O sol nasce para todos.
A cada um de nós Jesus nos acolhe; cada um de nós é velado por Deus, porque é seu desejo que todos nós evoluamos. Então, o Pai, o Criador, a Divindade Suprema, vela por nós continuamente.
Entretanto, isto não nos dá o direito equivocado de esperar. Porque muitos crentes ficam, simplesmente, estagnados, aguardando que a Divindade Suprema providencie tudo para si e este é um equívoco muito profundo e comum.
Muitos vêm até a Doutrina Espírita simplesmente para pedir.
E é interessante porque pedem de tudo, de todas as formas e pedem com fé, mas elas se esquecem, as criaturas humana, que não é só pedir, é necessário algo mais.
Podemos compreender melhor, exemplificando: Uma árvore ocupa o solo, ela não paga imposto por ocupar aquele solo.
Deus lhe dá o direito de que a semente floresça, cresça, prospere, mas a árvore tem que colaborar.
Ela produz oxigênio que é muito importante para a vida animal.
Ela produz frutos não só para perpetuação de sua espécie, mas também para servir de alimentos para outros seres, ou seja, a árvore produz.
Assim também deve ser encarada a vida humana.
Nós recebemos muito mais do que talvez fôssemos merecedores e precisamos produzir alguma coisa.
Algo que seja bom, um sinal de gratidão a Deus, pelas oportunidades que Ele nos dá, na tradição da encarnação e fora dela.
Precisamos produzir o que for melhor, o que for possível, o que estiver ao nosso alcance, mesmo que nós imaginemos que aquilo que nós fazemos não basta, não importa.
O que não é justo, diante de Deus, é estagnar, é parar.
É necessário o movimento, como o próprio Cristo nos ensinou: “Buscai e achareis. Pedi e obtereis. Batei e abrir-vos-a”.
Ou seja, tome a iniciativa.
Não fique esperando que Deus lhe dê algo para a vida, de “mão beijada”, porque não dá.
É necessário a sua intervenção, produzindo algo de bom, porque para produzir algo de ruim, basta não fazer nada.
Que Jesus nos abençoe!
Psicofonia recebida no NEPT em 16 de janeiro de 2013
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