O apóstolo Paulo em suas epístolas aos romanos faz uma citação muito interessante sobre essas questões da carne.
Ele diz assim: “Aquele que viver pela carne, perecerá”.
Pois bem, é uma frase importante para analisarmos, porque aquele que dá importância para a carne, é aquele que dá importância aos prazeres inferiores, aos prazeres que se preocupa apenas pelos prazeres que nos aprisionam às sensações.
Aquele que se preocupa apenas pelos prazeres, com as sensações, esquece-se das necessidades do espírito, vive para satisfazer as necessidades imediatas que o corpo exige. Ou ainda pior, para dar ao corpo um prazer fugidio, rápido, fugaz, transitório e ilusório.
O valor que deve-se dar é sempre para o espírito e não para a carne.
Enquanto buscarmos a felicidade e a alegria nos prazeres que a carne, o corpo humano pode nos oferecer, nós estamos nos iludindo, profundamente, não é na satisfação carnal que iremos encontrar a real felicidade, não, de modo algum, os prazeres que as alimentações e as atividades sexuais, que as bebidas, que as drogas podem nos proporcionar, são todas viciantes, ao potencial viciante, ilusórios, e verdadeiras tolices para a vida.
É claro que nós precisamos do alimento; é claro que necessitamos do sexo; é claro que necessitamos do abrigo, da roupa, mas tudo muito bem dosado.
Aquilo que extrapola a necessidade, transforma-se em tesouro e as traças hão de roer; aquilo que nós armazenamos para o espírito é imortal.
Assim, como a vida espiritual é imortal!
psicofonia recebida no NEPT em 27 de junho de 2012
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