Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Autocontrole e Serenidade


A provocação normalmente gera uma reação explosiva, mas não seria o caso de se providenciar o autocontrole, para poupar ainda mais dissabores no futuro?

O autocontrole é uma das chaves para que se possa encontrar o tão almejado caminho da Paz.

Ele dá a possibilidade de controlar as palavras que não foram ditas e das atitudes que não foram tomadas;

Permite que a reflexão seja a melhor companheira de qualquer Ser humano;

Concede o direito de defesa com cuidado e respeito;

Cria a possibilidade de se resolver problemas que o impulso tende a gerar ou aumentar

E faculta a todos o potencial de se viver em serenidade.

Mas, é necessário conquistá-lo!

Uma criatura serena é sempre respeitada, em quaisquer situações e não se diga que não é uma conquista qualquer.

Quem não gosta de ser respeitado?




Mensagem recebida em 23 de fevereiro de 2015
Miltão Pacheco

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 32ª. parte


Em nosso último estudo, aprendemos sobre as conquistas dos plebeus, das leis promulgadas, que trouxeram progresso e aquisição de direitos para os plebeus, e por fim, falamos da família romana, que muito influenciou a formação e algumas tradições na família contemporânea.

A família romana, apesar de ser patriarcal, nela a mulher era muito respeitada e gozava de certas liberdades sociais.

Mas, o orgulho e o egoísmo, a ganância, e o desejo por poder acabaram por destruir esta estrutura tão valorizada e respeitada pelos romanos, a família.

Não podemos esquecer a influência de Calígula e Nero, no desgaste da estrutura familiar romana.

Calígula (Caio Júlio César Augusto Germânico), nasceu em 12 d.C. e morreu em 41 d.C.

Foi o terceiro imperador romano da dinastia júlio-claudiana, que foi a primeira dinastia de imperadores, o nome deriva de Augusto, pertencente à família Júlia e a Tibério da família Claudius.

Tinha natureza extravagante e cruel.

O apelido de Calígula, que significa “botinhas” foi dado pelos soldados comandados por seu pai Germânico, por vê-lo usando caligal (sandálias militares).

O início de seu império foi pontuado por uma crescente popularidade e uma gestão impecável.

Calígula adquiriu uma grave doença, que fez com que ele mudasse seu modo de governar.

Seu império se afundou em dívidas, ele tomou várias medidas para restabelecer as finanças, inclusive pedir dinheiro a plebe.

Calígula sofria de megalomania, que é um transtorno psicológico, caracterizado por uma exagerada autoestima. Sofria também de demência.

Certa vez pediu para que o exército se pusesse a recolher conchas, ao invés de atacar as tribos britanas. Foi assassinado pela Guarda Pretoriana aos 28 anos.

A Guarda Pretoriana era formada pelos soldados encarregados de proteger o pretório, que era a parte central do acampamento onde ficavam os oficiais, depois passou a ser a guarda pessoal do imperador.

Nero (Nero Claudio César Augusto Germânico), nasceu em 37 d.C. e morreu em 68 d.C.

Foi o sexto imperador romano, assim como, Calígula era da família júlio-claudiana. Durante seu governo focou-se principalmente na diplomacia e no comércio, tentou aumentar o capital cultural do império. Ordenou a construção de vários teatros e promoveu jogos e provas atléticas.

Nero é associado à tirania e à extravagância.

É lembrado por uma série de execuções, inclusive de sua mãe Agripina e de seu meio-irmão Britânico, além de ser um implacável perseguidor de cristãos.

Foi no Circo de Nero, localizado nos jardins de sua casa, próximo a Via Cornélia, o local onde eram executados os cristãos, durante o governo de Nero.

Dentre os mártires mais famosos, os mais ilustres foram o Apóstolo Pedro, crucificado de cabeça para baixo em seu muro central, por volta de 47 d.C. e Paulo de Tarso, decapitado por volta de 60 d.C.

Sua construção foi iniciada por Calígula e terminada por Nero.

Situava-se próximo da atual Basílica de São Pedro e dele restam apenas as fundações e o obelisco central, transladado para a frente da Basílica de São Pedro. Nero no auge de sua loucura, ordenou seus oficiais a atear fogo em Roma. Enquanto a cidade ardia em chamas, subiu a Torre de Mecenas a fim de tocar lira e entoar o cântico do incêndio de Tróia.

Quando Nero percebeu que sua conduta era censurada, decidiu culpar os cristãos pelo incêndio voraz. Com a morte de Nero teve fim a dinastia júlio-claudiana, e o império mergulhou numa série de guerras civis, conhecidas como o ano dos quatro imperadores.

Os imperadores júlio-claudianos foram:

Augusto (27 d.C. – 14 d.C.)
Tibério (14 d.C. – 37 d.C.)
Calígula (37 a.C. – 41 d.C.)
Claudio (41 d.C. – 54 d.C.)
Nero (54 d.C. – 68 d.C.)

Calígula e Nero dois Espíritos muito difíceis, com suas loucuras e mal exemplos influenciaram muito negativamente a estrutura familiar romana.

Emmanuel no livro, A Caminho da Luz, diz o seguinte:

“...Que gênio maldito imiscuiu-se nessa organização sublimada em seus mais íntimos fundamentos, devorando-lhe as esperanças mais nobres, corrompendo-lhe os sentimentos, relaxando-lhe as energias? Que força devastadora derrubou todas as suas estátuas gloriosas de virtude? Debalde, a mão misericordiosa de Jesus desceu sobre sua fronte, levantando-a de quedas tenebrosas, antes dos tristes espetáculos do seu arrastamento. Os abusos de poder e de liberdade dos seus habitantes fizeram do ninho do amor, e do trabalho um amontoado de ruinarias, afundando-a num mar de lodo sanguinolento.”

Naquela época grande quantidade de Espíritos guerreiros, reencarnaram em Roma, o que propiciou a dissolução da família romana. A cidade de Roma crescia incessantemente, e a tendência dos Espíritos que reencarnaram lá era expansionista em todos os domínios.

Devido a esta postura o Império Romano foi um dos maiores, se não, o maior daquela época. Seu território abrangia em volta do mar mediterrâneo na Europa, África e Ásia.




Até breve.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Falsos alertas


Alertar para as dificuldades da vida pode ser interessante e até mesmo útil, entretanto determinados "alertas" podem gerar pânico e descontrole.

Alguns Espíritos levianos se fazem passar por Entidades nobres, com o objetivo de conquistar confiabilidade e "providenciam" informações de maneira inapropriada.

Não é fato comum e tampouco isolado.

Trata-se de fenômeno relativamente comum e, na maioria das vezes, sem grandes divulgações.

Ficam restritos, alguns eventos, a grupos pequenos, sem que a sociedade se dê conta dele.

Nem por isso são pouco importantes ou causam poucos transtornos para esse pequeno grupo que recebe a informação.

Quando a dimensão da notícia é mais ampla, tomando o caráter geral, ela pode inspirar o medo e a desconfiança.

O medo para quem nela creia, a desconfiança para quem dela desconfie.

Em ambos os casos é fundamental termos ciência da importância do discernimento quanto às informações.

Analisar os avisos à luz da lógica, da razão e do Evangelho do Cristo é fundamental para não se deixar levar como verdadeiro tolo.

Não esqueça de que até mesmo os encarnados se revestem de nomes importantes, para que tenham uma espécie de "reconhecimento" e é fundamental lembrar disso para que se possa ter discernimento.

Não se deixar iludir pelos falsos profetas, pelas falsas profecias: é necessário para manter a própria integridade.

Mergulhar no mar de ilusão pode ser até agradável por alguns momentos, mas certamente trará transtornos imensuráveis para que qualquer pessoa.

Não tenho dúvida disso.

Não é somente nesta época na qual se vive agora que existem esses movimentos, sempre foi assim.

Mesmo sem a escrita.

Bastou que o ser humano começasse a falar.

Os levianos tiram proveito dos ingênuos.

Os espertos, dos tolos.

Mas eles se esquecem de que na existência há uma Lei Universal que rege todas as ações.

E todas as ações conduzem a reações.

Ainda assim, guarde-se da malícia alheia através do estudo perene e não se deixe levar por tolices, por bobagens.




Alberto Seabra
psicografia recebida no NEPT em 20 de fevereiro de 2015

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Quer viver bem?


Discipline seus impulsos.

Trabalhe, cada dia, produzindo o melhor que puder.

Atenda aos bons conselhos que você dá para os outros.

Aceite sem revolta as críticas.

Esqueça as faltas alheias.

Evite as conversações inúteis.

Receba o sofrimento como um processo de educação.

Silencie diante da ofensa.

Retribua o mal com o bem.

Ajude sempre, sem exigir pagamento ou gratidão.

Leia lições edificantes, diariamente.



"Versão moderna" de uma mensagem de Emmanuel - adaptação nossa.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Seu controle



Seus ouvidos precisam ser bem tratados;

Não permita que depositem nele informações inúteis.

Seus olhos devem ser respeitados;

Não permita que eles visualizem imagens deterioradas.

Suas mãos são muito valiosas;

Não permita que elas semeiem discórdia.

Sua mente é extremamente preciosa;

Não permita que ela gere ideias inferiores.

Seus sentimentos são fundamentais;

Não permita que eles lhe dominem.

É você que deve manter o controle de seus pensamentos, de suas palavras e de suas atitudes.

Jamais o oposto!



Mensagem recebida em 22 de fevereiro de 2015
Militão Pacheco

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Não perca tempo


O local de trabalho não lhe agrada?

Não reclame: trabalhe.

Trabalhe e conquiste melhores condições para colocar em prática o seu esforço.

Há problemas com companheiros, com parceiros?

Não reclame: conquiste.

Conquiste a amizade e o respeito de quem você encontra em seu caminho.

Passando por desilusões?

Não reclame: continue.

Continue sua jornada e aproveite para aprender com os obstáculos.

Está em queda?

Levante-se e siga adiante.

Reclamar não adianta, praguejar também não.

O que vale é consciência, lucidez, determinação e vontade para seguir adiante.

Assim ensina o Evangelho: "Pedi, e vos será concedido; buscai e encontrareis; batei e a porta será aberta para vós."

Ou seja, não adianta esperar acontecer: tem que fazer acontecer.


Mensagem recebida em 22 de fevereiro de 2015
Militão Pacheco

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Espelho


Ver defeitos nos outros é muito fácil e simples, afinal, todos temos defeitos.

Dar opiniões (ou palpites) em situações alheias é tranquilo, pois não estamos realmente ligados aos problemas alheios.

Educar os filhos dos parentes e dos vizinhos é "moleza", pois não são de nossa responsabilidade.

Dizer que os outros precisam fazer as coisas certas é sossegado.

Mas, enquanto nos distraímos com tudo isso, deixamos de fazer a própria parte, ou seja, a lição de casa, ou ainda, cuidar da própria vida.

E ficamos à mercê das ondas da Vida.

Deixamos a Vida nos levar...

Entretanto, que tal despertar?

Despertar para a verdadeira responsabilidade sobre nós mesmos, sobre as nossas responsabilidades, nossos compromissos, nossas necessidades, antes que as circunstâncias da Vida se tornem complexas demais para cuidarmos dela sozinhos...

Reflita ao olhar para o lado.

Ao invés disso, olhe para a frente.

Para o espelho.

Isso é correto de verdade!



Mensagem recebida em 20 de fevereiro de 2015
Herculanum

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Desenvolvimento da própria consciência


Quem são os cegos?

São aqueles que deixaram de enxergar, evidentemente!

Mas, também são aqueles que não querem enxergar, por vontade própria ou por preconceitos íntimos.

Ambos os casos necessitarão de cura, é verdade, mas o segundo caso tem uma peculiaridade, que é a de que necessita reconhecer primeiramente seu estado, para que depois permita-se submeter a uma terapêutica que o leve a tal cura.

Os que aceitam o próprio estado de cegueira facilitam as circunstâncias para o próprio tratamento.

Deixam-se encaminhar para o auxílio, facultando-se o aprendizado redentor que gera comnhecimento, que conduz à cura de si mesmos.

Os outros, que não conseguem reconhecer o estado de cegueira para a realidade da Vida, julgando-se portadores da razão e da Verdade, impedem sua própria libertação através do conhecimento.

Não fazem por mal, mas deixam-se conduzir por ele...

Provavelmente os maiores geradores de cegueira para a Vida são o orgulho excessivo, a vaidade corruptora e o egoísmo devorador.

Funcionam como barreiras invisíveis a impedir a evolução da ingênua criatura que se julga certa e no caminho certo...

Grandes ilusões que bloqueiam o caminho da jornada em direção à Luz!

É sempre necessário avaliar a própria condição, seguindo instruções recomendadas pelo Evangelho do Cristo, consultando a própria consciência, avaliando os próprios pensamentos, as próprias palavras e atitudes, no intuíto de prevenir, evitar ou curar-se da cegueira conduzida pelo orgulho, pela vaidade e pelo egoismo.

Não é tão complexo.

É uma questão de estudo e auto-estudo diários, evidentemente, sob a Luz do Cristo Consolador!



Mensagem recebida em 19 de fevereiro de 2015
Vinícius

A Fé para todos!


A Fé afasta as sombras íntimas, por mais densas que pareçam ser.

Ela permite que, mesmo feridos, consigamos caminhar adiante, pois favorece a compreensão de que é importante o trabalho para a recuperação.

Permite, também, o desenvolvimento da paciência, que asserena a mente e o coração.

Como tudo passa e se renova na Terra, assim como no Universo, nenhum mal permanecerá infinitamente.

E a Fé permeia este entendimento!

Quando tiver algum contratempo, eleva a fronte e caminha.

Mantenha-se na luta, a serviço do Bem.

Aprenda com o que tiver diante de si, para que possa se elevar sempre!

Recorde que, diante do meio da noite se inicia um novo alvorecer, quer permitirá seu contato novamente com a Luz!



Mensagem recebida em 19 de fevereiro de 2015
Militão Pacheco

Os detalhes da Caridade


Faça o possível para guardar na memória a importância da caridade.

Ela é a maior benfeitora da humanidade, certamente!

Mas, a verdadeira caridade, não aquela que doa a moeda, ainda que de mãos cheias...

O agasalho e o alimento têm mais valor quando preenchidos pela compreensão e amabilidade,caso contrário será apenas um gesto filantrópico.

Não que este não tenha valor, mas certamente tem muito mais quando preenchido da essência do Amor.

O gesto de compaixão pode ter mais valor do que a doação do medicamento.

Distribuir pertences sem a palavra de esperança pode ser ato nobre e frio ao mesmo tempo.

A caridade é, certamente, um ato bem maior do que simplesmente doar ou dar.

Quando visa apenas a questão material, limita-se àquilo que os sentidos permitem observar.

Quando preenchida de boa vontade, boa intenção, carinho, dedicação e disciplina, transcende a observação.

Vai além, muito além.

Ela auxilia no desenvolvimento da compaixão, da indulgência, da tolerância, da piedade, da paciência, da educação e até mesmo da humildade.

A caridade moral é desafio para toda hora, no lar, na rua, no trabalho.

É esta a caridade que precisamos conquistar no íntimo.




Mensagem recebida em 19 de fevereiro de 2015
Albino Teixeira

Obsessão e Medicina


A obsessão espiritual como doença da alma, já é reconhecida pela Medicina.

A obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito.

No entanto, desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social.

Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do indivíduo e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: mente, corpo e espírito.

Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral: Fisiológico, psicológico e espiritual.

Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado de transe, que é um item do CID - Código Internacional de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora.

O CID 10, item F.44.3 - define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença.

Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença.

Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos - nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura bem como na interferência de um ser desencarnado, a Obsessão espiritual.

Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios.

O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.

Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.

Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.

A grande maioria dos pacientes, rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico.

Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral.


Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

As preces


As preces... São muito interessantes as preces.

Procure olhar para você mesma e analisar o que é que você tem pedido nas preces?

Qual o seu objetivo nas preces?

Até onde você quer ir com elas?

Nós temos observado que um grande numero de preces têm sido restritas a pedir as coisas da vida mundana, pedir as coisas materiais, pedir a justiça em determinada situação, pedir um ganho aqui, um ganho acolá.

Outro grupo de preces pede a cura, isso, a cura de um mal, de uma enfermidade de si próprio,

Muitas preces pedem proteção, é muito curioso isso, inúmeras pessoas pedem proteção espiritual.

Essas pessoas das quais eu prefiro falar um pouco mais, se esquecem que a maior proteção nasce da couraça formada pelos pensamentos elevados de compaixão, de solidariedade, de renuncia, de boa vontade, de disciplina, de desejo de servir, pelo desejo de ser útil.

Nasce do pensamento simples, da vida simples.

Esse tipo de pensamento elevado mais próximo do Cristo, faz de nós verdadeiras couraças de suportarmos as provas, de nos proteger contra o mal.

Não é lutando contra o mal, não é esperando que alguma entidade espiritual venha fazer uma couraça e impedir que aconteçam as tragédias.

Os espíritos amorosos certamente nos amparam inúmeras vezes, mais do que possamos contar, entretanto, assim que somos acolhidos, protegidos, amparados, encaminhados e inspirados, imediatamente a nossa guarda baixa e o nosso pensamento cai de vibração, a qualidade dos pensamentos é inferior.

Então nós nos envolvemos com inveja, com mágoas, ressentimentos, ódio, desejo de justiça, vingança, com maledicência, tudo aquilo que enfraquece o nosso campo vibratório e permite o ingresso de pensamentos difíceis e entidades espirituais enfermas como nós, que guardam sintonia conosco ampliando, amplificando, aumentando, alimentando as nossas próprias infelicidades.

O grande espírito Emmanuel, companheiro de todas as horas na Terra, alerta claramente que o pior de todos os vícios da humanidade é cultivar pensamentos infelizes.

Vamos fazer a prece. A prece coerente.

Pedir a Deus que nos fortaleça o ânimo para que possamos compreender melhor aquilo que temos que fazer para que possamos ser melhores.

Não peçamos nada de graça.

Peçamos coragem para enfrentar a prova e não afastar a prova porque cada um colhe aquilo que plantou.

Vamos pensar e vamos fazer a prece pela nossa evolução.

Que Jesus nos abençoe.

Psicofonia recebida no Nept em 21/01/2015

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Tarefas Difíceis


Tarefas difíceis, mas valorosas:

Amparar o enfermo sem absorver-lhe a enfermidade;

Ouvir os infelizes sem se contaminar com as suas infelicidades;

Consolar os sofredores sem sofrer com seus sofrimentos;

Entregá-los ao Senhor, através da palavra e do bom exemplo, pois somente Ele tem recursos efetivos para guia-los e nutri-los, renová-los e restabelecê-los como é necessário.



Batuíra
Mensagem recebida em 10/02/2015

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

O que é importante


No Evangelho de Lucas nós temos muitos ensinamentos.

Lucas era um homem observador, ele observava as coisas após a passagem do Mestre com detalhes rigorosos e ouviu muitas historias diretamente de Maria, tendo registrado muitas passagens do Cristo.

Uma das que mais chama a atenção é quando Jesus dirigindo ao povo as palavras diz assim:

“Se não consegues dar conta das pequenas coisas porque te anseias tanto com as grandes”.

Nós temos visto muitas pessoas querendo abraçar o mundo com as responsabilidades, mas pulando degraus, esquecendo-se que para poder fazer um poema é necessário uma palavra e para poder compor uma musica é necessário uma nota, e para ser um maestro precisou aprender a tocar um instrumento desde o principio, que para ser um escritor precisou ser alfabetizado.

A pressa que as criaturas humanas têm em apresentar coisas grandiosas, muitas vezes atrapalham a própria vida.

Se nós nos detivéssemos nos pequenos detalhes de uma construção, veríamos como é importante cada tijolo que constitui tal elevação. Sem o tijolo, que é a unidade da construção, ela não se erigiria; ela não seria erguida.

Se cada um de nós, dentro da Doutrina Espírita, conseguíssemos fazer uma pequena parcela esquecendo da grandiosidade dos grandes médiuns, que também precisaram passar pelos primeiros degraus, nós ajudaríamos muito mais do que se tivéssemos nesses sonhos, nesses devaneios de sermos grandes responsáveis por grandes tarefas.

A grande tarefa necessita da pequena para que ela seja concretizada, dando o melhor de si na sua pequena tarefa por menos que ela pareça ser, porque sem ela as tarefas não se constroem e o Centro Espírita não caminha.

Que Deus nos abençoe.

Psicofonia recebida no Nept em 11/02/2015

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Prece às mães


Meus irmãos em Vida, eu convido a todos, para uma prece um pouco diferente no dia de hoje.

Nós vamos elevar os nossos pensamentos a todas as mães; a todas aquelas criaturas que recolheram no ventre ou no coração as amadas criaturas ou as criaturas que precisavam ser amadas para educar, conduzir e amparar.

É muito importante que tenhamos em mente a profunda responsabilidade do ato de ser mãe.

Tanto o homem como a mulher, precisam estar sempre em posição mental de respeito por estas irmãs que já trazem consigo o vínculo tão importante para acolherem em seus seios os rebentos que merecerão suas atenções, seus carinhos; que receberão suas lições, seus afagos, as chamadas de atenção, a palavra de condução, de direcionamento.

Mas ao mesmo tempo que irão aprender, porque as mães também aprendem. Aprendem muito! Na verdade aprendem o tempo todo; mudam a própria vida, transformam-se, esquecem de si mesmas em prol daquela criatura por quem desvelam tanto amor.

Mas muitas vezes, a mãe também precisa aprender a amar, como também precisa aprender a perdoar.

Não é fácil, algumas vezes os filhos têm dentro de si espinhos, dificuldades enormes, são verdadeiros algozes que desferem palavras duras, que não reconhecem o magnânimo esforço da mãezinha que dedicou tanto da própria vida.

Vamos orar por todas essas criaturas doces, para que elas se fortaleçam; essas que já são mães e aquelas que serão, aquelas que se tornarão; aquelas que já estão esperando os seus rebentos, que já tem no ventre e que acalentam uma vida pela qual poderão nutrir todo o carinho do mundo.

A prece de hoje é por vocês mamães, por todas vocês, as futuras mamães, as mamães do presente e as mamães do passado, também a benção do senhor Jesus.

Psicofonia recebida no Nept em 11/02/2015

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Os encargos dos médiuns


Os encargos dos médiuns são dos mais variados, ainda que eles não sejam ostensivos diante da mediunidade.

O escritor, por mais que julgue estar criando sozinho, estará sempre sob determinadas influenciações da Vida Maior e precisa cuidar com as letras que são grafadas para outrem por passar a ser responsável pelas imagens que promove na mente alheia;

O navegador mais experiente não cruza os mares ou os ares sem que esteja sob o compartilhamento de expressões espirituais;

O professor mais sábio não consegue transmitir os conhecimentos sem que seja partícipe de uma troca de ideias entre a vida material e a espiritual;

O engenheiro mais capaz projeta com inspiração do Mundo espiritual, sempre na sintonia que lhe seja característica, ou seja, em baixo teor vibratório ou em elevadas aspirações para a Vida;

Os médicos, os dentistas, os enfermeiros e todos os paramédicos entram em consonância com aquelas Entidades com as quais guardem sintonia, permitindo-se doar o que têm de melhor ou de menos produtivo;

Assim também é o intercâmbio dos Mensageiros da Vida Superior e dos médiuns reencarnados na Terra.

Por isso a formação dos médiuns, através do incessante estudo e da dedicada participação em tarefas é fundamental para enriquecer o intercâmbio entre o Plano Espiritual e o Plano Físico.

Então, é preciso que o médium estude para melhorar as próprias condições de receptividade e para suportarem os golpes da crítica e dos adversários; para se adestrarem no próprio trabalho mediúnico com disciplina e para começarem a conquistar a tão necessária Paciência, virtude tão desejada por todos.

Na dúvida o trabalho mediúnico é terreno falso que não germina caridade, mas sim, vaidade.

É preciso que o médium tenha em mente a necessidade do trabalho, preparo, disciplina e abnegação para a tarefa que suscitou abraçar na Vida Maior.



Batuíra
Mensagem recebida em 10/02/2015

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Por você mesmo


Os companheiros são sempre alavancas de apoio que devemos agradecer a Deus.

Diante, porém, das tarefas a realizar, não exija tanto dos amigos queridos que te estendem amparo.

Esse, talvez hoje, esteja doente.

Aquele outro, provavelmente, estará faceando amargos problemas a resolver.

Erga-se, enquanto é tempo, e faça, por si mesmo, o bem que possa fazer!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Inteligência Espiritual


Evidente e sabidamente não estamos sozinhos.

A usina de força que nos acompanha, que é o Senhor Jesus, oferece-nos a necessária energia para a Vida, sempre.

Busquemos no trabalho os recursos para suplantar os obstáculos, para conquistar melhores condições íntimas, para manter o rumo em direção à Luz do Cristo.

Por mais que as sombras possam estar permeando dúvidas, é preciso o fortalecimento no Cristo, através do trabalho, para alcançar a tão almejada Luz.

É impossível refrear os elementos em desvario, sem controle, mas que a nossa diretriz pessoal tenha sempre o norte determinado.

E nada suplanta o direcionamento do Evangelho.

Nada!

Ainda que, eventualmente, seja necessário ceder às pressões da Vida por alguns momentos, evitando quebrar, embora cedendo, é fundamental mobilizar-se no trabalho, na vigilância, na disciplina e na boa fé para alcançar a Humildade e a Paciência.

Usar a inteligência espiritual é fundamental para a sobrevivência!



Batuíra
Mensagem recebida em 10/02/2015

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Alienados


Excetuados os casos puramente orgânicos, o louco é alguém que procurou forçar a libertação do aprendizado terrestre, por indisciplina ou ignorância.

Temos neste domínio um gênero de suicídio habilmente dissimulado, a auto-eliminação da harmonia mental, pela inconformação da alma nos quadros de luta que a existência humana apresenta.

Diante da dor, do obstáculo ou da morte, milhares de pessoas capitulam, entregando-se, sem resistência, à perturbação destruidora, que lhes abre, por fim, as portas do túmulo.

A princípio, são meros descontentes e desesperados, que passam despercebidos mesmo àqueles que os acompanham de mais perto.

Pouco a pouco, no entanto, transformam-se em doentes mentais de variadas gradações, de cura quase impossível, portadores que são de problemas inextricáveis e ingratos.

Imperceptíveis frutos da desobediência começam por arruinar o patrimônio fisiológico que lhes foi confiado na Crosta_da_Terra, e acabam empobrecidos e infortunados.

Aflitos e semimortos, são eles homens e mulheres que desde os círculos terrenos padecem, encovados em precipícios infernais, por se haverem rebelado aos desígnios divinos, preterindo-os, na escola benéfica da luta aperfeiçoadora, pelos caprichos insensatos.

Estudamos aqui - no plano_espiritual -, a messe das sementeiras, assim do presente, como do passado.

Ponderamos não só a aprendizagem de uma existência efêmera, mas também a romagem da alma nos caminhos infinitos da vida, da vida imperecível que segue sempre, vencendo as imposições e as injunções da forma, purificando-se e santificando-se cada dia.

Verificaremos afligente quadro de padecimentos espirituais, e é provável que apreendamos, num hospício humano, algo dos desequilíbrios que afetam a mente desviada das Leis Universais.

Em verdade, na alienação mental começa a «descida da alma às zonas inferiores da morte».

Através do manicômio é possível entender, de certo modo, a loucura dos homens e das mulheres que, aparentemente equilibrados no campo social da Crosta Terrestre, onde permutam os eternos valores divinos por satisfações ilusórias imediatas, são relegados depois, além do sepulcro, a inominável desespero do sentimento.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Aceitação


Aceita as criaturas como são, sem exigir delas o figurino espiritual em que talhas o teu modo de ser.

A diversidade estabelece a harmonia da natureza.

O cravo e a rosa são flores sem se confundirem.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Até quando?


Até quando ficaremos à mercê dos próprios pensamentos e das próprias paixões?

Até quando as ilusões poderão dominar nossas vontades e conduzirem nossas vidas?

Até quando seremos reféns das próprias emoções?

A raiva nos tira a lucidez.

A tristeza tira nosso raciocínio.

O ciúme nos leva a delírio.

A inveja nos conduz ao crime.

A insatisfação conduz ao suicídio.

Os excessos geram enfermidades.

A falta provoca a inanição.

O descontrole causa catástrofes.

E não conseguimos compreender que o autocontrole, a racionalização, contudo, é a chave para a evolução.

O autocontrole, que é fruto da vontade e da disciplina, pode nos conduzir à razão.

A razão permite o raciocínio.

O raciocínio leva à lucidez.

A lucidez liberta para a vida Eterna.

É preciso desapego dos bens materiais, o desapego das paixões, o desapego das emoções e o olhar para o Cristo, na acepção de seus ensinamentos, para que se possa efetivamente trilhar o justo caminho que eleva para a Luz.

Que possamos aprender.



Paulo
Psicografia recebida no NEPT em 06 de fevereiro de 2015

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Espírito, Alma e Corpo


A fim de apreendermos adequadamente o sentido que se dá à palavra ‘Alma’ quando do estudo das obras da codificação Kardequiana, vejamos o que nos foi informado por Kardec a esse respeito, pois os próprios Espíritos lhe disseram respondendo à pergunta 138 em “O Livro dos Espíritos”:

Perg.: Que pensar daqueles que consideram a alma como o princípio da vida material?
Resp.: É uma questão de palavras que não nos diz respeito. Começai por vos entenderdes a vós mesmos.


Também se deve notar que Kardec, no item 2 da Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita contida em “O Livro dos Espíritos”, escreve o seguinte: “Há outra palavra sobre a qual devemos igualmente nos entender, por constituir em si um dos fechos de abóbada, isto é, a sustentação de toda a doutrina moral, e que se tornou objeto de muitas controvérsias por falta de um significado que a defina com precisão determinada. É a palavra Alma.”.

No entanto, em conformidade com o que se lê nas respostas às perguntas 134; 134a e 134b, é comum nos Centros Espíritas ouvir-se definirem a alma como sendo ‘um Espírito encarnado’ sem maiores explicações e sem levar em conta que, como lembrou Kardec: “filosoficamente, porém, é essencial estabelecer-se a diferença” (O Principiante Espírita – item 14, que segue, na íntegra): “14. A união da Alma, do perispírito e do corpo material constitui o homem; a Alma e o perispírito sem o corpo constituem o ser chamado Espírito”.

A Alma é assim um ser simples,
o Espírito um ser duplo,
e o homem um ser triplo.

“Seria mais justo reservar a palavra alma para designar o princípio inteligente, e a palavra espírito para o ser semimaterial formado deste princípio e do corpo fluídico; porém, como não se pode conceber o princípio inteligente isolado de toda a matéria, nem o perispírito sem ser animado pelo princípio inteligente, as palavras alma e espírito são, no uso, indiferentemente tomadas uma pela outra; é a figura que consiste em tomar a parte pelo todo, assim como se diz que uma cidade é povoada por tantas almas, uma vila composta de tantas casas; filosoficamente, porém, é essencial estabelecer-se a diferença”.

Já no comentário que tece com referência à resposta dada pelos Espíritos na pergunta 139 em “O Livro dos Espíritos”, Kardec comenta:

“A palavra Alma é empregada para exprimir coisas muito diferentes. Uns chamam Alma o princípio da vida, e com esse entendimento é exato dizer, em sentido figurado, que a Alma é “uma centelha anímica emanada do grande Todo”. Essas últimas palavras indicam a fonte universal do princípio vital do qual cada ser absorve uma porção que, depois da morte, retorna à massa. Essa ideia não exclui a de um ser moral distinto, independente da matéria e que conserva sua individualidade. É esse ser que se chama, igualmente, Alma, e é nesse sentido que se pode dizer que a Alma é um Espírito encarnado. Ao dar à Alma definições diferentes, os Espíritos falaram conforme a ideia que faziam da palavra de acordo com as ideias terrestres de que ainda estavam mais ou menos imbuídos. Isso decorre da insuficiência da linguagem humana, que não tem uma palavra para cada ideia, gerando uma infinidade de enganos e discussões. Eis por que os Espíritos superiores nos dizem que nos entendamos primeiro acerca das palavras”.

Léon Denis observa: “Chamamos Espírito à Alma revestida do seu corpo fluídico. A Alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro de vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela atua no mundo da matéria”. (Cristianismo e Espiritismo – FEB 10ª edição)

Resumindo:

Alma => Princípio inteligente no qual reside o pensamento, a vontade e o senso moral. Foco da consciência.

Perispírito => Invólucro fluídico permanente, leve e imponderável, que acompanha a alma em sua evolução infinita, e com ela se melhora e purifica. Serve de laço e intermediário entre o espírito e o corpo.

Corpo => Envoltório material temporário, que põe o espírito em relação com o mundo exterior e que é abandonado na morte, como o vestuário usado.

Espírito => A alma desprendida do corpo material e revestida do seu invólucro sutil. Ser fluídico, de forma humana, liberto das necessidades terrestres, invisível e impalpável em seu estado normal (Espírito = Alma + Perispírito).

Homem => Ser complexo onde se combinam três elementos para formar uma unidade viva (Homem = Alma + Perispírito + Corpo).

Observação:

Assim como a palavra alma, outras que usamos comumente, como as deste artigo, necessitam ser estudadas com mais profundidade e cautela para ampliarmos o nosso entendimento. Kardec, em sua agudeza de espírito e profundo senso de honestidade para consigo mesmo e para com os demais, procurou fugir destes conflitos buscando a clareza em suas colocações. Nós nem sempre conseguimos acompanhar-lhe o espírito procurando agir da mesma forma. (tarefa difícil e que tem causado tantas divisões dentro e entre grupos e pessoas).

Em última análise cada um de nós acaba por desenvolver uma ‘ideia’ ou ‘percepção pessoal’ do significado das palavras e com o tempo até produzir novas definições para as mesmas, modificando o sentido original de quem as empregou. Desta forma os Espíritos nos alertam sobre a questão das palavras para que nos entendamos claramente em nossas comunicações.

Feliz?


"Quem desejar a verdadeira felicidade, há de improvisar a felicidade dos outros." (Bezerra de Menezes)

O homem é quase sempre o obreiro da sua própria infelicidade.

Praticando a lei de Deus, a muitos males se forrará e proporcionará a si mesmo felicidade tão grande quanto o comporte a sua existência grosseira.

Aquele que se acha bem compenetrado de seu destino futuro não vê na vida corporal mais do que uma estação temporária, uma como parada momentânea em péssima hospedaria.

Facilmente se consola de alguns aborrecimentos passageiros de uma viagem que o levará a tanto melhor posição, quanto melhor tenha cuidado dos preparativos para empreendê-la.

Já nesta vida somos punidos pelas infrações, que cometemos, das leis que regem a existência corpórea, sofrendo os males conseqüentes dessas mesmas infrações e dos nossos próprios excessos.

Se, gradativamente, remontarmos à origem do que chamamos as nossas desgraças terrenas, veremos que, na maioria dos casos, elas são a conseqüência de um primeiro afastamento nosso do caminho reto.

Desviando-nos deste, enveredamos por outro, mau, e, de conseqüência em conseqüência, caímos na desgraça.

O homem não pode gozar de completa felicidade na Terra.

Por isso que a vida lhe foi dada como prova ou expiação.

Dele, porém, depende a suavização de seus males e o ser tão feliz quanto possível na Terra.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Animismo


Conjunto dos fenômenos psíquicos produzidos com a cooperação consciente ou inconsciente dos médiuns em ação.

Teoria que considera a alma simultaneamente princípio de vida orgânica e psíquica.

O que é próprio da alma.

Para o entendimento espírita, é relativo aos fenômenos intelectuais e físicos que deixam supor atividade extracorpórea ou à distância do organismo humano, isto é, exercida além dos limites do corpo.

Se tem por causalidade o Espírito desencarnado, o fenômeno denomina-se espiritual ou mediúnico; mas, se o Espírito é o próprio encarnado, chama-se anímico.

Fenômenos intelectuais e físicos que deixam supor uma atividade extracorpórea ou à distância do organismo humano, e mais especialmente todos os fenômenos mediúnicos que podem ser explicados por uma ação que o homem vivo exerce além dos limites do corpo.

Se o fenômeno tem por causalidade o Espírito desencarnado, denomina-se espiritual ou mediúnico; mas, se o Espírito é o próprio encarnado, chama-se anímico.

Segundo Alexandre Aksakof: Animismo corresponde aos fenômenos psíquicos inconscientes se produzidos fora dos limites da esfera corpórea do médium, ou extra-mediúnicos:

transmissão do pensamento, telepatia,
telecinesia, movimentos de objetos sem contacto,
materialização.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Antipatia e Simpatia


A simpatia ou a antipatia têm as suas raízes profundas no espírito, na sutilíssima entrosagem dos fluidos peculiares a cada um e, quase sempre, de modo geral, atestam uma renovação de sensações experimentadas pela criatura, desde o pretérito delituoso, em iguais circunstâncias.

Devemos, porém, considerar que toda antipatia, aparentemente a mais justa, deve morrer para dar lugar à simpatia que edifica o coração para o trabalho construtivo e legítimo da fraternidade.

De não simpatizarem um com o outro, não se segue que dois Espíritos sejam necessariamente maus.

A antipatia, entre eles, pode derivar de diversidade no modo de pensar.

À proporção irá desaparecendo e a antipatia deixará de existir.

Toda antipatia conservada é perda de tempo, em muitas ocasiões acrescida de lamentáveis compromissos.

O espinheiro da aversão exige longos trabalhos de reajuste.

Em várias circunstâncias, para curar as chagas de um desafeto, gastamos muitos anos, perdendo o contacto com admiráveis companheiros de nossa jornada espiritual para a Grande Luz.

Os Espíritos simpáticos são os que se sentem atraídos para o nosso lado por afeições particulares e ainda por uma certa semelhança de gostos e de sentimentos, tanto para o bem como para o mal.

A duração de suas relações se acha subordinada às circunstâncias.

O mau gênio é um Espírito imperfeito ou perverso, que se liga ao homem para desviá-lo do bem.

Obra, porém, por impulso próprio e não no desempenho de missão.

A tenacidade da sua ação está em relação direta com a maior ou facilidade de acesso que encontre por parte do homem, que goza sempre da liberdade de escutar-lhe a voz ou de lhe cerrar os ouvidos.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Guia Espiritual ou Mentor Espiritual


Com todo o apreço que lhes devemos, é preciso considerar que são vanguardeiros do progresso, sem serem infalíveis.

São grandes almas em abençoado processo de sublimação, credoras de nossa reverência pelo grau de elevação que já conquistaram, contudo, são Espíritos ainda ligados à Humanidade terrena e em cujo seio se corporificarão, de novo, no futuro, através do instituto universal da reencarnação, para o desempenho de preciosas tarefas.

Não são luminares isentos de errar.

Não podemos exigir deles qualidades que somente transparecem dos Espíritos que já atingiram a sublimação absoluta.

São elevados expoentes de fraternidade e conhecimento superior, porém, guardam ainda consigo probabilidades naturais de desacerto.

Primam pela boa-vontade, pela cultura e pelo próprio sacrifício no auxílio incessante aos companheiros reencarnados, mas podem ser vítimas de equívocos, que se apressam, contudo, a corrigir, sem a vaidade que, em muitas circunstâncias, prejudica os doutos da Terra.

Compreendem que algo sabem, mas esse algo é muito pouco daquilo que lhes compete saber.

Entregam-se, desse modo, a preciosas cruzadas de serviço e, dentro delas, ajudam e aprendem. Auxiliam e são auxiliados.

Não poderia ser de outro modo.

Sabemos que o milagre não existe como derrogação de leis da Natureza.

Somos irmãos uns dos outros, evolvendo juntos, em processo de interdependência, no qual se destaca o esforço individual.