Parece-nos que as pessoas que se envolvem com as drogas não conseguem se desvencilhar delas com facilidade. Temos acompanhado vários grupos de trabalhadores do bem, que se reúnem em prol dos dependentes de drogas, mas o sucesso da empreitada é quase insignificante no plano material.
A turbulência mental que os nossos irmãos que sofrem da dependência química é enorme e profunda, e abala tanto sua estrutura mental como abala também a estrutura psíquica dos seus familiares.
Embora os técnicos e os cientistas da Terra não consigam, ainda, perceber, o modelo da problemática, nesses casos incide no intenso processo obsessivo que envolve tanto o dependente como seus familiares ou acompanhante.
Assim a obsessão é vista por nós como sendo direta e indireta, de forma e conteúdo, do ponto de vista didático, para que se possa compreender um pouco melhor o fenômeno neste caso.
Na obsessão direta, temos o assédio de vampiros que acoçam diretamente o obsediado, sugando sua energia e cobrando novas doses de manutenção para o seu próprio deleite ou aproveitamento. A procuraé objetiva e direta para com o seu alvo, que passa a ser uma espécie de fornecedor de miasmas energéticas para tais entidades vampirescas.
Na forma indireta de obsessão, temos o assédio sobre as pessoas que acompanham a vítima central, tanto na intenção de drenar energias, como no objetivo de gerar sentimentos difíceis, como a revolta, a insatisfação, o ódio, tudo, enfim, que gere mais problemas e distanciamento dos familiares para com a vítima, isolando-a de modo progressivo e contumaz para ter maior potencial de acesso a ela.
Claro que há outras nuances e particularidades nesse contexto, porém, ainda não nos cabe detalhar tais minúcias.
O tratamento de um dependente químico deve envolver sempre o próprio dependente e seus acompanhantes, pois o processo raramente é isolado. Todos estão envolvidos no processo, de algum modo.
Se não houver união de esforços a recuperação pode se tornar praticamente impossível.
A essência da terapeutica espírita, nestes casos, lança mão de ferramentas básicas mas profundamente eficaz, tendo por base o passe, a água fluidificada, a educação espírita, o tratamento mediúnico ou desobsessão.
Todos da família precisam se envolver no tratamento. Se não existir a combinação de fatores, aliados ao tratamento médico e psicológico, a trajetória do paciente será mais profundamente difícil e a recuperação torna-se inexequível.
Jesus precisa estar no coração de todos os participantes da recuperação do paciente para fortalecer as bases das defensivas contra o mal e diminuir progressivamente as crises de abstinência e de recaídas.
Não se pode abandonar, de modo algum, a terapêutica médica, a prescrição de medicamentos, pois eles são auxiliares de extrema importância no conjunto terapêutico aplicado ao doente e aos seus acompanhantes.
Jesus é nossa salva-guarda sempre.
Que Ele nos ampare.
Joana Angélica
PSICOGRAFIA – NEPT (21.05.2010)
Nenhum comentário:
Postar um comentário