Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

A benção de Jesus - Prece de Natal


O Evangelho de Lucas, é um dos mais interessantes relatos sobre os tempos antes do Cristo e sobre o próprio Cristo.

Lucas nunca conviveu com o Cristo, ele era conhecido como Lucano e era uma daqueles que estavam esperando a vinda do Cristo.

Muitos outros esperavam Sua vinda.

Alguns tentaram transformá-lo em filósofo, outros em um revolucionário, mas Cristo não foi o Cristo só pelo que fez durante seus 33 anos de encarnação, Ele já era esperado há muito tempo.

No Velho Testamento há referências sobre a vinda do Messias, do Ungido, do Filho do Pai, do Filho de Deus, do Grande Espírito que viria para a Terra. Então, muitos já o esperavam.

E Ele veio.

Veio numa manjedoura e foi embora numa cruz.

A manjedoura foi o caminho e a cruz o fechamento do ciclo do Cristo na Terra.

De todas as pessoas que estavam esperando a Sua chegada, existiu uma especial, que está citada justamente no Evangelho de Lucas, um senhor chamado Simeão.

Falam que Simeão era um visionário, era uma espécie de profeta, iluminado por espíritos Superiores. Um ser iluminado pelo "Espírito Santo".

O fato é que Simeão era uma espécie de profeta entre os judeus, um homem de Bem.

A fuga dos pais do Cristo com Ele para Alexandria, no Egito, não foi imediata.

Quando Jesus completou sete dias encarnado, foi levado ao Templo para ser submetido a circuncisão; lei estabelecida para todos os meninos judeus.

No oitavo dia Ele recebeu um nome. José e Maria seguindo as instruções do Anjo Gabriel, deu ao Cristo o nome, Jesus.

A palavra Cristo, significa Criador, Ungido, o Único, o Primogênito, o Único Primogênito do Pai. Como há várias traduções para a palavra Cristo, temos que Cristo não é um nome, é uma qualidade. Jesus era um nome. E Jesus era um nome tão comum como José, hoje em dia.

Quarenta dias depois - rezava a lei da Judeia antiga - o casal deveria levar o filho primogênito ao Templo e teria de ser feito um sacrífico, com a doação de dois animais.

As pessoas que tinham mais posses davam um cabrito, um bezerro. Como Jesus e Maria eram muito pobres, deram um pombo e um pássaro; uma rola; que era o que eles podiam oferecer.

Mas quando estavam levando os dois bichinhos para o sacrifício, eis que aparece uma visionária chamada Ana, que se aproximou e ficou olhando para Jesus. Ao mesmo tempo chegou também Simeão.

Simeão era um homem que já possuía uma certa idade, e à ele havia sido revelado que, só morreria depois que visse o Ungido. Então ele se aproxima. Ele sabe que é o Cristo. Tomado dos braços de Maria, pega Jesus no colo e diz:

- Agora, agora o Senhor pode me levar embora, porque agora eu vi o Ungido, então eu posso partir.

Jesus foi o Espírito mais importante que veio à Terra. Houve um preparo que perdurou por milênios para Sua chegada.

O Natal, convencionalmente, é o aniversário de Jesus.

Mas, embora seja uma convenção, podemos sim, comemorar Seu aniversário.

E nesta época, nós encarnados, temos a oportunidade de conviver com Espíritos muito elevados, que se preparam especialmente para se aproximar de nós, pois estamos com os nossos corações mais abertos, próximos de tentar perdoar, de tentar entender, de ser mais indulgentes, mais complacentes, enfim, estamos mais suscetíveis a prática do amor.

Portanto, devemos aproveitar esse momento para mudar, para sermos melhores. É um exercício que precisamos colocar em prática todos os dias. E não é fácil, mas precisamos aproveitar esse contágio Natalino, para nos reformar.

Sigamos o exemplo de Paulo de Tarso, que tinha uma reverência para falar do Cristo muito profunda. Exemplo disso, foi quando disse:

- Não sou eu mais que vive, mas o Cristo é que vive em mim.

É o Cristo que tem que viver em cada um de nós.

É o exemplo que todos devemos seguir.

O Cristo é mensagem de Amor.

E quando se fala de Natal, se fala em congraçamento, união familiar, união entre as pessoas, em aproximação.

Aproveitemos a exemplo dos os Árabes, dos Judeus e de todos os Latinos que se reúnem em volta de uma mesa para se alimentar em união com seus familiares e pessoas mais próximas, mas, lembremos que o mais importante não é o alimento físico, e sim o alimento espiritual.

Natal é isso! É aproximação, é União! Façamos essa união! Vamos aproveitar esse momento e nos unir o máximo possível.

Um bom Natal à todos!

Que Jesus nos abençoe!

Mensagem da reunião pública de 21 de dezembro de 2016 no NEPT – Prece de Natal

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