A inefável misericórdia de Deus sempre proporcionou ao ser humano os recursos hábeis para que a paz, o bem-estar e a saúde o alcancem, embora os percalços existenciais. Quando escasseiam os meios humanos convencionais, nunca faltam os valiosos contributos da oração, da inspiração, da ajuda espiritual direta ou indireta, proporcionando os tesouros incalculáveis do amor para tornar a vida mais suave e menos dorida.
Todos os dissabores e enfermidades de qualquer procedência encontram no Espírito as causas que os desencadeiam no corpo, na emoção ou no psiquismo. O ser real é sempre o responsável por quaisquer ocorrências no trânsito carnal. Em conseqüência, todas as providências saneadoras de distúrbios devem ser direcio- nadas às matrizes, ao veículo modelador orgânico.
Atendendo às necessidades evolutivas dos homens e mulheres reencarnados na Terra, o Senhor da Vida permite que os genero- sos Espíritos que desempenham o ministério médico no mundo retornem, a fim de os auxiliar durante o curso de enfermidades dolorosas e pungentes.
Quando escasseiam os recursos técnicos e acadêmicos, não poucas vezes, eles vêm oferecer o contributo do auxílio fraternal, vitalizando a virtude da caridade, que é sempre a bandeira que desfraldam.
Espiritualmente, durante os desdobramentos parciais pelo sono, conduzem os enfermos às regiões de onde procedem, ali realizando transfusões de energias benéficas e curativas, que se incorporarão ao patrimônio celular.
Noutras oportunidades, mediante a bioenergia, revitalizam os chakras, ativando os centros de fixação do Espírito ao corpo e mudando a estrutura molecular enfermiça, que se renova e se reequilibra.
Vezes outras, ainda, mediante o atendimento homeopático, socorrem aqueles que os buscam, estimulando-os à mudança de comportamento moral e estimulando os núcleos energéticos atra- vés das tinturas-mães devidamente dinamizadas, mais especial- mente quando se utilizam de médiuns portadores de faculdades de efeitos físicos ou de ectoplasmia, para procedimentos cirúrgicos com instrumentos próprios ou sem eles.
Neste último caso, têm por meta chamar a atenção para a imortalidade da alma e para os mecanismos ainda desconhecidos por muitos acadêmicos que teimam em permanecer na cômoda atitude da negação sistemática, procurando explicações esdrúxu- las ou complicadas para ocultar aquilo que ignoram, mesmo antes de intentarem qualquer investigação séria e descomprometida.
Embora devamos ter grande respeito pelos investigadores ho- nestos e devotados, aqueles que se dedicam a pesquisar o que ignoram antes de assumirem atitude de hostilidade, não cabe a mesma consideração em referência aos que negam tomados de vã presunção, numa postura injustificável na atualidade como magis- ter dixit.
Os fenômenos mediúnicos e espíritas ocorrem amiúde, quer desejem as criaturas ou não, sendo de todos os tempos e sucedendo em toda parte, faltando somente interesse e seriedade para o seu estudo.
Todos os procedimentos espirituais que têm por meta a recuperação orgânica são realizados no perispírito, o campo onde se encontram registradas as necessidades de evolução para o Espírito.
Conforme se haja conduzido no transcurso das reencarnações, fixam-se-lhe nos tecidos sutis e etéreos desse delicado revesti- mento do Espírito, todos os atos que se irão impor como exigên- cias do processo iluminativo, sejam de natureza elevada ou de recuperação.
Desse modo, as cirurgias espirituais ou mediúnicas não têm necessidade de ser realizadas no corpo somático, muitas vezes através de comportamentos agressivos e chocantes, violentando os dispositivos da técnica, da higiene, da precaução às infecções...
Assim sucedem, para chamar a atenção dos cépticos, face à violação dos cânones estabelecidos a vigentes nas Academias de Medicina. Hemostase, insensibilidade, assepsia, refazimento dos tecidos cirurgiados, decorrem, portanto, da ação fluídica dos Espíritos- cirurgiões sobre o perispírito dos pacientes, que absorvem essas saudáveis energias impregnando a estrutura molecular das células e imprimindo-lhes novo comportamento.
Ademais, pretendem esses Amigos generosos do mundo espi- ritual facilitar filmagens e gravações outras como fotografias, o tato dos assistentes, de maneira a demonstrar a intervenção que os chamados mortos conseguem no comportamento dos chamados vivos.
A gravidade desse cometimento torna-se mais grandiosa quando os seus médiuns, compreendendo a alta magnitude do ministério, dedicam-se em regime de gratuidade, jamais esquecendo as dadivosas messes da caridade que dimana do Pai Criador, vitalizada pelo amor universal. Preparados antes da reencarnação para esse mister elevado, os médiuns que se dedicam às atividades curadoras não podem menosprezar a vigilância, a oração, a conduta exemplar, a fim de continuarem sempre encarregados de confirmar a sobrevivência à morte e as conseqüências inevitáveis do comportamento de cada qual durante a vilegiatura física.
Os resultados que se podem obter através dos procedimentos cirúrgicos por meio dos médiuns operadores, também se podem conseguir por meio da oração, da terapia dos passes, da água fluidificada, dos inesgotáveis recursos de que dispõem os missio- nários do Bem no plano espiritual.
Eis porque, ante a necessidade de qualquer terapia acadêmica, alternativa ou mediúnica, torna-se imprescindível a transformação moral do paciente para melhor, a fim de, mediante as ações de enobrecimento, contabilizar valores que possam anular aqueles negativos que lhe pesam na economia espiritual, emergindo em forma de enfermidades, dissabores, transtornos psicológicos ou psiquiátricos.
O servo do centurião que lhe rogara ajuda para a enfermidade que o afligia, recebeu do amoroso Terapeuta a cura à distância, enviando-lhe os fluídos renovadores necessários para o seu refa- zimento orgânico. Ao homem da mão mirrada, mesmo sendo num dia de Sábado, ante a hipocrisia sacerdotal, Ele pediu ao deficiente que Lhe estendesse o braço e sem o sequer tocar, restitui-lhe a mão igual à outra.
Ao cego de nascença, compadecido do seu sofrimento, Ele cuspiu sobre o pó, fez lama, passou-a nos olhos apagados do desconhecido e mandou-o lavá-los no poço de Siloé, permitindo- lhe em júbilo a bênção da visão.
À mulher hemorroíssa que Lhe tocou a fímbria das vestes ensejou a cura da grave doença que a infelicitava. Para cada caso, o Benfeitor utilizava-se de um processo, agindo certamente nos tecidos sutis e etéreos do perispírito.
É sempre o amor que age em todas as circunstâncias que assinalam a presença do Bem.
Nascente de Bençãos (psicografia Divaldo Pereira Franco - espírito Joanna de Ângelis)
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