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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Médium precisa estudar?
O médium tem como condição primordial o estudo, na busca da compreensão da sua faculdade e do conhecimento da natureza dos espíritos que utilizam sua faculdade mediúnica para um contato mais próximo com os encarnados.
Trazendo ao próprio médium uma condição mais segura de trabalho, pois, consciente e entendedor de sua faculdade trabalhará colaborando ainda mais com os técnicos espirituais responsáveis pela atividade mediúnica que freqüenta.
E através da segurança que começa pelo estudo alcança, sintoniza de uma melhor maneira com os mentores, como também poderá envolver os comunicantes para que se portem ordenadamente e não como muitos que chegam transformando as reuniões em perfeitas rebolias.
Neste estudo profundo que deverá o médium proceder em sua caminhada, defrontará com a necessidade de autoconhecer-se, cumprindo-lhe ao mesmo tempo, conhecer as qualidades que deve procurar desenvolver em si e os hábitos viciosos e os obstáculos que a podem embaraçar no desempenho da sua tarefa.
Então, para uma autorealização, para uma autotransformação e para a reforma íntima é necessário permanente exame de consciência, a fim de conhecer-se sempre, a todo momento, o estado da própria alma.
Sugere-se a leitura e estudo das questões 919 e 919a do Livro dos Espíritos com essa finalidade: autoconhecimento
A mediunidade é sem dúvidas, poderoso instrumento que pode converter-se em lamentável fator de perturbação, tendo em vista o nível espiritual e moral daquele que se encontra investido de tal recurso, ele não é uma faculdade portadora de requisitos morais.
A moralização do médium liberta-o das influências dos espíritos inferiores e perversos, que se sentem, impossibilitados de maior predomínio.
Cada dia, o medianeiro defrontará com sensações novas e viverá emoções que lhe cabem verificar, de modo que possa treinar o controle pessoal, estabelecendo uma linha dermacatória entre a sua e as personalidades que o utilizam psiquicamente, até mesmo, auxiliando-os nas comunicações.
A compreensão das Leis dos Fluidos, isto é, a identificação fluídica entre o médium e o espírito, constitui fator de altíssima importância para uma comunicação harmônica, pois que, se são contrários, se esta relação fluídica se repele, com deveras dificuldades poderá se processar a comunicação mediúnica, sobre isso também o médium deverá estar ciente.
Enfim, a educação mediúnica é para todo a existência, pois, à medida que o médium se torna mais hábil e aprimorado, melhores requisitos são colocados para a realização do ministério abraçado.
Buscando novamente o grande manancial de informações que é O Livro dos Médiuns, na Parte 2º- Cap XVII, Item 221 – Formação dos Médiuns, verificamos:
“O escolho da maioria dos médiuns iniciantes é ter relações com espíritos inferiores, e devem se considerar felizes quando não o sejam senão espíritos levianos. Toda a sua atenção deve tender a não lhes deixar tomar pé, porque uma vez ancorados não é sempre fácil desembaraçar-se deles. É um ponto tão capital, sobretudo no início, que sem as preocupações necessárias, pode-se perder o fruto das mais belas faculdades”.
O empenho do médium em se moralizar, na verdade, deverá fazer parte do processo de sua auto-educação, sintonizando profundamente com as palavras do Cristo – “Conhecereis a verdade e ela vos Libertará”.
Por isso, a meta prioritária é a criatura conhecer-se a si mesma, é preciso permanente exame de consciência, com o fim de conhecer-se sempre em todos os atos praticados por nós, deste modo nos conhecendo um pouco mais, poderemos com uma maior facilidade nos dedicarmos sem medos ao exercício.
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