Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quarta-feira, 29 de julho de 2009

ADOLESCENTES

Compreender os adolescentes é tarefa difícil, mas ao mesmo tempo prazerosa. Não deveríamos cobrar deles uma postura de adulto, porque não são adultos. Não deveríamos tratá-los como crianças, porque não são crianças. São jovens na puberdade, uma fase especial da vida na Terra, na qual os espíritos se encontram com o seu futuro e com o seu passado ao mesmo tempo. Descortinam, com receio ou com inconsciência, o que poderá suceder dali em diante e abrir campo mental para serem conhecidos por adversários do passado, portanto, algumas vezes, de retomarem difíceis processos obsessivos em continuação aos débitos argüidos a eles mesmos em outras encarnações.
Assim, transitando entre duas forças muito diversas, os adolescentes acabam por se deixar levar, muitas vezes, por quedas de angústia e/ou insatisfação, que correspondem, em última análise, a uma adaptação para o amadurecimento e para o enfrentamento deste atual processo reencarnatório prelo qual passam. Nesta adaptação sofrem e fazem sofrer. São algozes e vítimas simultaneamente. São velhos e crianças ao mesmo tempo. São calmos e hiperexcitados concomitantemente.
Neste universo duplo e dúbio, processam com o apoio de seus tutores – os pais, quando possível – o seu desenvolvimento intelectual, ético e moral.
Faltando algum ponto, alguma estrutura, algum alicerce para a estruturação desta personalidade, iremos observar muitas conseqüências desagradáveis para o próprio adolescente e para aqueles que o acompanham em sua vida terrena.
A família bem montada e bem estruturada irá fortalecer o jovem e, em condições propícias, auxiliá-lo em sua personalidade e na correção das tendências na formação de bons propósitos.
A família sem estrutura real favorece a perda do jovem em descaminhos.
Por este motivo, a família, não como idealizado por pai e mãe necessariamente, mas na congregação de almas que se afinizem minimamente nos propósitos cristãos, irá dar ao jovem a força, o respaldo necessário para que ele possa desempenhar sua função, concluir sua tarefa – sua missão. A contento, como era propósito, quando a reencarnação era, ainda, somente um projeto.

Militão Pacheco
psicografia NEPT 12/05/2006

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