Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

terça-feira, 20 de março de 2018

Tratamentos


A palavra tratamento leva-nos a pensar em processo de cura.

Quando estamos enfermados pela ignorância, buscamos nos professores os recursos necessários para nossa cura da ignorância; aprendemos, nos esclarecemos e nos curamos.

Quando estamos doentes do corpo, nós procuramos a assistência médica para que possamos examinados e devidamente conduzidos na cura, ou minimamente ao alivio.

Quando estamos doentes do Espírito procuramos a assistência religiosa para nos socorrerem em nossas necessidades mais intimas e para nos libertarmos das atrozes investidas que as sombras íntimas sempre nos oferecem.

Mas quando vivemos na pátria espiritual, cônscios das nossas dívidas seculares, rogamos a assistência a Nosso Senhor Jesus Cristo para que nos dê oportunidade de nos curarmos a nós mesmos através do processo reencarnatório.

A reencarnação é um tratamento.

É o processo de cura e cada um de nós, muitas vezes, roga pela oportunidade de viver na Terra para refazer, reconstituir, reconstruir as oportunidades perdidas em outras experiências.

Despertamos na vida terrena dentro de um núcleo familiar e depois de alguns anos de vida nós conseguimos compreender claramente que é muito mais fácil entender toda a sociedade e ter um bom relacionamento com todas as pessoas de fora do lar do que com aquelas pessoas com que nós convivemos sob o mesmo teto.

É porque nos esquecemos que as imensas dificuldades que temos com as pessoas mais próximas nada mais são do que conseqüências dos nossos erros passados.

Sim, é ali no núcleo familiar, seja ele da expressão que for, que nós recolhemos os recursos terapêuticos para a cura do espírito enquanto individuo e criatura destinada ao bem.

Se nós não nos impusermos uma disciplina necessária na busca do perdão, da compreensão, da tolerância, da indulgência e principalmente no desejo de servir a estas criaturas que convivem conosco, agiremos como se fossemos o doente que recusa o remédio amargo para curar a sua enfermidade.

Permaneceremos enfermos, voltaremos à pátria espiritual, rogaremos novamente a oportunidade da vida na Terra, juntos das mesmas pessoas até que consigamos compreender que a nossa postura diante delas também tem que mudar, assim como a delas diante de nós.

Claro que não somos os únicos responsáveis por tudo, mas temos que fazer o máximo possível, a nossa parte, porque somente assim nós nos curaremos espiritualmente.

Que Jesus nos abençoe.


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