A importância do perdão, de modo geral, ainda não foi claramente compreendida pela maioria das pessoas encarnadas na Terra.
A criatura humana está habituada às reações negativas, nos instantes de prova ou desagrado.
Daí nascem muitas das moléstias obscuras, diagnosticáveis ou não, agravando as condições do veículo físico, já de si mesmo frágil e vulnerável, embora maravilhosamente constituído.
Se você tem mágoa contra alguém, analise se esse alguém não terá agido com os conceitos e pensamentos simplesmente diferentes dos seus.
Isso pode mudar sua forma de análise sobre os fatos ocorridos.
Deve mudar sua postura, sua atitude diante de tudo.
O amor nos vinculará sempre a determinado grupo de pessoas, entretanto, em nosso próprio benefício, procuremos compreendê-las, tais como são, sem exigir que nos amem, sob pena de cairmos frequentemente em desequilíbrio e abatimento.
Doemos alma e coração aos seres queridos, sem escravizá-los a nós e sem nos escravizarmos a eles.
Por muito nos liguemos a eles, no mundo físico, sob as teias da consanguinidade, saibamos deixá-los libertos de nós, a fim de serem o que desejam, na certeza de que a escola da experiência não funciona inutilmente.
Perdão e tolerância são alavancas de sustentação da nossa paz íntima.
Desculpar faltas e agravos será libertar-nos de choques e golpes que vibraríamos sobre nós mesmos, criando em nós e para nós doenças de resultados imprevisíveis.
Ensinou-nos o Cristo: - "Perdoa não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes".
Isso, na essência, quer dizer que não somente nos cabe esquecer as ofensas recebidas em proveito próprio, mas também significa que seria ilógico disputar atenção e carinho daqueles que porventura nos agridam, já compromissados, por eles mesmos, nas equações infelizes das atitudes a que se afeiçoem.
Em suma, para quem quiser na Terra trabalhar e progredir com mais saúde e paz, alegria e segurança, vale a pena perdoar constantemente para viver sempre melhor.
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