Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Posturas no Centro Espírita


Quanto às questões sobre as atitudes e as posturas do médium dentro da Casa Espírita, é preciso fazer uma pequena reflexão sobre o cotidiano. Durante a presença do médium dentro da Casa Espírita parece ser relativamente simples ter uma conduta compatível com as propostas evangélicas. Ficamos como que banhados por uma aura de bondade e até a fisionomia expõe uma surrealidade transitória. Nada de agressividade, nada de impaciência, nada de impermanência, mas de permanência com o bem estar. A presença dos bem-feitores espirituais, mantendo-se em sintonia com os médiuns, na medida do possível, facilita em muito esta situação.
Evidente que há aqueles que, mesmo dentro da Casa Espírita, mantêm-se algo irritados, agitados, desconexos e, mesmo agressivos, mas não é o padrão mais comum. O rotineiro é ver pessoas doces passando uma impressão irreal de si mesmas.
Mas não é isso que as pessoas fazem do lado de fora do Centro Espírita, pois deste lado, eles se portam como realmente são. Mais ainda, quando estão junto aos familiares, ficam mais à vontade e mostram o lado escuro da sua personalidade, afinal, podem expressar-se como querem.
Mas, não é esta a real proposta do Espiritismo: ela se refere às transformações reais que cada um de nós precisa ter para viver a Eterna Vida, às questões do amor e de aprender a AMAR, perdoar, ter complacência, indulgência, adquirir paciência, no correr da vida.
O médium precisa ser um Ser contínuo e contíguo (estar em contato) com a realidade da Vida, mantendo-se vigilante e com a mente preparada para enfrentar vissicitudes e problemas, como é absolutamente normal da vida de cada pessoa. É importante afastar do pensamento as palavras com baixo teor vibratório. Aquelas que costuma se falar por hábito e rotina na vida cotidiana e que provocam uma descarga vibratória em torno da própria pessoa, desconhecida para a maioria das pessoas.
Estas palavras difíceis, tão comuns, demonstram que o interior da pessoa está, no mínimo, deseducado. Não é por ter se tornado um hábito, que seja correto, não é por que “todo mundo fala”que esteja certo e não se pode esquecer disso.
Todos precisamos nos corrigir, mas para o médium, há uma preocupação específica: com quem ele está se consorciando ao proferir pensamentos e palavras de baixo padrão vibratório. É fundamental preocupar-se com isso, pois a união com Entidades Espirituais que se afinizam com as vibrações inadequadas, certamente leva desequilíbrios ainda maiores para o próprio médium.
Imagine que carga vibratória terá consigo o médium que passou o dia todo “às voltas” com palavrões e expressões de baixo teor vibratório, no momento de aplicar o passe em um paciente que vem à Casa Espírita pela primeira vez. Imagine que, porventura, este paciente passe mal após o passe e fique atônito, agitado e nunca mais queira tomar passe em sua vida. Você pode até achar que é exagero, mas isso, de fato pode acontecer e até já aconteceu.

segue...

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