Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quarta-feira, 22 de abril de 2009

A cozinha do Centro Espírita



texto de Joaquim Ladislau Pires Júnior

O Centro Espírita possui uma série de trabalhos que desempenha visando atingir os seus objetivos.

Normalmente, encontramos na estrutura organizacional do Centro Espírita as palestras, os estudos doutrinários, as reuniões mediúnicas, a evangelização ou a educação espírita, o atendimento fraterno, os passes, os serviços assistenciais, a biblioteca, a diretoria, o conselho fiscal, o conselho deliberativo, os vários departamentos, dentre outras divisões mais conhecidas.

Ocorre que com “o andar da carruagem” e com as diferentes coordenadorias dos serviços, os trabalhadores vão se afastando uns dos outros, cada qual concentrado em sua própria equipe.

Se a Diretoria não se acorda se formam diferentes panelinhas na instituição, em prejuízo do próprio Centro e da uniformidade da energia que deve haver em toda a Casa. Assim, cada um apenas sabe e se interessa sobre o trabalho da própria equipe, não sabendo e nem se interessando e muito menos se preocupando sobre as outras tarefas existentes na casa, cultivando o pensamento de que “o que interessa é o meu grupo, a minha panela, a minha equipe”, ou o pior, “o meu ego”.

Formam-se assim no Centro pequenas repúblicas, com suas “pequenas autoridades”, muitas vezes não afinadas com a maioria. A direção da casa tem que ter a sensibilidade para divulgar para cada uma das equipes que compõem os serviços oferecidos pelo Centro Espírita, a tabela contendo as atividades da instituição, pois desinformação e falta de comunicação é o pior vício que existe.

Mas não é só isso.

Para dissiparem-se as panelas, é indispensável a manutenção de encontros periódicos entre todos os trabalhadores, colocando-os no grande caldeirão da fraternidade. Mas que não sejam apenas encontros de estudos.

Que sejam encontros gastro-fraternos-culturais, onde além dos quitutes da boa e genuína culinária, haja também os ingredientes do amor, do companheirismo e da solidariedade no trabalho em comum no bem, devidamente acompanhados de temas doutrinários que estimulem a assimilação e prática da proposta ético-moral do Espiritismo.

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