Vivemos ocupados, procurando motivações para alegrar, para entorpecer nossa consciência, esquecidos que há sempre algo mais profundo, nem sempre tão alegre, nem sempre tão motivador, mas que poderia nos dar uma diretriz mais adequada.
As sensações entorpecem, atenuam, maquilam e desviam o ser humano de sua realidade, para uma surrealidade ocasional, o que transforma o homem em uma máquina que busca o prazer sensorial, mas não proporcionam a solução para as dores que visitam cada um em várias oportunidades da existência.
Ignora o ser encarnado que as provas não se restringem ao período no qual ele habita a carne, mas que se estende para além dela, ressonando na alma desprendida da matéria pelo período necessário para que suas dificuldades sejam depuradas.
Ignora que há algo mais para ser vivido, além das aparências, além do que se vê, do que se sente, enfim, em outra dimensão, mais sutil, mais verdadeira, mais autêntica.
Por isso, as sensações modulam o equívoco e levam para a ilusão, conduzindo a humanidade para a dependência do insaciável.
O despertar virá, em breve. Será às custas de choro e ranger de dentes, mas virá. O custo real é a dor da transformação, do processo de desprendimento dos velhos costumes, para o surgir de um novo ser que se permita entender e viver em mais alto patamar.
Para ele, o despertar, a melhor ferramenta é a Doutrina dos Espíritos, que ilumina e esclarece, retirando a humanidade das trevas e da ignorância.
Olhar para Ela, a Doutrina Espírita, é conquistar possibilidades para o Alto. É dar-se a chance de se libertar, por aprender o perdão, a caridade, a humildade, a boa vontade, o sincero desejo de servir.
Ela é a palavra do Cristo, o Caminho, a Verdade e a Vida.
Tagore
psicografia NEPT novembro de 2009.
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