Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quinta-feira, 27 de março de 2008

O médium isolado.


Alguns médiuns têm o hábito de dizer que conseguem cuidar de sua mediunidade sozinhos, sem o auxílio de nenhum Centro Espírita ou alguma estrutura que lhe dê algum apoio ou orientação.

Pode-se dizer que a situação, do médium cuidar-se por conta própria, é factível e que, por conta disso, venha a manter-se isento de problemas diante da própria meduinidade.

Factível, mas não necessariamente possível, já que o médium é uma antena transmissora e receptora pulsátil que poderá ficar aberto para os intercâmbios dos mais variados.

Assim, se sua condição ética lhe permitir, poderá se tornar um médium realmente equilibrado e com suas disposições todas voltadas para o Bem, mas se sua condição ética não for assim tão adequada, poderá estar à mercê de eventuais intervenções de Espíritos que lhe falem no mesmo tom e que lhe induzam, conduzam e endossem as intenções equivocadas.

Uma vez envolvido com tais Entidades que lhe guardem semelhança de intenções e pensamentos, terá dificuldades para que venha a se desvencilhar deles, já que haverá um verdadeiro conlúio, ou ajuste de ideais no desequilíbrio, que todos sabemos, não se desfazem com facilidade.

Daí em diante, o médium necessitará de auxílio, queira ou não, para retomar sua caminhada de modo equilibrado e o local adequado para isso será o Centro Espírita. Mas por qual razão o médium tem alguma necessidade de estar ligado a uma Casa Espírita para manter-se em equilíbrio e em condições de efetuar sua tarefa com o desejável bom senso? Por que o Centro Espírita tem condições de promover um trabalho em equipe, no qual todos os que ali se reúnem devem ter princípios fundamentais idênticos, semelhante, fundamentados em Jesus e sua proposta de Amor.

A união no bem dos trabalhadores irá designar as diretrizes de cada Casa Espírita, assim, se a maioria estiver reunida em função de nobre ideal este prevalecerá diante das mazelas que estão sempre a rondar os trabalhos e os trabalhadores. O médium que se disponha a participar desta união irá fazer parte da sintonia das intenções, colaborando com as vibrações inerentes ao bem e permanecer, de certo modo, tutelado por este mesmo bem que o envolve, por estar elevando seus pensamentos a um degrau acima das usuais preocupações e pensamentos, além de unir-se aos demais nos propósitos elevados de servir e de aprender a amar.

Desta maneira, o médium poderá, sim, seguir sua jornada em isolamento, mas deverá lembrar-se de que se estiver em um grupo, poderá auxilar-se ainda mais, por conta de que a união e a reunião de quem ali está deverá ajudá-lo em seu desenvolvimento nos trabalhos mediúnicos.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Questões Morais e Éticas sobre a Vida...


LIVRO DOS ESPÍRITOS - LIVRO SEGUNDO
CAPÍTULO VII - RETORNO À VIDA CORPORAL
ITEM II - UNIÃO DA ALMA COM O CORPO - ABORTOS

Pergunta 344: Em que momento a alma se une ao corpo?
Resposta dos Espíritos: “A união começa na concepção, mas não se completa senão no momento do nascimento. Desde o momento da concepção, o Espírito designado para tomar determinado corpo a ele se liga por um laço fluídico, que se vai encurtando cada vez mais, até o instante em que a criança vem à luz; o grito que então se escapa de seus lábios anuncia que a criança entrou para o número dos vivos e dos servos de Deus.”

Pergunta 345: A união entre o Espírito e o corpo é definitiva desde o momento da concepção? Durante esse primeiro período, o Espírito poderia renunciar a tomar o corpo que lhe foi designado?
Resposta dos Espíritos: “A união é definitiva no sentido de que outro Espírito não poderia substituir o que foi designado para o corpo; mas, como os laços que o prendem são muito frágeis, fáceis de romper, podem ser rompidos pela vontade do Espírito que recua ante a prova escolhida. Nesse caso, a criança não vinga”.

Pergunta 346: Que acontece ao Espírito, se o corpo que ele escolheu morrer antes de nascer?
Resposta dos Espíritos: “Escolhe outro”.

Pergunta 353: A união do Espírito com o corpo não estando completa e definidamente consumada, senão depois do nascimento, pode considerar-se o feto como tendo uma alma?
Resposta dos Espíritos: “O Espírito que deve animar existe, de qualquer maneira, fora dele. Propriamente falando, ele não tem uma alma, pois a encarnação está apenas em vias de se realizar, mas está ligado à alma que deve possuir”.

Pergunta 354: Como se explica a vida intra-uterina?
Resposta dos Espíritos: “É a da planta que vegeta. A criança vive a vida animal. O homem possui em si a vida animal e a vida vegetal, que completa, ao nascer, com a vida espiritual”.

Pergunta 355: Há, como o indica a Ciência, crianças que desde o ventre da mãe não têm possibilidades de viver? E com que fim acontece isso?
Resposta dos Espíritos: “Isso acontece freqüentemente, e Deus o permite como prova, seja para os pais, seja para o Espírito destinado a encarnar”.

Pergunta 356: Há crianças natimortas que não foram destinadas à encarnação de um Espírito?
Resposta dos Espíritos: “Sim, há as que jamais tiveram um Espírito destinado aos seus corpos: nada devia cumprir-se nela. É somente pelos pais que essa criança nasce”.

De acordo com o que acabamos de ler:

1. A união da alma com o corpo só se completa no nascimento. Antes disso, a alma está ligada ao corpo por um laço fluídico “frágil, fácil de romper”, que vai se estreitando à medida que a gestação vai se completando. SOMENTE NO NASCIMENTO SE DÁ A UNIÃO DO CORPO COM A ALMA.
2. A alma está designada para o corpo, mas não vive nele e nem depende dele para viver. O corpo em formação está ligado à alma que deve possuir, e é o corpo que depende da alma para viver, pois é a alma que anima o corpo, e não o contrário.
3. Os espíritos dizem que a vida intra uterina é como “a da planta que vegeta. O homem possui em si a vida animal e a vida vegetal, que completa, ao nascer, com a vida espiritual”

Isso nos leva a uma outra reflexão: muitos poderão interpretar, erroneamente, que se a vida intra uterina é vegetativa, e a alma não se une ao corpo antes do nascimento, então o aborto não pode ser considerado um crime aos olhos de Deus, pois o feto ainda não está animado por uma alma.Vejamos o que nos dizem os espíritos, no mesmo capítulo:

Pergunta 358: O aborto provocado é um crime, qualquer que seja a época da concepção?
Resposta dos Espíritos: “Há sempre crime quando se transgride a lei de Deus. A mãe ou qualquer pessoa cometerá sempre um crime ao tirar a vida à criança antes do seu nascimento, porque isso é impedir a alma de passar pelas provas de que o corpo devia ser o instrumento”.

Nossas considerações finais:

Através das reencarnações sucessivas, o espírito passa pelas muitas experiências que a veste carnal lhe propicia, e pode trilhar seu caminho de evolução. É também pela lei de reencarnação que a justiça divina se faz, pois como espíritos eternos somos responsáveis por nossos atos, e a reencarnação é a possibilidade de reparar nossos erros. Portanto, se muitas vezes pensamos erroneamente que a justiça não se faz, é porque nossa visão se restringe a apenas uma encarnação, mas a vida do espírito não começa nem termina em uma única existência. Daí se explicam tantas desigualdades que vemos - que podem muito bem ser conseqüências do que, na outra ponta, consideramos como “impunidades”.

Se Deus é amor, ele também é justiça. Estamos TODOS, indistintamente, sujeitos às mesmas leis, e não há “eleitos”. Todos nós colhemos o que plantamos, e somos responsáveis por nossas ações, no aqui e no Além. A Justiça Divina não permite que nossos erros passem incólumes, mas nos oferece oportunidades incontáveis de redenção, através das vidas sucessivas.

Assim sendo, o aborto delituoso é um crime aos olhos de Deus, porque impede a outro espírito a oportunidade de renascer na carne, para se redimir dos seus erros e prosseguir na sua senda evolutiva.

Por outro lado, as células tronco embrionárias, congeladas em laboratório, não possuem alma, uma vez que a união de alma e corpo se dá somente no nascimento.

=> Devo, aqui, fazer uma consideração: Alma é, no conceito Espírita, o Espírito encarnado que habita o corpo, portanto, o EMBRIÃO AINDA NÃO POSSUI ALMA, POIS NÃO ESTÀ INTEIRAMENTE ENCARNADO, JÁ QUE A ENCARNAÇÃO SOMENTE SE EFETIVA COM O NASCIMENTO, PORÉM (E SEMPRE HÁ UM PORÉM), PODERÁ HAVER UM ESPÍRITO LIGADO A ESTE EMBRIÃO, MESMO QUE POR LAÇOS TÊNUES, QUE TERÁ SUA CHANCE DE VIVER CEIFADA, SE SUBMETIDO A DETERMINADOS PROCEDIMENTOS, COMO OS EVENTUAIS EXPERIMENTOS DE LABORATÓRIO PARA A PRODUÇÃO DE TECIDO TOTI-POTENTE (CÉLULA TRONCO). Assim, já que não temos como definir o que é Vida e exatamente quando ela começa, não podemos afirmar que as células tronco embrionárias sejam um amontoado amorfo de células desprovidas de vida (volto a citar: o que é Vida?)desde que estas células tenham sido "extraídas" de um feto, ou mesmo de um ovo (blástula = primeira fase embrionária e também não podemos afirmar que NÃO HÁ UM ESPÍRITO LIGADO, MESMO QUE PRECARIAMENTE A ESTA ESTRUTURA. Assim, esta afirmação parece-me um tanto descuidada nesta análise e faltam recursos adequados para fazer esta afirmação.

Conforme a questão 356, quando perguntados se há crianças natimortas, para as quais nenhum espírito foi destinado, os Espíritos responderam que sim, “há as que jamais tiveram um Espírito destinado aos seus corpos: nada devia cumprir-se nelas”. É assim que eu entendo as células tronco embrionárias: que não têm espíritos designados para animar seus corpos, pois eles não irão nascer, e não precisam portanto de alma para animá-los.

=> Mais uma vez irei opinar: como saber quando não há um Espírito destinado para tal ou tal feto? COMO? Somente depois de se constatar que é um natimorto. Não há outro recurso, pelo menos por enquanto!

Como dizem os espíritos: “nada devia cumprir-se nelas” - ou seja, essas células não se transformarão em corpos que precisam da alma para serem animados, em outras palavras, para que vivam. Mas, servem de qualquer modo à ciência, na busca do homem por uma vida melhor, com menos dor.

texto extraído do site: O que os Espíritos dizem: http://kardec.wordpress.com/ com ressalvas e observações de Carlos Alberto Rey, do NEPT.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Controle do ensino espírita

Revista Espírita, janeiro de 1862

A organização que propusemos para a formação de grupos espíritas visa a preparar o caminho que deve facilitar as relações mútuas entre aqueles. Entre as vantagens daí resultantes deve colocar-se em primeira linha a unidade de doutrina, que será sua conseqüência natural. Esta unidade já se acha em parte realizada e as bases fundamentais do Espiritismo são hoje admitidas pela imensa maioria dos adeptos. Mas ainda há questões duvidosas, ou porque ainda não tenham sido resolvidas, ou porque o foram em sentidos diversos pelos homens e, mesmo, pelos Espíritos.
Se por vezes os sistemas são produtos dos cérebros humanos, sabe-se que, a tal respeito, certos Espíritos não ficam atrás. Na verdade alguns se vêem que arquitetam idéias absurdas com maravilhosa habilidade, encadeiam-nas com muita arte e constroem um todo mais engenhoso do que sólido, mas que poderia falsear a opinião de pessoas que não se dão ao trabalho de aprofundar, ou que são incapazes de o fazer pela insuficiência de conhecimentos. Sem dúvida as idéias falsas acabam caindo ante a experiência e a lógica inflexível. Mas antes disso pode produzir a incerteza. Também é sabido que, conforme sua elevação, os Espíritos podem ter um modo de ver mais ou menos justo sobre determinados assuntos, que as assinaturas das comunicações nem sempre são garantia de autenticidade e que os Espíritos orgulhosos procuram por vezes pregar utopias ao abrigo de nomes respeitáveis, com que se enfeitam. É, sem a menor dúvida, uma das principais dificuldades da ciência prática, e contra a qual muitos se chocaram.
Em caso de divergência, o melhor critério é a conformidade dos ensinos por diferentes Espíritos e transmitidos por médiuns diferentes e estranhos uns aos outros. Quando o mesmo princípio for proclamado ou condenado pela maioria, é preciso nos darmos conta da evidência. Se há um meio de chegar à verdade é, certamente, pela concordância, tanto quanto pela racionalidade das comunicações, ajudadas pelos meios que dispomos de constatar a superioridade ou a inferioridade dos Espíritos. Desde que a opinião deixa de ser individual para se tornar coletiva, adquire um grau maior de autenticidade, porque não pode considerar-se como resultado de uma influência pessoal ou local. Os que ainda se acham em dúvida terão uma base para fixar as suas idéias, porque será irracional pensar que aquele que em seu ponto de vista está só, ou quase só, tenha razão contra todos.
O que acima de tudo contribui para o crédito da doutrina de O Livros dos Espíritos foi precisamente que sendo produto de um trabalho semelhante, tem um eco em toda parte. Como o dissemos, nem é obra de um Espírito único, que poderia ser enganado. É, ao contrário, um ensino coletivo, dado por uma grande diversidade de Espíritos e de médiuns, e os princípios que encerra são confirmados mais ou menos por toda parte. Dizemos mais ou menos, visto que, como acima ficou explicado, há Espíritos que procuram fazer prevaleçam as suas idéias pessoais. É, pois, útil submeter as idéias divergentes ao controle que propomos. Se a doutrina ou pontos doutrinários que professamos fossem reconhecidos como errados, num julgamento unânime, submeter-nos-íamos sem murmuração, sentindo-nos felizes por terem outros encontrado a verdade. Se, entretanto, ao contrário, elas forem confirmadas, hão de permitir creiamos estar com a verdade.
A Sociedade Espírita de Paris, compreendendo toda a importância de semelhante trabalho e tendo, de saída, que esclarecer-se da mesma e depois provar que de modo algum pretende erigir-se em árbitro absoluto das doutrinas que professa, submeterá aos diversos grupos que com ela se correspondem as questões que julgar mais úteis à propagação da verdade. Essas questões serão submetidas, conforme as circunstâncias, por correspondência particular ou por intermédio da Revista Espírita.
Compreende-se que para ela, e em razão da maneira séria por que encara o Espiritismo, a autoridade das comunicações depende das condições em que se realizam as reuniões, o caráter dos membros e o objetivo que se tenha em mira. Provindo de grupos formados sobre as bases indicadas em nosso artigo sobre a organização do Espiritismo, as comunicações terão tanto mais peso aos seus olhos quanto melhores forem as condições desses grupos.
Submetemos aos nossos correspondentes as questões que se seguem, esperando as que nos enviarem posteriormente.

quarta-feira, 19 de março de 2008

O Passe - I



“Franz Anton Mesmer, em 1870 deu início à ciência do Magnetismo animal, ou seja, o estudo da influência que um indivíduo exerce na vontade de outro. Esse estudo deu origem à uma doutrina; a Doutrina de Mesmer ou Mesmerismo , afirmando que: "Todo ser vivo é dotado de um fluído magnético, capaz de transmitir a outros indivíduos, estabelecendo assim influências psicossomáticas recíprocas, inclusive de efeito curativo. Também chamada de Fluidismo." - Divaldo Franco em palestra

Foco de algumas discussões no meio Espírita, o passe é um grande recurso terapêutico auxiliar, que movimenta as esperanças das pessoas que procuram o Centro Espírita, afinal, é através dele que as pessoas recebem as energias que necessitam para o tratamento de problemas físicos e espirituais dos mais variados.

A proposta do passe nasce no meio espírita, desde os seus primórdios, com o objetivo de associar mais um recurso terapêutico, por se saber que através dele, pode-se praticar a mediunidade, aprendendo a servir ao próximo, aprendendo-se a receber do próximo, o que caracteriza, certamente, uma proposta de exercício para a caridade e para a humildade, pelo gesto em si.

A imposição das mãos para a transfusão de energias, entretanto, é gesto simples, que não infere em que se lance mão de recursos mais diferenciados para que o processo ocorra, já que, quaisquer estados diferenciados, mantém-se distantes da realidade de proposta espírita de trabalho.

Assim, podemos ver que quando o passe toma uma forma mais complexa, para a sua aplicação, o processo em si, deixa de ter a característica habitual da simplicidade espírita para gerar um ritual de complexidades desnecessárias para o passe, como a proposta não necessária deixada como herança para muitos Centros Espíritas, pelo comandante Edgard Armond.

A formulação dos passes padronizados, que instituem verdadeiros rituais para a aplicação do passe e que passaria a ser discriminado para cada pessoa e para cada tipo de problema que a pessoa viesse a ter, propõe que se receba um determinado tipo de passe, descrito como sendo P1, P2, P3, etc, sendo que a letra P seria uma referência a Pasteur, grande pesquisador e cientista, que trouxe-nos à luz o ainda invisível mundo microbiano, que provoca doenças até então de causa desconhecida.

Esta formulação mantém rigor para o procedimento em si, mas afasta o médium do seu potencial de progressão natural que vem através da prática habitual e espontânea da mediunidade, que, afinal de contas é um fator natural de cada um, embora necessite de disciplina como qualquer característica que nos seja peculiar, como a visão, a audição, o tato, por exemplo.

O rigor e a disciplina são fatores essenciais na prática mediúnica, mas não do ponto de vista ritualístico e sim do ponto de vista mental, pela educação de cada um em sua busca interior de avanço, de conquista em direção ao aperfeiçoamento que cada ser humano necessita.

Os rituais implantados em muitas Casas Espíritas tornam a prática mediúnica algo ridícula, embora imbuída de boa-vontade. Ver os médiuns estudando como devem proceder para a aplicação de determinado passe e vê-lo aplicando o passe com os gestos que decorou é situação realmente curiosa, visto que todos sabemos que a mediunidade é uma característica natural de cada ser humano.

Seria como se educássemos as pessoas para ver determinado tipo de imagem, recomendando que não olhassem para outros tipos, ou ainda, que elas só pudessem ouvir determinados sons e assim por diante. Limitação inadequada, embora a disciplina seja fator altamente desejável.

O passe necessita ser espontâneo, natural, sem rituais, sem descuidos, com postura mental correta, com gestos mínimos, com toques mínimos, com boa vontade, com ligação à prece, enfim, o médium necessita estar munido de desejo de servir, ciente de seus compromissos, introspectivo – ligado a Jesus e disposto a trabalhar. Mas não precisa de receitas para a aplicação das energias magnéticas que podem auxiliar ao próximo. Basta a mediunidade, a seriedade e a boa vontade.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Reciclar óleo de cozinha pode contribuir para diminuir aquecimento global!


A simples atitude de não jogar o óleo de cozinha usado, direto no lixo, no ralo da pia ou na privada, pode contribuir para diminuir o aquecimento global.
O professor Alexandre D'Avignon da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) , explica que a decomposição do óleo de cozinha, emite metano na atmosfera. O metano é um dos principais gases que causam o efeito estufa, que contribui para o aquecimento da terra. Segundo ele, o óleo de cozinha que muitas vezes vai para o ralo pia acaba chegando ao oceano pelas redes de esgoto.

Em contato com a água do mar, esse resíduo líquido passa por reações químicas que resultam em emissão de metano.
Mas o que fazer com o óleo vegetal que não será mais usado?
A maioria dos ambientalistas concorda que não existe um modelo de descarte ideal do produto.
O ambientalista Hélio Mattar alerta que “ O óleo jogado no ralo pode entupir a tubulação e encarecer o tratamento da água”, mas “ Se jogado no lixo É MUITO PIOR , pois acabará num lixão, vai permear o solo, chegar ao lençol freático e poluir a água, causando problemas de saúde à população”.

D'Avignon defende que quanto mais o cidadão evitar o descarte do óleo no lixo comum, mais estará contribuindo para preservar o meio ambiente. Segundo ele, uma das soluções é entregar o óleo usado a um catador de material reciclável ou diretamente a associações que façam a reciclagem do produto.

Outra alternativa é reaproveitar o óleo de cozinha para fazer sabão. A receita é simples:

Receita para fazer sabão a partir do óleo de cozinha
Material
5 litros de óleo de cozinha usado
2 litros de água
200 mililitros de amaciante
1 quilo de soda cáustica em escama

Preparo
Coloque a soda em escamas no fundo de um balde cuidadosamente.Coloque, com cuidado, a água fervendo
Mexa até diluir todas as escamas da soda.Adicione o óleo e mexa.
Adicione o amaciante e mexa novamente.Jogue a mistura numa fôrma e espere secar.
Corte o sabão em barras

ATENÇÃO: A soda cáustica pode causar queimaduras na pele. O ideal é usar luvas e utensílios de madeira ou plástico para preparar a mistura.
Empresas para doação de óleo de cozinha
Instituto Triângulo
Telefone: 4991-1112 Endereço: Rua João Ribeiro, 348 - Bairro Campestre - Santo André.
A Nossa Escola
Telefone: (11) 6965-9259 / 6965-8482 Endereço: Rua Marques de Praia Grande, 115, Vila Prudente.
ONG Trevo
Telefone: (11) 3531-2116 / 6161-3867 Endereço: Avenida Henry Ford, 686/690 - Móoca
Pão de Açúcar
Telefone:0800-7732732


Fontes:

Rede Globo SPTV
http://sptv.globo.com/Sptv/0,19125,LTF0-6160-303332,00.html

Ambiente em foco
http://www.ambienteemfoco.com.br/?p=3052

Rede Globo Jornal Nacional
http://jornalnacional.globo.com/Jornalismo/JN/0,,AA1496426-3586-654777,00.html

segunda-feira, 3 de março de 2008

Doenças: ensinamentos de Emmanuel!


1 - O Espiritismo pode contribuir para o tratamento das doenças?
Emmanuel - A doutrina Espírita, expressando o Cristianismo Redivivo, não apenas descortina os panoramas radiantes da imortalidade, ante o grande futuro, mas é igualmente luz para o homem, a clarear-lhe o caminho; desse modo, desempenha função específica no tratamento das doenças que fustigam a Humanidade, por ensinar a medicina da alma, em bases no amor construtivo e reedificante.
Nas trilhas da experiência terrestre, realmente, a cada trecho, surpreendemos desequilíbrios, a se exprimirem por enfermidades individuais ou coletivas.

2 - Existe uma patologia da alma?
Emmanuel - Mágoas, ressentimentos, desesperos, atritos e irritações entretecem crises do pensamento, estabelecendo lesões mentais que culminam em processos patológicos, no corpo e na alma, quando não se convertem, de pronto, em pábulo da loucura ou em sombra da morte.

3 - Por que acontece assim?
Emmanuel - Isso acontece porque milhões de criaturas, repostas no lar, recapitulam amargosas e graves experiências, junto àqueles que atormentaram outrora ou que outrora lhes foram implacáveis verdugos; metamorfoseados em companheiros que, às vezes, trazem o nome de pais e figuram-se adversários intransigentes; responderam por filhos e mais se assemelham a duros algozes dos corações afetuosos que lhes deram o tesouro do berço; carregam a certidão de esposos e parecem forçados, em algemas duplas na pedreira do sofrimento; fazem-se conhecidos por titulares da parentela e exibem-se, à feição de carrascos tranqüilos.

4 - Como classificar o reduto doméstico, onde se reúnem sob os mesmos interesses e sob o mesmo sangue os inimigos de existências passadas?
Emmanuel - Do ponto de vista mental,os adversários do pretérito, reencarnados no presente, expandem entre si tamanha carga vibratória de crueldade e rebeldia, que transfiguram o ninho familiar em furna, minado por miríades de raios destrutivos de azedume e aversão.

5 - Qual o papel dos princípios espíritas diante dos conflitos familiares?
Emmanuel - Diante dos conflitos familiares, surgem os princípios espíritas por medicação providencial.

6 - Qual o ponto fundamental do socorro espírita nos males de origem doméstica?
Emmanuel - Claramente, na educação individual e, evidenciando a reencarnação, destaca o impositivo da tolerância mútua, por terapêutica espiritual imediata, a fim de que os pontos nevrálgicos do indivíduo ou do grupo sejam definitivamente sanados.

7 - Como classificam a Doutrina Espírita as pessoas difíceis da convivência ou da consangüinidade?
Emmanuel - A Doutrina Espírita, proclamando o entendimento fraterno por medida inalienável, perante os ajustes precisos, cataloga os irmãos transviados na ficha dos enfermos carecentes de compaixão e socorro.

8 - Como funcionam os ensinamentos espíritas na cura dos males que infelicitam as criaturas humanas?
Emmanuel - Os ensinamentos espíritas, despertando a mente para a necessidade do trabalho e do estudo espontâneo, preparam a criatura em qualquer situação, para a obra do aperfeiçoamento próprio e desvelando a continuidade da vida, para lá da morte, patenteiam ao raciocínio de cada um que a individualidade não encontrará, além-túmulo, qualquer prerrogativa e sim a felicidade ou o infortúnio que construiu para si mesma, através daquilo que fez aos semelhantes.

9 - A caridade pode auxiliar nas curas dos males humanos?
Emmanuel - Fácil verificar, assim, que a Doutrina Espírita encerra a filosofia do pensamento reto, por agente preservativo da saúde moral, e consubstancia a religião natural do bem, cujas manifestações definem a caridade por terapêutica de alívio e correção de todos os males que afligem a existência.

10 - Em que fórmulas essenciais se baseiam a terapêutica espírita?
Emmanuel - Com os ensinamentos espíritas aprendemos que os atos de bondade, ainda os mais apagados e pequeninos, são plantações de alegrias eternas e que o perdão incondicional das ofensas é a fórmula santificante para supressão da dor e renovação do destino.

11 - Quais são os medicamentos do espírito?
Emmanuel - Nas atividades espíritas, colhemos do magnetismo sublimados benefícios imediatos, seja no clima do passe, sob o influxo da oração, ou no culto sistemático do Evangelho no lar, por intermédio dos quais, benfeitores e amigos desencarnados nos reequilibram as forças, através da inspiração elevada, apaziguando-nos os pensamentos, ou se valem de recursos mediúnicos esparsos no ambiente, a fim de nos propiciarem socorro à alma aflita ou às energias exaustas.
Se abraçastes, pois, a Doutrina Espírita, perlustra-lhes os ensinos e compreenderás que a humildade e a benevolência, o serviço e a abnegação, a paciência e a esperança, a solidariedade e o otimismo são medicamentos do Espírito, transformando lutas em lições e dificuldades em bênçãos, porque no fundo de cada esclarecimento e de cada mensagem consoladora, que te fluem da inspiração, ouvirás a palavra do Cristo: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei".

EMMANUEL (Do livro "Leis Do Amor", Francisco Cândido Xavier E Waldo Vieira)
Fonte: Universo Espírita