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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
terça-feira, 31 de janeiro de 2017
A Preguiça
Dissertação moral ditada por São Luis à Srta. Hermance Dufaux
I
"Um homem saiu muito cedo e foi à praça para contratar operários. Ora, ali viu dois homens do povo, sentados e de braços cruzados. Chegou-se a um deles e assim o abordou: “Que fazes aí?” Ao que o mesmo lhe respondeu: “Não tenho trabalho.” Disse então aquele que procurava trabalhadores: “Toma a tua ferramenta e vem ao meu campo, na vertente da colina, onde sopra o vento sul; cortarás as urzes e revolverás o solo até o cair da noite. A tarefa é dura, mas terás um bom salário.” O homem do povo pôs a enxada no ombro, agradecendo-lhe por isso, de todo o coração.
Ouvindo isto, o outro operário levantou-se e aproximou-se, dizendo: “Senhor, deixe-me ir também trabalhar no campo.” E, tendo-lhes dito a ambos que o seguissem, marchou à frente, para mostrar o caminho. Depois, quando chegaram à encosta da colina, dividiu o trabalho em dois e se foi.
Quando ele partiu, o último dos operários contratados pôs fogo no mato da gleba que lhe coube por sorte e revolveu a terra com a enxada. Sob o ardor do sol, o suor porejava-lhe de sua fronte. O outro o imitou, a princípio murmurando, mas em breve parou o trabalho e fincando a enxada no chão sentou-se ao lado, olhando o trabalho do companheiro.
Ora, ao cair da tarde veio o dono do campo e examinou o trabalho. Chamando o operário diligente, felicitou-o dizendo: “Trabalhaste bem. Eis o teu salário.” E despediu-o, dando-lhe uma moeda de prata. O outro também se aproximou, reclamando o preço de seu salário, mas o dono lhe disse: “Mau trabalhador, meu pão não matará a tua fome, porque tu deixaste inculta a parte de meu campo que te foi confiada. Não é justo que aquele que nada fez seja recompensado como o que trabalhou bem.”
E despediu-o sem nada lhe dar.
II
Eu vos digo que a força não foi dada ao homem, nem a inteligência ao seu espírito para que consuma seus dias na ociosidade, mas para ser útil aos seus semelhantes. Ora, aquele cujas mãos estiverem desocupadas e o espírito ocioso será punido e deverá recomeçar a sua tarefa.
Em verdade vos digo que sua vida será posta de lado como coisa imprestável, quando seu tempo se cumprir. Compreendei isto como uma comparação. Qual de vós, possuindo no pomar uma árvore que não dá frutos, não dirá ao servo: “Corte aquela árvore e lance-a no fogo, pois seus ramos são estéreis?” Ora, assim como aquela árvore será cortada por causa de sua esterilidade, também a vida do preguiçoso será lançada no refugo, por ter sido estéril em boas obras."
Allan Kardec.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
"Panelinhas"
A expressão que o leitor lê como título integra o acervo de expressões populares, dentro de certo regionalismo e até de gírias. Ela indica o conjunto de pessoas que se agregam por afinidade ou interesses comuns.
Isso ocorre na infância, mocidade, na madureza e até mesmo na velhice, funcionando como uma espécie de ímã que atrai os afins e causa certo distanciamento (em alguns casos até isolamento) daqueles que não sintonizam nos mesmos interesses.
Em virtude da ocorrência, sucedem disputas – principalmente as virtuais ou mentais –, ciúmes, invejas e mesmo rivalidades.
No fundo, em síntese mesmo, ela significa a existência de pessoas afins que se unem em grupos – para qualquer área de atividade humana – e podem gerar benefícios ou grandes estragos.
É o caso de se dizer de pessoas com altos objetivos filantrópicos, por exemplo, que se unem em fundações e associações que visam socorrer as dificuldades humanas na área da saúde ou outra; ou, por outro lado, de pessoas equivocadas que se unem em objetivos nada éticos, como o tráfico de entorpecentes, planejamento de sequestro, roubos e outros graves desvios morais.
Normalmente, a expressão tem conotação pejorativa e é usada por aqueles que se sentem excluídos, traídos, marginalizados mesmo em alguns casos. Mas, quando um grupo de pessoas está unido pela afinidade de idéias e ideais, trabalhando por uma boa causa – seja lá qual for –, a acusação pejorativa de “panelinha” para referir-se ao grupo visado (e repetimos, normalmente usado por quem se sente excluído), é injusta, imerecida e digamos, chega ser cruel, descaridosa.
Vejamos que antes de acusarmos um grupo de “panelinha” é preciso conhecer “a fundo” o que fazem, a que se dedicam, que objetivo os move. E, ao mesmo tempo, por que nos sentimos excluídos, por que não integramos o mesmo grupo? Fomos impedidos? Há reservas? Somos capazes de nos comprometermos com os mesmos objetivos a que se dedicam? Temos o mesmo grau de desprendimento e dedicação? E, por nossa vez, somos capazes de vencer nossos próprios melindres?
Essas questões todas devem ser ponderadas antes de acusações gratuitas e sem fundamento, embora o dicionário defina a palavra como “grupo de pessoas que desdenha os interesses da coletividade”. Como nos referimos aos grupos assim acusados, injustamente, usamos entre aspas.
Afinal, pessoas unidas pelos mesmos ideais produzem grandes realizações em favor da coletividade. Afinam-se entre si, entendem-se, completam-se. E que direito temos nós de acusá-los com a feia expressão que intitula o presente artigo? Temos esse direito e conhecimento tal de seus objetivos para assim acusá-los?
Infelizmente, a expressão também é usada entre os espíritas que, em situações infelizes de divergências doutrinárias ou de posicionamentos, acusam-se mutuamente, em atitude incoerente com a própria proposta espírita, esquecendo-nos que esta visa o aprimoramento moral de seus adeptos. Busquemos, todavia, o pensamento do Codificador.
Ele traz valiosos apontamentos e que muito podem nos ajudar. Tais reflexões vão diretamente a temas que podemos denominar, por exemplo entre outros, como Filtros para participação em reuniões mediúnicas, Afastamento de elementos perturbadores, Seleção de integrantes, Formação de equipe, etc.
Em O Livro dos Médiuns, no capítulo XXX- Regulamento da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, encontramos: “(...) Artigo 3 – A Sociedade não admite senão pessoas que simpatizam com seus princípios e com objetivo de seus trabalhos; (...) exclui todos aqueles que poderiam suscitar elementos de perturbação no seio das reuniões, seja por um espírito de hostilidade e de oposição sistemática, seja por qualquer outra causa, fazendo, assim, perder o tempo em discussões inúteis. Todos os membros se devem, reciprocamente, benevolência e bom proceder; devem, em todas as circunstâncias, colocar o bem geral acima das questões pessoais e de amor-próprio. (...) Artigo 6 – A Sociedade limitará, se julgar necessário, o número de associados livres e de membros titulares. (...) Artigo 19 – Todo membro tem o direito de pedir a chamada à ordem contra quem se afaste das conveniências na discussão, ou perturbe as sessões de um modo qualquer. (...) Três chamada à ordem, no espaço de um ano, levam de direito à eliminação do membro que nelas houver incorrido, qualquer que seja a sua categoria. (...) Artigo 22 – Aquele que perturbe a ordem (...) pode ser convidado a se retirar e, em todos os casos, disso terá feita menção na lista de admissão, e a entrada lhe será interditada no futuro (...)”
Para evitar nova transcrição, é de bom alvitre consultar os itens 330 e 331 (capítulo XXIX da segunda parte), no mesmo livro, para compreender-se a questão da homogeneidade e a influência do meio na qualidade das reuniões, levando-se em conta que cada pessoa sempre traz consigo espíritos que simpatizam com suas tendências e que exercem considerável influência sobre a reunião, havendo pois necessidade, para o bom êxito das reuniões, de uma seleção de seus integrantes. Claro que não nos referimos aqui às reuniões públicas. E são valorosas também as argumentações dos itens 340 e 341, na mesma ordem de pensamento.
Também na Revista Espírita (publicação fundada pelo Codificador em 1858), edição de junho de 1862, em matéria com o título Princípio Vital das Sociedades Espíritas, há oportuna consideração do Codificador. Ele publicou carta que recebeu, contestando opinião de um Espírito (publicada na edição de abril de 1862 e assinada por Gérard Codemberg) sobre o afastamento de integrantes, acusando a situação de descaridosa.
Kardec fez suas observações e afirmou: “(...) mantenho que não há reunião espírita séria possível sem homogeneidade. Por toda parte onde há divergência de opinião, há tendência a fazer prevalecer a sua, desejo de impor suas idéias ou sua vontade; daí discussões, dissenções, depois dissolução; isto é inevitável, e é o que ocorre em todas as sociedades, qualquer que seja seu objeto, onde cada um quer caminhar em caminhos diferentes. (...) Quando um Espírito diz que é preciso afastá-las, tem razão, porque a existência da reunião a isso está ligada. (...)”
Continuando seus bem fundamentados argumentos, para os quais convidamos o leitor conhecer na íntegra, Kardec refere-se a outra comunicação – que inclusive está na seqüência das páginas daquela edição –, com o título O Espiritismo filosófico, ditada com outras palavras, mas com o mesmo objetivo. Diz Bernardin, o autor espiritual: “(...) Examinai bem, ao vosso redor, se não há falsos irmãos, curiosos, incrédulos. Se assim se encontram, pedi-lhes, com doçura, com caridade, para se retirarem. Se resistem, contentai-vos em pedir com fervor, ao Senhor, para esclarecê-los, e numa outra vez, não os admitais em vossos trabalhos. Não recebais, entre vós, senão os homens simples que querem procurar a verdade e o progresso. (...)” E completa Kardec, com muita firmeza: Quer dizer, em outras palavras, desembaraçai-vos polidamente daqueles que vos entravam.
Ainda em Obras Póstumas, no capítulo Constituição do Espiritismo, item VIII – Do Programa de Crenças, Kardec enfatiza: “A condição absoluta de vitalidade para toda reunião ou associação, qualquer que seja o objeto, é a homogeneidade, quer dizer, a unidade de vistas, de princípios e de sentimentos, a tendência para um mesmo objetivo determinado, em uma palavra, a comunhão de pensamentos (...). Toda reunião formada de elementos heterogêneos leva em si os germes de sua própria dissolução, porque ela se compõe de interesses divergentes, materiais, ou de amor-próprio, tendendo a um objetivo diferente, que se combatem, e muito raramente estão dispostos a fazer concessões ao interesse comum, ou mesmo à razão; que sofrem a opinião da maioria se não puderem fazê-lo de outro modo, mas que não se reúnem jamais francamente (...).”
É claro que os textos integrais completam ainda mais o raciocínio e seria inviável simplesmente transcrevê-los, o que contraria o objetivo da matéria. O objetivo mesmo é remeter o leitor ao estudo e leitura integrais de todas as indicações aqui enumeradas.
Portanto, a união de pessoas por princípios de amizade, afinidade, é algo absolutamente natural e benéfico para o êxito de iniciativas, especialmente aquelas vinculadas à proposta espírita. Há uma seleção que se opera naturalmente, por vias de assimilação fluídica mesmo. A acusação pejorativa da existência de panelinhas para grupos afins e identificados com o bem, deixa pois de fundamentar-se na verdade, para estar entregue ao melindre de seus autores. E, se realmente, elas existirem com outros objetivos, não merecem nossa preocupação. Há mais o que fazer. O ideal é que nos identifiquemos com o bem e busquemos, sem dúvida, integrar equipes e grupos dedicados cujas ações visem o progresso moral de seus integrantes e algo realizem em favor da coletividade.
No que se refere, porém, ao tema aqui tratado, nada melhor do que entender o que sempre pretendeu o Codificador: a homogeneidade como condição de êxito para as tarefas espíritas.
Para ilustrar, concluímos com uma situação para reflexão: imaginemos as tarefas assistenciais e normalmente composta de voluntários. Um mínimo de entendimento entre seus integrantes é suficiente, ainda que não haja tanta homogeneidade. O mesmo já não se pode dizer de uma reunião mediúnica ou de uma tarefa doutrinária. No primeiro caso, a movimentação é intensa, desde a chegada de novos integrantes até o afastamento de outros, com presença de rodízio permanente no grupo, sem expressivos prejuízos para a tarefa. O mesmo já não pode ser aplicado para o segundo, onde a homogeneidade é fator essencial. O singelo exemplo já permite pensar que não se trata de uma panelinha, mas de necessidade para o êxito das tarefas, normalmente conquistada através de muito esforço e perseverança de seus componentes. E isto deve ser respeitado.
sábado, 28 de janeiro de 2017
Trocas justas
Diante de quaisquer dificuldades que a Vida apresente, tudo necessitamos vencer e para isso precisaremos nos dispor a esquecer o mal, a crer no Bem e a servir com muito Amor.
Comecemos a treinar, trocando os problemas por soluções;
as dificuldades por esforços,
as incompreensões por cautela,
as injúrias por perdão,
as provas por lutas,
as amarguras por esperança,
os sofrimentos por alentos,
as perseguições por zelo,
as desilusões por lucidez,
as calúnias por compaixão,
as aflições por Fé
E as privações por confiança na presença de Jesus em nossas Vidas.
Militão Pacheco
28 de janeiro de 2017
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
Maturidade do Ser
"A maturidade do homem consiste em haver reencontrado a seriedade que tinha no jogo quando ainda era criança." Nietzsche
O Ser humano levado pela imaturidade que lhe faz companhia desde tempos imemoriais, acostumou-se a tudo querer sob a ótica do imediatismo, ao sabor da sua vontade, sem paciência para esperar que as coisas aconteçam no momento adequado, sem observar que a natureza não dá saltos, e que tudo está preestabelecido pelas sábias Leis que regulam o Universo.
De certa forma essa atitude do homem, pode ser explicada não só pela sua imaturidade, como também pela relativa ausência de Amor em seu estado presente, o que não lhe faculta uma melhor visão da vida em seus múltiplos aspectos, pois é o Amor que ilumina e harmoniza a criatura, é a alma da felicidade que preenche todos os vazios e aspirações do ser humano.
As pessoas carentes e perturbadas pela febre das posses externas acreditam que a felicidade reside na sucessão das glórias que o poder faculta e nos recursos que amealha.
Estranho equívoco, por que o tormento da posse aflige e impulsiona a sua vítima a metas cada vez mais desmedidas, tornando sua existência numa busca desenfreada para possuir cada vez mais, não refletindo que a felicidade independe do que se tem momentaneamente, mas sim daquilo que se é, estruturalmente constituído pelo amor, sem necessidades de gestos grandiosos, manifestando-se nos pequeninos acontecimentos e situações naquele que o abriga.
Esta compreensão que o Amor propicia conduz à solidariedade nos momentos difíceis, nas grandes dores, na solidão, na amargura que periodicamente aflige todas as criaturas, e que enquanto a pessoa não experimenta o suave envolvimento do amor, vive movimentando-se nas heranças dos desejos, nas teias dos instintos, sofrendo sempre quando os seus interesses não se encontram atendidos e suas aspirações não são correspondidas.
Preciso se faz ao homem entender que nos localizamos no contexto universal, e nossa tarefa essencial é a de auto-iluminação, que logo se desdobra em serviço a favor do progresso próprio e do seu semelhante, mediante a consideração pela ordem, não a violando, nem a submetendo aos caprichos e desejos que lhe predominam no mundo íntimo.
Alimentada pela seiva nutriente do amor, desenvolve-se no indivíduo os demais sentimentos da compaixão e da ternura, da caridade e do perdão, que são as partituras que mantêm as belas, suaves e harmoniosas melodias da vida.
Quanto mais se ama, mais nos inundamos de bênçãos alcançando as demais criaturas e envolvendo tudo a nossa volta, tornando-nos mais sadios, alegres, otimistas, sem preocupação doentia de possuir nada além do necessário para o nosso conforto e manutenção, entendendo definitivamente que os bens materiais não são capazes de nos fornecerem felicidade por mais que os tenhamos em abundância.
José Franscisco
quinta-feira, 26 de janeiro de 2017
Luta pela Vida
Tristeza é uma emoção devastadora em determinadas circunstâncias, ainda que justificada por uma grande perda na experiência da Vida.
Ela consome;
Corrói;
Inibe;
Mas, acima de tudo, impede o raciocínio; literalmente brloqueia...
Pode ser muito difícil lutar contra ela, mas é fundamentalmente necessário que se lute!
O grande risco da tristeza é que ela se torne crônica, pois, aí sim a pessoa passa a viver uma "vida vegetativa", sem perspectivas.
Há muito o que pensar a respeito dela, mas é melhor, na verdade, inspirar a todos a afastá-la da Vida, o mais rápido possível.
A Vida é difícil, bem o sabemos, mas ainda assim, é bela, cheia de aprendizados e experiências construtivas.
Não se pode dar lugar para a tristeza por muito tempo!
Por isso, lute pela Vida! Não permita que a tristeza lhe domine!
Júlio César
26 de janeiro de 2017
quarta-feira, 25 de janeiro de 2017
Sem revolta é muito melhor
Alguns sentimentos, algumas emoções simplesmente confundem a mente.
Revolta é assim. Gera uma bruma diante dos olhos espirituais.
O sentimento predominante neste caso é a raiva, que não produz nada de bom para ninguém.
Esta raiva é um contra-ponto na Vida de qualquer pessoa, pois retarda a evolução, ao engrenar uma ilusão de que é "bom" buscar algum tipo de justiça com o próprio pensamento ou mesmo com as próprias mãos.
A revolta é contaminante e pode gerar sentimentos semelhantes em pessoas no entorno, ou gerando revolta opositora ou revolta de apoio.
Assim sendo, é muito mais racional conter a revolta e transformá-la em algum sentimento produtivo, como o perdão ou a resignação, de acordo com a circunstância.
Ela abre enormes oportunidades para a obsessão, pois sempre há Entidades Espirituais que se aproveitam dela para alimentá-la e intensificá-la.
Quando sua mente começar a ser invadida por um sentimento como este, afaste-o imediatamente com preces e estudos que lhe sustentem o íntimo para o sentido oposto para o qual você está se deixando conduzir.
Ninguém vive sequer próximo da Paz quando tem alguma expressão de revolta em seu íntimo.
Júlio César
25 de janeiro de 2017
terça-feira, 24 de janeiro de 2017
Caiu? Levante!
Desânimo não auxilia em nada a Vida.
Só retarda a evolução do Ser.
Não permite o caminhar;
Não permite o raciocínio;
Não facilita as decisões.
Aliás, nem mesmo se tem vontade de decidir.
Lute firmemente contra o desânimo, sempre!
Ele não pode lhe dominar, para que você possa seguir adiante.
Ele é o reflexo de medo e insatisfação.
Então, comece a lutar agora mesmo, afastando o medo de seu coração e procurando entender as coisa.
A Vida é cheia de obstáculos; quando não é um problema, é outro.
Faz parte de nossa trajetória, por isso, não resolve nada se deixar dominar pelo desânimo.
Ao contrário, pois ele só gera ainda mais problemas: reaja!
Levante a cabeça, volte a andar e siga adiante!
É isso que precisamos fazer; é isso que os Guias Espirituais esperam de cada Ser humano encarnado na Terra; é isso que o Cristo espera de todos!
Caiu? A Vida "foi dura" com você? Levante e lute!
Júlio Cesar
24 de janeiro de 2017
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
Equívocos
Lemos de quando em quando artigos escritos a respeito do Espiritismo. Uns defendem o legado iniciado por Kardec, o grande Codificador. Outros, acenam com movimentos e idéias esdrúxulos, tentando embutir na espinha dorsal da Doutrina Espírita dogmas sutis, tais como: retirada do seu arcabouço do aspecto religioso.
Outros, criam neologismos como "espiritizar", etc. Meu Deus, por que complicar as coisas? Tomamos conhecimento de que existe até um movimento jovem tentando abolir a prece nas reuniões espíritas. Isso é muito preocupante; causa-nos mesmo perplexidade.
O Centro Espírita é a antiga Casa do Caminho, e tem que funcionar como se fosse um autêntico Pronto-Socorro Espiritual; tal qual refrigério em favor das almas em desalinho - perdidas que estão nos vales alagadiços do egoísmo, do orgulho e da vaidade. Os Centros Espíritas têm que estar preparados para receber o contingente cada vez maior das pessoas perdidas no lodaçal de suas próprias imperfeições.
Não queremos dizer com isso que o Espiritismo venha a ser a religião do futuro, mas, o futuro das religiões; religiões essas que terão de adequar-se a uma nova realidade, que por certo será imposta pela razão e o bom senso indispensáveis.
Para os que têm dúvidas, vejam o que está inserido em "O Evangelho segundo o Espiritismo", cap. I, item 8:
"A Ciência e a Religião são as duas alavancas da inteligência humana: uma revela as leis do mundo material a outra as do mundo moral. Tendo, no entanto, essas leis o mesmo princípio, que é Deus, não podem contradizer-se. Se fossem a negação uma da outra, uma necessariamente estaria em erro e a outra com a verdade, porquanto Deus não pode pretender a destruição de sua própria obra. (...)"
Aqueles que lêem literaturas ditas avançadas, de autores um tanto quanto duvidosos e até tidos como pseudo-sábios, sem antes lerem e estudarem com seriedade a Doutrina Espírita, correm o grande risco de enveredar por caminhos estreitos e trilhas confusas, de difícil acesso esclarecedor.
No entanto, aqueles que têm como base o alicerce kardequiano podem ler outra qualquer obra ou filosofia e estarão imunizados contra o vírus das influenciações alienígenas.
O que queremos dizer aos queridos leitores é que estamos em pleno fim de ciclo, está muito próxima a virada do século. As oportunidades reencarnatórias em nosso Planeta aumentaram consideravelmente. São as derradeiras oportunidades que os Espíritos têm de ajustes expiatórios na Terra, um planeta em vias de tornar-se um orbe de regeneração.
Para se ter uma idéia, no mundo espiritual existem verdadeiras filas de Espíritos ávidos de retornar à densa atmosfera terráquea para cumprirem os seus reajustes perante a lei Divina.
Aproveitemos, pois, a nossa estada neste planeta, estudando e praticando os ensinamentos espíritas.
Wilson
sábado, 21 de janeiro de 2017
Expiações e Provas
Muitos confundem provas do Espírito com expiação. O entendimento adequado da diferença entre o significado desses dois termos é fundamental para que o indivíduo compreenda melhor sua vida e o sentido de sua existência tendo em vista sua necessidade de aprimoramento moral e de resgates cármicos.
Eis o significado de cada termo:
Expiação
O vocábulo expiação também é oriundo do latim, expiatione, e tem como significação o ato ou efeito de expiar, isto é, castigo, penitência, cumprimento de pena.
Todavia, sabemos que Deus não castiga ninguém e o sofrimento pelo qual estamos sendo infligidos é fruto dos nossos próprios erros. É bem verdade que a encarnação muitas vezes constitui um aprisionamento para o Espírito e poderíamos comparar o planeta Terra, que ainda é um mundo de expiações e provas, a um grande presídio de almas, que padecem dos mais diversos problemas ligados às doenças, à miséria, à violência, etc. Porém, tais sofrimentos, quando suportados com resignação, paciência e entendimento, apagam erros passados e purificam o Espírito que assim vai, encarnação após encarnação, libertando-se das imperfeições da matéria.
Muitas pessoas ainda ficam estupefatas quando afirmamos que o sofrimento se faz necessário para a correção das falhas que possuímos. Obviamente, as Almas possuem a faculdade de se melhorarem sem as dores e dificuldades infligidas na encarnação, isto quando despertam para uma nova consciência de trabalho em prol da reforma íntima e amor ao próximo.
Entretanto, é sabido que muitos desses Espíritos ainda relutam em se despojar dos vícios e das más inclinações. Endurecidos e cegos pelo egoísmo e pela vaidade, não conseguem se libertar dos sentimentos que aviltam o homem e, por isso, carecem da expiação terrena para compreenderem melhor os desígnios de Deus.
A expiação é, assim, a alavanca que move o Espírito estacionário ao caminho da perfeição.
Prova
Entendemos aqui a acepção prova como sinônimo de aprendizado para o Espírito. O Livro dos Espíritos nos ensina que, em sentido amplo, cada nova existência corporal é uma prova para o espírito.
Prova não significa necessariamente sofrimento, como é o caso da expiação, mas sim a aquisição de novos conhecimentos em virtude de testes a que será submetido o Espírito encarnado.
Exemplificativamente, em uma nova existência o Espírito encarnado estará sujeito a provas de paciência, de tolerância, de amor, de fé, de perseverança, entre outras, para que possa se depurar e adquirir mais virtudes. É a reforma íntima operando no espírito para que este possa um dia atingir a perfeição.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2017
Piedade ou Homicídio?
A eutanásia é um assunto polêmico que vem suscitando celeumas nos meios jurídicos, médicos e religiosos.
Em alguns países, foram feitas leis no sentido de legalizar a Eutanásia, mas devemos lembrar de que se trata da eliminação não dolorosa de doentes portadores de moléstias incuráveis ou irreversíveis, tais como: câncer, aids, estado de coma, sono letárgico, etc...
A nossa Constituição, através do Direito Penal Brasileiro é incisivo e conclusivo: a Eutanásia constitui assassínio comum.
Sob o ponto de vista de ética médica, Hipócrates, pai da Medicina, deixou bem claro no juramento que até hoje é repetido na diplomação de novos médicos; considera a vida como um dom sagrado e veda ao médico a pretensão de ser juiz da vida ou da morte de alguém, condenando tanto a Eutanásia como o aborto.
No aspecto moral ou religioso, os riscos seriam incalculáveis: primeiro, o médico é falível e poderá errar no diagnóstico; segundo, os interesses de herdeiros apegados e mesquinhos; terceiro incapacidade de participar da dor alheia; quarto, egoísmo dos familiares para livrar-se de uma assistência demorada, penosa e cara.
Além disso, não são poucos os casos de pessoas desenganadas pela Medicina oficial e tradicional que procuram outras alternativas e logram curas espetaculares, seja através da imposição das mãos, da fé, do magnetismo, da homeopatia, de simpatias ou propósitos de mudanças comportamentais.
Em nossa caminhada evolutiva, existem episódios, ocorrências, dramas, tragédias, circunstâncias e fatos que irão exigir de nós experiências difíceis na própria carne, para superar barreiras e obstáculos, e muitas vezes são necessários o suor e as lágrimas; a dor e os padecimentos para a nossa transformação e evolução.
Há muitos casos de criaturas com quadros clínicos de doenças incuráveis e desenganados em que o magnetismo posto em atividade pela imposição das mãos conseguiu modificar o diagnóstico médico e restabelecer o campo celular, porém para que isto ocorra são necessários alguns requisitos, há necessidade a Fé ativa, a Confiança, a segurança íntima, o merecimento, as conquistas alcançadas e das obras praticadas.
Toda enfermidades são criações nossas, repercussões de nossos próprios atos, que precisamos desfazer, a fim de nos ajustarmos ao equilíbrio e harmonia.
Eis o motivo pelo qual, a Doutrina Espírita, revivendo o Cristianismo, refuta a Eutanásia em virtude da mesma ser uma espécie de usurpação do direito sobre a vida humana, reservado ao Criador, afirmando que toda criatura tem o direito de viver e apresenta como base de toda justiça social a aplicação do princípio: "Não façais aos outros, aquilo que não quiserdes que os outros vos façam".
quinta-feira, 19 de janeiro de 2017
Ajuda-te e o céu te ajudará
Em todos nós há espaço para melhoria no caminho do Bem, do Amor e da Consciência.
Através do livre-arbítrio podemos projetar um futuro melhor através das ações no presente, identificadas como carentes de mudança e aprimoramento.
Tendo este discernimento, como então colocá-las em prática?
Contamos nesta hora com uma amiga e aliada preciosa, à vontade: a disciplina.
Cultivemos esta aliada com muito carinho.
Através dela nossos projetos de progresso e aprimoramento poderão se converter em benditas realizações.
Na matéria temos a oportunidade de exercitar a disciplina em pequenas atitudes que se transfornarao em rotinas, e estas por sua vez em hábitos na direção das virtudes que precisamos aquinhoar.
Disciplina é trabalho a nosso favor. Com ela surgirá um incremento de nossa auto-estima em todas as áreas da existência.
Hoje é domínio sobre um vício, amanhã uma mudança de postura necessária, no futuro nossa companheira na aquisição de vitórias maiores sobre os próprios defeitos e mazelas no campo do Espírito.
Confiemos em nós através do auxílio da amiga disciplina.
Temos amigos que sempre nos apoiam para o alcance de patamares de progresso e amor.
Abraços fraternos.
Brólio
18 de janeiro de 2017
quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
Espere pelo melhor
Desespero não constrói;
Não resolve situações;
Não ajuda a pensar;
Faz a visão espiritual ficar turva;
Promove atitudes intempestivas;
Gera decisões equivocadas;
Confunde o pensamento e as emoções...
O que se precisa fazer quando ele quiser tomar conta de nossa mente é lembrar de que de alguma forma poderemos encontrar uma saída para as situações mais complexas.
Para isso é preciso ter em mente a Esperança, que é o oposto do desespero!
Ela renova e acalma.
Desespero reprime e irrita.
Afaste da sua mente o desespero, sempre!
Ele é mau conselheiro e não permite que você ouça seu Espírito protetor, que certamente quer lhe ajudar.
Reflita, faça preces, mantenha o pensamento em sintonia com a Esperança.
Desespero é a expressão do medo que só a Esperança pode combater!
Júlio César
19 de janeiro de 2017
terça-feira, 17 de janeiro de 2017
Doutrina Séria
O Espiritismo é uma doutrina muito séria para que se aprenda seus princípios por mera curiosidade, ou se faça sua prática sem a devida responsabilidade, sem medir-lhe a conseqüências.
Doutrina de educação por excelência, o Espiritismo repousa em bases filosóficas e científicas com conseqüências morais de profundo alcance para o indivíduo e a sociedade; por isso as advertências de Allan Kardec e dos Espíritos Superiores aos espíritas, para que não procurem no Espiritismo um passatempo ou uma "fórmula mágica" de cura dos males físicos e emocionais.
Quem assim procede, não conhece o Espiritismo, e acaba por deturpá-lo de algum modo, infelizmente.
É a falta de estudo e compreensão das obras da Codificação, ou seja, os livros organizados por Allan Kardec a partir do ensino dos Espíritos Superiores, que tem levado muitos Espíritas imprevidentes a desviarem os objetivos e as práticas do Centro Espírita.
Embora pareça interessante buscar "novos caminhos" dentro das atividades espiritualistas, antes de fazer isso DEVEMOS aprender toda a Doutrina Espírita básica, a fundo. Isso vai levar algum tempo, algumas reencarnações. Mas, aí sim, estaremos em condições de seguir adiante na pesquisa por novos rumos, sempre junto aos Espíritos de Bem, de Amor que tentam inspirar a todos os Seres Humanos durante a reencarnação e no período da erraticidade.
Militão Pacheco
17 de janeiro de 2017
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
Temperança
Temos que medir todas as nossas palavras e atos, aqui na Terra.
Somos testados a todo momento.
Procuremos o bom hábito de cultivar bons pensamentos, gerar palavras diplomáticas e atitudes generosas.
Educar a nossa mente, educar o nosso ato a cada dia.
Com esforço, dedicação, persistência e disciplina estaremos aptos a ter o equilíbrio ideal para alcançar a Paz!
sábado, 14 de janeiro de 2017
Amar ao próximo - testamento de Léon Tolstoi
O testamento de Léon de Tolstoi (1828 - 1910)
Publicado por Caibar Schutel na Revista Internacional de Espiritismo de 15 de abril de 1936
Eu não poderia me deter nem contemporizar mais. É inútil vacilar e pensar mais sobre o que tenho que dizer. A vida não espera. Minha existência declina e de repente posso desaparecer. Se me é dado ainda prestar alguns serviços aos homens, se posso fazer-me perdoar os meus pecados, minha vida ociosa e material, não será senão fazendo saber aos homens meus irmãos o que me foi dado compreender mais claramente que eles; o que me tortura e martiriza o coração há muitos anos.
Todos os homens sabem, como eu, que nossa vida não é o que deveria ser e que nos fazemos mutuamente desgraçados.
Sabemos que para ser felizes e fazer ditosos os outros, é preciso amar o nosso próximo como a nós mesmos; se nos é impossível fazer ao nosso semelhante o que quiséramos que ele nos fizesse, pelo menos não lhe façamos o que não queremos que ele não nos faça.
É isto que ensinam as religiões de todos os povos; é o que mandam que façamos, a nossa razão e a nossa consciência.
A morte do invólucro corporal que nos ameaça a cada instante, recorda-nos o caráter efêmero dos nossos atos; assim, a única coisa que podemos fazer e que pode levar-nos à felicidade e à serenidade, é obedecer a cada instante o que nos ordenam a nossa razão e consciência, se não crermos na revelação ou no ensino do Cristo.
Em outros termos: se não podemos fazer ao nosso próximo o que quiséramos que ele nos fizesse, ao menos não lhe façamos o que não desejamos para nós.
Embora todos conheçamos há muito tempo esta verdade, em vez de realizá-la, os homens se matam, roubam, violentam. E assim, em vez de viverem na alegria, na tranqüilidade, no amor, sofrem, penam e não sentem senão ódio e medo uns dos outros. Por toda a parte, em toda a superfície da Terra, os homens tratam de dissimular sua vida insensata, esquecerem-se de si mesmos, sofrear seu sofrimento, sem poderem conseguir; o número dos desgraçados que perdem a razão e se suicidam aumenta todos os anos, porque é superior às suas forças suportar uma vida contrária à natureza humana.
Mas, dir-se-á, talvez, é necessário que a vida seja assim; é necessária a existência dos imperadores, dos reis, dos governos, dos parlamentos que mandam milhões de homens, providos de fuzis e de canhões, atirarem-se uns sobre os outros; necessárias as fábricas e os estabelecimentos que produzem objetos inúteis e prejudiciais, e onde milhões de homens, mulheres e crianças são transformadas em máquinas, sofrendo 10,12 e 15 horas por dia; necessário o despovoamento crescente das cidades e a invasão das mesmas com asilos noturnos, seus refúgios de crianças, seus hospitais; necessário o aprisionamento de milhares de homens.
Acaso é necessário que a doutrina do Cristo, que ensina a concórdia, o perdão das ofensas, o amor ao próximo, ao inimigo; seja inculcada aos homens por sacerdotes de várias e numerosas seitas em luta contínua, e sob fórmulas de fábulas estúpidas e imorais sobre a criação do mundo e do homem, sobre seu castigo e sua redenção pelo Cristo, e sobre tal ou qual rito, tal ou qual sacramento? Talvez, semelhante estado de coisas seja natural ao homem, como é natural às formigas e às abelhas viverem em seus formigueiros e em suas colmeias em contínua luta e sem outro ideal. Assim, de fato, é que dizem muitos.
Mas o coração humano não quer crer. Sempre se sobrelevou contra a vida mentirosa e tem sempre convidado aos homens a se deixarem levar pela razão e pela consciência; e nos nossos dias faz tal chamamento mais urgente do que nunca.
Já sabemos demasiadamente que nossa vida não abarca séculos, milhares de anos, uma eternidade, e entretanto, nos achamos na Terra vivendo, pensando, amando, gozando a vida...
E agora podemos passar estes setenta anos - se chegarmos a tal idade, porque podemos não viver senão alguns dias, algumas horas - no desgosto, no ódio, ou na alegria e no amor; podemos viver com a consciência de estar fazendo o mal, ou bem, de realizar, ainda imperfeitamente, o que podemos crer que seja nosso dever.
" - Andai preparados, andai preparados, andai preparados" - dizia, aos homens, João Batista.
" - Andai preparados" - dizia o Cristo.
" - Andai preparados" - diz a voz de Deus, tanto como a voz da consciência e da razão.
Entretanto, distingamos as nossas ocupações, cada um dos nossos prazeres, e perguntemos a nós mesmos: fazemos o que devemos, ou gastamos inutilmente nossa vida, (...)
Bem sei que basta uma vista de olhos, como um cavalo que faz voltear uma roda; nos parece impossível deter-nos para refletir um instante, dizendo:
"Nada de tantas reflexões; atos sim".
E outros afirmam:
"Não é preciso, cada um pensar em si mesmo, em nossos desejos, quando a obra, a cujo serviço nos achamos, é a nossa família, a arte, a ciência, a sociedade, tudo pelo interesse geral".
Outros garantem:
"Tudo está pensado e experimentado há muito tempo e ninguém encontrou algo melhor; sigamos, pois, nossa vida e nada mais".
Outros, enfim, pretendem:
"Refletir ou não refletir, tudo é a mesma coisa; vive-se e depois se morre; o melhor é, pois, viver para o prazer. Quando se quer refletir, vê-se que a vida é pior do que a morte e atenta-se sobre os seus próprios dias. Assim, basta de reflexões, vivamos como pudermos".
Não ouçais essas vozes; para todos aqueles raciocínios, responderei simplesmente:
"Atrás de mim vejo a eternidade, tempo em que eu ainda não existia; diante de mim pressinto a mesma noite infinita na qual a morte pode, repentinamente tragar-me. Agora vivo e posso, eu sei que posso, fechar voluntariamente os olhos para uma existência cheia de misérias; mas sei que abrindo-os para olhar em redor de mim, posso escolher o melhor e o que é mais belo. Assim, digam o que quiserem as vozes, sejam quais forem as seduções que me atraem, forçado que esteja à obra que tenha começado e arrastado pela vida que me rodeia; eu me detenho, examino e reflito".
Eis o que eu tinha de lembrar aos meus semelhantes antes de passar para o infinito...
Léon Tolstoi
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
O Espírita
Cada pessoa em sua vida terrena é portadora de um ideal.
Ele é a fala mais forte da alma, o farol cintilante dos grandes líderes iluminando-os com sua luz consoladora, como um guia amigo e leal, acompanha-os nas quedas e nos triunfos.
O verdadeiro ideal nunca cessa de estar presente no coração de cada pessoa.
Ele dá calor, vida e alegria a todo idealista.
Até o sofrimento, uma constante na vida das pessoas, só é aceito quando o ideal espírita existe.
Pois, não existindo esse sentimento, a vida humana enche-se de desespero.
O verdadeiro idealista não se deixa prender aos bens materiais. Ao contrário, ilumina com a força de seu entusiasmo os grupos de trabalho onde frequenta, despertando seus companheiros em favor de obras meritórias.
O idealista sincero nunca deixa que as desilusões envenenem sua alma. Deve ser consciente do tesouro de ternura que é possuidor.
Esse tesouro nunca se extingue, nunca. Quanto mais solicitado, mais cresce.
O Espiritismo é um dos grandes ideais.
Ele varre a dúvida e ilumina as consciências nos princípios evangélicos. Explicando, consolando, amparando e iluminando a quem o segue.
O Espiritismo é o ideal de um raio de um novo dia, de um amanhã onde não existem as desigualdades sociais. Um dia veremos tremular a bandeira da fraternidade em todas as nações.
Somente desse forma estaremos seguindo as pegadas do mestre Jesus.
O ideal espírita é o centro de tudo na vida. Faz com que busquemos o alto e saibamos construir um mundo de harmonia, fraternidade e paz.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
Ciclos da Vida
Quando pela convenção terrestre mais um ciclo se inicia é momento propício para ensejo de transformação e renovação também.
Há esperança naquele mundo melhor a que todos nós almejamos.
Esperança na Paz, na concórdia dos homens.
Porém se deploramos as guerras, a violência, o preconceito, as discriminacoes, os abusos de poder que assolam nossa coletividade, onde encontrar este mundo novo e melhor?
Confiantes nos ensinos do Mestre Amado Jesus, humildemente comecemos por nós mesmos.
A guerra, a violência, o preconceito, o orgulho e a vaidade estão aqui mesmo, dentro de cada um de nós.
A cada um em seu pequeno "reinado pode e deve colaborar para esse Horizonte melhor.
Nas listas de propósitos a serem alcançados no Ano Novo, no frontispício de nossa agenda para o período de 2017, coloquemos 2 itens que o divino Mestre nos ensinou e exemplificou:
1. Amemos a Deus sobre todas as coisas.
2. Amemos o próximo como a nós mesmos.
Em todos os rincões do Universo essas são as leis, "as regras de ouro".
Feliz período a todos com o auxílio do Pai Amado!
Abraços fraternos.
Brólio
psicografia recebida no NEPT em 11 de janeiro de 2017
quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
Bençãos na Vida
A vida é uma benção.
Não façamos mal a nós.
Tenhamos Fé, tenhamos ânimo, coragem para enfrentar as vicissitudes da vida.
Irmãos, não se destruam.
A vida Deus nos deu.
Somente Ele a pode tirar.
Temos um prazo de validade na Terra.
Não atentemos contra a vida nem nossa, nem do próximo.
Vibremos por todos os irmãos infelizes, que possam se restabelecer aqui e aí.
Que a paz do Nosso Senhor Jesus nos ilumine a todos nós.
Brólio
psicografia recebida no NEPT em 09 de novembro de 2016
terça-feira, 10 de janeiro de 2017
A cada dia
No alvorecer de cada dia marchemos em direção da luz.
Vamos de encontro ao Sublime Mestre buscando maneiras de evoluirmos a cada dia.
Deixando a inércia de lado e encontrando forças para encontrar o topo.
Todos temos condições para tal fato.
Ainda que não tenhamos capacidade para crer em tudo.
Creiamos no Criador, pois tudo terá um final de Paz.
Psicografia recebida no NEPT em dezembro de 2016
Humberto Rigon
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
A idade do Espírito
Uma criança de tenra idade pode ser muito mais velha - vivida - do que um idoso encarnado.
Essa diferença é muito mais comum de ocorrer do que pensam a maioria das pessoas.
Não é aconselhável desprezar as experiências infantis por serem essas crianças - pessoas totalmente dependente de algum adulto.
A idade do Espírito, ou seja, a idade de cada Ser é relativa.
Nem todas as pessoas são grandes ou pequenas.
Leitura das Obras Básicas de Kardec são recursos indispensáveis a todo médium praticantes do Espiritismo.
Dolores
Psicografia recebida no NEPT
sábado, 7 de janeiro de 2017
Um gesto de inteligência
Qual seria a melhor forma de reparar um mal?
Sofrendo a pena de Talião (olho por olho dente por dente)?
Não.
Como disse Ghandi, se assim fosse acabaríamos todos cegos e desdentados.
Então a reparação do mal seria sofrendo uma agressão, ainda que menor?
Também não, porque aí seria necessário que sempre houvesse agressores disponíveis.
A melhor forma de reparar um erro é consertando, fazendo as pazes, convivendo em harmonia.
Parece fácil, mas aí aparece uma dificuldade.
As pessoas se aproximam por afinidade, seja ela negativa ou positiva.
A positiva pode gerar progresso, a negativa sempre gera mais problemas...
Entretanto existe uma forma de tornar uma associação negativa positiva, gerada pela necessidade de reparação.
É justamente através do perdão.
Quando alguém perdoa sinceramente é porque para ele deixou de existir motivo para um sentimento negativo.
Cessado este sentimento, passando a um estado neutro, aí então o caminho está aberto para uma verdadeira aproximação positiva.
Aí então, e somente aí, começa a reparação de um erro.
Existe um outro aspecto importante nisso tudo.
É que nenhum de nós é santo.
Ou seja, já cometemos erros...
E nem sempre nos arrependemos disso (ou quase nunca).
E não estamos tentando consertar os erros que cometemos.
Por isso o "mal é necessário".
Nossos corações ainda são endurecidos e achamos que "estamos sempre certos".
E quanto mais arraigados nesta certeza, mais esforço (ou mal) será necessário para que despertemos para a real necessidade do perdão.
Interessante como na criação tudo se interliga...
Porque será que o perdão é necessário?
Porque precisamos aprender a perdoar?
Em princípio, quem deve perdoar é a pessoa ofendida, agredida.
Entretanto, como Jesus disse, “ai de por quem venha o mal”.
Pode-se concluir, então, que aquele que provocou o mal deverá repará-lo.
E é uma atitude, um gesto de inteligência, afastar o mal de nós, perdoando, sempre. Sempre!
Mensagem recebida em 07 de janeiro de 2017
Angel
sexta-feira, 6 de janeiro de 2017
Tolerância
Voltaire, em seu Dicionário Filosófico, a proclama "apanágio da humanidade", convidando-nos ao perdão mútuo, visto que o equívoco sinaliza o estádio de notória inferioridade em que estacionamos.
Lembra o filósofo iluminista que, nada obstante a religião cristã ser a representante da mais doce mensagem inspiradora da tolerância, é em suas fileiras que comumente se encontram os mais cruéis sintomas da falta desse sentimento.
Quando perseguida, em era primitiva de sua história, a cristandade apelava aos imperadores para que concedessem liberdade religiosa, invocando os direitos pertencentes a todo cidadão da antigüidade romana.
Tertuliano, pensador simpático aos propósitos da Assembléia do Amor Universal, incentiva a tolerância como nenhum outro.
A partir de 313, ao conceder a todas as religiões do Império liberdade de ação, no Edito de Milão, Constantino talvez não soubesse que daria ensejo à gradual repressão ao paganismo, da mesma forma que, dentro do próprio movimento cristão, abriria espaço para Fírmico Materno, Leão Magno e outros, incentivarem atos persecutórios em relação aos adeptos das heresias que afloravam dentro das suas hostes.
Sabendo que a palavra herético vem do grego hairetikis, significando "o que escolhe", podemos concluir que a perseguição, infligida e ao mesmo tempo sofrida pelos cristãos, em última instância, punia a utilização individual do livre arbítrio, divina faculdade de que todo Espírito é portador.
Nesse contexto de intolerância, quando o Medievo é banhado de sangue e trevas, vemos surgir os "autos-de-fé", enormes festas populares nas quais compareciam, além do povo que levava alimentos e quitutes, todos os membros da corte, infantes, convidados ilustres e o próprio rei.
O início dessas festividades mórbidas era marcado por procissão seguida de missa e, acompanhando o protocolo, os réus do Santo Oficio ouviam suas sentenças sendo, posteriormente, queimados vivos diante de sádica multidão que ganhava quarenta dias de indulgência por comparecer ao local.
Jan Huss, Savonarola e diversas outras almas de comprovada grandeza, tiveram seus corpos dilacerados pela sanha odienta daqueles que se arvoravam donos da verdade e, por promoverem horrendos fratricídios, envolveram-se em sombras perturbadoras.
Dos assassinatos, após injusta inquirição, ao violento massacre na noite de São Bartolomeu, a intolerância deu azo à podridão jacente em psiquismos enfermiços, que flauteavam hediondez ao fornecerem patrocínio a perseguições soezes.
E nesses quadros alavancadores de amaras lembranças, para as almas que hodiernamente desejam reabilitação, pintaram-se tristes endividamentos pedindo persolvição urgente.
Como elemento agregador e fomentador da paz e da concórdia, a tolerância exalta o ser, porquanto é característica eminentemente humanitária. Propalando ternura intrínseca à atitude indulgente, este nobre sentimento habita o coração da criatura que adquire consciência de si e do mundo, entendendo-se como ainda imperfeita e, por este motivo, passível de erro.
No campo da crença, objeto deste breve estudo, a tolerância é entendida como coexistência pacífica entre várias confissões religiosas. Todavia, vitimada pela papalvice ou pela pusilanimidade, amiudemente é confundida com conivência ou com a inoperância, desatendendo aos altos propósitos que o entendimento do termo normalmente faculta.
Magotes de oportunistas, desejando alargar o número de "seus" fiéis, tentam promover um amálgama formalista, empanando a essência luminífera da mensagem religiosa, repletando-a com acessórios de visível incongruência.
Diante do outro e de suas representações de alteridade, há que se respeitar as diferenças, destituindo os preconceitos e a violência deles advindas; entretanto, não se sugere abrir mão da identidade e da coerência frente às crenças ou ideologias que visem cumprir papel de cunhas desarticuladoras em nossas profissões de fé.
O bom senso, quando utilizado, inibe atitudes equivocadas que, em nome de conveniências terrenas e de interpretações ingênuas da caridade, intentam erir princípios doutrinários lucidamente defendidos por Espíritos nobres, em prol de um sincretismo reles e ininteligível.
Caso estejamos identificados com enobrecida mensagem religiosa, seja ela qual for, busquemos verdadeiramente abraçá-la, dando-lhe oportunidade para aninhar-se em nosso íntimo, impedindo, porém, quaisquer tentativas de lhe macular a essência a partir de sentenças parciais ou por meio de peculiar ecletismo.
A intolerância fere e mata em cólera destruidora.
A conivência desestrutura idéias, tornando-as incoerentes, ineficazes e mantenedoras de ignorância estagnadora.
A tolerância une e fortalece as criaturas, pois as estimula seguir o nobilitante preceito cristão, a regra de ouro universal, que recomenda dispensarmos a outrem tratamento igual ao que desejarmos receber.
Respeitando a fé alheia, é de se esperar que tenhamos a nossa respeitada.
Christian
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
Alma dos animais
Manifestação dos animais
(...)
(Paris, 21 de abril de 1865. – Médium, Sr. E. Vézy.) REVISTA ESPÍRITA 1865
Vou tocar uma grave questão esta noite, falando-vos das relações que podem existir entre a animalidade e a humanidade. Mas neste recinto, quanto, pela primeira vez, minhas instruções vos ensinaram a solidariedade de todas as existências e as afinidades que existem entre elas, um murmúrio se elevou numa parte desta assembléia, e eu me calei. Deveria fazer o mesmo hoje, apesar de vossas perguntas? Não, uma vez que vais entrar no caminho que eu vos indiquei.
Mas tudo não se detém em crer somente no progresso incessante do Espírito, embrião na matéria e se desenvolvendo ao passar pelo exame severo do mineral, do vegetal, do animal, para chegar à humanimalidade, onde somente começa a se ensaiar a alma que se encarnará, orgulhosa de sua tarefa, na humanidade. Existem entre essas diferentes fases laços importantes que é necessário conhecer e que eu chamarei períodos intermediários ou latentes; porque é aí que se operam as transformações sucessivas. Falar-vos-ei mais tarde dos laços que ligam o mineral ao vegetal, o vegetal ao animal; uma vez que um fenômeno que vos espanta nos leva aos laços que ligam o animal ao homem, vou vos entreter com estes últimos.
Entre os animais domésticos e o homem as afinidades são produzidas pelas cargas fluídicas que vos cercam e recaem sobre eles; é um pouco a humanidade que se detém sobre a animalidade, sem alterar as cores de uma ou de outra; daí essa superioridade inteligente do cão sobre o instinto brutal da besta selvagem, e é a esta causa somente que poderão ser devidas estas manifestações que vêm de vos ler. Não se está, pois, enganado ouvindo um grito alegre de passar ao estado intermediário de um desenvolvimento a outro, trazer-lhes uma lembrança. A manifestação pode, pois, ocorrer, mas ela é passageira, porque o animal, para subir de um degrau, é preciso um trabalho latente que aniquile, para todos, todo sinal exterior de vida. Esse estado é a crisálida espiritual onde se elabora a alma, perispírito informe, não tendo nenhuma figura reprodutiva de traços, quebrando-se num estado de maturidade, para deixar escapar, nas correntes que os carregam, os germes de almas que ali eclodem. Ser-nos-ia, pois, difícil falar dos Espíritos de animais do espaço, ele não existe, ou antes sua passagem é tão rápida que é como nula, e que no estado de crisálida, não poderiam ser descritos.
Já sabeis que nada morre da matéria que se abate; quando um corpo se dissolve, os elementos dos quais ele se compõe lhe reclamam a parte que lhe deram; oxigênio, hidrogênio, azoto, carbono retornam à sua fonte primitiva para alimentar outros corpos; os fluidos organizados espirituais tomam na passagem cores, perfumes, instintos, até a constituição definitiva da alma.
Compreendeis-me bem? Sem dúvida, eu teria necessidade de explicar-me melhor, mas para terminar esta noite, e não vos fazer supor o impossível, vos asseguro que o que é do domínio da inteligência animal não pode se reproduzir pela inteligência humana, quer dizer que o animal, qualquer que seja, não pode dar seu pensamento pela linguagem humana; suas idéias não são senão rudimentares; para ter a possibilidade de se exprimir como o faria o Espírito de um homem, lhe seriam necessárias idéias, conhecimentos e um desenvolvimento que não tem, que não pode ter. Tende, pois, por certo que nem cão, gato, asno, cavalo ou elefante não podem se manifestar por via medianímica. Só os Espíritos chegados ao grau de humanidade podem fazê-lo, e ainda em razão de seu adiantamento, porque o Espírito de um selvagem não poderia vos falar como o de um homem civilizado.
Nota. Estas últimas reflexões do Espírito foram motivadas pela citação feita na sessão de pessoas que tinham pretendido ter recebido comunicações de diversos animais. Como explicação do fato precitado, sua teoria é racional e concorda, pelo fundo, com a que prevalece hoje nas instruções dadas na maioria dos centros. Quando tivermos reunido todos os documentos suficientes, nós os resumiremos em um corpo de doutrina metódico, que será submetido ao controle universal; até lá não são senão balizas colocadas sobre caminho para clareá-lo.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
O pássaro
Quem já não ouviu, pelo menos uma vez, a música do sabiá que fugiu da gaiola e deixou a menina chorando de saudade?! Pois é, em canções singelas como essa podemos encontrar saudáveis lições evangélicas. Para tanto, é preciso o esforço de buscar o espírito da letra, a fim de encontrar-se com a alma da mensagem.
Os versos dizem que o pássaro fez um buraquinho na gaiola e voou até o abacateiro. A menina, que gostava tanto do bichinho, chorou até fazer-lhe um pedido: "Vem cá, sabiá, vem cá".
Sentindo que a garota implorava sua presença, o sabiá responde do alto da árvore: "Não chore que eu vou voltar". Fica--nos a dúvida, porém, se ele aceitou retomar para a gaiola ou se resolveu expressar seu amor pela criança, mas em liberdade.
Este é o dilema de muitos dos homens, quando se vêem convidados ao vôo da libertação, mas preferem permanecer próximos à gaiola dos limites, sem coragem de verificar a força e a resistência das asas. Fosse o afeto sincero a razão da permanência, como no caso do pássaro e da menina, a questão estaria resolvida. O problema, no entanto, é outro, de trabalhosa solução e de efeitos danosos para o equilíbrio do homem.
As religiões tradicionais, comprometidas com os padrões severos dos dogmas e rituais seculares, trabalharam regras e normas contundentes na consciência multimilenar do espírito imortal. Valores morais e linhas de conduta previamente determinados definiam o comportamento do homem religioso, e infeliz daquele que ousasse viver de forma diferente.
Cada um construiu, dessa maneira, o solo intimo onde passou a solidificar convicções e crenças, opiniões e atitudes. O estudioso que procura o entendimento correto do assunto precisa, portanto, considerar os componentes desse alicerce espiritual e também conhecer as próprias bases onde as religiões se estabeleceram.
Diante da grandeza universal e das virtudes do Criador, por exemplo, inculcou-se no coração do fiel a noção do Deus temor, aquele a quem todos deveriam respeitar como a um pai severo, que tem o poder de punir e definir os caminhos da felicidade ou do sofrimento eternos.
Perante a fé, nada de questionamentos esclarecedores. Que o homem não perca tempo duvidando das coisas que não vê, e sim creia, ainda que cegamente.
Diante do sexo, revelado como força demoníaca que arrasta o praticante aos reinos infernais, é imposta a obrigatoriedade moral da abstinência, ou tão-somente o tipo de relacionamento que tenha como objetivo a geração de filhos.
Séculos e séculos se passaram. O homem, herdeiro das próprias experiências trazidas do passado, vê repetir-se, a cada encarnação, o reforço dos mesmos valores tradicionais conhecidos anteriormente. De tão consolidados, passam a definir posturas e decisões, e a traçar no psiquismo profundo dos indivíduos os rumos das vivências futuras.
Surge, porém, no horizonte das reflexões ético-morais uma nova Doutrina, que traz informações inéditas sobre a realidade espiritual. Temas como pluralidade dos mundos habitados, comunicabilidade dos Espíritos com os homens, imortalidade da alma, reencarnação e a confirmação lógica da existência de Deus indicam a chegada de uma revolução no âmbito religioso da Humanidade.
O Espiritismo comparece, a partir da metade do século XIX, para trazer Jesus de volta aos corações humanos. A simplicidade dos primeiros tempos cristãos retorna através da análise cristalina dos conceitos evangélicos, destituídos da vestidura dogmática a que se viram forçados por tanto tempo.
Em face do Deus temor, a nova orientação sugere que o homem descubra, em si mesmo e na vida que o rodeia, a verdade real da existência do Deus Amor, que ama seus filhos e lhes oferece a bênção da renovação das oportunidades existenciais, a fim de que aprendam as lições da fraternidade e do trabalho no bem.
A fé ganha a companhia inseparável da razão. Junto à capacidade de discernir, o ato de crer torna-se praticável na concretude da existência, e o raciocínio, harmonizado com a emoção, eleva-se ao espiritualizar os questionamentos que caracterizam as dúvidas sadias.
Considerando as energias sexuais, o homem, em lugar de reprimir-se, é chamado a educar as próprias forças, direcionando o calor de seu afeto não só para a procriação, mas também para a expansão de formas sublimadas do sentimento.
Diante desse quadro, seria possível supor que os irmãos de ideal, emocionados pela visão libertadora proporcionada pela Doutrina, agissem como o pássaro, que encontrou uma brecha na cela pequenina e buscou novas alturas.
O que temos visto, no entanto, em parcela considerável da família espírita, é algo diferente dessa proposta. Quantos pais tentam resolver as diferenças com os filhos aproveitando-se de posturas autoritárias, recurso comum aos que, no passado, conquistavam vantagens na base da força, quando o Espiritismo sugere a alternativa da autoridade moral, de teor pacífico e conciliatório.
No campo da educação sexual, quantos instrutores (espíritas) vestem as palavras (supostamente de conteúdo doutrinário), com o teor pesado da vibração repressiva, a indicar que nem eles conseguiram respostas satisfatórias para as próprias questões pessoais.
Com a oportunidade de reeducar as gerações novas perante a idéia antiga e equivocada de céu e inferno (apresentados como espaços definidos na obra da criação divina), quantos preferem manter os educandos sob o controle do medo e da ameaça, tentando transferir a idéia punitiva da visão anterior para a formatação espírita do conceito, chamando umbral às regiões infernais da definição católica, local tenebroso para onde vão todos os que ousarem contrariar as normas preditas pela nova conduta.
A conclusão de quem observa esse quadro é a de que os homens que assim agem tiveram a sagrada oportunidade de enxergar a beleza da mensagem espírita, mas ainda estão com os pés chumbados na base dos valores seculares, que traçam o perfil do homem velho. Olhos e razão atentos à mensagem renovadora, mas corpo e emoção algemados à cela das convicções difíceis de ser substituídas.
É com reconhecida razão que os Espíritos Instrutores orientam, acerca da transformação individual, que para mudar conceitos não basta apenas descobrir novos, mas sobretudo mergulhar integralmente na vivência deles, para que não apenas os olhos, mas também o coração e os pés se fundamentem em novas bases, com forças suficientes para despertar o homem que receia o vôo da libertação.
Carlos Augusto
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
Eurípedes Barsanulfo
Não há história sem referencias numéricas e humanas. Na história do Espiritismo há uma infinidade delas. Na galeria dos referenciais humanos encontramos Eurípedes Barsanulfo, que amiúde é citado em palestras, artigos, ensaios, reportagens e livros, que viveu na cidade de Sacramento, no Estado de Minas Gerais, de 1º de Maio de 1880 a 1º de Novembro de 1918. Hoje, Eurípedes Barsanulfo é Patrono de inúmeras instituições espíritas.
Extraordinário médium e grande educador, cuja Pedagogia semelhava-se à metodologia do Emérito Professor Pestalozzi, mestre de Allan Kardec. Eurípedes Barsanulfo foi um herói, pois já em 1º de Abril de 1907, ele inaugurava o primeiro Colégio Espírita do Mundo, que tomou o nome Colégio Allan Kardec. O prédio, onde funciona até hoje é um monumento da arte arquitetônica, feito com alvenaria de primeira qualidade e com muito gosto artístico. Por tudo que Eurípedes Barsanulfo fez pela educação e pela divulgação da Doutrina Espírita num tempo em que o Catolicismo imperava e as dificuldades eram imensas para os que não frequentavam as sacristias, cheguei a pensar que o Movimento Espírita está a lhe dever um importante e vistoso monumento. Hoje já não penso assim, porque vejo que ele em si mesmo é um monumento.
Sua obra educacional e mediúnica é impar. Ela avalia perfeitamente o Professor e o valoroso espírita que foi, é o será sempre. Possuidor de várias faculdade paranormais, soube usá-las, com decoro e disciplina, em benefício do próximo necessitado. Curou muita gente com os recursos de sua paranormalidade e com remédios homeopáticos que distribuía graciosamente. "O trabalho mediúnico de Eurípedes Barsanulfo no Grupo Espírita "Esperança e Caridade" tomava proporções imensas,exigindo muitas horas de trabalho do médium. Ele quase não tinha tempo para se alimentar. Pela manhã, tomava dois ovos crus, no almoço comia empadinhas especiais que sua irmã Mariquinha (Maria Neomísia) lhe preparava. E frutas. E dormia, tão somente, de quatro a cinco horas por dia; sono, aliás, constantemente interrompido por pessoas que pediam remédios ou vinham chamá-lo para fazer um parto ou uma cirurgia mediúnica urgente. Em verdade, nem de madrugada tinha ele sossego.
"A Igreja, preocupada com o gigantesco trabalho que o Apóstolo da Caridade vinha desenvolvendo em nome do Espiritismo procurava, de alguma forma, obstá-lo - embora, no atendimento aos sofredores, Eurípedes Barsanulfo jamais lhes perguntasse a que religião pertenciam...
E a campanha dos padres e beatos começou a ser dirigida aos pais católicos no sentido de retirarem seus filhos do Liceu Sacramentano (em que Eurípedes Barsanulfo era professor). A campanha atingiu, inclusive, diretores e professores, os quais se demitiram em massa no mês de setembro. E Eurípedes Barsanulfo, para não deixar os alunos perderem um ano de estudos, apressou o exame final - marcado para novembro - foi realizado em outubro. Watersides Wilson, seu irmão, auxiliou- o nessa tarefa.
Eurípedes Barsanulfo já havia deixado a vereança para melhor cumprir sua missão espiritual e, agora, corria perigo do Liceu Sacramentano fechar suas portas...
A campanha clerical parecia vitoriosa. Só parecia, porque no lugar do Liceu Sacramentano surgiria, por iniciativa de Eurípedes Barsanulfo, o Colégio Allan Kardec, que superou as melhores expectativas e ganhou fama e muitos alunos.
"Durante seis anos consecutivos pode Eurípedes Barsanulfo desenvolver com relativo sossego sua dupla missão: a mediúnica e a de educador, ambas a exigir total abnegação. Dir-se-ia que os perseguidores o haviam esquecido..."
"Em 1913, porém, estando com trinta anos de idade viu-se, pela primeira vez, obrigado a defender, publicamente, as verdades espirituais. Duas polêmicas teve ele de sustentar quase ao mesmo tempo com líderes católicos; uma pela imprensa, outra em praça pública - e em ambas Eurípedes Barsanulfo, amparado pela Espiritualidade Superior, fez a Doutrina Espírita sair vitoriosa".
"O primeiro debate foi com o padre Feliciano Yague, de Campinas, missionário do Imaculado Coração de Maria e considerado notável pregador. Era homem de muita cultura e consta que dirigia o Colégio Saleziano. Veio ele a Sacramento a convite dos padres da Igreja Matriz com um único objetivo: destruir com sua poderosa dialética a influência de Eurípedes Barsanulfo e, pois, o famoso Colégio Allan Kardec..."
"Padre Yague chegou apoiado por intensa publicidade. E, no domingo pela manhã, a Igreja Matriz estava superlotada de curiosos. Compareceram, inclusive, chefes políticos da região. Terminada a missa, padre Yague subiu ao púlpito e, apoplético, fez desabar sobre o Espiritismo uma tempestade de inverdades, classificando os espíritas de "adeptos do diabo".
"A figura de Eurípedes Barsanulfo o padre deixou para o fim do sermão". Arrasou-a, inclusive, com impropérios e, para provar que a Doutrina Espírita era diabólica, cometeu um grave erro: desafiou o médium para um debate em praça pública..."
"Ora, Eurípedes Barsanulfo desdobrava-se com muita facilidade e fora, em Espírito, ouvir a pregação do padre. Quando os amigos vieram contar-lhe sobre o desafio o apóstolo, tranqüilo, respondeu:
- O nosso irmão pregador está exaltado. Mas não posso silenciar neste caso. Não que me sinta ofendido, mas porque a Doutrina Espírita foi desfigurada, publicamente. Digam ao padre Feliciano Yague que desejo encontrar- me com ele na casa do coronel José Afonso de Almeida para acertarmos o dia, local, hora e outros detalhes que se fizeram necessários.”
"Quem levou o recado foi o espírita João Gonçalves Rios. E, logo depois, José Afonso de Almeida, um dos homens mais respeitados de Sacramento (era coronel da Guarda Nacional e presidente da Câmara Municipal) recebia em sua sala de visitas o padre Feliciano Yague, Eurípedes Barsanulfo, Watersides Wilson, Orígenes Tormim e o padre Julião Nunes. O coronel aceitou a proposta de dirigir o debate e determinou que seria realisado no dia vinte e oito de outubro (1913), a uma hora da tarde, no coreto da Praça da Matriz. E mais ficou estipulado: os oradores fariam uso da palavra, alternadamente - trinta minutos cada um pelo espaço de duas horas."
- E o tema? perguntou o coronel, alisando o cavanhaque. O tema central?"
"O padre Feliciano, então, prontificou-se a provar que o Espiritismo é o ateísmo; que os fenômenos de Espiritismo não se podem explicar sem a intervenção diabólica; que o Espiritismo não é religião e nem ciência... Cinco pontos capitais. E o coronel José Afonso de Almeida, a pedido de Eurípedes Barsanulfo e com a concordância do padre Yague mandou que se lavrasse uma ata da reunião, o que foi feito, imediatamente. Leu-a em seguida em voz alta e pediu aos presentes que assinassem. Era uma medida de precaução: com a ata nenhuma das partes poderia fugir ao compromisso...
"Uma hora depois a população ficou a par da polêmica religiosa. No centro da cidade e na periferia não se falava de outro assunto. A notícia atravessou as fronteiras e vieram de outras cidades caravanas espíritas. E, no dia marcado, agruparam-se na Praça da Matriz aproximadamente duas mil pessoas! No coreto já se viam Eurípedes Barsanulfo ao lado de seu desafiante padre Yague, o coronel José Afonso de Almeida, padre Julião Nunes e o padre Pedro Ludovico de Santa Cruz; este último, é preciso que se diga, por força das circunstâncias, possuía um clube de jogo de baralho, era banqueiro do jogo do bicho e carregava dentro da batina dois revólveres."
"O ambiente era nefasto; mas a presença do coronel José Afonso de Almeida representava uma garantia. E a palavra foi franqueada ao padre Feliciano Yague, o qual, quase freneticamente, entrou direto no tema inicial. Mas, sua dialética aplicada contra o Espiritismo em nada o ajudou porque o padre partia de uma inverdade, ou seja; o Espiritismo é o ateísmo. Os intelectuais de Sacramento sentiram logo que ele perderia a polêmica. Suas divagações tornaram-se por demais tortuosas e, como era de esperar-se, trouxe à baila o "Inferno" e, assim, fugiu do tema, certamente para confundir Eurípedes Barsanulfo...
"Deus (disse o padre, gesticulando para a multidão) declara existir o inferno; o Espiritismo o nega; logo, o Espiritismo acha Deus ignorante, porque ignora a existência do inferno ou mentiroso, porque, em sabendo, declara ser irreal a sua existência.
"E, assim, com um sofisma silogístico o padre Yague viu o coronel apontar-lhe o relógio; trinta minutos se haviam passados. As duas mil pessoas entreolharam-se. Eurípedes Barsanulfo, então, sempre cavalheiro, cumprimentou o seu opositor e pediu aos presentes que pensassem em Deus - e, arrebatado, com sua voz atenorada e com timbre cristalino fez de improviso uma prece, sem esquecer de implorar a proteção para o padre Feliciano Yague e todos os que não compreendiam, ainda, as Verdades Divinas. E deu início ao seu discurso sob a inspiração de Santo Agostino.
"As frases fluíam de sua boca vertiginosamente, cheias de sabedoria e bondade. E mais: eram eles compreendidas, inclusive, pelos homens mais simples. Então, todos os andaimes do edifício construído pelo padre Yague com sofisma e expressões violentas começaram a ruir: o Espiritismo é o ateísmo... os fenômenos do Espiritismo não se podem explicar sem a intervenção diabólica... O Espiritismo não é religião... O Espiritismo não é ciência... Foi em vão a réplica do padre.
"No final da polêmica Eurípedes Barsanulfo estava, ainda, como que transfigurado. A multidão, então, aplaudi-o e quis carregá-lo em triunfo pelas ruas. Mas, o médium pediu calma e rodeado por parentes e amigos regressou, rápido, à sua casa.
"No dia seguinte, sem que ninguém notasse, o padre Feliciano Yague tomou o caminho para Campinas, enquanto os beatos mais exaltados de Sacramento espalhavam pelas esquinas, armazéns e bares dúvidas a respeito da derrota do pregador campineiro... Eurípedes Barsanulfo, então, mandou imprimir um boletim com a síntese da polêmica e distribuiu-o entre o povo e cidades vizinhas. E encerrou a questão."
Que pena, tenho tanto ainda para falar de Eurípedes Barsanulfo, mas o espaço acabou. Remeto, então, os que quiserem saber mais sobre essa figura maravilhosa à obra Eurípedes Barsanulfo, O Apóstolo da Caridade, de Jorge Rizzini, publicado por Edições Correio Fraterno. Jorge Rizzini, fez ampla pesquisa de campo em Sacramento e pôs tudo no papel, para que a posteridade saiba quem foi Eurípedes Barsanulfo.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2017
Relaxe
Cada um de nós necessita reencontrar com nossos valores internos, e essa busca verdadeiramente só será possível através de momentos que, em ficando sozinhos possamos viajar interiormente e localizar nossos potenciais latentes, essa viagem poderá ser longa para alguns, todavia deve ser iniciada com vistas no bem maior - o autoconhecimento.
Visto por este ângulo, poderemos inclusive, com esta prática alcançar mais saúde e equilíbrio de nosso ser.
1º Passo
- Deite-se ou sente-se de maneira que não fique com nenhuma região do corpo contraída, ou em utilidade forçada. Tire a bolsa do colo (no caso de estar sentada). Feche os olhos, pois que com os mesmos fechados facilita a concentração. Não esqueça de desapertar os sapatos, cintos, camisas e outros que dificultem o bom relaxamento e inclusive a circulação sangüínea.
2º Passo
- Após o primeiro passo, vamos iniciar deixando a música penetrar em nosso íntimo, sem pensar em nada, esvaziemos nossa mente, vamos planar..
Iniciemos o controle respiratório. Inspiração, manter por alguns minutos os pulmões cheios de ar, e depois expiração, esvaziar vagarosamente os Pulmões.
3º Passo
- Mantendo o controle da respiração, de maneira pausada, vamos inciar buscando imaginar o circuito do oxigênio em nosso ser, em nosso organismo, mentalizando esse processo iniciando em seus pulmões, logo em seguida envolvendo seu coração, seus braços, pernas, cabeça, sistema nervoso, coluna (onde se fixam todas as suas tensões), enfim os órgãos necessários para o bom funcionamento da vida. Não esquecer que em nossa respiração, ou melhor, no ar que respiramos, é bom que mentalizemos que por nossas narinas junto com o ar, penetram saúde, luz, paz e harmonia.
4º Passo
- Agora, já mais relaxada, vislumbre uma luz sobre sua cabeça, essa luz é azul (simbologia de saúde e harmonia), dela deverá sair faíscas e essas faíscas vão paulatinamente penetrando em sua cabeça e inundando seu organismo. (Não esqueça de manter a respiração pausada), a luz preenche sua cabeça, pescoço, peito (envolvendo coração, pulmões, estomago, e todos os outros órgãos), braços, sistema genésico, pernas e etc. Neste momento você é totalmente preenchida pela luz azul, você é azul (ou seja, você esta totalmente embebida pela energia da saúde e paz). Você é SAÚDE E PAZ
5º Passo
- Agora deitada, sinta-se energizada, onde por todo o ser organismo interno e externo você é totalmente saúde e paz, sinta vagarosamente suas mãos, pés, pernas, batimento cardíaco, respiração, cabeça, tudo neste momento é energia, você esta totalmente energizada pela saúde e paz, Jesus esta mais próximo de você, pois você neste momento busca o seu EU interior, onde se localiza toda a saúde, paz, religiosidade. Tudo em seu corpo esta harmonizado, seu sistema venoso não encontra bloqueio para levar a todas as partes de seu corpo essa energia benéfica.
Você deverá neste momento dizer interiormente: EU SOU SAÚDE, EU SOU PAZ, EU SOU HARMONIA, EU SOU AMOR, EU SOU IMPORTANTE, EU SOU BELA, EU SOU SAÚDE, EU SOU EQUILÍBRIO. (caso queira use somente uma dessas frases e não todas, para massificar a interiorização)
6º Passo
- Mantenha-se em paz, você poderá neste momento fazer uma prece, e envolver seus pedidos mais íntimos. Após a prece, comece a mexer vagarosamente seus membros, começando pelas mãos, braços, pernas e pés, sempre vagarosamente, agora abra os olhos e mantenha-se em paz. Continue respirando cadenciadamente e harmonicamente, caso esteja na hora de dormir, beba um copo de água e durma em paz, caso não seja hora de dormir, faça coisas suaves, não veja filmes violentos e leia livros altruístas.
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