Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quarta-feira, 1 de março de 2017

Ter e Ser, eis a questão


O Ser humano levado pela imaturidade que lhe faz companhia desde tempos imemoriais, costuma pensar nas coisas de forma imediata, ao sabor da sua vontade, sem paciência para esperar que as coisas aconteçam no momento adequado, esquecendo que a Natureza não dá saltos, e que tudo segue leis regidas pelo Universo.

A ausência de Amor em seu estado presente, que não lhe faculta uma melhor visão da Vida em seus múltiplos aspectos, pois é o Amor que ilumina e harmoniza a criatura, leva a humanidade a pensar assim e agir como tem agido.

As pessoas carentes e perturbadas pela ilusão das posses externas acreditam que a felicidade reside na sucessão das glórias que o poder faculta e nos recursos que amealha.

Grande engano, pois o tormento da posse aflige e impulsiona a sua vítima a metas cada vez mais desmedidas, tornando sua existência numa busca desenfreada para possuir cada vez mais, não refletindo que a felicidade independe do que se tem momentaneamente, mas sim daquilo que se é e não daquilo que se tem!

Esta compreensão de que o Amor propicia conduz à solidariedade nos momentos difíceis, nas grandes dores, na solidão, na amargura que periodicamente aflige todas as criaturas e que, enquanto a pessoa não o experimenta, não o vivencia, vive movimentando-se nos atalhos dos desejos, comandado pelos instintos, sofrendo sempre quando os seus interesses não se encontram atendidos.

É necessário compreender que nos localizamos num contexto social e nossa tarefa essencial é a de auto-iluminação, de aprendizado e de evolução que logo se desdobra em serviço a favor do progresso próprio e principalmente do seu semelhante.

Quanto mais se compreende a necessidade do "amemo-nos uns aos outros", mais nos inundamos de bênçãos alcançando as demais criaturas e envolvendo tudo a nossa volta, tornando-nos saudáveis, alegres, otimistas, sem preocupação doentia de possuir nada além do necessário para o nosso conforto e manutenção, entendendo definitivamente que os bens materiais não são capazes de nos fornecer felicidade por mais que os tenhamos em abundância.

Júlio César
01 de março de 2017

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