falar uma bobagem dessa natureza, já que Chico passava a maior parte de seu tempo atendendo pessoas, psicografando, participando de reuniões e atendendo à atividade profissional. Não conheço um único documentário, uma única foto mostrando Chico lendo “vorazmente”. Ah! Sim! Para a repórter Chico certamente escondia isso.
Fala também que Chico teria 500 livros em sua biblioteca e que “a lista inclui volumes de autores cujo espírito o teria procurado para escrever suas obras póstumas, como Castro Alves e Humberto de Campos”.
E as centenas de poetas e escritores que se manifestaram por seu intermédio. Chico tinha livros deles? E de poetas que sequer publicaram livros?
Quanto a Humberto de Campos, cuja família tentou receber na justiça os direitos autorais pelas obras psicografadas por Chico, o que seria ótimo acontecer, o reconhecimento oficial da manifestação dos Espíritos, esqueceu-se a repórter de informar que Agripino Grieco, o mais famoso crítico literário de seu tempo, recebeu uma mensagem do escritor, de quem era amigo. Reconheceu que o estilo era autenticamente de Humberto de Campos, mas que o fato para ele não tinha explicação, já que, como católico praticante, não admitia a possibilidade de manifestação dos espíritos.
Esqueceu ou ignora que Chico, médium psicógrafo mecânico, recebia duas mensagens simultaneamente, com ambas as mãos sendo usadas por dois espíritos. Desafio Superinteressante a encontrar um prestidigitador capaz de fazer algo semelhante.
Uma pérola de ignorância jornalística está na referência sobre materialização de Espíritos: “seria necessário produzir um total de energia duas vezes maior do que é hoje produzido pela hidroelétrica de Itaipu por ano, segundo os cálculos feitos por especialistas exibidos por reportagens sobre Chico nos anos 70.” Seria superinteressante a repórter ler sobre as pesquisas de Alfred Russel Wallace, Oliver Joseph Lodge, Lord Rayleigh, William James, William Crookes, Ernesto Bozzano, Cesare Lombroso, Alexej Akzacof e muitos outros cientistas respeitáveis que estudaram o fenômeno da materialização e o admitiram. Leia, também, sobre quem eram esses cientistas, para constatar que não agiam levianamente como está na revista.
A repórter reporta-se às reuniões mediúnicas das quais Chico participava como shows que o tornaram famoso e destila seu veneno. Cita o sobrinho de Chico que, dizendo-se médium, confessou que era tudo de sua cabeça, o mesmo acontecendo com o tio. Por que passar essa informação falsa, se o próprio sobrinho de Chico, notoriamente perturbado e alcoólatra, pediu desculpas pela sua mentira? Joga penas ao vento e espera que o leitor as recolha? Omitiu também a informação de que ele confessou que pessoas interessadas em denegrir o médium pagaram-lhe pela acusação.
Eram frequentes nas reuniões a ocorrência de fenômenos como a aspersão de perfumes no ambiente, algo que, deveria saber a repórter, costuma ocorrer com os médiuns de efeitos físicos. No entanto, recusando-se a colher informações mais detalhadas sobre o assunto, limitou-se a dizer que em 1971 um repórter da revista Realidade, José Hamilton Ribeiro, denunciou que viu um dos assessores de Chico Xavier levantar o paletó discretamente e borrifar perfume no ar. Sugere que havia mistificação, aliás, uma tônica na reportagem. Por que não foram consultadas outras pessoas, inclusive centenas que tiveram seus lenços inexplicavelmente encharcados de perfume ou a água que levavam para magnetizar, a exalar também um olor suave e desconhecido que perdurava por muitos dias?
Na questão das cartas, milhares e milhares de cartas de Espíritos que se comunicavam com os familiares, sugere a repórter que assessores de Chico conversavam com as pessoas, anotando informações para dar-lhes autenticidade. Lamentável mentira. E ainda que isso acontecesse, Chico precisaria ser um prodígio para ler rapidamente as informações e inseri-las no contexto de cada mensagem, de cada espírito, mistificando sempre.
E as mensagens dirigidas a pessoas ausentes? E os recados aos presentes? Não eram só mensagens. Eram incontáveis recados. A pessoa aproximava-se de Chico e ele, sem conhecer nada de sua vida, transmitia recados de familiares desencarnados, na condição de um ser interexistente, que vivia simultaneamente a vida física e a espiritual, em contato permanente com os Espíritos.
Lembro o caso de um homem inconformado com a morte de um filho. Ia toda noite deitar-se na sepultura do rapaz, querendo “ficar com ele”. Não contava a ninguém, nem mesmo aos familiares. Em Uberaba recebeu mensagem do filho pedindo-lhe que não fizesse isso, porquanto ele não estava lá.
Durante muitos anos Chico psicografou receituário mediúnico de homeopatia. Perto de 700 receitas numa noite. Ficava horas psicografando. E os medicamentos correspondiam à natureza do mal dos pacientes, sem que o médium deles tivesse o mínimo conhecimento. Na década de 70 tive uma uveíte no olho esquerdo. Compareci à reunião de receituário. Escrevi meu nome e idade numa folha de papel. Não conversei com ninguém. Após a reunião recebi a indicação de dois medicamentos. Tornando a Bauru, onde resido, verifiquei num livro de homeopatia que o dois medicamentos diziam respeito ao meu mal. Curaram-me.
Concebesse a repórter que, como dizia Shakespeare, há mais coisas entre a Terra e o Céu do que concebe nossa vã sabedoria, e não se atreveria a escrever sobre assuntos que desconhece, com o atrevimento da ignorância.
Outras “pérolas” da reportagem:
Oferece “explicações” lamentáveis para o fenômeno Chico Xavier.
Psicose, confundindo mediunidade com anormalidade.
Epilepsia, descarga elétrica que “poderia causar alheamento, sensação de ausência, automatismo psicomotor”, segundo a opinião de um médico. Descreve algo inerente ao processo mediúnico, que não tem nada a ver com desajuste mental, ou imagina-se que o contato com o Espírito comunicante não imponha uma alteração nos circuitos cerebrais, até para que ocorra a manifestação? E porventura o médico consultado sabe de algum paciente que produza textos mediúnicos durante a crise epilética?
Criptomnésia, memórias falsas, lembranças escondidas no subconsciente do médium, ao ouvir informações sobre o morto. Inconscientemente ele “arranjaria” essas informações para forjar a “manifestação”.
Telepatia. Aqui o médium captaria informações da cabeça dos consulentes e as fantasiaria como manifestação do morto. Como dizia Carlos Imabassahy, grande escritor espírita, “inconsciente velhaco”, porquanto sempre sugere que é um morto quem se manifesta, não ele próprio.
Informa a repórter que “acuado pelas críticas na Pedro Leopoldo de 15 mil habitantes, Chico resolveu fazer as malas e partir para Uberaba, um polo do Espiritismo onde contaria com um apoio de amigos”.
Mentira. Ele deixou Pedro Leopoldo, onde tinha muitos amigos, não por estar “acuado”, mas simplesmente seguindo uma orientação do Mundo Espiritual, em face de tarefas que desenvolveria em Uberaba que, então sim, com sua presença transformou-se em “polo do Espiritismo”.
Na famoso pinga-fogo a que Chico compareceu, em 1971, na TV Tupi, um marco na história das entrevistas televisivas, com uma quase totalidade de audiência, diz a repórter que Chico foi “bombardeado por perguntas. Mas se safou.” Bombardeado? Safou-se? O que foi essa entrevista, um libelo acusatório contra um mistificador? Se a repórter se desse ao trabalho de ver a entrevista toda, o que lhe faria muito bem, verificaria que o clima foi de cordialidade, de elevada espiritualidade, e que em nenhum momento os entrevistadores “bombardearam” Chico. E em nenhum momento ele deixou de responder as perguntas com a sobriedade e lisura de quem não está ali para safar-se, mas para ensinar algo de Espiritismo.
Falando da indústria (?) Chico Xavier, há um box sobre “Dieta do Chico Xavier”, que jamais seria veiculada por Chico. Usaram seu nome. Por que incluí-la nas inverdades sobre o médium, simplesmente para denegrir sua imagem, aqui sugerindo que seria ingênuo a ponto de conceber semelhante bobagem? Se eu divulgar via internet que Superinteressante recomenda o uso de cocô de galinha para deter a queda de cabelos, seria razoável que alguma revista concorrente citasse essa tolice, mencionando a suposta autoria, sem verificação prévia?
Falando dos 200 livros biográficos sobre Chico Xavier, a repórter escreve: “Tem até um de piadas, Rindo e Refletindo com Chico Xavier”. Certamente não leu o livro, porquanto não conhece nem o autor, eu mesmo, Richard Simonetti, nem sabe que não se trata de um livro de piadas, mas um livro de reflexão em torno de ensinamentos bem-humorados do médium.
Não fosse algo tão lamentável, tão séria essa agressão contra a figura respeitável e venerável de Chico Xavier, eu diria que essa reportagem, ela sim, senhor redator, foi uma piada de péssimo gosto!
Doravante porei “de molho” as informações dessa revista, sem o crédito que lhe concedia.
A repórter Gisela Branco esteve em Pedro Leopoldo e Uberaba com o propósito de situar Chico Xavier como figura mitológica. É uma pena! Não teve a sensibilidade nem o discernimento para descobrir o médium Chico Xavier, cuja contribuição em favor do progresso e bem estar dos homens foi tão marcante que, a exemplo do que disse Einstein sobre Mahatma Gandhi, “as gerações futuras terão dificuldade para conceber que um homem assim, em carne e osso, transitou pela Terra.”
E deveria saber que não vemos Chico Xavier como um mártir, conforme sugere. Não morreu pelo Espiritismo. Viveu como espírita. E se algo se aproxima de um martírio em seu apostolado, certamente foi o de suportar tolices e aleivosidades como aquelas presentes na citada reportagem.
Finalizando, um ditado Zen para reflexão dos redatores da Super:
O dedo aponta a lua.
O sábio olha a lua.
O tolo olha o dedo.
Richard Simonetti
Bauru, 3 de abril de 2010.
Diretor de redação da revista Super Interessante
Sou assinante dessa revista há muitos anos. Sempre a encarei como publicação séria, fonte de informações a oferecer subsídios para meu trabalho como escritor espírita, autor de 49 livros publicados.
Essa concepção caiu por terra ao ler, na edição de abril, infeliz reportagem sobre Francisco Cândido Xavier, pretensiosa e tendenciosa, objetivando, nas entrelinhas, denegrir e desvalorizar o trabalho do grande médium.
Isso pode ser constatado já na seção “Escuta”, com sua assinatura, em que V.S. pretende distinguir respeito de reverência, como se reverência não fosse o respeito profundo por alguém, em face de seus méritos.
Podemos e devemos reverenciar Chico Xavier, não por adesão de uma fé cega, mas pela constatação racional, lúcida, lógica, de que estamos diante de uma personalidade ímpar, que fez mais pelo bem da Humanidade do que mil edições de Superinteressante, uma revista situada como defensora do bom jornalismo, mas que fez aqui o que de pior existe na mídia – a apreciação superficial e tendenciosa a respeito de alguém ou de uma notícia, com todo respeito, como pretende seu editorial, como se fosse possível conciliar o certo com o errado, o boato com a realidade, o achincalhe com o respeito.
Para reflexão da repórter Gisela Blanco e redatores dessa revista que em momento algum aprofundaram o assunto e nem mesmo se deram ao trabalho de ler os principais livros psicografados pelo médium, sempre com abordagem superficial, pretendendo “explicar” o fenômeno Chico Xavier, aqui vão alguns aspectos para sua reflexão e – quem sabe? – um cuidado maior em futuras reportagens.
De onde a repórter tirou essa bobagem de que “toda essa história começou com as cartas dos mortos?”
Se as eliminarmos em nada se perderá a grandeza de Chico Xavier. A história começa bem antes disso, com a publicação, em 1932, do livro Parnaso de Além-Túmulo, quando o médium tinha apenas 22 anos.
A reportagem diz: “Ele dizia que não escolhia os espíritos a quem atenderia, só via fantasmas e ouvia vozes. Mas parecia ser o escolhido por celebridades do céu. Cruz e Souza, Olavo Bilac, Augusto dos Anjos e Castro Alves lhe ditaram versos e prosa.”
Afirmativa maliciosa, sugerindo o pastiche, a técnica de copiar estilo literário. O repórter não se deu ao trabalho de observar que no próprio Parnaso há, nas edições atuais, 58 poetas desencarnados, menos conhecidos e até desconhecidos, como José Duro, Alfredo Nora, Alma Eros, Amadeu, B.Lopes, Batista Cepelos, Luiz Pistarini, Valado Rosa… Poetas do Brasil e de Portugal que se identificam pelo seu estilo, em poesias personalíssimas enriquecidas por valores de espiritualidade.
Não sabe ou preferiu omitir a repórter que Chico psicografou poesias de centenas de poetas desencarnados, ao longo de seus 75 anos de apostolado, na maior parte poetas provincianos, conhecidos apenas nas cidades onde residiam no interior do Brasil. Pesquisadores constatam que esses poemas não são “razoavelmente fiéis ao estilo dos autores”. São totalmente fiéis.
Não tem a mínima noção de que a técnica do pastiche, a imitação de estilo literário, é extremamente difícil, quase impossível. Pastichadores conseguem imitar uma página, uma poesia de alguém, jamais toda uma obra ou as obras de centenas de autores.
Afirma que Chico foi autodidata e leitor voraz durante toda a vida, sempre insinuando o pastiche. Leitor voraz? Passava os dias lendo? Só quem não conhece sua biografia pode falar uma bobagem dessa natureza, já que Chico passava a maior parte de seu tempo atendendo pessoas, psicografando, participando de reuniões e atendendo à atividade profissional. Não conheço um único documentário, uma única foto mostrando Chico lendo “vorazmente”. Ah! Sim! Para a repórter Chico certamente escondia isso.
Fala também que Chico teria 500 livros em sua biblioteca e que “a lista inclui volumes de autores cujo espírito o teria procurado para escrever suas obras póstumas, como Castro Alves e Humberto de Campos”.
E as centenas de poetas e escritores que se manifestaram por seu intermédio. Chico tinha livros deles? E de poetas que sequer publicaram livros?
Quanto a Humberto de Campos, cuja família tentou receber na justiça os direitos autorais pelas obras psicografadas por Chico, o que seria ótimo acontecer, o reconhecimento oficial da manifestação dos Espíritos, esqueceu-se a repórter de informar que Agripino Grieco, o mais famoso crítico literário de seu tempo, recebeu uma mensagem do escritor, de quem era amigo. Reconheceu que o estilo era autenticamente de Humberto de Campos, mas que o fato para ele não tinha explicação, já que, como católico praticante, não admitia a possibilidade de manifestação dos espíritos.
Esqueceu ou ignora que Chico, médium psicógrafo mecânico, recebia duas mensagens simultaneamente, com ambas as mãos sendo usadas por dois espíritos. Desafio Superinteressante a encontrar um prestidigitador capaz de fazer algo semelhante.
Uma pérola de ignorância jornalística está na referência sobre materialização de Espíritos: “seria necessário produzir um total de energia duas vezes maior do que é hoje produzido pela hidroelétrica de Itaipu por ano, segundo os cálculos feitos por especialistas exibidos por reportagens sobre Chico nos anos 70.” Seria superinteressante a repórter ler sobre as pesquisas de Alfred Russel Wallace, Oliver Joseph Lodge, Lord Rayleigh, William James, William Crookes, Ernesto Bozzano, Cesare Lombroso, Alexej Akzacof e muitos outros cientistas respeitáveis que estudaram o fenômeno da materialização e o admitiram. Leia, também, sobre quem eram esses cientistas, para constatar que não agiam levianamente como está na revista.
A repórter reporta-se às reuniões mediúnicas das quais Chico participava como shows que o tornaram famoso e destila seu veneno. Cita o sobrinho de Chico que, dizendo-se médium, confessou que era tudo de sua cabeça, o mesmo acontecendo com o tio. Por que passar essa informação falsa, se o próprio sobrinho de Chico, notoriamente perturbado e alcoólatra, pediu desculpas pela sua mentira? Joga penas ao vento e espera que o leitor as recolha? Omitiu também a informação de que ele confessou que pessoas interessadas em denegrir o médium pagaram-lhe pela acusação.
Eram frequentes nas reuniões a ocorrência de fenômenos como a aspersão de perfumes no ambiente, algo que, deveria saber a repórter, costuma ocorrer com os médiuns de efeitos físicos. No entanto, recusando-se a colher informações mais detalhadas sobre o assunto, limitou-se a dizer que em 1971 um repórter da revista Realidade, José Hamilton Ribeiro, denunciou que viu um dos assessores de Chico Xavier levantar o paletó discretamente e borrifar perfume no ar. Sugere que havia mistificação, aliás, uma tônica na reportagem. Por que não foram consultadas outras pessoas, inclusive centenas que tiveram seus lenços inexplicavelmente encharcados de perfume ou a água que levavam para magnetizar, a exalar também um olor suave e desconhecido que perdurava por muitos dias?
Na questão das cartas, milhares e milhares de cartas de Espíritos que se comunicavam com os familiares, sugere a repórter que assessores de Chico conversavam com as pessoas, anotando informações para dar-lhes autenticidade. Lamentável mentira. E ainda que isso acontecesse, Chico precisaria ser um prodígio para ler rapidamente as informações e inseri-las no contexto de cada mensagem, de cada espírito, mistificando sempre.
E as mensagens dirigidas a pessoas ausentes? E os recados aos presentes? Não eram só mensagens. Eram incontáveis recados. A pessoa aproximava-se de Chico e ele, sem conhecer nada de sua vida, transmitia recados de familiares desencarnados, na condição de um ser interexistente, que vivia simultaneamente a vida física e a espiritual, em contato permanente com os Espíritos.
Lembro o caso de um homem inconformado com a morte de um filho. Ia toda noite deitar-se na sepultura do rapaz, querendo “ficar com ele”. Não contava a ninguém, nem mesmo aos familiares. Em Uberaba recebeu mensagem do filho pedindo-lhe que não fizesse isso, porquanto ele não estava lá.
Durante muitos anos Chico psicografou receituário mediúnico de homeopatia. Perto de 700 receitas numa noite. Ficava horas psicografando. E os medicamentos correspondiam à natureza do mal dos pacientes, sem que o médium deles tivesse o mínimo conhecimento. Na década de 70 tive uma uveíte no olho esquerdo. Compareci à reunião de receituário. Escrevi meu nome e idade numa folha de papel. Não conversei com ninguém. Após a reunião recebi a indicação de dois medicamentos. Tornando a Bauru, onde resido, verifiquei num livro de homeopatia que o dois medicamentos diziam respeito ao meu mal. Curaram-me.
Concebesse a repórter que, como dizia Shakespeare, há mais coisas entre a Terra e o Céu do que concebe nossa vã sabedoria, e não se atreveria a escrever sobre assuntos que desconhece, com o atrevimento da ignorância.
Outras “pérolas” da reportagem:
Oferece “explicações” lamentáveis para o fenômeno Chico Xavier.
Psicose, confundindo mediunidade com anormalidade.
Epilepsia, descarga elétrica que “poderia causar alheamento, sensação de ausência, automatismo psicomotor”, segundo a opinião de um médico. Descreve algo inerente ao processo mediúnico, que não tem nada a ver com desajuste mental, ou imagina-se que o contato com o Espírito comunicante não imponha uma alteração nos circuitos cerebrais, até para que ocorra a manifestação? E porventura o médico consultado sabe de algum paciente que produza textos mediúnicos durante a crise epilética?
Criptomnésia, memórias falsas, lembranças escondidas no subconsciente do médium, ao ouvir informações sobre o morto. Inconscientemente ele “arranjaria” essas informações para forjar a “manifestação”.
Telepatia. Aqui o médium captaria informações da cabeça dos consulentes e as fantasiaria como manifestação do morto. Como dizia Carlos Imabassahy, grande escritor espírita, “inconsciente velhaco”, porquanto sempre sugere que é um morto quem se manifesta, não ele próprio.
Informa a repórter que “acuado pelas críticas na Pedro Leopoldo de 15 mil habitantes, Chico resolveu fazer as malas e partir para Uberaba, um polo do Espiritismo onde contaria com um apoio de amigos”.
Mentira. Ele deixou Pedro Leopoldo, onde tinha muitos amigos, não por estar “acuado”, mas simplesmente seguindo uma orientação do Mundo Espiritual, em face de tarefas que desenvolveria em Uberaba que, então sim, com sua presença transformou-se em “polo do Espiritismo”.
Na famoso pinga-fogo a que Chico compareceu, em 1971, na TV Tupi, um marco na história das entrevistas televisivas, com uma quase totalidade de audiência, diz a repórter que Chico foi “bombardeado por perguntas. Mas se safou.” Bombardeado? Safou-se? O que foi essa entrevista, um libelo acusatório contra um mistificador? Se a repórter se desse ao trabalho de ver a entrevista toda, o que lhe faria muito bem, verificaria que o clima foi de cordialidade, de elevada espiritualidade, e que em nenhum momento os entrevistadores “bombardearam” Chico. E em nenhum momento ele deixou de responder as perguntas com a sobriedade e lisura de quem não está ali para safar-se, mas para ensinar algo de Espiritismo.
Falando da indústria (?) Chico Xavier, há um box sobre “Dieta do Chico Xavier”, que jamais seria veiculada por Chico. Usaram seu nome. Por que incluí-la nas inverdades sobre o médium, simplesmente para denegrir sua imagem, aqui sugerindo que seria ingênuo a ponto de conceber semelhante bobagem? Se eu divulgar via internet que Superinteressante recomenda o uso de cocô de galinha para deter a queda de cabelos, seria razoável que alguma revista concorrente citasse essa tolice, mencionando a suposta autoria, sem verificação prévia?
Falando dos 200 livros biográficos sobre Chico Xavier, a repórter escreve: “Tem até um de piadas, Rindo e Refletindo com Chico Xavier”. Certamente não leu o livro, porquanto não conhece nem o autor, eu mesmo, Richard Simonetti, nem sabe que não se trata de um livro de piadas, mas um livro de reflexão em torno de ensinamentos bem-humorados do médium.
Não fosse algo tão lamentável, tão séria essa agressão contra a figura respeitável e venerável de Chico Xavier, eu diria que essa reportagem, ela sim, senhor redator, foi uma piada de péssimo gosto!
Doravante porei “de molho” as informações dessa revista, sem o crédito que lhe concedia.
A repórter Gisela Branco esteve em Pedro Leopoldo e Uberaba com o propósito de situar Chico Xavier como figura mitológica. É uma pena! Não teve a sensibilidade nem o discernimento para descobrir o médium Chico Xavier, cuja contribuição em favor do progresso e bem estar dos homens foi tão marcante que, a exemplo do que disse Einstein sobre Mahatma Gandhi, “as gerações futuras terão dificuldade para conceber que um homem assim, em carne e osso, transitou pela Terra.”
E deveria saber que não vemos Chico Xavier como um mártir, conforme sugere. Não morreu pelo Espiritismo. Viveu como espírita. E se algo se aproxima de um martírio em seu apostolado, certamente foi o de suportar tolices e aleivosidades como aquelas presentes na citada reportagem.
Finalizando, um ditado Zen para reflexão dos redatores da Super:
O dedo aponta a lua.
O sábio olha a lua.
O tolo olha o dedo.
Richard Simonetti
Bauru, 3 de abril de 2010.
A segunda vista
Se, no estado sonambúlico, as manifestações da alma se tornam, de alguma sorte, ostensivas, seria absurdo pensar que, no estado normal, ela estivesse confinada em seu envoltório de maneira absoluta, como o caracol está encerrado em sua concha. Não é, de nenhum modo, a influência magnética que a desenvolve; essa influência não
faz senão torná-la patente pela ação que exerce sobre os nossos órgãos. Ora, o estado sonambúlico não é sempre uma condição indispensável para essa manifestação; as faculdades que vimos se produzirem nesse estado, se desenvolvem, algumas vezes, espontaneamente no estado normal de certos indivíduos. Disso resulta, para eles, a faculdade de ver além dos limites de nossos sentidos; percebem as coisas ausentes
por toda a parte onde a alma estende a sua ação; vêem, se podemos nos servir desta expressão, através da visão comum, e os quadros que descrevem, os fatos que contam, se apresentam a eles como o efeito de uma miragem, e é o fenômeno designado sob o nome de segunda vista. No sonambulismo, a clarividência é produzida pela mesma causa;
a diferença é que, nesse estado, ela está isolada, independente da vida corpórea, ao passo que lhe é simultânea, naqueles que dela são dotados no estado de vigília.
A segunda vista quase nunca é permanente; em geral, esse fenômeno se produz espontaneamente, em certos momentos dados, sem ser um efeito da vontade, e provoca uma espécie de crise que modifica, algumas vezes, sensivelmente o estado físico: o olho tem alguma coisa de vago; parece olhar sem ver; toda a fisionomia reflete uma espécie de exaltação.
É de notar-se que as pessoas que dela gozam, não suspeitam disso; essa faculdade lhes parece natural como aquela de ver pelos olhos; para elas, é um atributo de seu ser, e que não lhes parece, de nenhum modo, fazer exceção. Acrescentai a isso que o esquecimento segue, muito freqüentemente, essa lucidez passageira, cuja lembrança, cada vez mais vaga, acaba por desaparecer como a de um sonho.
Há graus infinitos no poder da segunda vista, desde a sensação confusa, até a percepção tão clara e tão limpa como no sonambulismo. Falta-nos uma palavra para designar esse estado especial, e sobretudo os indivíduos que dele são suscetíveis: tem se servido da palavra vidente, e embora não dê exatamente o pensamento, adotá-la-emos até nova ordem, por falta de melhor.
Se aproximamos agora os fenômenos da clarividência sonambúlica e da segunda vista, compreende-se que o vidente possa ter a percepção das coisas ausentes; como o sonâmbulo, ele vê à distância; segue o curso dos acontecimentos, julga de sua tendência e pode, em alguns casos, prever-lhes o resultado.
É esse dom da segunda vista que, no estado rudimentar, dá a certas pessoas o tato, a perspicácia, uma espécie de segurança em seus atos, e que se pode chamar a justeza do
golpe de vista moral. Mais desenvolvida, desperta os pressentimentos, mais desenvolvida ainda, mostra os acontecimentos realizados, ou no ponto de se realizarem; enfim, chega ao seu apogeu, é o êxtase desperto.
O fenômeno da segunda vista, como dissemos, é quase sempre natural e espontâneo; mas parece se produzir, mais freqüentemente, sob o império de certas circunstâncias. Os
tempos de crise, de calamidade, de grandes emoções, todas as causas, enfim, que superexcitam o moral, provocam-lhe o desenvolvimento. Parece que a Providência, em presença dos perigos mais iminentes, multiplica, ao nosso redor, a faculdade de preveni-los.
Houve videntes em todos os tempos e em todas as nações; parece que certos povos a isso estejam mais naturalmente predispostos; diz-se que, na Escócia, o dom da segunda vista é muito comum. Encontra-se, assim tão freqüentemente, entre as pessoas do campo e os habitantes das montanhas.
Os videntes foram diversamente olhados segundo os tempos, os costumes e o grau de civilização. Aos olhos das pessoas céticas, passam por cérebros desarranjados, alucinados; as seitas religiosas deles fizeram profetas, sibilas, oráculos; nos
séculos de superstição e de ignorância, eram feiticeiros que se queimavam. Para o homem sensato, que crê na força infinita da Natureza, e na inesgotável bondade do Criador, a dupla vista é uma faculdade inerente à espécie humana, pela qual Deus nos revela a existência de nossa essência material. Qual é aquele que não reconhece um dom dessa natureza em Jeanne d’Arc e numa multidão de outros personagens que a
história qualifica de inspirados?
fonte: Obras Póstumas - Allan Kardec
faz senão torná-la patente pela ação que exerce sobre os nossos órgãos. Ora, o estado sonambúlico não é sempre uma condição indispensável para essa manifestação; as faculdades que vimos se produzirem nesse estado, se desenvolvem, algumas vezes, espontaneamente no estado normal de certos indivíduos. Disso resulta, para eles, a faculdade de ver além dos limites de nossos sentidos; percebem as coisas ausentes
por toda a parte onde a alma estende a sua ação; vêem, se podemos nos servir desta expressão, através da visão comum, e os quadros que descrevem, os fatos que contam, se apresentam a eles como o efeito de uma miragem, e é o fenômeno designado sob o nome de segunda vista. No sonambulismo, a clarividência é produzida pela mesma causa;
a diferença é que, nesse estado, ela está isolada, independente da vida corpórea, ao passo que lhe é simultânea, naqueles que dela são dotados no estado de vigília.
A segunda vista quase nunca é permanente; em geral, esse fenômeno se produz espontaneamente, em certos momentos dados, sem ser um efeito da vontade, e provoca uma espécie de crise que modifica, algumas vezes, sensivelmente o estado físico: o olho tem alguma coisa de vago; parece olhar sem ver; toda a fisionomia reflete uma espécie de exaltação.
É de notar-se que as pessoas que dela gozam, não suspeitam disso; essa faculdade lhes parece natural como aquela de ver pelos olhos; para elas, é um atributo de seu ser, e que não lhes parece, de nenhum modo, fazer exceção. Acrescentai a isso que o esquecimento segue, muito freqüentemente, essa lucidez passageira, cuja lembrança, cada vez mais vaga, acaba por desaparecer como a de um sonho.
Há graus infinitos no poder da segunda vista, desde a sensação confusa, até a percepção tão clara e tão limpa como no sonambulismo. Falta-nos uma palavra para designar esse estado especial, e sobretudo os indivíduos que dele são suscetíveis: tem se servido da palavra vidente, e embora não dê exatamente o pensamento, adotá-la-emos até nova ordem, por falta de melhor.
Se aproximamos agora os fenômenos da clarividência sonambúlica e da segunda vista, compreende-se que o vidente possa ter a percepção das coisas ausentes; como o sonâmbulo, ele vê à distância; segue o curso dos acontecimentos, julga de sua tendência e pode, em alguns casos, prever-lhes o resultado.
É esse dom da segunda vista que, no estado rudimentar, dá a certas pessoas o tato, a perspicácia, uma espécie de segurança em seus atos, e que se pode chamar a justeza do
golpe de vista moral. Mais desenvolvida, desperta os pressentimentos, mais desenvolvida ainda, mostra os acontecimentos realizados, ou no ponto de se realizarem; enfim, chega ao seu apogeu, é o êxtase desperto.
O fenômeno da segunda vista, como dissemos, é quase sempre natural e espontâneo; mas parece se produzir, mais freqüentemente, sob o império de certas circunstâncias. Os
tempos de crise, de calamidade, de grandes emoções, todas as causas, enfim, que superexcitam o moral, provocam-lhe o desenvolvimento. Parece que a Providência, em presença dos perigos mais iminentes, multiplica, ao nosso redor, a faculdade de preveni-los.
Houve videntes em todos os tempos e em todas as nações; parece que certos povos a isso estejam mais naturalmente predispostos; diz-se que, na Escócia, o dom da segunda vista é muito comum. Encontra-se, assim tão freqüentemente, entre as pessoas do campo e os habitantes das montanhas.
Os videntes foram diversamente olhados segundo os tempos, os costumes e o grau de civilização. Aos olhos das pessoas céticas, passam por cérebros desarranjados, alucinados; as seitas religiosas deles fizeram profetas, sibilas, oráculos; nos
séculos de superstição e de ignorância, eram feiticeiros que se queimavam. Para o homem sensato, que crê na força infinita da Natureza, e na inesgotável bondade do Criador, a dupla vista é uma faculdade inerente à espécie humana, pela qual Deus nos revela a existência de nossa essência material. Qual é aquele que não reconhece um dom dessa natureza em Jeanne d’Arc e numa multidão de outros personagens que a
história qualifica de inspirados?
fonte: Obras Póstumas - Allan Kardec
terça-feira, 6 de abril de 2010
Apocalipse na versão de Chico Xavier
Respeito os estudos sobre o Apocalipse, mas não tenho largueza de pensamento para interpretar o Apocalipse como determinados técnicos o interpretam e situam.
Mas, acima do próprio Apocalipse, eu creio na bondade eterna do Criador que nos insuflou de vida imortal.
Então, acima de todos os Apocalipses, eu creio em Deus e na imortalidade humana, e essas duas realidades preponderarão em qualquer tempo da humanidade.
Chico Xavier
Mas, acima do próprio Apocalipse, eu creio na bondade eterna do Criador que nos insuflou de vida imortal.
Então, acima de todos os Apocalipses, eu creio em Deus e na imortalidade humana, e essas duas realidades preponderarão em qualquer tempo da humanidade.
Chico Xavier
segunda-feira, 5 de abril de 2010
PERDOAR É ESQUECER ?
Não. Perdoar é independente de esquecer. Uma coisa nada tem a ver com a outra, são coisas distintas – até porque não somos alienados. Temos no cérebro uma memória que registra todos os fatos, por isto quem perdoa não tem que, necessariamente, esquecer
do agravo sofrido.
O que é preciso, na verdade, é esquecer no sentido de diluir a mágoa, a raiva ou o ressentimento que o fato gerou, caso contrário o perdão é superficial ou até mesmo ilusório.
Este tipo de esquecimento é extremamente benéfico para quem sofreu algum tipo de agressão, porque a energia gerada, a cada instante em que se revive o fato infeliz, aumenta a ferida que se formou e numa verdadeira roda viva acumula novo e desnecessário sofrimento.
Para comparar o que seria interessante fazer com relação a uma ofensa, imagine que sua memória guarda as informações em gavetas e que, a cada lembrança você abre as gavetas para "olhar" para o que quer se lembrar. No perdão, poderíamos guardar as lembranças deste tipo no fundo da gaveta, o que torna mais difícil de se lembrar, pois o objeto das lembranças está mais profundamente guardado.
Como se vê, não se "apaga" as lembranças, mas estrategicamente elas são postas em local da memória no qual a evocação é mais difícil, tornando-as menos relevantes.
Mesmo quando se vê o motivo da ofensa, ele passa a não ter importância e acaba por não incomodar como faria anteriormente.
A própria ciência da psicologia afirma isso, atestando que o esquecimento da mágoa por si só vale como uma excelente psicoterapia, pois que, o apego à ofensa (lembrar-se dela o tempo todo) propicia ao ofendido a oportunidade de carregar sozinho a chaga em que ela se constitui, isto é, ao "olhar" para a lembrança, a própria criatura se fere...
A diferença está naquele que realmente perdoa e consegue libertar-se daquela parte pesada da lembrança a ponto de não mais sofrer ao relembrá-la, ao revê-la na gaveta da memória.
Vamos exercitar o perdão?
do agravo sofrido.
O que é preciso, na verdade, é esquecer no sentido de diluir a mágoa, a raiva ou o ressentimento que o fato gerou, caso contrário o perdão é superficial ou até mesmo ilusório.
Este tipo de esquecimento é extremamente benéfico para quem sofreu algum tipo de agressão, porque a energia gerada, a cada instante em que se revive o fato infeliz, aumenta a ferida que se formou e numa verdadeira roda viva acumula novo e desnecessário sofrimento.
Para comparar o que seria interessante fazer com relação a uma ofensa, imagine que sua memória guarda as informações em gavetas e que, a cada lembrança você abre as gavetas para "olhar" para o que quer se lembrar. No perdão, poderíamos guardar as lembranças deste tipo no fundo da gaveta, o que torna mais difícil de se lembrar, pois o objeto das lembranças está mais profundamente guardado.
Como se vê, não se "apaga" as lembranças, mas estrategicamente elas são postas em local da memória no qual a evocação é mais difícil, tornando-as menos relevantes.
Mesmo quando se vê o motivo da ofensa, ele passa a não ter importância e acaba por não incomodar como faria anteriormente.
A própria ciência da psicologia afirma isso, atestando que o esquecimento da mágoa por si só vale como uma excelente psicoterapia, pois que, o apego à ofensa (lembrar-se dela o tempo todo) propicia ao ofendido a oportunidade de carregar sozinho a chaga em que ela se constitui, isto é, ao "olhar" para a lembrança, a própria criatura se fere...
A diferença está naquele que realmente perdoa e consegue libertar-se daquela parte pesada da lembrança a ponto de não mais sofrer ao relembrá-la, ao revê-la na gaveta da memória.
Vamos exercitar o perdão?
sábado, 3 de abril de 2010
EM SILÊNCIO
"Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos do
Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus." - Paulo. (EFÉSIOS, 6:6.)
Se sabes, atende ao que ignora, sem ofuscá-lo com a tua luz.
Se tens, ajuda ao necessitado, sem molestá-lo com tua posse.
Se amas, não firas o objeto amado com exigências.
Se pretendes curar, não humilhes o doente.
Se queres melhorar os outros, não maldigues ninguém.
Se ensinas a caridade, não te trajes de espinhos, para que teu contacto não dilacere os que sofrem.
Tem cuidado na tarefa que o Senhor te confiou.
É muito fácil servir à vista. Todos querem fazê-lo, procurando o apreço dos homens.
Difícil, porém, é servir às ocultas, sem o ilusório manto da vaidade.
É por isto que, em todos os tempos, quase todo o trabalho das criaturas é
dispersivo e enganoso. Em geral, cuida-se de obter a qualquer preço as gratificações e as honras humanas.
Tu, porém, meu amigo, aprende que o servidor sincero do Cristo fala pouco e
constrói, cada vez mais, com o Senhor, no divino silêncio do espírito...
Vai e serve.
Não te dêem cuidado as fantasias que confundem os olhos da carne e nem te
consagres aos ruídos da boca.
Faze o bem, em silêncio.
Foge às referências pessoais e aprendamos a cumprir, de coração, a vontade de
Deus.
do Livro "Vinha de Luz", pelo Esppírito Emmanuel.
Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus." - Paulo. (EFÉSIOS, 6:6.)
Se sabes, atende ao que ignora, sem ofuscá-lo com a tua luz.
Se tens, ajuda ao necessitado, sem molestá-lo com tua posse.
Se amas, não firas o objeto amado com exigências.
Se pretendes curar, não humilhes o doente.
Se queres melhorar os outros, não maldigues ninguém.
Se ensinas a caridade, não te trajes de espinhos, para que teu contacto não dilacere os que sofrem.
Tem cuidado na tarefa que o Senhor te confiou.
É muito fácil servir à vista. Todos querem fazê-lo, procurando o apreço dos homens.
Difícil, porém, é servir às ocultas, sem o ilusório manto da vaidade.
É por isto que, em todos os tempos, quase todo o trabalho das criaturas é
dispersivo e enganoso. Em geral, cuida-se de obter a qualquer preço as gratificações e as honras humanas.
Tu, porém, meu amigo, aprende que o servidor sincero do Cristo fala pouco e
constrói, cada vez mais, com o Senhor, no divino silêncio do espírito...
Vai e serve.
Não te dêem cuidado as fantasias que confundem os olhos da carne e nem te
consagres aos ruídos da boca.
Faze o bem, em silêncio.
Foge às referências pessoais e aprendamos a cumprir, de coração, a vontade de
Deus.
do Livro "Vinha de Luz", pelo Esppírito Emmanuel.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
A Mente em Ação
Mais graves que as viroses habituais são aquelas que têm procedência no psiquismo desvairado.
Por ser agente da vida organizada, a mente sadia propicia o desenvolvimento das micropartículas que sustentam com equilíbrio a organização somática, assim como, através de descargas vigorosas, bombardeia os seus centros de atividade, dando curso a desarmonias inumeráveis.
Mentes viciosas e pessimistas geram vírus que se alojam no núcleo das células, e as destruindo se espalham pela corrente sanguínea, dando surgimento a enfermidades soezes.
Além desta funesta realização, interferem na organização imunológica e, afetando-a, facultam a agressão de outros agentes destruidores, que desenvolvem síndromes cruéis e degenerativas.
Além dos vícios que entorpecem os sentimentos relevantes do homem, perturbando-lhe a existência, o tédio e o ciúme, a violência e a queixa, entre outros hábitos perniciosos, são responsáveis pela desestruturação física e emocional da criatura.
O tédio é resultado da ociosidade costumeira da mente acomodada e preguiçosa.
Matriz de muitos infortúnios, responde por neuroses estranhas e depressivas, culminando com o suicídio injustificável e covarde.
Entregue ao tédio, o paciente transfere responsabilidades e ações para os outros, deixam dose sucumbir na amargura, quando não se envenena pela revolta contra todos e tudo.
A mente entregue ao ciúme, fomenta acontecimentos que gostaria se realizassem, afim de atormentar-se e atormentar, aprisionando ou perseguindo a sua vítima.
Por sua vez, desconecta os centros de equilíbrio, passando à condição de vapor dissolvente da confiança e do amor.
A violência é distúrbio emocional, que remanesce do primitivismo das origens, facultando o combustível do ódio, que se inflama em incêndio infeliz, a devorar o ser que o proporciona.
Quando isto não ocorre, dispara dardos certeiros nas usinas da emoção, que se destrambelha, gerando vírus perigosos que se instalam no organismo desarticulado e o vencem.
A queixa ressuma como desrespeito ao trabalho e aos valores alheios, sempre pronta a censurar e a fiscalizar os outros, lamentando-se, enquanto vapores tóxicos inutilizam os núcleos da ação, que se enferrujamn e perdem a finalidade.
Há todo um complexo de hábitos mentais e vícios morais, prejudiciais, que agridem a vida e a desnaturam.
É indispensável que o homem se resolva por utilizar do admirável arsenal de recursos que possui, aplicando os valores edificantes a serviço da sua felicidade.
Vives consoante pensas e almejas. Consciente ou inconscientemente.
Conforme dirijas a mente, recolherás os resultados.
Possuis todos os recursos ao alcance da vontade.
Canalizando-a para o bem ou para o mal, fruirás saúde ou doença.
Tem em mente, no entanto, que o teu destino é programado pela tua mente e pelos teus atos, dependendo de ti a direção que lhe concedas.
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Felicidade. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis
Por ser agente da vida organizada, a mente sadia propicia o desenvolvimento das micropartículas que sustentam com equilíbrio a organização somática, assim como, através de descargas vigorosas, bombardeia os seus centros de atividade, dando curso a desarmonias inumeráveis.
Mentes viciosas e pessimistas geram vírus que se alojam no núcleo das células, e as destruindo se espalham pela corrente sanguínea, dando surgimento a enfermidades soezes.
Além desta funesta realização, interferem na organização imunológica e, afetando-a, facultam a agressão de outros agentes destruidores, que desenvolvem síndromes cruéis e degenerativas.
Além dos vícios que entorpecem os sentimentos relevantes do homem, perturbando-lhe a existência, o tédio e o ciúme, a violência e a queixa, entre outros hábitos perniciosos, são responsáveis pela desestruturação física e emocional da criatura.
O tédio é resultado da ociosidade costumeira da mente acomodada e preguiçosa.
Matriz de muitos infortúnios, responde por neuroses estranhas e depressivas, culminando com o suicídio injustificável e covarde.
Entregue ao tédio, o paciente transfere responsabilidades e ações para os outros, deixam dose sucumbir na amargura, quando não se envenena pela revolta contra todos e tudo.
A mente entregue ao ciúme, fomenta acontecimentos que gostaria se realizassem, afim de atormentar-se e atormentar, aprisionando ou perseguindo a sua vítima.
Por sua vez, desconecta os centros de equilíbrio, passando à condição de vapor dissolvente da confiança e do amor.
A violência é distúrbio emocional, que remanesce do primitivismo das origens, facultando o combustível do ódio, que se inflama em incêndio infeliz, a devorar o ser que o proporciona.
Quando isto não ocorre, dispara dardos certeiros nas usinas da emoção, que se destrambelha, gerando vírus perigosos que se instalam no organismo desarticulado e o vencem.
A queixa ressuma como desrespeito ao trabalho e aos valores alheios, sempre pronta a censurar e a fiscalizar os outros, lamentando-se, enquanto vapores tóxicos inutilizam os núcleos da ação, que se enferrujamn e perdem a finalidade.
Há todo um complexo de hábitos mentais e vícios morais, prejudiciais, que agridem a vida e a desnaturam.
É indispensável que o homem se resolva por utilizar do admirável arsenal de recursos que possui, aplicando os valores edificantes a serviço da sua felicidade.
Vives consoante pensas e almejas. Consciente ou inconscientemente.
Conforme dirijas a mente, recolherás os resultados.
Possuis todos os recursos ao alcance da vontade.
Canalizando-a para o bem ou para o mal, fruirás saúde ou doença.
Tem em mente, no entanto, que o teu destino é programado pela tua mente e pelos teus atos, dependendo de ti a direção que lhe concedas.
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Felicidade. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Abra seu coração
A sala estava repleta de convidados, todos curiosos para ver a obra de arte, ainda oculta sob o pano branco.
Falava-se que o quadro era lindo.
As autoridades do local estavam presentes, entre fotógrafos, jornalistas e outros convidados porque o pintor era, de fato, muito famoso.
Na hora marcada, o pano que cobria a pintura foi retirado e houve caloroso aplauso.
O quadro era realmente impressionante.
Tratava-se de uma figura exuberante de Jesus, batendo suavemente na porta de uma casa.
O Cristo parecia vivo. Com o ouvido junto à porta, Ele desejava ouvir se lá dentro alguém respondia.
Houve discursos e elogios.
Todos admiravam aquela obra de arte perfeita.
Contudo, um observador curioso achou uma falha grave no quadro: a porta não tinha fechadura.
Dirigiu-se ao artista e lhe falou com interesse: A porta que o senhor pintou não tem fechadura. Como é que o Visitante poderá abri-la?
É assim mesmo, respondeu o pintor calmamente.
A porta representa o coração humano, que só abre pelo lado de dentro.
* * *
Muitas vezes mal interpretado, outras tantas, desprezado, grandemente ignorado pelos homens, o Cristo vem tentando entrar em nossa casa íntima há mais de dois milênios.
Conhecedor do caminho que conduz à felicidade suprema, Jesus continua sendo a Visita que permanece do lado de fora dos corações, na tentativa de ouvir se lá dentro alguém responde ao Seu chamado.
Todavia, muitos O chamamos de Mestre mas não permitimos que Ele nos ensine as verdades da vida.
Grande quantidade de cristãos fala que Ele é o médico das almas, mas não segue as prescrições d'Ele.
Tantos dizem que Ele é o irmão maior, mas não permitem que coloque a mão nos seus ombros e os conduza por caminhos de luz...
Talvez seja por esse motivo que a Humanidade se debate em busca de caminhos que conduzem a lugar nenhum.
Enquanto o Cristo espera que abramos a porta do nosso coração, nós saímos pelas janelas da ilusão e desperdiçamos as melhores oportunidades de receber esse Visitante ilustre, que possui a chave que abre as portas da felicidade que tanto desejamos.
E se você não sabe como fazer para abrir a porta do seu coração, comece por fazer pequenos exercícios físicos, estendendo os braços na direção daqueles que necessitam da sua ajuda.
Depois, faça uma pequena limpeza em sua casa íntima, jogando fora os detritos da mágoa, da incompreensão, do orgulho, do ódio...
Em seguida, busque conhecer a proposta de renovação moral do Homem de Nazaré.
Assim, quando você menos esperar, Ele já estará dentro do seu coração como convidado de honra, para guiar seus passos na direção da luz, da felicidade sem mescla que você tanto deseja.
* * *
O olhar de Jesus dulcificava as multidões.
Seus ouvidos atentos descobriam o pranto oculto e identificavam a aflição onde se encontrasse.
Sua boca, plena de misericórdia, somente consolou, cantando a eterna sinfonia da Boa Nova em apelo insuperável junto aos ouvidos dos tempos, convocando o homem de todas as épocas à conquista da felicidade.
Redação do Momento Espírita, com base no verbete Jesus, do livro
Repositório de sabedoria, v. 2, do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia
de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal e história de autor desconhecido.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 11 e no livro Momento Espírita, v. 4, ed. Fep
Em 31.01.2010
Falava-se que o quadro era lindo.
As autoridades do local estavam presentes, entre fotógrafos, jornalistas e outros convidados porque o pintor era, de fato, muito famoso.
Na hora marcada, o pano que cobria a pintura foi retirado e houve caloroso aplauso.
O quadro era realmente impressionante.
Tratava-se de uma figura exuberante de Jesus, batendo suavemente na porta de uma casa.
O Cristo parecia vivo. Com o ouvido junto à porta, Ele desejava ouvir se lá dentro alguém respondia.
Houve discursos e elogios.
Todos admiravam aquela obra de arte perfeita.
Contudo, um observador curioso achou uma falha grave no quadro: a porta não tinha fechadura.
Dirigiu-se ao artista e lhe falou com interesse: A porta que o senhor pintou não tem fechadura. Como é que o Visitante poderá abri-la?
É assim mesmo, respondeu o pintor calmamente.
A porta representa o coração humano, que só abre pelo lado de dentro.
* * *
Muitas vezes mal interpretado, outras tantas, desprezado, grandemente ignorado pelos homens, o Cristo vem tentando entrar em nossa casa íntima há mais de dois milênios.
Conhecedor do caminho que conduz à felicidade suprema, Jesus continua sendo a Visita que permanece do lado de fora dos corações, na tentativa de ouvir se lá dentro alguém responde ao Seu chamado.
Todavia, muitos O chamamos de Mestre mas não permitimos que Ele nos ensine as verdades da vida.
Grande quantidade de cristãos fala que Ele é o médico das almas, mas não segue as prescrições d'Ele.
Tantos dizem que Ele é o irmão maior, mas não permitem que coloque a mão nos seus ombros e os conduza por caminhos de luz...
Talvez seja por esse motivo que a Humanidade se debate em busca de caminhos que conduzem a lugar nenhum.
Enquanto o Cristo espera que abramos a porta do nosso coração, nós saímos pelas janelas da ilusão e desperdiçamos as melhores oportunidades de receber esse Visitante ilustre, que possui a chave que abre as portas da felicidade que tanto desejamos.
E se você não sabe como fazer para abrir a porta do seu coração, comece por fazer pequenos exercícios físicos, estendendo os braços na direção daqueles que necessitam da sua ajuda.
Depois, faça uma pequena limpeza em sua casa íntima, jogando fora os detritos da mágoa, da incompreensão, do orgulho, do ódio...
Em seguida, busque conhecer a proposta de renovação moral do Homem de Nazaré.
Assim, quando você menos esperar, Ele já estará dentro do seu coração como convidado de honra, para guiar seus passos na direção da luz, da felicidade sem mescla que você tanto deseja.
* * *
O olhar de Jesus dulcificava as multidões.
Seus ouvidos atentos descobriam o pranto oculto e identificavam a aflição onde se encontrasse.
Sua boca, plena de misericórdia, somente consolou, cantando a eterna sinfonia da Boa Nova em apelo insuperável junto aos ouvidos dos tempos, convocando o homem de todas as épocas à conquista da felicidade.
Redação do Momento Espírita, com base no verbete Jesus, do livro
Repositório de sabedoria, v. 2, do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia
de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal e história de autor desconhecido.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 11 e no livro Momento Espírita, v. 4, ed. Fep
Em 31.01.2010
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