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"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Amor contra o vício


Você tem um parente que se envolveu com algum tipo de adicção... Infelizmente tem sido um fato cada vez mais comum.

Não é normal, mas é comum, seja qual for a adicção (o vício, a dependência), embora muitos adictos queiram transformar seu problema em algo "normal".

Em primeiro lugar, o que é "normal"?

Distribuição normal é uma das distribuições de probabilidade mais adequadas para modelar fenômenos naturais. Aquilo que é mais frequente em uma população. Porém, mais frequente não significa que seja BOM!

Então, não é "normal" ficar dependente ou adicto. Não é normal consumir determinada substância que não leve a benefícios explícitos para a saúde física, mental e espiritual. Não é BOM!

Assim, lida-se com questões mais delicadas do que gostaríamos que fossem.

De qualquer modo, é necessário, de alguma maneira resgatar esse parente para o convívio habitual, não o transformando em uma espécie de "ser doente" que necessita de atenção, cuidados e, principalmente, censura o tempo todo.

Quanto mais você censura, mais seu parente irá se afastar de você. Perceba como isso funciona! A esposa fica aguardando o marido alcoolizado, ou sem saber que ele chegaria alcoolizado o recebe neste estado. Uma vez, duas, três e vai ficando uma situação desanimadora e repetitiva... Em algum momento a esposa fica agressiva ou distante e vai expondo suas decepções com relação à situação do marido, gerando críticas e censuras que se repetem conforme o quadro vai se cronificando. Um precipício vai sendo criado entre os dois e o relacionamento se rompendo corroído pela presença de um intruso no lar: o álcool!

Se a esposa conseguisse ver no marido um amigo enfermo e o ajudasse como o faria a um amigo doente, cuidando com atenção e desvelo, reduziria muito os riscos da perpetuação do quadro que avança no sentido de se formar uma dependência química, que certamente tem como pano de fundo todo um processo de origem espiritual.

Não é fácil, mas seja com quem for, marido, esposa, filhos, irmãos, tanto faz, a recomendação efetiva é a da aproximação fraterna para reconquistar aquele que se afasta dos corações amados por conta de uma paixão ilusória. Tratar com carinho, com respeito e determinação, sem críticas contumazes, sem humor desagradável, sem fisionomias destrutivas diante do enfermo é a regra áurea de recuperação desta Alma que se enfronha em atalhos equivocados, pois vícios nunca são bons! Ainda que alguns digam que sim...

Como sempre, o Amor é a regra áurea para a verdadeira libertação de todas as paixões.

Você pode dizer "ah, mas não é só isso!" Não é mesmo! Mas, este é o princípio de tudo! Acredite!


01 de fevereiro de 2017
Militão Pacheco

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