Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sexta-feira, 25 de março de 2011

Dogmas





Pode parecer estranho escrever sobre isso nesse espaço, mas como todos nós, aqui no Brasil, temos "algo de católico" e precisamos aprender um pouco sobre essa importante religião que, afinal de contas, está presente na vida do País desde sua fundação.

Do ponto de vista Espírita, sabendo que, inclusive, dentro da própria Codificação, temos a presença de vários Espíritos que foram católicos, essas informações são esclarecedoras e educativas, importando que nos mostrem fundamentos dessa religião amiga.

Vamos lá, portanto:


Dogma é o termo da religião cristã – especialmente do catolicismo – que designa a afirmação de caráter doutrinário definida e transmitida pela igreja como revelação de Deus. O dogma, portanto, representa uma verdade fundamental e imutável, dada aos cristãos para crerem, como norma imposta por decreto. É vedado crer de outro modo. Num sentido mais genérico, dogma é um ponto fundamental e indiscutível de qualquer doutrina ou sistema.

As Igrejas chamadas protestantes e a Anglicana negam igualmente a infalibilidade tanto do Papa como de todos os concílios, de modo que a formulação dogmática é, teoricamente, um fenômeno vivo, porque está sempre submetida ao juízo de Cristo.

1 – A divindade de Jesus e a Santíssima Trindade

A divindade de Jesus foi proclamada pelo concílio de Nicéia , em 325, nestes termos:

“A Igreja de Deus, católica e apostólica, anatematiza os que dizem que houve um

tempo em que o Filho não existia, ou que não existia antes de haver sido gerado.”

A conceituação mais recente da Trindade estabelece não que Deus seja uma pessoa, mas uma natureza em três pessoas, das quais uma delas (Jesus) é uma pessoa divina em duas naturezas - humana e divina. Dessa forma Deus seria “algo” que se manifesta à humanidade sob três “formas” diferentes.

2 - O Pecado Original

Apresentado em seu aspecto dogmático, o pecado original, que aplica-se à toda a posteridade de Adão, isto é, a Humanidade inteira, pela desobediência do primeiro par, para depois salvá-la por meio de um a imolação de Jesus, apresentado como cordeiro de Deus.

O pecado original é o dogma fundamental em que repousa todo o edifício dos dogmas cristãos - idéia verdadeira, no fundo, mas falsa em sua forma e desnaturada pela Igreja -, verdadeira, no sentido de que o homem sofre com a intuição que conserva das faltas cometidas em suas vidas anteriores, e pelas conseqüências que acarretam para ele.

3 – As Penas Eternas

A Igreja estabeleceu então que somente aqueles que seguissem a sua orientação ( “Fora da Igreja não há salvação”) podiam alcançar a vida futura no paraíso. Os demais, em função do pecado original estariam condenados as penalidades eternas em um terrível inferno. Em plena contradição com a infinita bondade de Deus, que manda perdoar até mesmos os inimigos.

4 – A Ressurreição da Carne

Dogma segundo o qual os átomos do nosso corpo carnal, disseminados, dispersos por mil novos corpos, devem reunir-se um dia, reconstituir nosso invólucro e figurar no juízo final. Em desacordo com a ciência e o bom senso.

5 – A Infalibilidade Papal

Em 1870, através do Concílio Vaticano I, foi proclamada a infalibilidade do papa, ou seja, qualquer semente de dúvida a respeito de doutrina cristã o papa daria a última palavra, como se o papa fosse infalível, o detentor de toda a verdade, o Senhor da Verdade absoluta.

Os Sacramentos

a) Batismo, o rito de iniciação do cristianismo, pelo qual a parte que o indivíduo tinha no pecado original de Adão era lavada, tornando-o passível de salvação. Esse rito era normalmente administrado à criança recém-nascida, enquanto seus fiadores, chamados padrinhos, prometiam em seu nome que ela seria criada na religião cristã.

b) A Confirmação era administrada à entrada na adolescência. Não era encarada como essencial à salvação, mas considerada como dando ao indivíduo maior força moral para encarar as vicissitudes morais da vida adulta.

c) A Penitência era o rito (habitualmente abrangendo confissão a um padre) pelo qual o crente obtinha perdão dos sérios pecados que ele próprio cometera desde que o batismo removera o pecado que herdara pelo nascimento.

d) A Eucaristia, ou Sagrada Comunhão, formava a parte central do maior ritual público da Igreja, que era a celebração da Missa. Nesse sacramento, o pão e o vinho consagrados transformavam-se miraculosamente no corpo e no sangue de Jesus Cristo. Esse milagre chamava-se transubstanciação e a ação do padre ao realizá-lo era encarada como uma reprodução da Última Ceia de Jesus e seus discípulos. Após a transubstanciação, o padre consumia uma parte de seus elementos e distribuía parte aos adoradores que quisessem participar da ceia. Não se exigia que o crente cristão participasse dessa comunhão como pré-requisito necessário à sua salvação, mas esse sacramento era considerado como dando-lhe forças à alma para salvar-se. Ele devia assistir à Missa freqüentemente.

e) A Extrema Unção era o rito realizado para os que se achavam à beira da morte, a fim de preparar sua alma para o outro mundo. No curso normal dos acontecimentos, todos os cristãos passariam por esses cinco ritos, pelo menos uma vez na vida.

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