Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Problemas Internos

 

Insurgências são comuns em relacionamentos interpessoais. Mas o que são insurgências? São reações, neste particular, que tomam a conotação de um motim, que é um movimento contrário a uma ordem proposta por um comandante ou por uma base de responsáveis por um trabalho. Estes acontecimentos, têm por base, na Casa Espírita, o personalismo que transita por entre pessoas, freqüentadores, trabalhadores que se acham providos de conhecimentos, de recursos que sejam mais importantes do que daqueles que são os autênticos responsáveis por determinado setor ou mesmo pela Casa toda.

A visão peri-umbelical leva o indivíduo a questionar, das mais variadas formas, as propostas que sejam deliberadas, mesmo após largas discussões em grupo, que se reúne e mantém franco diálogo para firmar proposições mais adequadas para as situações particulares de cada trabalho, para o benefício de todos e do próprio trabalho.

As formas de questionamento podem ser iniciadas de maneira sutil, delicada, ordenada, respeitosa, passando por modos não tão respeitáveis, mas sim desrespeitosos, inadequados, ofensivos, nem um pouco sutis e até mesmo agressivos ou ostensivos. Perambulam, ainda, entre estas duas extremidades, posições indelicadas que afrontam a razão, por deliberarem a falsidade e a falta de coragem de expor impressões de maneira individual, fazendo correr, por entre as pessoas, opiniões e posições que se contrapõem às diretrizes emanadas de um grupo de pessoas responsáveis, gerando, no seio do trabalho, um quê de desconfiança e desunião, em prol da pessoal opinião de um ou de poucos que se granjeiam o direito soberano de dilatar o mal-estar e o desequilíbrio através de posturas rasteiras equivocadas, ao invés de efetivamente trabalhar para o benefício geral.

Insurgências são, na maioria das vezes, posturas individualistas, inadequadas e destrutivas. Motins são, na maioria das vezes – se não na totalidade – erros egoísticos e individualistas que encaminham uma instituição para a desunião e derrocada de um trabalho.

Diante dos obstáculos naturais que envolvem os trabalhos dentro de uma Casa Espírita, se você é um desses trabalhadores que não concorda com uma nova diretriz encaminhada a você no trabalho, procure o diálogo aberto, tentando entender as razões que levaram a esta nova diretriz, com a mente preparada para receber as informações, sempre apoiado no aspecto fraterno, nas propostas de Kardec e de Jesus, ouvindo atentamente o que for questionar, pois questionar é direito de todos, desde que seja com intuito construtivo e fraterno.

Não embace a visão com ideais pré-concebidos, não abafe a audição com ruídos do pensamento individualista. Permita-se ver e ouvir com boa fé, com boa vontade. Não se deixe levar pelos obscuros caminhos da palavra solta a esmo, que gera desconforto entre todos que participam com você do trabalho. Saiba canalizar sua energia para a proposta construtiva de servir e não para o comentário destrutivo de quem quer ser servido. Veja e ouça sem preconceitos. Discurse para quem de direito e não nos corredores da Instituição onde você presta serviço.

Cuide para não tomar a diretriz dirigida a você, como sendo algo de cunho pessoal, haja vista que, em uma Casa Espírita, procura-se, sempre, o trabalho visando a construção do Bem e a prática da Caridade, mesmo sujeito ao erro involuntário por parte de  todos. De todos, inclusive você mesmo.

Pratique Espiritismo.

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