Os bons Amigos da Espiritualidade deixam-nos muito claro que os que seguem a Doutrina Espírita são os chamados trabalhadores da última hora. Por este motivo não têm tempo a perder precisam aproveitar todas as oportunidades que chegam à suas portas para que executem os seus trabalhos com carinho e dedicação.
O Espiritismo proporciona a todos as possibilidades de entendimento e compreensão das verdades universais ligadas ao Amor e à Fraternidade que une e favoresce ao desenvolvimento e evolução do indivíduo e da humanidade como um todo.
Muitas oportunidades têm os Espíritistas para que aprendam a servir e a doar-se em favor do mais necessitado que ele próprio.
Para obter êxito em suas empreitadas dentro da Doutrina do Amor, que é o Espiritismo, é necessário que o Espírita estude. Sem estudo, ninguém é capaz de se aprimorar e de subir a escala espírita em propostas adequadas de desprendimento sucessivo. O estudo é capaz de dar a todos nós a possibilidade de que nosso esforço não seja uma força dirigida a esmo e perdida no vazio de falta de ideais.
O conhecimento é a principal ferramenta para que possamos começar a praticar o verdadeiro Amor que aquece e constrói e deixar de lado o egoísmo congelante e destrutivo.
Aquele Espírita que estuda tem em si potenciais ainda maiores de prosperidade espritual, que provavelmente desconhecia anteriormente. É ele que se torna capaz de efetivar em seu íntimo o exercício da boa vontade, da disciplina, da paciência, do espírito de equipe, da falta de preconceitos dos mais variados, da simplicidade, da humildade (por que não?), da fé, do amor ao próximo, da caridade, da abnegação, do desinteresse pessoal e da prática real da fraternidade.
Veja como há o que descobrir dentro de si: o freqüentador e trabalhador do Centro Espírita que privilegia o melindre diante das críticas, que prefere afastar-se diante das opiniões contrárias, que evita confrontos amistosos de opiniões contrárias, que se isola e que, ainda, sai do Centro Espírita que freqüenta, por conta de uma crítica – seja ela verdadeira ou não, ainda não está realemente preparado para ser o trabalhador da Seara de Jesus. Precisa amadurecer-se interiormente para adquirir condições de servir, pois, para estar em trabalho a serviço do próximo, ele precisará aprender que não está ali, na Casa Espírita para agradar ao outro que não seja o próprio Cristo.
É preciso começar a se desprender das irrealidades do personalismo e pensar francamente nas realidades necessárias do conjunto, de todos, do trabalho. E só há um recurso para que se consiga obter êxito neste particular: estudando, lendo, ouvindo, aprendendo, para, depois de aprender, vivenciar, experenciar, colocar em prática, amalgamar-se às possibilidades que o convívio na Casa Espírita vai fornecendo a todos que se colocam a serviço da Causa Espírita.
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