Tratar de certos assuntos, salvaguardados pela Doutrina Espírita, requer muita cautela, para não magoar a quem quer que seja.
Na verdade, é sempre útil prevenir, inclusive na abordagens de assuntos que possam vir a ferir alguém.
É bom resguardar-se e evitar palavras que sejam atípicas ou incisivas, sempre.
O silêncio evocado por conta da lucidez tão necessária é, inúmeras vezes, muito mais valioso do que uma frase, ainda que de boa vontade, mas que possa dar margem a dupla interpretação.
Quando tiver oportunidade de se expressar, seja pela palavra articulada ou pela escrita, cuide bastante para que sua expressão seja singela e caridosa.
Não permita a invigilância que venha conduzi-lo à perfídia, à maledicência, à malícia, ao escárnio, ao desolo ou, mesmo à franca maldade.
Acima de todos, o Criador vela e zela por todos nós, inclusive pelos seus adversários, afinal das contas somos todos irmãos.
É por isso que o Cristo reconsidera firmemente que sejamos pacíficos e misericordiosos, ainda que diante do adversário.
Olhemos bem para nós mesmos certos de efetuar qualquer tipo de ideação com relação à outrem ou a qualquer instituição.
Militão Pacheco
Psicografia recebida no NEPT em 03 de setembro de 2016
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