Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

terça-feira, 1 de junho de 2010

Perdoar

“Perdoar é muito difícil”.

Esta é a conclusão que finalizamos muitas vezes, pra nós mesmos, quando estamos na situação de quem é acusado, de quem é criticado ou ofendido.

Como perdoar o acusador, o crítico ou o ofensor se somos nós as vítimas, o alvo de quem o faz?

Arrumamos mil desculpas:
- Como perdoar, se ou fui o agredido?
- Como perdoar, se a calúnia de outrem me leva a difamação?
- Como perdoar, se perante a sociedade, minha imagem maculou-se, se o véu que me cobria das minhas aparências foi rasgado, tornando-me transparente à tantas acusações?
- Como perdoar, se sou tão imperfeito, mas, mais imperfeito que eu é quem me ofendeu?
- Como perdoar o próximo, se este próximo, algumas vezes, não é tão próximo a mim, não exigindo desta maneira o meu perdão imediato?
- Como perdoar e “oferecer a outra face”, se meus desejos são contrários, e meu desejo real é a agressão física a outrem?

Enfim são tantas as desculpas, que passamos uma encarnação inteira neste desculpismo, que nos trará, a nós mesmos, às consequências desta “falta de perdão”.

Sem contar as consequências físicas, através das doenças, que criaremos para nós mesmos, levamos esta “falta de perdão” para nossos túmulos, cravando em nossa consciência e em nosso corpo espiritual, os males resultados desta ação.

Resultado: Vamos reencarnar novamente com todos aqueles desafetos que deixamos de perdoar.

Isto é um castigo?

Não irmãos, o castigo está na má escolha de nossas ações, porque Deus é bondade, e nos permite o retorno à carne, para que possamos reparar as nossas faltas, para que possamos aprender na carne, o que na carne desprezamos.

Esforça-te pois na senda o perdão.

Esforça-te em perdoar os vossos inimigos, enquanto ainda estiveres entre eles, porque sabeis que a morte física não nos livrará do seu livre-arbítrio impensado ou vítima do seu próprio desculpismo.

Esforça-te por perdoar, porque perdoando aos que te fizeram padecer, na mesma medida, serás perdoado, aos que fizeram tu, padecer.

Esforça-te amigo! Tendo sempre em Jesus Cristo, o exemplo e o modelo do verdadeiro perdão.

Que Deus, em sua infinita bondade, te fortifique no desejo do amor ao próximo e no desejo do perdão.


Amigo Bernardo
PSICOGRAFIA – NEPT – 26.03.10

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