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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
segunda-feira, 4 de julho de 2016
Divergências Doutrinárias
Há interessantes divergências e diferenças com relação ao procedimento tomado como padrão de conduta prática em cada Casa Espírita.
Faremos algumas conjecturas a respeito, com a intenção de levantar a possibilidade de esclarecimento sobre tais pontos...
Alguns fazem a aplicação do chamado passe coletivo com a imposição das mãos dos medianeiros voltada para aqueles que não recebem as vibrações, entretanto, sem que exista nem mesmo a aproximação individual.
Há aqueles lugares em que os passes tomam a característica do passe individual, entretanto com a firme recomendação de que "não se toque" no paciente, havendo, mesmo, uma espécie de proibição quanto ao toque durante o procedimento.
Há o tratamento efetuado individualmente, sem que exista alguma preocupação quanto a tocar ou não a pessoa que recebe. Fica-se a vontade quanto a este detalhe, com o livre-arbítrio para decidir juntamente com a intuição.
Há Casas Espíritas que determinam trabalhos de passes variados, com designações específicas, destinados a tratamentos também específicos.
Em resumo, podemos observar a variedade de opões que existem na determinação das diretrizes para este tipo de tratamento espiritual.
Ninguém pode dizer que qualquer um deles seja certo ou errado, mas, certamente deverá dizer que a intenção de amparar o próximo é a pedra fundamental nos propósitos de cada trabalho.
Importa a intenção: ajudar o próximo.
Desde que, é claro, sigamos as diretrizes espíritas pré definidas neste propósito, em Kardec.
Aquilo que saia dos fundamentos corre risco de naufragar por fugir da razão.
Não se trata de não aceitar mudanças para qualquer tipo de trabalho.
Sendo assim, por exemplo, tocar ou não tocar quem recebe o passe não é relevante, desde que o toque seja delicado e respeitoso.
Quanto às questões morais para a determinação de quem será chamado ou convidado para exercer o mandato mediúnico na tarefa do passe, por exemplo, é preciso observar com clareza que nenhuma criatura humana na Terra recolhe condições morais plenas para qualquer tarefa que seja, se for feita uma análise sob este ponto de vista.
Mas, independente disso, é preciso avaliar que todos necessitamos de oportunidades para aprendermos a servir na Seara do Mestre.
O Cristo jamais deixaria de oferecer a oportunidade para que todos nós possamos nos dispor a estas oportunidades redentoras do trabalho.
Deve-se considerar, portanto, que o trabalho em prol do próximo é ferramenta fundamental para reerguer aquele que se doe no exercício fraterno da caridade.
Apesar das dificuldades morais de todos, sem praticamente nenhuma exceção, todos os que guardam consigo necessárias oportunidades para servir e para tratar-se deverão ser indicados para este trabalho, não havendo problema para ninguém, desde que o médium passista recolha mínimas condições para o exercício de suas funções, como acontece em qualquer trabalho.
Portanto, ninguém pode afirmar que trabalhadores não recolhem condições morais para o trabalho mediúnico em função da falta de moral, pois se fôssemos aguardar que alguém as tivesse, ninguém poderia trabalhar. Absolutamente ninguém.
Aliás, quem se coloca na condição de crítico contumaz dos trabalhos doutrinários, é quem mais necessita deles para seu tratamento.
Devemos recordar sempre que o trabalho em prol do próximo é oportunidade redentora para a cura de obsessões e perturbações das mais variadas.
Devemos reconhecer, também, que precisamos aproveitar ao máximo as oportunidades que surjam para servir.
Essa é a essência para a cura das enfermidades da Alma.
Psicografia recebida no NEPT
São Paulo, 01 de julho de 2016
Militão Pacheco e Pedro de Camargo
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