Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 32ª. parte


Em nosso último estudo, aprendemos sobre as conquistas dos plebeus, das leis promulgadas, que trouxeram progresso e aquisição de direitos para os plebeus, e por fim, falamos da família romana, que muito influenciou a formação e algumas tradições na família contemporânea.

A família romana, apesar de ser patriarcal, nela a mulher era muito respeitada e gozava de certas liberdades sociais.

Mas, o orgulho e o egoísmo, a ganância, e o desejo por poder acabaram por destruir esta estrutura tão valorizada e respeitada pelos romanos, a família.

Não podemos esquecer a influência de Calígula e Nero, no desgaste da estrutura familiar romana.

Calígula (Caio Júlio César Augusto Germânico), nasceu em 12 d.C. e morreu em 41 d.C.

Foi o terceiro imperador romano da dinastia júlio-claudiana, que foi a primeira dinastia de imperadores, o nome deriva de Augusto, pertencente à família Júlia e a Tibério da família Claudius.

Tinha natureza extravagante e cruel.

O apelido de Calígula, que significa “botinhas” foi dado pelos soldados comandados por seu pai Germânico, por vê-lo usando caligal (sandálias militares).

O início de seu império foi pontuado por uma crescente popularidade e uma gestão impecável.

Calígula adquiriu uma grave doença, que fez com que ele mudasse seu modo de governar.

Seu império se afundou em dívidas, ele tomou várias medidas para restabelecer as finanças, inclusive pedir dinheiro a plebe.

Calígula sofria de megalomania, que é um transtorno psicológico, caracterizado por uma exagerada autoestima. Sofria também de demência.

Certa vez pediu para que o exército se pusesse a recolher conchas, ao invés de atacar as tribos britanas. Foi assassinado pela Guarda Pretoriana aos 28 anos.

A Guarda Pretoriana era formada pelos soldados encarregados de proteger o pretório, que era a parte central do acampamento onde ficavam os oficiais, depois passou a ser a guarda pessoal do imperador.

Nero (Nero Claudio César Augusto Germânico), nasceu em 37 d.C. e morreu em 68 d.C.

Foi o sexto imperador romano, assim como, Calígula era da família júlio-claudiana. Durante seu governo focou-se principalmente na diplomacia e no comércio, tentou aumentar o capital cultural do império. Ordenou a construção de vários teatros e promoveu jogos e provas atléticas.

Nero é associado à tirania e à extravagância.

É lembrado por uma série de execuções, inclusive de sua mãe Agripina e de seu meio-irmão Britânico, além de ser um implacável perseguidor de cristãos.

Foi no Circo de Nero, localizado nos jardins de sua casa, próximo a Via Cornélia, o local onde eram executados os cristãos, durante o governo de Nero.

Dentre os mártires mais famosos, os mais ilustres foram o Apóstolo Pedro, crucificado de cabeça para baixo em seu muro central, por volta de 47 d.C. e Paulo de Tarso, decapitado por volta de 60 d.C.

Sua construção foi iniciada por Calígula e terminada por Nero.

Situava-se próximo da atual Basílica de São Pedro e dele restam apenas as fundações e o obelisco central, transladado para a frente da Basílica de São Pedro. Nero no auge de sua loucura, ordenou seus oficiais a atear fogo em Roma. Enquanto a cidade ardia em chamas, subiu a Torre de Mecenas a fim de tocar lira e entoar o cântico do incêndio de Tróia.

Quando Nero percebeu que sua conduta era censurada, decidiu culpar os cristãos pelo incêndio voraz. Com a morte de Nero teve fim a dinastia júlio-claudiana, e o império mergulhou numa série de guerras civis, conhecidas como o ano dos quatro imperadores.

Os imperadores júlio-claudianos foram:

Augusto (27 d.C. – 14 d.C.)
Tibério (14 d.C. – 37 d.C.)
Calígula (37 a.C. – 41 d.C.)
Claudio (41 d.C. – 54 d.C.)
Nero (54 d.C. – 68 d.C.)

Calígula e Nero dois Espíritos muito difíceis, com suas loucuras e mal exemplos influenciaram muito negativamente a estrutura familiar romana.

Emmanuel no livro, A Caminho da Luz, diz o seguinte:

“...Que gênio maldito imiscuiu-se nessa organização sublimada em seus mais íntimos fundamentos, devorando-lhe as esperanças mais nobres, corrompendo-lhe os sentimentos, relaxando-lhe as energias? Que força devastadora derrubou todas as suas estátuas gloriosas de virtude? Debalde, a mão misericordiosa de Jesus desceu sobre sua fronte, levantando-a de quedas tenebrosas, antes dos tristes espetáculos do seu arrastamento. Os abusos de poder e de liberdade dos seus habitantes fizeram do ninho do amor, e do trabalho um amontoado de ruinarias, afundando-a num mar de lodo sanguinolento.”

Naquela época grande quantidade de Espíritos guerreiros, reencarnaram em Roma, o que propiciou a dissolução da família romana. A cidade de Roma crescia incessantemente, e a tendência dos Espíritos que reencarnaram lá era expansionista em todos os domínios.

Devido a esta postura o Império Romano foi um dos maiores, se não, o maior daquela época. Seu território abrangia em volta do mar mediterrâneo na Europa, África e Ásia.




Até breve.

Nenhum comentário: