Meus amigos, tenho acompanhado muitas Casas Espíritas e tenho observado como são efetuados os trabalhos direcionados para as crianças.
Vejo os mais variados recursos serem usados e permitindo educar, ou não as crianças deste Brasil, por todos os lugares.
Muitas vezes o evangelizador, dono de boa-vontade, fica à vontade para fazer o que bem entende, sem uma programação, sem diretriz, mesmo sem saber o que tem de transmitir para seus pequenos.
Alguns outras vezes, em lado oposto, posso ver Casas que enganam as pessoas responsáveis pelo trabalho, limitando sua ação por conta de regras inflexíveis, que, absolutamente não permitem que a intuição seja colocada em exercício no contraste com a juventude.
Claro que o ideal é buscar o equilíbrio para transmitir para os pequenos os ensinamentos espíritas.
Como encontrar?
A resposta está na compreensão do que é e o que representa a Doutrina Espírita.
Não só para a própria criança, mas também para quem executa o trabalho, para a Casa em questão, para os seus freqüentadores, para os pais das crianças, para a sociedade e, para a humanidade e seu sistema social.
Não há como negar: tudo isso é parte do objetivo de se educar uma criança dentro do conceito da pedagogia espírita, que tem uma responsabilidade diante de tudo isso, graças ao seu tríplice contexto de religião, ciência e filosofia.
Não será somente questão de ligar um coração a Deus. É muito mais do que isso; é gerar consciência nos pequenos corações para com seus papéis diante de todos estes fatos da estrutura que compõe a sociedade humana.
Por isso, a estrutura de uma exemplificação para crianças, a educação espírita para a criança (este devia ser o nome dado e não evangelização infantil) é alcançar o preparo dos pequenos para que cresçam aprendendo sobre o Espiritismo, para que, quando adultos sejam espíritas, os verdadeiros espíritas; como está em O Evangelho segundo o Espiritismo.
José Cintra Filho
Psicografia – Nept – 03/10/2008
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