Do sofrimento ao interlóquio escrito. Muito posso contar. Mas acima de tudo, e por tudo que me sucedeu, sou o maior responsável, o causador direto de minhas maselas.
Não existe no espaço a frase, ou oração, que o valha: “caso fortuíto”, nem tão pouco ”acaso”, “acidente”. Tudo está plenamente inserido na Lei de Causas e Efeitos.
Quando vimos a este planeta, inteligentes que somos, aceitamos nos “redimir”, melhor seria dizer aprender, “compensar a ausência de...”, é isto que assumimos. Mas, podem crer, geralmente tropeçamos nas mesmas pedras, agravando-nos os nossos ferimentos de tropeços passados.
Raros são os que conseguem no momento da maior prova se posicionar em modo favorável, ou superior, para que se cumpra esta dada chance que nos é agraciada.
Eu confesso, sou um réprobo diante das minhas falhas.
Mas me confessar só de nada adianta tenho agora, e terei daqui para frente a missão de relatar e relacionar os fatos de que me fiz executor e tendo, mais uma vez, perdido, ou desperdiçado a minha chance.
Isto, espero e me foi orientado assim, sirva para auxílio a outros irmãos que transitam pelos mesmos caminhos.
Por ora só posso adiantar, com permissão, é claro, que o maior cuidado se deve para com os liames do orgulho e da vaidade. Eles nos entorpecem e nos perdemos com a maior facilidade sem sentir.
Obrigado,
Datércio
29.02.08
psicografia NEPT
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