Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

segunda-feira, 21 de maio de 2012

O caminho da Paz.




Jesus disse: “A minha paz vos dou, mas não a dou como o mundo vos dá”.

Encontrar a paz na Terra é uma tarefa difícil, algumas vezes exaustiva e ainda assim há quem desista ou quem se iluda, acreditando que a paz está nos prazeres mundanos, nos prazeres fugidios da Terra, da carne, nas ilusões que a vida causa, que a vida oferece.

Há quem acredite que a paz está nas posses, em ter.
Há quem acredite que a paz está no amor, não no amor verdadeiro, mas naquela chama que se extingue em pouco tempo.
Há quem acredite que a paz está na união. Unir-se a alguém é ter paz...
Há quem acredite que a paz está em eliminar o seu adversário e às vezes, este adversário está sob o mesmo teto.

Não, a paz também não está nas impressões da sensualidade.
Também não está nas impressões das vestimentas.
E onde está a paz?

Conta uma historia antiga que a paz foi motivo de discussão em um reino e neste reino havia um rei que ordenara que os seus artistas pintassem quadros para designar o que era a paz.

Depois de longo processo seletivo, efetuado pelo próprio rei, ele fica na duvida entre dois quadros.

O primeiro quadro ele olhou atentamente, um quadro lindo, luminoso, onde se via uma relva verdejante, um lago azul cristalino, o céu azul que parecia dar continuidade ao lago, com algumas nuvens brancas e o sol radiante que iluminava todas as partes.

Ele olhou bem para o quadro e pensou assim: “é... esse quadro me dá a sensação de paz!
É verdade... me dá essa sensação...”

Aí olhou para o outro, um quadro tenebroso com a tempestade violenta, o chão árido, seco, pedaços de arvores e apenas uma arvore inteira submetida à escuridão das trevas.

Depois de muito pensar, o rei decidiu que aquele quadro tenebroso era o verdadeiro representante da paz, porque ele descobriu depois de uma analise mais aprofundada que naquela arvore que restava, havia um ninho de pássaros e aquele ninho tinha um pássaro que apesar de toda a escuridão que o cercava, ali estava cuidando dos seus ovinhos.

Então ele entendeu que a verdadeira paz não é a ausência de problemas, não é a beleza infinita cercando por todos os lados, mas a paz verdadeira é aquela que a criatura tem, apesar de todas as dificuldades em volta de si, mas ela se mantém íntegra.

A verdadeira paz é a do Cristo, é aquela que nasce de dentro de nós e nossa conquista monumental, partindo de nós mesmos para nós mesmos, irradiando em torno de nós, impressionando beneficamente a outrem para que os outros se contagiem com a paz como nós conseguimos nos deixar levar pela paz do Cristo.

Esta a verdadeira paz que aspiramos.

Que Jesus nos abençoe.

Psicofonia recebida no Nept em 16/05/2012

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